Nossa querida Goiânia é ainda uma menina: com pouco mais de 80 anos de vida, Goiânia, é, no entanto, uma das cidades brasileiras de maior relevância no país. Nossa cidade já conquistou títulos nacionais de dar inveja a qualquer capital: maior concentração de área verde do país, uma das 10 melhores cidades do Brasil e uma das 10 capitais mais desenvolvidas do Brasil – é muita coisa boa pra se orgulhar e comemorar. Descubra agora 15 curiosidades sobre Goiânia que você (provavelmente) não sabia:

 

1. Goiânia quase se chamou Petrônia: Em outubro de 1933, o jornal O Social da Cidade de Goiás lançou o concurso “Como se deve chamar a Nova Capital?”, recebendo sugestões e votos de nomes para batizar Goiânia. A primeira sugestão de nome (e a vencedora) veio de Léo Lynce, intelectual goiano de Pires do Rio: para ele, a nova capital deveria se chamar “Petrônia”, em homenagem a Pedro Ludovico, fundador da cidade; aos imperadores do Brasil Dom Pedro I e Dom Pedro II; e a Pedro, discípulo de Jesus e fundador da Igreja Católica. No entanto, ao escolher o nome para a capital, Pedro Ludovico, então governador do Estado de Goiás, ignorou os nomes mais votados e no Decreto de 1935, em que se criava o município, ele batizou a cidade de “Goiânia”. O motivo da escolha ninguém sabe – Ludovico não fez questão de explicar nada a ninguém, e a decisão continua sendo um mistério.

Praça Cívica, data desconhecida.

Fonte: IBGE.

 

2. Goiânia é o munícipio brasileiro com maior área verde por habitante;

Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, um dos muitos – e belos – parques de Goiânia.

 

3. Goiânia possui a segunda maior taxa de área verde por habitante do mundo, atrás apenas de Edmonton, no Canadá;

É verde que não acaba mais!

 

4. Goiânia já teve trem de passageiros: a Antiga Estação Ferroviária de Goiânia, localizada na Praça do Trabalhador, recebeu trens de carga e de passageiros até 1980, quando o pátio ferroviário de Goiânia foi transferido para Senador Canedo devido à ampliação da Avenida Goiás e a construção da nova rodoviária da capital.

Estação Ferroviária de Goiânia em 1957.

Foto: Tomas Somlo, da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros do IBGE, de 1959.

 

5. A maior feira ao ar livre da América Latina está em Goiânia: a Feira Hippie, que acontece todos os domingos na Praça do Trabalhador, reúne mais de 6 mil barraquinhas.

Vista aérea da Feira Hippie, em Goiânia.

Foto: DM

 

6. Goiânia tem 21 bens tombados pelo IPHAN como patrimônio histórico nacional, incluindo prédios como o Teatro Goiânia, a Estação Ferroviária, o coreto da Praça Cívica, a mureta e o trampolim do Lago das Rosas, o Grande Hotel, o Museu Pedro Ludovico Teixeira e o Palácio das Esmeraldas.

Mureta e trampolim do Lago das Rosas, tombados como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN.

 

7. Goiânia tem um dos acervos art déco mais significativos do mundo: Construídos nas décadas de 40 e 50, vários prédios e monumentos públicos no estilo Art Déco foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio nacional por sua relevância histórica e arquitetônica, mas, infelizmente, muitos sofrem com o abandono e o descuido por parte do poder público, com a ação de vândalos e a falta de segurança. 

Teatro Goiânia

 

8. Apesar da importância turística dos “espetos” da Avenida 85 e T-63, os monumentos não possuem nomes oficiais.

Espetos da Avenida 85 – cartão-postal de Goiânia ainda sem nome.

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9. O nome oficial do Monumento às Três Raças, na Praça Cívica, é “Monumento a Goiânia”. Segundo Nasr Chaul, professor e Chefe do Gabinete Gestor do Centro Cultural Oscar Niemeyer, e o artigo “Monumento à Goiânia: Outro olhar sobre sua trajetória” das pesquisadoras Maria Madalena Roberto Cabral e Maria Elizia Borges, o nome oficial da obra é “Monumento à Goiânia”, e não “Monumento às Três Raças”. Apesar da popularidade do segundo nome e do sentido lógico e óbvio que ele denota, o nome oficial representa a verdadeira identidade do monumento: uma homenagem ao povo goiano e à fundação e criação de Goiânia.

Monumento a Goiânia, o popular “Monumento às Três Raças”

 

10. A Praça do Avião, localizada no Setor Aeroporto, já foi o Aeroporto de Goiânia: em 1937 foi recomendado ao governador de Goiás a construção de um aeroporto completo na capital, que foi construído na área que é hoje o Setor Aeroporto, com duas pistas em forma de cruz – uma delas é hoje a Avenida República do Líbano. Com o crescimento da cidade, foi necessário a construção de um novo aeroporto, o Santa Genoveva, e o antigo foi transformado na Praça do Avião, no ano de 1969.

Praça do Avião, em Goiânia

 

11. Parte da região metropolitana de Goiânia, Aparecida de Goiânia é a cidade que possui a maior concentração de motéis do Brasil! Segundo dados da Associação Brasileira de Motéis, a cidade tem mais de 50 estabelecimentos registrados.

Motel em Aparecida de Goiânia

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12. Goiânia é a cidade fora da Europa com o maior número de Acácias no mundo!

 

13. Goiânia é a 14ª melhor cidade do Brasil para empreender: Uma pesquisa realizada pela Endeavor e divulgada pela revista Exame mapeou as 32 melhores cidades para ser empreendedor no Brasil, por meio do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2015. Goiânia aparece em 14º lugar, à frente de cidades como Brasília, Londrina, Salvador e Natal.

 

14. Goiânia é uma das 10 capitais mais desenvolvidas do país: O jornal Estadão publicou o ranking das capitais mais desenvolvidas do país, e para felicidade dos goianos, a capital figura entre as 10 mais desenvolvidas do país. Goiânia figura no sexto lugar da lista, ultrapassando cidades como Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte.

 

15. Goiânia é uma das 10 melhores cidades do Brasil: Goiânia foi eleita como uma das 10 melhores cidades do Brasil na pesquisa “As Melhores Cidades do Brasil” de 2015, realizada pela revista Istoé e a Austin Rating. Para determinar o ranking das melhores cidades do Brasil, a pesquisa analisou informações de âmbito fiscal, econômico, social e digital de 5.565 municípios – 133 de grande porte, 475 de porte médio e 4.957 de pequeno porte. Goiânia figura na 7ª posição do ranking, a frente de cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.