Descobrimos que o 3º melhor camping da América Latina fica em Goiás e tem estrutura de hotel

Se você já sonhou em acampar sob um céu estrelado, cercado pela exuberante beleza natural da Chapada dos Veadeiros, mas com o conforto e a segurança de um hotel de três estrelas, seu destino é o Camping Pacha Mama. Localizado entre São Jorge e Alto Paraíso de Goiás, a apenas 230 km de Brasília, este acampamento inovador oferece uma experiência de camping como nenhuma outra.

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Imagine um terreno amplo de aproximadamente 2 mil metros quadrados, coberto por um tapete verde de grama esmeralda. Aqui, as tendas se espalham, proporcionando aos campistas um retiro tranquilo e sereno. O camping fica aos pés do imponente Morro da Baleia, um dos pontos turísticos mais emblemáticos da região.

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O Camping Pacha Mama é um verdadeiro paraíso para os amantes da astrofotografia. Sem iluminação intrusiva, o céu noturno se torna uma tela repleta de estrelas e constelações, oferecendo um espetáculo celestial único. A paz reina neste espaço, onde não há música alta para perturbar a harmonia da natureza.

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As comodidades oferecidas pelo camping são dignas de um hotel boutique. Banheiros impecáveis com chuveiros quentes, pias de granito e assentos almofadados proporcionam conforto aos hóspedes. Uma cozinha equipada com fogão, cooktop e geladeira está à disposição dos visitantes, enquanto uma área coberta de 40m² oferece um refúgio sombreado para momentos de relaxamento.

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Para se refrescar, uma piscina encantadora com tratamento de ozônio e aquecimento solar aguarda os hóspedes. A vista panorâmica se estende até o horizonte, criando um ambiente sereno e relaxante. Além disso, há banheiras naturais nas bordas da piscina para as crianças, sempre supervisionadas pelos pais.

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A segurança é uma prioridade no Camping Pacha Mama. Uma área específica para fogueiras permite que os hóspedes desfrutem do calor do fogo sob as estrelas, enquanto uma churrasqueira completa a experiência culinária ao ar livre. A recepção fornece informações sobre os tesouros turísticos da região, ajudando os visitantes a explorarem os encantos naturais ao redor.

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O camping recebeu o cobiçado selo ‘Turismo Responsável’, garantindo padrões de higiene e segurança para todos os hóspedes. E, claro, a verdadeira jóia deste local é o próprio céu. Desde o nascer do sol espetacular até o festival de constelações visíveis a olho nu, este acampamento se transforma em um observatório natural.

 

Informações Importantes

– Os campistas devem trazer suas próprias barracas e equipamentos.

– Diária Normal: R$ 70,00 por pessoa; R$ 100,00 por pessoa em feriados; R$ 50,00 por criança até 12 anos; Motorhome: R$ 90,00 por pessoa.

– O preço é por PESSOA e NÃO por barraca ou carro.

 

Site: www.campingpachamama.tur.br/contact_us

Instagram: @campingpachamama

Localização: clique AQUI 

 

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Foto de Capa: Divulgação/@campingpachamama

Vila de São Jorge: um refúgio multicultural e místico na Chapada dos Veadeiros

A Vila de São Jorge é um lugar único no Brasil! Um verdadeiro refúgio místico na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. A 520 km de Goiânia e 230 km de Brasília e coladinho em Alto Paraíso, o pequeno vilarejo tem menos de mil habitantes (800, por aí!).

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Com paisagens de rara beleza, formações geológicas únicas e uma reserva ecológica do cerrado com belíssimas cachoeiras, canyons, minas de cristal e fauna e flora preservadas, São Jorge é um destino imperdível para quem busca aventura, paz e harmonia!

Conheça o Vale da Lua na Chapada dos Veadeiros! | Viajante Comum

Vale da Lua. Foto: Augusto Miranda/MTur

Criado em 1961, São Jorge já foi conhecido como ‘a antiga baixa’, pois ficava em um local abaixo de Alto Paraíso. O vilarejo foi fundado por garimpeiros que exploravam enormes veios de cristal de quartzo na região. Com o tempo, a exploração do cristal foi perdendo valor no mercado, mas a vila se transformou em um destino turístico místico para mochileiros, artistas, aventureiros, hippies e intelectuais.

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Hoje em dia, São Jorge é famosa pela sua beleza natural e pelo seu estilo de vida descontraído. A vila é multicultural e charmosa, com uma atmosfera boêmia que atrai pessoas de todas as idades. Além disso, a infraestrutura é boa para atender aos visitantes. Existem vários restaurantes com opções vegetarianas e internacionais nos cardápios, além de pousadas confortáveis e áreas de camping econômicas.

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A Vila é o portão de entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Cercada por vários atrativos naturais, o local tem uma energia especial que une pessoas de todos os cantos do mundo em busca de descanso e relaxamento. Seja pela busca de espiritualidade, novas aventuras ou um momento para esfriar a cabeça, São Jorge tem harmonia e aventura de sobra.

