Novo teste para diagnosticar Zika Vìrus custará R$1

Técnica utilizada hoje em dia para detectar a doença, o PCR, custa R$40 e o resultado demora mais de cinco horas.

Pesquisadores da Fiocruz, Fundação localizada em Pernambuco, avançaram no que diz respeito ao Zika, descobriram novo método a baixo custo e rapidez, ou seja, o melhor custo-benefìcio a serviço da ciência. Valeu a pena o investimento de cinco meses de muito estudo: o novo teste custa R$1 e os resultados saem em menos de uma hora.

O autor do projeto, o estudante Seferino Jefferson, garante que essa tecnologia dispensa aparatos complexos e dispendiosos.

O resultado foi fechado após a utilização de 60 amostras de mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, o próximo passo terá conclusão de testes em humanos.

Agora é patentear a brincadeira para que seja disponibilizada para a população nos próximos anos.

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Capa: Divulgação / Freepik

Goiás tem 105 municípios em situação de alerta ou risco de dengue, zika e chikungunya

No estado de Goiás, 105 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018.

Desse total, sete estão em risco de surto das doenças. Outras 98 cidades aparecem em alerta e 139 estão em situação satisfatória. A capital do estado, Goiânia, está em situação de alerta. Em Goiás, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de lixo (1.530), seguida de depósitos domiciliares (917) e de água (890).

Para ajudar no combate a essas doenças, aqui vão algumas prevenções que você pode tomar dentro de casa:

Não deixe acumular água parada

O mosquito coloca seus ovos em água limpa. É por isso que é super importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo, trocar a água da vasilha do seu bichinho e manter as caixas d’água fechadas. 

Coloque areia nos vasos de plantas

Aqueles pratinhos que você coloca nos vasos das suas plantas pode gerar um acúmulo de água perigoso. Para evitar esse acúmulo, é só colocar uma pequena quantidade de areia nesses pratinhos.

Coloque tela nas janelas

As telas contra mosquitos durante esse período podem ser suas principais aliadas. Você pode colocar em portas e janelas para proteger você e sua família.

Em caso de suspeita de foco de dengue na sua vizinhança, ligue (62) 3524-3113 (Secretaria Municipal de Saúde)

Goiana foi eleita uma das personalidades mais influentes do mundo pela Time

Anualmente, a revista estadunidense ‘Time’ elege as 100 personalidades mais influentes do mundo. Neste ano, os brasileiros que figuraram na lista foram a médica goiana Celina Turchi e o jogador do Barcelona, Neymar.

A médica, natural de Goiânia, entrou pra história mundial da medicina ao descobrir a relação entre a microcefalia e o vírus da zika. Turchi foi reconhecida na categoria ‘Pioneers’ (Pioneiros, em português). Em dezembro de 2016, sua pesquisa teve notoriedade mundial pela revista ‘Nature’, quando apareceu no ranking dos 10 cientistas mais importantes do mundo.

“Turchi é apaixonada, motivada e um modelo de liderança global e de colaboração necessárias para a proteção da saúde humana.”, afirma na publicação o ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), Tom Frieden.

Entre os pioneiros, a lista é liderada por Riz Ahmed, ator e cantor britânico, Samantha Bee, apresentadora de TV norte-americana focada na luta das mulheres, e pelo rapper Chance the Rapper, conhecido por disponibilizar os seus álbuns na Internet em vez de os vender.

Confira aqui a lista completa.

Sobre Celina Turchi
Celina Maria Turchi formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Goiás no ano de 1981, possui mestrado em epidemiologia pela London School of Hygiene & Tropical Medicine/UK e doutorado pelo Departamento de Medicina Preventiva da USP.

A pesquisa
Quando Celina e seus colegas começaram suas pesquisas o conhecimento sobre o zika era extremamente limitado, não havia consenso em relação à definição de microcefalia. “Nem em meu maior pesadelo como epidemiologista eu havia imaginado uma epidemia de microcefalia em bebês”, pontuou a pesquisadora à revista ‘Nature’.

Turchi integrou uma rede de epidemiologistas, pediatras, neurologistas e biólogos que levou a resultados “formidáveis”, que permitiu gerar evidências suficientes para ligar a infecção por zika e a doença no primeiro trimestre da gravidez.

Sua ação contrariou parte da comunidade médica, que não acreditava em sua tese.

Tudo o que você precisa saber para fugir dos boatos sobre o zika vírus

É normal, quando novas doenças surgem, que a população fique assustada e com medo de ser mais uma vítima da enfermidade. Nesse caso, a desinformação pode ser a principal causadora de boatos, que acabam viralizando na internet e são compartilhados à exaustão em grupos do Whatsapp. É o que está acontecendo com o zika vírus, doença que, possivelmente, está associada à microcefalia. As falsas notícias acabam atrapalhando os esforços da população e de governos no combate à doença. Conheça agora quais são os principais boatos e como ficar livre deles. Os esclarecimentos foram feitos pela Fiocruz, a Fundação Oswaldo Cruz:

 

Vacina vencida não tem relação com microcefalia

Embora especialistas já tenham afirmado que não existe relação entre um lote vencido da vacina contra rubéola aplicada em gestantes e o aumento de casos de microcefalia, muita gente insiste em disseminar a falsa notícia. É fácil entender: a vacina contra a rubéola não é aplicada em grávidas, inclusive, existe a determinação de que a mulher evite gravidez por 30 dias após toma-la; portanto, ela não pode ser a causadora da má formação em bebês.

 

Mosquitos geneticamente modificados não causaram surto de zika

Há quem acredite que os mosquitos transgênicos criados em laboratório para combater o Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya) sejam os causadores do surto de zika. Inclusive, por causa dos mosquitos transgêneros, um bairro de Piracicaba, interior de São Paulo, conseguiu reduzir em mais de 80% a quantidade de larvas do Aedes. A “informação” não procede!

 

Zika vírus não atinge apenas crianças de 7 anos e idosos para causar problemas neurológicos

É sabido que o aumento do número de casos da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) no Nordeste do Brasil pode ter relação com o surto de zika vírus. Contudo, a relação ainda não foi confirmada cientificamente. Vale lembrar que o problema não atinge apenas crianças e idosos, como afirma os boatos, desta forma, não existe um grupo de risco da doença.

Saiba como usar o repelente corretamente e se proteger do Aedes aegypti

Transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika, o mosquito Aedes aegypti prolifera-se em ambientes onde há reservas de águas limpas e paradas. Para se livrar do mosquito e proteger crianças e grávidas do contato com o inseto, algumas medidas podem ser tomadas, como usar telas e mosquiteiros, usar roupas compridas, sapatos e meias. Outra medida que pode proteger os grupos de maior risco é o uso de repelentes. Confira algumas dicas que a Folha de São Paulo preparou sobre o uso do repelente:

1. Crianças de 2 a 7 anos só devem usar repelente até 2 vezes ao dia

2. O repelente deve ser aplicado apenas na área exposta, e não embaixo da roupa

3. Grávidas podem usar qualquer tipo de repelente

4. Se usar repelente com filtro solar, passe o repelente por último e não aplique nas mãos

5. Não use repelente perto da boca, olhos ou nariz das crianças

6. Não durma com repelente

7. Bebês menores de 6 meses não podem usar repelente – proteja-os com roupas e mosquiteiros

 

Com informações da Folha de São Paulo.

A cidade que controlou o Aedes aegypti com peixinhos

Há quase quatro anos, a população da cidade de Itapetim, no sertão pernambucano, está sem água nas torneiras. São abundantes as caixas d’água espalhadas pelas ruas e dentro das casas, à espera de receber água para as atividades básicas.

O cenário em Itapetim, no sertão pernambucano é de clima quente e bastante água parada — propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Em abril desse ano, o município (a cerca de 400 km de Recife) chegou a ter o índice de infestação pelo mosquito (LIRAa) mais alto do Estado de Pernambuco — 13%, ou seja, 13 imóveis com focos em cada 100.

O índice é considerado satisfatório quando é menor do que 1%. Com focos de reprodução do mosquito em mais do que 3,9% dos imóveis, o Ministério da Saúde considera que o município está em risco para dengue.

O corte dos repasses estaduais e federais para o combate ao mosquito, segundo as autoridades locais, fez com que a cidade apelasse para um “exército natural” contra o mosquito que transmite a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus — as piabas, peixinhos de água doce que medem entre 4 e 5 centímetros.

Os peixes são colocados em reservatórios fechados e abertos: tonéis, caixas d’água e principalmente cisternas, já que o Aedes aegypti prefere lugares escuros e com água parada para se reproduzir.

A técnica vinha sendo estudada em universidades de Estados nordestinos e aplicada pontualmente em cidades pequenas desde o início dos anos 2000, com diferentes graus de sucesso. Mesmo assim, não substitui o uso do larvicida (produto químico que mata as larvas do mosquito na água) e é vista com ressalvas pelo Ministério da Saúde, que diz haver risco de diarreia caso os peixes sejam colocados na água para beber.

O cloro na água que chega com os caminhões-pipa fornecidos pelo Estado foi um dos primeiros obstáculos ao projeto, já que matava imediatamente os peixes que já estavam nos reservatórios. Inicialmente, era preciso substitui-los semanalmente.

Os moradores são orientados a retirem os peixes antes de encher seus reservatórios e esperem até cinco horas para colocá-los novamente. É o tempo em que os níveis de cloro da água caem o suficiente para não prejudicá-los.

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Agentes usam apenas um peixe em reservatórios de até 200 litros nas casas e ruas da cidade.

 

Com informações da BBC Brasil.

Aprenda a fazer um repelente natural contra o Aedes aegypti que ainda pode decorar sua casa

Em meio ao medo quase generalizado do zika vírus e do mosquito Aedes aegypti que também é transmissor de doenças como dengue e chicungunya, o site Cura Pela Natureza divulgou uma receita caseira para decorar o ambiente e ainda combater mosquitos. Detalhe: tudo 100% natural, confira:

 

INGREDIENTES:

4 frascos de vidro

40 gotas de óleo essencial de cedro

40 gotas de óleo essencial de lavanda

40 gotas de óleo essencial de limão

40 gotas de óleo essencial de citronela

2 limões

2 laranjas

8 ramos de alecrim fresco

Água

Velas flutuantes

 

MODO DE PREPARO:

Corte os limões e as laranjas em rodelas, ponha dois ramos de alecrim em cada vidro, reserve-os;

Coloque água em cada frasco (3/4 da capacidade total), adicione os óleos essenciais (são dez gotas de cada óleo em cada um dos vidros), agite suavemente para que os óleos se misturem;

Coloque uma ou duas rodelas de limão e de laranja em cada frasco (a quantidade de rodelas vai depender do espaço, ou seja, do tamanho dos vidros: se o nível da água ficar muito baixo, você pode adicionar um pouco mais, até que os frascos fiquem quase cheios;

Por fim, coloque uma vela que flutua em cada um dos vidros.

11 coisas que você precisa saber urgente sobre o zika vírus

No último final de semana, o governo brasileiro confirmou a relação entre o vírus zika e a microcefalia, uma infecção que provoca má-formação do cérebro de bebês.

A região Nordeste é a região mais afetada pelo surto de microcefalia – no Brasil todo já são mais de 1.248 casos notificados em 311 municípios em 14 Estados. As notícias sobre o zika e os casos de microcefalia pegaram o país de surpresa e suscitaram várias dúvidas.

O Zika uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Em Goiânia a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou nesta terça-feira (1º) que 5 novos casos de microcefalia foram notificados na capital. Os recém-nascidos estão sendo submetidos a exames prescritos em protocolos do Ministério da Saúde (MS) para constatar se o contágio se deu ou não pelo zika vírus. A doença transmitida pelo Aedes aegypti é a principal hipótese para o surto da má-formação no Nordeste do país.

 

Veja abaixo as respostas a algumas dessas questões:

 

Qual a relação entre o zika e a microcefalia?

A partir de exames realizados em uma bebê nascida no Ceará, e que acabou morrendo com microcefalia e outras más-formações congênitas, identificou-se a presença do vírus.

A confirmação foi possível a partir da confirmação do Instituto Evandro Chagas da identificação da presença do vírus em amostras de sangue e tecidos do recém-nascido que veio a óbito no Ceará.

A confirmação da relação entre o vírus e a microcefalia é inédita na pesquisa científica mundial.

A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Normalmente ela é causada por fatores como uso de drogas e radiação. Segundo o governo, na epidemia atual, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

 

O que ainda não sabemos sobre a ligação entre o zika e a má-formação fetal?

O Ministério da Saúde deixou claro, no entanto, que ainda há muitas questões a serem resolvidas. Uma das questões é como ocorre exatamente a atuação do zika no organismo humano e a infecção do feto.

Também não se sabe ao certo qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial do governo, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

 

O que é a febre por Vírus Zika?

É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

 

Qual a distribuição dessa doença?

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, por esse motivo esta denominação. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em países da África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão), Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia) e Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa).

Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, 3.500 km do continente no início de 2014.

O Zika Vírus é considerado endêmico no Leste e Oeste do continente Africano. Evidências sorológicas em humanos sugerem que a partir do ano de 1966 o vírus tenha se disseminado para o continente asiático.

Atualmente há registro de circulação esporádica na África (Nigéria, Tanzânia, Egito, África Central, Serra Leoa, Gabão, Senegal, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Quénia, Somália e Burkina Faso) e Ásia (Malásia, Índia, Paquistão, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Camboja, Índia, Indonésia) e Oceania (Micronésia, Polinésia Francesa, Nova Caledônia/França e Ilhas Cook).

Casos importados de Zika virus foram descritos no Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália (12) Adicionar Ilha de Páscoa. 

Como é transmitida?

O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.

 

Quais são os principais sinais e sintomas?

Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes são caracterizadas por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça e menos frequentemente, edema, dor de garganta, tosse, vômitos e haematospermia. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.

Recentemente, foi observada uma possível correlação entre a infecção ZIKAV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue, porém não confirmada a correlação.

               

Qual o prognóstico?

Em suma, vem sendo considerada uma doença benigna, na qual nenhuma morte foi relatada e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 3 a 7 dias. Não vê sendo descritas formas crônicas da doença.

 

Há tratamento ou vacina contra o Zika vírus?

Não existe O tratamento específico. O tratamento dos casos sintomáticos recomendado é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. No entanto, é desaconselhável o uso ou indicação de ácido acetilsalicílico e outros drogas anti-inflamatórias em função do devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros flavivírus.

Não há vacina contra o Zika vírus.

A SVS/MS informa que mesmo após a identificação do Zika Vírus no país, há regiões com ocorrência de casos de dengue e chikungunya, que, por apresentarem quadro clínico semelhante, não permitem afirmar que os casos de síndrome exantemática identificados sejam relacionados exclusivamente a um único agente etiológico.

Assim, independentemente da confirmação das amostras para ZIKAV, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente, na medida em que esse agravo apresenta elevado potencial de complicações e demanda medidas clínicas específicas, incluindo-se a classificação de risco, hidratação e monitoramento.

 

Como evitar e quais as medidas de prevenção e controle?

As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.

Prevenção domiciliar

Deve-se reduzir a densidade vetorial, por meio da eliminação da possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas grávidas por intermédio do uso de telas/capas ou mantendo-se os reservatórios ou qualquer local que possa acumular água, totalmente cobertos. Em caso de alerta ou de elevado risco de transmissão, a proteção individual por meio do uso de repelentes deve ser implementada pelos habitantes.

Individualmente, pode-se utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos podem proporcionar alguma proteção contra as picadas dos mosquitos e podem ser adotadas principalmente durante surtos, além do uso repelentes na pele exposta ou nas roupas.

Prevenção na comunidade

Na comunidade deve-se basear nos métodos realizados para o controle da dengue, utilizando-se estratégias eficazes para reduzir a densidade de mosquitos vetores. Um programa de controle da dengue em pleno funcionamento irá reduzir a probabilidade de um ser humano virêmico servir como fonte de alimentação sanguínea, e de infecção para Ae. aegypti e Ae. albopictus, levando à transmissão secundária e a um possível estabelecimento do vírus nas Américas.

Os programas de controle da dengue para o Ae. aegypti, tradicionalmente, têm sido voltados para o controle de mosquitos imaturos, muitas vezes por meio de participação da comunidade em manejo ambiental e redução de criadouros.

Procedimentos de controle de vetores

As orientações da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil para a dengue fornecem informações sobre os principais métodos de controle de vetores e devem ser consultadas para estabelecer ou melhorar programas existentes. O programa deve ser gerenciado por profissionais experientes, como biólogos com conhecimento em controle vetorial, para garantir que ele use recomendações de pesticidas atuais e eficazes, incorpore novos e adequados métodos de controle de vetores segundo a situação epidemiológica e inclua testes de resistência dos mosquitos aos inseticidas.

 

Como denunciar os focos do mosquito?

As ações de controle são semelhantes aos da dengue, portanto voltadas principalmente na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.

 

O que fazer se estiver com os sintomas de febre por Vírus Zika?

Procurar o serviço de saúde mais próximo para receber orientações.