As 10 maiores lendas urbanas assustadoras que circulam em Brasília

Diversos lugares mal assombrados por toda a capital

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Por developer

Apesar de Brasília ser uma cidade nova, com apenas 61 anos, já acumulou tempo suficiente para que diversas lendas urbanas tomassem conta das rodas de conversas dos brasilienses. 

 

São diversas histórias assustadoras, que são repercutidas e vão passando de geração para geração. São monumentos históricos com histórias assombradas, apartamento que não consegue manter os moradores, além de histórias macabras no cenário da cidade.

 

O Curta Mais apurou esses relatos e agora vamos apresentar as 10 maiores lendas urbanas que existem em Brasília. Não recomendamos que você leia essa postagem a noite!

 

1. Teatro Nacional e o Fantasma da Ópera

Diversos funcionários e ex-funcionários do Teatro já se assustaram ou viveram momentos de terror por lá. Influenciados pelas lendas de fantasmas que frequentam os corredores e passagens subterrâneas do prédio piramidal, projetado por Oscar Niemeyer. Alguns deles relatam medo de andar sozinhos pelo teatro.

Os relatos rondam sempre os mesmos fenômenos: elevadores que andam sozinhos, uma bailarina que dança à noite e instrumentos que tocam sozinhos.

2. W3 e a Loira dos Taxistas

Essa é uma história popular na capital. Diversos relatos contam que, após a inauguração da cidade, um taxista passava de madrugada pela W3 e recebeu o sinal de uma mulher loira. A moça, que exalava um perfume muito forte, pediu para ser levada ao cemitério. Na chegada, o cheiro desapareceu antes que a moça abrisse a porta e quando o motorista olhou para trás, ela havia desaparecido.

Muitos taxistas, mais antigos na cidade, conhecem a história e até hoje evitam parar para loiras na W3 durante a madrugada.

3. O padre da Ermida Dom Bosco

Não são poucos os relatos, por parte dos aventureiros que visitam a Ermida durante a madrugada. Os relatos apontam para o avistamento do vulto de um padre, usando uma batina preta muito parecida com a que usava o sacerdote Dom Bosco, que profetizou o nascimento de Brasília há mais de 130 anos.

4. Loira do Banheiro no Colégio Militar 

Em meados de 2003, o assunto mais comentado entre os estudantes fardados do CMB dava conta de uma história ocorrida no banheiro da sétima companhia (o equivalente ao oitavo ano hoje em dia).

Nele, quatro alunos resolveram brincar de Jogo do Compasso, uma espécie do tabuleiro Ouija. No meio da brincadeira, uma torneira do banheiro abriu involuntariamente, uma porta abriu e um vulto voou em direção a uma das moças, fazendo ela cair no chão e se debater.

Quando a ajuda chegou, um capitão, comandante da companhia, começou a dar bronca nos alunos envolvidos, no que foi imediatamente repreendido pelo Capelão Militar, que disse: “Hoje, pelo menos, não diga nada a esses jovens. Só eles sabem o que acabou de acontecer neste banheiro”.

Por muito tempo, o banheiro permaneceu fechado e a entrada nele, proibida.

5. Candangos fantasmas nos Ministérios

Infelizmente, alguns acidentes de trabalho aconteceram durante a construção da cidade, e acabou levando algum dos construtores a óbito. Segundo Hélio Queiroz, em seu livro ‘1001 Coisas que Aconteceram em Brasília e Você Não Sabia’, as obras em que ocorreram mais mortes foram as dos ministérios.

Por dia, eram registrados dois ou três acidentes em cada edifício. Em muitos casos, as vítimas morreram na hora e os enterros ocorreram no próprio canteiro de obras. Uma das histórias conta que um operário se desequilibrou e caiu dentro da coluna de concreto que estava sendo enchida. “O mestre de obras não tinha autoridade para mandar abrir a coluna, e a concretagem continuou”, relata Queiroz.

Hoje em dia, segundo vários relatos, é possível ver vultos estranhos do que seriam os espíritos destes operários mortos pelos corredores dos edifícios.

6. O apartamento mal assombrado

Essa é a história de um apartamento no primeiro andar do bloco ‘N’ da SQN 407 que deixou de figurar nos anúncios de aluguel nos classificados. Antes disso, foram vários os inquilinos que passaram por lá em um curto intervalo de tempo. Os vizinhos do apartamento perderam as contas de quantas pessoas já residiram no local.

Todos saíam às pressas, da noite para o dia, algumas vezes sem fazer questão de recolher os próprios pertences. 

Seus proprietários tentaram a venda nos anos 90, mas a reputação do endereço sempre chegava aos novos compradores antes da conclusão da compra. Por muito tempo as portas do local permaneceram trancadas, mas os vizinhos juram que ainda escutam barulhos de gritos, choros e objetos arrastando vindos lá de dentro.

7. Dois Candangos e 8 fantasmas

A construção da Universidade de Brasília foi um verdadeiro caos. Com prazos de conclusão muito curtos, o responsável pela construção proibiu que os funcionários interrompessem os trabalhos.

Naquele ano, as constantes e intensas chuvas causaram alguns desmoronamentos. Um deles matou oito funcionários, mas, por motivos desconhecidos, a história repassada à imprensa dava conta de apenas dois (que inspirou o nome do Auditório Dois Candangos).

8. A lenda do Dragão sem Cabeça

Muitos poderiam pensar que a lenda aqui é a de um ser vampiresco, nocivo a muitas pessoas, que de vez em quando é visto pelo lugar, mas não.

A história é bem mais antiga e remonta aos primórdios da capital. Diz ela que um Dragão da Independência perdeu a cabeça em um acidente de serviço. Pelo que falam, ele desmaiou, caiu da rampa e bateu com a cabeça no chão.

Desde então, dizem avistar um Dragão sem cabeça vagando pelos arredores do prédio, principalmente à noite.

9. Afogados na Piscina

Desativada há vinte anos, a Piscina de Ondas do Parque da Cidade já foi um dos pontos de encontro mais importantes de Brasília.

Diz a lenda que, ainda hoje, durante a madrugada, é possível ouvir os gritos de socorro das pessoas que, infelizmente, morreram afogadas nas águas agitadas da piscina.

10. A arquiteta de branco

Com um vestido branco esvoaçante, a mesma figura já foi vista em várias localidades na capital. Nos últimos anos, porém, os relatos se concentram na região do Complexo Cultural da República. Mais precisamente no Museu Nacional.

Dizem que se trata da Arquiteta de Branco, uma mulher que integrou a equipe de profissionais que auxiliou nos esboços de Brasília.

 

Acometida por uma forte tuberculose, a arquiteta nunca pôde ver erguida a cidade que ajudou a construir. Pelo menos não em vida.