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Além da natureza exuberante, a vila também possui uma boa infraestrutura para atender aos visitantes. São vários restaurantes, bares e lanchonetes com opções para todos os gostos nos cardápios, além de opções de hospedagens como pousadas, chalés, hostel e áreas de camping. Também há casas especializadas em terapias alternativas, como massagens Thai, com pedras, acupuntura, yoga e terapias com cristais.

 

História

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O povoado de São Jorge já foi conhecido como ‘a antiga baixa’, porque ficava em um local abaixo de Alto Paraíso. A partir de 1951 (após a Segunda Guerra Mundial), a procura de cristais para fazer material bélico aumentou, e isso influenciou na fundação da Vila de São Jorge – que possui enormes veios de cristal de quartzo. Assim foi constituída uma pequena vila provisória de garimpeiros. Já em 1956 a cotação do cristal foi prejudicada devido à criação de cristal sintético. Ao mesmo tempo foi iniciada a construção de Brasília, o que atraiu os garimpeiros em busca de bons salários. Assim que a capital federal foi inaugurada, os garimpeiros retornaram à vila e aproveitaram uma boa fase do cristal no mercado – dando início à melhor fase do garimpo em São Jorge.

Mais à frente, em 1964, o golpe militar derrubou João Goulart e a junta militar que assumiu o poder realizou intervenções nas firmas que exportavam o cristal – dando início à decadência do garimpo de cristal na antiga Baixa (que continuou sobrevivendo apenas das lascas dos mesmos). Infelizmente, com essa queda muitas famílias tiveram que se mudar em busca de melhores condições.

Uma nova fase chegou em São Jorge a partir de 1989. A organização de Brasília permitiu que a economia do povoado voltasse a crescer.

 

A Baixa se transforma em São Jorge

Zequita era um homem influente no pequeno vilarejo e propôs a mudança do nome do lugar para São Jorge, devido à sua forte crença no Santo. A ideia de que São Jorge está nas alturas gerou uma boa aceitação dos moradores, já que a vila chamava-se Baixa. Então, Zequita mandou trazer de São Paulo a imagem de São Jorge que se encontra até hoje na capela construída pelos garimpeiros e cuja a festa é celebrada anualmente em 23 de abril.

 

Mais Informações

Como chegar: À partir de Brasília, siga pela BR-020 – Saída Norte. Após Planaltina, siga pela GO-118 até Alto Paraíso de Goiás, na entrada da cidade, siga as placas indicativas para ir até a Vila de São Jorge, que fica à 34 km. A estrada é toda pavimentada e possui uma ciclovia toda sinalizada.

Distâncias: Brasília: 230 km | Goiânia: 520 km | São Paulo: 1.337 km | Belo Horizonte: 1.000 km | Palmas: 500 km

 

Dicas:

– A cidade é carente em agências bancárias, caixas eletrônicos e postos de gasolina, portanto se organize bem e leve dinheiro em espécie para pagar as despesas.

– Leve agasalhos para época de frio, capa de chuva (principalmente entre outubro e março) e botas confortáveis para fazer as trilhas.

 

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Foto: Marcos Aleotti/Curta Mais

Chapada dos Veadeiros: Festival de Jazz embala final de semana em São Jorge

Acontece no próximo feriado, de 12 a 15 de novembro, o Festival Jazz na Vila que chega à sua quarta edição transformando os estabelecimentos comerciais do povoado de São Jorge em palcos para apresentações de grandes nomes do jazz regional e nacional.

 

O festival está com uma programação recheada de atrações que vão embalar e encantar à todos nesse feriadão. Autodefinido como uma experiência sensorial de música gastronomia e ambientes, o evento terá importantes nomes do jazz e da gastronomia.  A programação completa pode ser conferida no instagram @jazznavila

5 vilas charmosas, rústicas e pacatas para desbravar no interior de Goiás

A vida nas grandes capitais pode ser bem estressante. Dessa forma, muitas vezes o trânsito, grandes filas e muitas horas de trabalho nos faz querer fugir para lugares tranquilos e longe da muvuca urbana. Em Goiás, existem algumas vilas e vilarejos como distritos e pequenas cidades interiorianas que ainda contemplam um número reduzido de habitantes, procurando não deixar que o tempo e os processos industriais e até de modernização arquitetônica cheguem a esses lugares. A paz, a simplicidade e a vizinhança amigável são as principais características desses locais. Pensando nisso, a NovoMundo.com encomendou essa lista deliciosa ao Curta Mais, que traz algumas dessas vilas e vilarejos pelo Estado, para você conhecer.

 

1. Vila Olhos D´Água

A pacata vila de Olhos D’água fica a aproximadamente a 120 km de Goiânia e a 123 km de Brasília. O vilarejo é uma incrível opção de passeio bate e volta para quem quer sair da rotina e conhecer um lugar novo cheio de atrações incríveis. O local que chama atenção por sua quantidade de passeios gratuitos, é muito procurado por quem quer conhecer lugares novos sem gastar muito – e de quebra ter uma experiência diferente.

Por anos, o lugarejo era conhecido apenas pelo estereótipo de destino hippie e pela tradicional Feira do Troca. Agora, possui fama internacional devido ao rico artesanato que atrai muito trabalhador e aposentado cansado da correria da cidade grande. Gente que habita os casarões coloridos da vila, onde os vizinhos são acolhedores e fazendas próximas conservam cachoeiras inexploradas.

Como qualquer arraial, Olhos D’água não tem tantas atrações turísticas padrões, como museus, nem opções de hospedagem e todas as comodidades de destinos mais badalados. Mas, a vila é destino para quem procura justamente o sossego e a simplicidade da gente e de suas tradições.

O que fazer em Olhos D’água?

Por lá encontramos um charme sem igual: um distrito antigo que une a natureza com construções pacatas, típicas do interior. A combinação não poderia ser melhor, o visitante volta ao tempo e desfruta de uma rotina menos acelerada. Seja para se sentir no interior sem ir muito longe da capital ou até mesmo curtir um momento diferente, você precisa conhecer Olhos D’água.

Praça Santo Antônio e centro da vila
Para começar, vá até a pracinha da Igreja dar um passeio pelo local. Em dias normais, aos sábados e feriados, acontece no local uma feirinha de artesanato e comidinhas gostosas. A igreja é linda e as casinhas antigas e coloridas também fazem parte do charme do local. Também no centro da cidade existem várias opções de se encontrar uma comida caseira, feita na hora e da melhor qualidade.

Memorial Olhos D’água
O Memorial é um lugar para aprender a história do município, interagir com a comunidade local, e saber um pouco do charmoso distrito que encantou Carlos Drummond de Andrade.
Endereço: Rua 14 de julho, Praça Santo Antônio – Olhos D’Água, Alexânia – GO
Informações e visitas: (62) 3336-7200 / 3336-7201

Cachoeiras


A primeira delas é a Cachoeira de Olhos D’água que fica dentro de uma propriedade particular. A entrada é gratuita, mas o proprietário pede que as pessoas recolham seu lixo e ajudem a preservar o local. Como não tem placas indicativas, a solução é sair perguntando.

Para chegar na cachoeira é preciso ir até o balão da cidade e seguir as placas do Pesque Pague Paraíso até chegar a uma ponte. Após uma trilha de fácil acesso, de aproximadamente 15 minutos você chega em um dos poços da cachoeira. São 3 cachoeiras. É só subir o rio para ver outras. As quedas são pequenas, mas as piscinas naturais são ótimas para banho. Além dessa, tem outros poços para banho na cidade. Um deles é o do Rio Galinhas, que fica logo na entrada. 

Pesque-Pague Paraíso
O lugar é simples, mas repleto de atrativos, além da comida caipira. Há espaço para redes, pomar e poços para banho. Além do Rio, que é perfeito para quem curte uma boa pescaria.
Funcionamento: terça a domingo e feriados, de 8h às 18h
Contato: (62) 9 9534-5260 

Como chegar

São 100km do Plano Piloto até Olhos D’água. O motorista pega a BR-060 (Brasília-Goiânia) até Alexânia, percorrendo 85km. Entra na principal avenida comercial da cidade goiana e roda até o último balão, onde começa a GO-139. Segue 10km pela rodovia estadual, até um trevo, onde há uma placa indicando Olhos D’água. Dali até o povoado são mais 5km.

2. Vila de São Jorge (Chapada dos Veadeiros)

Localizada a cerca de 36 km de Alto Paraíso de Goiás, o distrito de São Jorge é um refúgio para quem quer vivenciar um lado mais simples e alternativo da Chapada dos Veadeiros. Com ruas de terra, pousadas charmosas e um clima mais alternativo, a vila de São Jorge é a sua entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Além de facilitar o início de vários passeios, ficar na vila vai proporcionar uma experiência única em um dos poucos lugares do Estado, onde parece que o tempo parou.

O que visitar em São Jorge

Vale da Lua
Definitivamente um dos lugares mais visitados da Chapada dos Veadeiros, o Vale da Lua fica apenas 9km de São Jorge. Tem esse nome devido à sua formação rochosa que parece o solo do satélite natural da terra. A entrada custa R$20 e abre das 8 às 17h.

Saltos do Rio Preto
Estas cachoeiras são vistas de longe lá do Mirante da Janela. É possível chegar bem pertinho deles caminhando uma trilha de 9 km (ida e volta). A trilha é bem sinalizada, porém o caminho é meio difícil com pedras e subidas. No caminho você encontra uma área onde era extraído cristais e depois chega na primeira cachoeira com 80m, na qual há um poço profundo perfeito para banho. Na segunda, de 120m, não é possível mergulhar, apenas observar a paisagem do mirante.

Mirante de Janela
Uma das trilhas mais difíceis de São Jorge e da Chapada dos Veadeiros, o Mirante da Janela possui várias subidas e descidas em pedras e alguns trajetos com escada de madeira. Ao todo são 12km ida e volta. O esforço compensa com a vista incrível da chapada e os Saltos do Rio Preto completando a paisagem.

Cachoeira do Segredo
Uma das atrações mais bonitas de São Jorge, a Cachoeira do Segredo possui uma trilha bem complicada de 8 km ida e volta, por este motivo é recomendado contratar um guia. A cachoeira possui 120m de altura e é rodeada de pura natureza e águas geladas.

Cânions I, II e Carioquinhas
Sem dúvidas, um dos atrativos mais legais de São Jorge, os Cânions I e II formam uma paisagem muito diferente com ôfuros, piscinas naturais e paredões com correnteza. Já Carioquinhas tem uma queda d’água forte de 20m de altura. Ao todo são 9km de trilhas.

Raizama
Esta cachoeira fica dentro de uma propriedade particular a 4km de São Jorge na Chapada dos Veadeiros e é necessário pagar entrada. A trilha é curta, apenas de 2km, sendo recomendado pra todo mundo. No caminho há vários poços com água cristalina.

Jardim de Maytrea
Considerado um lugar sagrado, o Jardim de Maytrea é ideal para relaxar e sintonizar com a natureza. O seu nome significa Deus, Buda ou Krishna. Você também vê o Morro da Baleia com 1500m de altura (um dos cartões postais da Chapada dos Veadeiros) e pode subir no topo. A trilha tem 3km e lá de cima pode avistar um pouco de Alto paraíso de Goiás no horizonte e as Sete Lagoas.

Morada do sol
A Morada do Sol fica apenas 6km de São Jorge (no caminho para o Vale da Lua) e é composta por vários pocinhos e quedas d’água. Tem esse nome devido à cor amarela que reflete na pedra e na água quando a luz bate. As águas são tranquilas e acredito que a trilha possui 3km com vários lugares para relaxar. Mais adiante você encontra o Vale das Andorinhas com alguns cânions.

Mirante da Estrela
O mirante da Estrela, também conhecido como Areião, fica distante 3 km de São Jorge e é ponto de encontro para meditação e observatório de estrelas.

Outros passeios em São Jorge:
Vale das Pedras
Encontro das águas
Poço Esmeralda
Cachoeira do Cordovil
Águas termais Éden, Morro Vermelho e Jequitibá

3. Lagolândia

Goianos, brasilienses, mineiros e visitantes de todo o país, buscam o sossego em Pirenópolis. Mas poucos sabem que há ainda mais tranquilidade em uma vila bucólica, a 43km da sede do município. Pode parecer que o distrito de Lagolândia tenha parado no tempo, pois com pouco mais de 500 habitantes o lugarejo conserva hábitos do início do século passado, um conjunto de casas centenárias, uma natureza selvagem e uma das mais intrigantes histórias de fé e devoção do país.

‘Santa Dica de Lagolândia’
A vilazinha é conhecida nacionalmente por causa do nome Benedita Cipriano Gomes. Ela nasceu em 17 de janeiro de 1903 na Fazenda Mozondó a 40 km de Pirenópolis. Por volta de 7 anos de idade, Benedita, ou melhor Dica como era chamada, caiu enferma culminando com a perda total de seus sinais vitais. Durante o banho do defunto, notou os familiares que Dica suava frio e muito. Com receio de enterrá-la, mantiveram o velório e após três dias, Dica ressurgiu viva da morte iminente.

Essa história foi transformando Lagolândia em um centro de romarias para fervorosos roceiros que, com o tempo, chegaram a formar um exército de 15 mil protetores daquele povoado que os historiadores chamam de nova Canudos, em referência à terra de Antônio Conselheiro no sertão da Bahia, porque também em Lagolândia o carisma de Santa Dica criou uma comunidade igualitária, sem diferença de classes.

Tal como em Canudos, o Estado brasileiro decidiu perseguir a comunidade de Lagolândia que, além de um exército bem treinado, possuía, também, um inacreditável patrimônio político de 4 mil eleitores. Em 14 de outubro de 1925, a guarda do estado de Goiás atacou o povoado. Conta a lenda que as balas dos inimigos eram aparadas por anjos, deixando em pânico as forças do exército invasor.
 
Mesmo assim, acabaram por prender Dica, que ficou reclusa por seis meses na cidade de Goiás, à época capital do estado, de onde saiu pela pressão popular que fez o governo ceder. A partir daí Dica ingressou na política, seus seguidores votavam em quem ela mandasse. Formou exército e foi patenteada com a insígnia de cabo do exército brasileiro. Comandava tropa de 400 homens, que ficaram sendo conhecidos como “pés com palha e pés sem palha”, pelo motivo de que sendo a tropa integrada por analfabetos confundiam esquerda com direita. Dica então usou a estratégia de amarrar um pedaço de palha em um dos pés para poder ensinar-lhes a marchar.
 
Depois disso, Dica acabou por influenciar a política goiana e nacional, elegeu seu marido, um jornalista carioca, prefeito de Pirenópolis, e mandou tropas para a Revolução Constitucionalista em São Paulo. Histórias populares contam que ela andava sobre as águas do Rio Jordão, faziam muitas curas milagrosas e sua tropa era protegida milagrosamente.
 
Dica morreu aos 9 de novembro de 1970 em Goiânia e foi sepultada, conforme seu desejo, debaixo de uma gameleira em frente a sua casa em Lagolândia.

O que fazer em Lagolândia e arredores
Festa do Doce
A Festa Doce, criada por Santa Dica em homenagem ao Divino Pai Eterno, a São Benedito e a Nossa Senhora do Rosário, santos de sua devoção, continua acontecendo em Lagolândia na 3ª semana do mês de julho de cada ano. Durante os três dias de festejos, um imperador, um rei e uma rainha, escolhidos um ano antes, acolhem os peregrinos com alvoradas, novenas, cantorias e muitos doces.

Hospedagem
Eco Pousada Lagolândia
Localizada no distrito de Lagolândia do município histórico de Pirenópolis-GO, a Eco Pousada Lagolândia está instalada em um casarão centenário que foi reformado e teve seus quartos transformados em confortáveis suítes com ótimo padrão de acabamento e facilidades para os hóspedes, mas mantendo suas características e arquitetura originais. A Eco Pousada Lagolândia oferece pacotes que agregam experiências rurais, históricas, ecológicas e gastronômicas na vila. Além de atividades de lazer, tais como: passeios pelas propriedades rurais, atividades culturais, oficinas gastronômicas, exploração de cavernas, rafting, mergulho na Lagoa Azul, trilhas ecológicas e de aventura. 

Endereço: Praça da Independência, s/n, Distrito de Lagolândia, Pirenópolis-GO
Contatos e reservas: (61) 99687-1393
E-mail: [email protected]

Lagoa Azul
Cerca de 18 quilômetros adiante está a Lagoa Azul uma piscina natural de águas cristalinas, onde as boias feitas de câmaras de ar permitem o turista permanecer um bom tempo na água. No caminho, feito pela GO-338, diz ele, estão várias fazendas tradicionais, comidas e histórias. Na Lagoa Azul é possível apenas se deslumbrar a beleza do gramado, curtir a piscina natural ou se aventurar pulando da cachoeira. 

Fazenda dos Escravos
Artesanato, história e gastronomia se encontram na Fazenda Babilônia, situada no KM3 da GO 403 a 28 quilômetros de Pirenópolis. A fazenda foi construída por escravos no século XVIII e possui um imenso acervo histórico. Esta é apenas uma das dicas do secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude, Beto Rego, para aprender e sentir um pouco da história do Brasil.

Museu de Arte Sacra
Outra “parada obrigatória” é o Museu de Arte Sacra. O local foi construído em 1750 pelo abastado minerador Luciano Nunes Teixeira e seu genro Antônio Rodrigues Frota, para servir de capela particular dedicada, a princípio, a Nossa Senhora das Mercês. Em seu interior estão diversos objetos de culto, sinos, altares, imagens e painéis educativos.

4. Vila Propício

Localizada dentro do Parque Estadual da Serra dos Pirineus, a Vila Propício é um daqueles destinos que todo aventureiro precisa conhecer. Originalmente, o local era distrito de Pirenópolis. Hoje, é opção de roteiro para quem quer explorar a natureza. A razão do lugar ser famoso é porque ele abriga um imenso conjunto de grutas e cavernas ricas em detalhes.

Ao todo são mais de 50 cavernas para serem exploradas, algumas de mais fácil acesso e outras que, para visitar, precisa do acompanhamento de um guia turístico. Para quem quer se refrescar, a cidade abriga ainda a Cachoeira Rio dos Patos e o incrível Lago Azul, de águas azuis e cristalinas, perfeito para banho e mergulho.

 

Reprodução Instagram/@lagoazulvilapropicio

História
A cidade começou com a chegada de Joaquim Propício de Pina à região, no início dos anos 50. Como outras famílias, o pioneiro foi atraído pelas boas terras do lugar. Por volta de 1951, a família de Joaquim Propício resolveu construir escola e comercializar a produção de alimentos. A partir daí, foi criado um loteamento, sobre o qual teve início o povoado de Vila Propício, cujo nome homenageia seu fundador. A Vila Propício transforma-se em município, em 27 de dezembro de 1995, desmembrando-se de Pirenópolis.

Reprodução Instagram/@iannislegal

Atrativos
Destino ideal para aventureiros, a Vila Propício tem o cenário ideal para prática de esportes radicais, como rapel. A Vila tem 50 cavernas e grutas e o desafio é chegar na maior delas: a Caverna da Samambaia. O caminho é pela mata, e é recomendado contratar um guia local. Já a de Três Marias é ideal para os turistas que preferem um caminho mais tranquilo. Outro atrativo do local é o Lago Azul. Para chegar até lá, o visitante vai passar por 20 km de estrada de chão. Ele fica dentro de uma fazenda, aberta a visitação. Para quem gosta de aventura, vale mergulhar.

Debaixo d’água, há uma variedade de tons. Verde e azul se confundem. A água é tão limpa que o reflexo dos raios de sol e a corrente ajudam a formar um balé de luzes. Na nascente no fundo da lagoa, a sete metros de profundidade, brotam dois mil litros de água cristalina por segundo.

Como chegar: Vila Propício fica a 197 km de de Goiânia, acesso pela BR-414 e BR-153 ou GO-080.

Outras informações: https://www.vilapropicio.go.gov.br/

5. Lagoa Santa

Conhecida pelas águas termais e medicinais, a cidade de Lagoa Santa, em Goiás, encanta pelas fontes naturais sulfurosas indicadas para quem quer relaxar e recarregar as energias. A cidade, que fica a 440 quilômetros de Goiânia, a 680 km de Brasília, faz parte do Circuito das Águas de Goiás. Ainda pouco explorada, Lagoa Santa oferece um cenário belíssimo com cerrado preservado, rios caudalosos e as fantásticas águas termais.

Com vegetação nativa que chama a atenção, o local é rico em beleza e história, cheio de paz e natureza. Desenhada por 30 minas, plantas e corais, a lagoa tem águas tão claras que é possível ver os peixes a 5 metros de profundidade, dando a sensação de estar se banhando em um aquário gigante.

O vapor da água lembra a boca de vulcões, e a temperatura da água é um convite para um mergulho relaxante: média de 31º durante todo o ano, assim fica difícil resistir a um mergulho relaxante, não é mesmo?

Atrativos

O principal cartão de visitas do município é o Thermas Lagoa Santa, um paraíso ecológico formado por mata, rio e nascentes termais que formam uma lagoa de águas límpidas, termais, minerais e medicinais. A água deste balneário brota do subsolo, atingindo uma das maiores vazões de águas termais do mundo com 3,6 milhões de litros/hora. O empreendimento conta com um total de 370 mil m² de área verde intacta e passarelas que conduzem aos banhos nas termas, proporcionando um visual panorâmico de rara beleza. É possível fazer caminhadas pelas trilhas do bosque do Thermas Lagoa Santa, com árvores nativas e variedade de pássaros.

Balneário Kin Gin – Clube aquático com 5 piscinas, toboágua, churrasqueiras, áreas verdes, lanchonete, restaurante e playground.

Camping Rei Inca – Área de camping em um bosque preservado com água e energia elétrica.

Rio Aporé ou Rio do Peixe – Rio caudaloso, ideal para esportes náuticos, com leito rochoso, o corre para o sul, desaguando no Rio Paranaíba, que deságua no Rio Paraná.

Recanto do Paredão Hotel Fazenda – Uma opção para quem quer fugir do stress da cidade grande, e relaxar com o mais puro contato com a natureza. Localizada a 5 Km da cidade.

Turismo Rural – Uma opção para quem quer fugir do stress da cidade grande, e relaxar com o mais puro contato com a natureza.

 

Serviço

Lagoa Santa

Como chegar: O acesso é feito pela cidade de Rio Verde pelas rodovias BR-164, BR-152, GO-206 e GO-302. (Distância Goiânia: 440km (saindo da Praça Cívica) | Distância Brasília: 680km (saindo da Estação Central)

Telefone (64) 3640-1303

Informações: Prefeitura de Lagoa Santa

 Essa lista é um oferecimento da NovoMundo.com

  

Com cachoeiras incríveis e entrada gratuita, a Trilha do Carrossel é inaugurada na Chapada dos Veadeiros

O Parque Nacional da Chapada Dos Veadeiros é um complexo de aventuras do Cerrado de Goiás e a Trilha Carrosel faz parte da trilha que leva até a cachoeira Carrossel, mais uma do rio Preto, até então intocada, dentro da unidade de conservação.

O acesso ao Complexo se dá por meio da Trilha dos Saltos na Chapada e conta com as seguintes atrações naturais: trilhas com nível para iniciantes e avançados, circuito de canionismo com muita aventura e lindas obras da natureza, 3 piscinas naturais para banho, mirante para contemplação de paisagens espetaculares, escaladas, cachoeiras e corredeiras. Tudo isso com entrada gratuita!

Vale ressaltar que a Cachoeira do Carrossel só será aberta em temporadas de seca por conta de trombas d’água.

 

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Confira as fotos do local feitas pelo Guia André Praude:

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Confira o video feito pela Michelle Vianna:

Obs: Antigamente esse acesso da Chapada não pagava para entrar, mas atualmente o Parque Nacional cobra o valor de R$18,00 para a entrada da trilha e acesso à Cachoeira

 

Serviço

CAT Alto Paraíso: (62) 3494-1507

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: (62) 3455-1114    

Como chegar: Rodovia GO 239, km 36 – Vila de São Jorge – CEP: 73770-000

Pauta por: Marcos Aleotti
Fotos: André Praude

Conheça os incríveis iglus de Alto Paraíso, hospedagem fora do óbvio na Chapada dos Veadeiros

