Cantora Ludmilla sofre ataques racistas e irá registrar queixa na polícia

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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Ludmilla já processou a socialite Val Marchiori por comentários racistas e exigiu indenização de R$ 300 mil, e agora voltou a sofrer com o preconceito e foi vítima de racismo em seu perfil no Instagram. A denúncia partiu da própria cantora, que fez um desabafo na rede social, na manhã desta segunda-feira.

“Alguma autoridade pode me ajudar a identificar esse homem? Não é a primeira vez que ele faz isso. Já até bloqueei ele, mas ele continua falando essas coisas em outros instas por aí. Que ódio, só quero a justiça e nada mais. Nessa eu vou até o fim”, desabafou a cantora ao divulgar imagens de um internauta que a chamou de “criola”, “macaca” e “nojenta”.

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Em resposta ao internauta, Ludmilla disse: “Racista, filho da infeliz. Já não é a primeira vez que você comete esse crime comigo na internet. Agora é questão de honra e vou até o final para ver você pagar por isso!”

O caso será formalizado na Delegacia de Repressão Contra Crimes de Informática (DRCI), em Benfica, na Zona Norte do Rio. “A gente já fez um levantamento e já temos algumas informações sobre o homem. Vamos hoje fazer o registro em Benfica. Ela ficou chateada com a situação, ela saiu do Faustão em prantos. Ela já tinha bloqueado esse cara, mas ele voltou a fazer comentários. O Instagram do cara já saiu do ar”, disse o empresário da cantora.

Em sua conta pessoal no Instagram, Ludmilla postou uma foto que mostra os comentários feitos contra ela. “Odeio esse criola. Nojenta. A feiosa se acha putzzz”, disse o homem. A cantora desabafou em uma de suas postagens. “Alguma autoridade pode me ajudar a identificar esse homem???? Não é a primeira vez que ele faz isso”. “Que ódio, só quero a justiça mais nada. Nessa eu vou até o fim”, completou.

Injúria
O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal e consiste em ofender a dignidade ou o decoro de alguém “na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

A pena pode chegar a três anos de reclusão. Se o promotor entender que houve racismo, os acusados podem responder pelos crimes previstos na Lei 7.716, de 1989. Há várias penas possíveis para racismo, entre elas prisão e multa. O crime de racismo não prescreve e também não tem direito à fiança.

Os fãs da cantora já manifestam apoio nas redes sociais: