Anatel adia publicação de edital do leilão para uso da tecnologia 5g no Brasil

O objetivo é oferecer a tecnologia 5G a todos os municípios com mais de 600 pessoas.

Beatriz Mendes
Por Beatriz Mendes
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Nesta segunda-feira (13), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou a conclusão da análise do edital do leilão do 5G. O adiamento ocorreu após pedido de vista feito pelo conselheiro Moisés Queiroz Moreira. A data para retomada da reunião ainda não foi definida.

 

A proposta de leilão tem valor previsto de R$44 bilhões e está estruturada com foco em investimentos e oferta da tecnologia a todos os municípios com mais de 600 pessoas. 

 

Durante reunião extraordinária do Conselho Diretor da Anatel foram discutidos ajustes no edital para a disponibilização do espectro de radiofrequências para a prestação dos serviços de telecomunicações pelas operadoras. 

 

Vão ser disponibilizadas as frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.

 

Segundo Leonardo Euler de Morais, presidente da Anatel, o edital é o maior certame licitatório realizado na história do Brasil. Ele informou que, em 20 anos, R$160 bilhões deverão ser investidos obrigatoriamente pelas operadoras, inclusive a cobertura de 30 mil quilômetros de rodovias federais.  

 

“Tão importante quanto o tempo de deliberação é a forma de deliberação, a forma como tem sido construído este edital para que ele não tivesse um viés arrecadatório, mas um viés com muitos compromissos de investimentos, como nunca feito antes história do Brasil, sem precedentes no mundo inteiro”, afirmou Morais.

 

No mês de agosto deste ano, o Ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que o cronograma para implantação da tecnologia está mantido e assegura que até julho de 2022, todas as 27 capitais brasileiras terão cobertura 5G, sendo que as cidades com mais de 30 mil habitantes serão beneficiadas até 2028.

 

O 5G é uma nova tecnologia que amplia a velocidade da conexão móvel e reduz a latência, permitindo novos serviços com conexão com segurança e estabilidade que abrem espaço para o uso de novos serviços em diversas áreas, como indústria, saúde e agricultura, e na produção e difusão de conteúdos.

 

Fonte: Agência Brasil