Você já deve conhecer a Chapada dos Veadeiros e a cidades de Vila de São Jorge e Alto Paraíso, não apenas pelas matérias incríveis que já postamos aqui (clique nos nomes citados e confira!), mas também por serem pontos turísticos conhecidos a nível mundial. Um exemplo disso foi a visita da renomada artista Marina Abramovic à Chapada dos Veadeiros, como contamos aqui.
Aos interessados em conhecer este paraíso, uma questão pertinente é a escolha do local de hospedagem. As opções de hotéis, pousadas e locais para camping são inúmeras, mas existe um tipo de acomodação bastante inusitada e que transmite toda a sensação esotérica presente nos referidos pontos turísticos aos seus hóspedes. São os chamados “iglus” – também conhecidos como tocas!
Tais locais de hospedagem, ao se ler ou ouvir seus nomes, remetem aos iglus feitos de gelo de regiões extremas do planeta, ou aquelas tocas indígenas gigantes. Então esqueça essas típicas habitações de tais regiões e culturas e conheça as tocas esotéricas da Chapada dos Veadeiros! Elas prometem lhe proporcionar uma experiência única de imersão na cultura do local, além de conforto e praticidade.
Os pontos de hospedagem em iglus que selecionamos para esta matéria ficam localizados em Alto Paraíso de Goiás – bem pertinho das mais lindas cachoeiras e rios da Chapada dos Veadeiros. Conheça a seguir a beleza exótica e a arquitetura totalmente excêntrica destes lugares.
A Astral Alternativo oferece hospedagem em um espaçoso iglu, disponível para duas pessoas e rodeado por muita área verde e árvores frutíferas. Animais como tucanos e araras rodeiam o local, encantando os visitantes com a beleza rara dessas aves. O iglu dessa propriedade tem formato geodésico – facilitando a circulação de ar – e foi construído baseado em tendências de bioconstrução.

 

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Fotos: Divulgação/Airbnb/AstralAlternativo.

Outra opção para ter uma hospedagem que te mergulhe no esoterismo da região é o Toca Floresta, que oferece atendimento para até 4 pessoas. Ele fica situado pertinho da rodovia que dá acesso aos passeios de cachoeira. O local promete oferecer aos seus clientes a verdadeira vivência alternativa que caracteriza toda a região paradisíaca. O formato da construção, segundo descrição dos proprietários, possibilita a boa circulação das energias. Decoração temática, acessórios de cromoaromaterapia e sauna são um must! A acústica e a instalação de luzes coloridas são mais pontos positivos do lugar.

 

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Fotos: Divulgação/Airbnb/TocaFloresta.

O bom atendimento dos anfitriões de ambas as opções de hospedagem também são um diferencial, até porque nada melhor do que alguém que possa oferecer boas dicas de passeio e atendimento cuidadoso com os clientes. Fora isso, a limpeza e organização destes locais sempre gera elogios dos visitantes.
A hospedagem em iglus promete superar as expectativas dos turistas! Até porque, qual foi a última vez que você ouviu falar sobre um “hotel” assim? Imagina então experimentar tudo isso pessoalmente? Confira abaixo em nossa área de serviço como entrar em contato com os respectivos locais para efetuar sua reserva e sanar qualquer dúvida. Boa viagem!

Bônus

A dica a seguir não se enquadra na categoria de “iglus”, mas é uma excelente opção de hospedagem que também foge ao tradicional. A Pousada Chalés Recanto Paraíso – Seu Refúgio na Chapada, oferece conforto e contato direto com a natureza. Em boa localização (a 400 metros da avenida principal de Alto Paraíso, Avenida Ary Valadão), a pousada dispões de 4 chalés mobiliados, com nomes de ervas cultivadas singularmente. Abaixo, as fotos desta hospedagem imperdível, além das informações necessárias para reserva na nossa seção de serviço.

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Fotos: Divulgação/ChalésRecantoParaíso.

 

Serviço

Astral Alternativo
Valor por noite: R$ 150
Regras da casa, comodidades, reserva e demais informações, clique aqui.

Toca Floresta
Valor por noite: R$ 88
Regras da casa, comodidades, reserva e demais informações, clique aqui.

Chalés Recanto Paraíso
Valores, regras de hospedagem, comodidades, reserva e demais informações, clique aqui.

Todas as informações de localização são fornecidas após a confirmação da reserva.

Capelinha de São Jorge proporciona encontro de fé e tradição na Chapada dos Veadeiros

Com menos de mil habitantes, a Vila de São Jorge fica no município de Alto Paraíso de Goiás. O vilarejo super charmoso e com clima esotérico é o principal destino para quem deseja conhecer a Chapada dos Veadeiros, e reserva um ar de simplicidade de vila interiorana para os visitantes. Ideal para quem está a procura de paz, a Vila tem harmonia e aventura de sobra.

Criado em 1961, o vilarejo tem paisagens de rara beleza e possui formações vegetais únicas. Por lá você poderá ver uma das formações geológicas mais antigas do planeta, rochas com mais de um bilhão de anos, além da reserva ecológica do cerrado com belíssimas cachoeiras, canyons, minas de cristal e flora e fauna que foram declaradas como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001. Cercada por vários atrativos naturais, a Vila é o portão de entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

 

História

O povoado de São Jorge já foi conhecido como ‘a antiga baixa’, porque ficava em um local abaixo de Alto Paraíso. A partir de 1951 (após a Segunda Guerra Mundial), a procura de cristais para fazer material bélico aumentou, e isso influenciou na fundação da Vila de São Jorge – que possui enormes veios de cristal de quartzo. Assim foi constituída uma pequena vila provisória de garimpeiros. Já em 1956 a cotação do cristal foi prejudicada devido à criação de cristal sintético. Ao mesmo tempo foi iniciada a construção de Brasília, o que atraiu os garimpeiros em busca de bons salários. Assim que a capital federal foi inaugurada, os garimpeiros retornaram à vila e aproveitaram uma boa fase do cristal no mercado – dando início à melhor fase do garimpo em São Jorge.

