7 motivos para visitar a Praça Cívica em Goiânia
Mesmo sendo um dos pontos mais conhecidos da cidade, poucas pessoas sabem como o local é rico em história, cultura e lazer
Considerada como o marco inicial de Goiânia, a Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira (carinhosamente chamada de Praça Cívica) foi a primeira praça construída na cidade, em 1933. O local aglomera o Palácio das Esmeraldas, o Palácio Pedro Ludovico (antigo centro administrativo), o Monumento às Três Raças, o Museu Zoroastro Artiaga, o Coreto e o Monumento Carajá.
História
Projetada por Atílio Corrêa Lima, a praça foi originalmente criada com o intuito de ser um pólo de irradiação para compor a nova capital. O arquiteto desenhou o plano urbanístico na parte mais alta da futura cidade, para permitir maior visibilidade do Palácio das Esmeraldas.
Com a função de conectar os futuros setores da cidade e, ao mesmo tempo, facilitar o acesso aos edifícios administrativos, o espaço foi projetado com ambientes para convivência e circulação.
Foto: Reprodução – Arquivo – TV Anhanguera (1933)
Restauração
Com a construção de um anfiteatro, uma escadaria em formato de “U”, fontes luminosas e quiosques, a revitalização aproximou a praça do projeto original de 1930.
Foto: Reprodução – Governo de Goiás
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Como a maioria das pessoas passa por lá de carro (e na correria do dia-a-dia) e acaba tendo uma visão superficial do local, Curta Mais traz 7 motivos pra você tirar um tempinho e conhecer de verdade um dos pontos mais históricos de Goiânia. Vem ver:
1. Passear (simples assim!)
Além de ser palco todos os anos para o Aniversário de Goiânia, a praça é utilizada para apresentações culturais e religiosas. Por lá você pode entrar em contato com a história goiana e apreciar a beleza do local, curtir o museu, os monumentos, andar de bike nos finais de semana e até mesmo ter um encontro com estilo de ‘namorico de interior’ durante as noites. 🙂
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Reprodução – O Popular
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
2. Admirar o Monumento às Três Raças
Localizado no centro da Praça Cívica, o monumento foi feito em homenagem às três raças que compõem a origem da cidade e do estado: o branco (bandeirantes), o negro (escravos) e o índio. Assinado pela renomada artista plástica Neusa Moraes, a obra possui 7 metros de altura e é feita em bronze e granito, sendo inaugurada em 1967.
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
3. Conhecer o Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Centro Administrativo)
Antes conhecido como Centro Administrativo, é um prédio com 12 andares onde se concentra toda a contabilidade e administração financeira do estado de Goiás. Após um incêndio no ano 2000, o prédio passou por uma intensa reforma para nova instalação elétrica.
Foto: Reprodução – Flickr – Naldo Mundim
Foto: Reprodução – SkyScraperCity – Dr. One
Foto: Reprodução – Fernando César
4. Ver de perto o Palácio das Esmeraldas
O Palácio é sede oficial do governador de Goiás desde 1933, sendo o ex-governador Pedro Ludovico Teixeira seu primeiro morador. No andar de cima localiza-se uma sacada na qual os governadores faziam seus discursos para a população, e usado atualmente para comemoração de reeleições dos governadores vigentes.
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
5. Entrar em contato com a história goiana no Museu Zoroastro Artiaga
Primeiro museu de Goiânia, o Zoroastro Artiaga foi criado em 1946. Localizado na Praça Cívica, o prédio faz parte do acervo art déco da capital. Zoroastro Artiaga foi um historiador e pesquisador que reuniu um vasto material relacionado à Goiânia e Goiás. No acervo, arquivos e documentos relacionados à cultura indígena e à minerologia, a maioria coletada pelo próprio pesquisador – além de fotos e documentos históricos de Goiás.
Foto: Marcos Aleotti – Curta Mais
Foto: Reprodução – Segue Viagem
6. Perceber a riqueza da arte goiana com o Monumento Carajá
Na restauração da Praça Cívica, houve a inclusão de um monumento assinado pelo artista plástico Siron Franco. Com espelhos e estrutura de aço inoxidável, a obra tem três metros de altura e onze de comprimento. A ideia da arte é vincular passado e futuro por meio de totens em forma de ancestrais carajás, com figuras masculinas e femininas. A contemporaneidade se materializa no reflexo das pessoas que circulam pela praça e nas coisas que compõem o ambiente.
Foto: Reprodução – Letícia Coqueiro
7. Voltar no tempo com a visão do Coreto
Palco de manifestações artísticas, culturais e políticas, o Coreto foi inaugurado oficialmente em 1942, durante o Batismo Cultural da cidade. Ao longo dos anos passou por modificações que o distanciaram do projeto original, e se tornou até mesmo um ponto de informações turísticas. A obra voltou ao seu modelo arquitetônico original em 1978, quando foi necessário que a Prefeitura buscasse o pedreiro que havia participado da primeira construção para a revitalização.
Foto: Reprodução – Através da Foto
Foto: Reprodução – Flickr – Naldo Mundim
Foto: Reprodução – Mapio.net
Vai dizer que você já sabia isso tudo sobre a Praça Cívica? Tá esperando o quê pra ir lá fazer uma visitinha? 🙂
Texto: Yasmim Fleury