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Mais à frente, em 1964, o golpe militar derrubou João Goulart e a junta militar que assumiu o poder realizou intervenções nas firmas que exportavam o cristal – dando início à decadência do garimpo de cristal na antiga Baixa (que continuou sobrevivendo apenas das lascas dos mesmos). Infelizmente, com essa queda muitas famílias tiveram que se mudar em busca de melhores condições.

Uma nova fase chegou em São Jorge a partir de 1989. A organização de Brasília permitiu que a economia do povoado voltasse a crescer. 🙂

 

A Capela

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Localizada bem no centro da Vila, a charmosa Capela de São Jorge foi erguida entre meados dos anos 40 e 50 pelo senhor Severo, uma espécie de líder comunitário daquela época. No entanto, o historiador e produtor cultural Agnaldo Araújo – que já foi Secretário Interino de Turismo de Alto Paraíso – relatou que “devido à falta de registros históricos, a construção da Capela e a história da própria vila são cheias de incertezas e de inúmeras versões. Cada um conta o que lembra ou acha que lembra”.

Junto com a Capela, nasceu também a Festa da Levantada do Mastro – um festejo que envolve fé, cultura e crenças populares. O evento é tradicionalmente realizado entre os dias 18 e 23 de abril para homenagear o santo patrono.

Durante a festa, comunidade faz uma força tarefa e a Capela é especialmente decorada para celebrar os dias do Santo Guerreiro.

Originalmente construída em blocos de pedra, a capela tinha apenas a sala do templo e uma pequena varanda. Com o passar dos anos, elementos foram inseridos e retirados da Capela. O que mais agradou a população e os turistas foi um conjunto de 3 mosaicos doados e inseridos pela capitã do Mastro da Festa da Levantada de 2011.

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Os dois mosaicos do interior da capela fazem referência ao Divino Espírito Santo, e o mosaico da parede externa reproduz São Jorge. Os cristais que cercam o santo são uma maneira de homenagear os garimpeiros da região.

Já no ano de 2012 foram construídos uma sacristia e um banheiro na Capela, além da reforma do piso e inclusão de lustres na decoração.

Atualmente o Padre Joacir S. d’Abadia é o Pároco da Capela de São Jorge, que permanece aberta para visitação todos os dias.

 

Festa Tradicional

A Festa da Levantada do Mastro acontece todos os anos e tem como ponto de parada a Capela de São Jorge. Na missa das oito da noite, o mastro com a bandeira do Divino Espírito Santo é levantado e um cortejo sai em direção à igreja ao som de sanfona, viola e pandeiro. Os fogos de artifício anunciam o início da caminhada, e avisam à todos que a reza vai começar. Como explica Dona Natalina, as velas são para iluminar o caminho: “É que quando surgiu essa festa não existia luz”.

Ao entrar na igreja da Vila de São Jorge, cada um caminha até o altar e pede a bênção aos santos. Sentados nos poucos bancos, em pé próximo à porta ou mesmo do lado de fora olhando pela janela, todos se ajeitam neste local tão pequeno porém cheio de fé.

Após a missa, os instrumentos voltam a ser tocados enquanto os devotos caminham cantando em volta da capela. Uma fogueira é acesa e a bandeira é presa no mastro que, finalmente, é levantado. “A fogueira é feita com as varas usadas na festa do ano anterior. Ela mostra nossa raiz, de uma época que não tinha luz”. Já o mastro simboliza o início da festa e é uma forma de mostrar a honra dos devotos em rezar.

A festa é comemorada na vila há mais de 60 anos, e continua com a tradição da época do garimpo. Por isso mesmo, a Capela se tornou um importante elo de ligação entre a população e sua história.

 

Mais informações

Capela de São Jorge

Horário para visita: aberto diariamente para os turistas

Dia e horário das missas: 1º e 3º domingo de cada mês às 16h30 | Toda quarta-feira às 19h

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Vila de São Jorge: (62) 3455-1090

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

Quedas d’água, piscinas naturais e trilhas deslumbrantes fazem da Cachoeira das Cariocas um puro espetáculo natural

Comprometido em fazer uma imersão no turismo de Goiás, Curta Mais enviou nosso fotógrafo Marcos Aleotti até a região da Chapada dos Veadeiros para trazer todas as informações, dicas e fotos para que você possa se organizar e planejar uma visita è esse paraíso que é motivo de orgulho para todos os goianos.

Dessa vez a visita foi ao Parque Nacional e mais especificamente à um de seus pontos mais visitados: a Cachoeira das Cariocas.

De beleza única e imponente, a cachoeira se destaca pelas quedas d’água em um imenso paredão de rocha. O caminho até lá é considerado ‘puxado’, mas para aqueles que gostam de aventura e querem algo a mais, a caminhada vale a pena! São 12km (ida e volta) de uma trilha cercada de flores exuberantes, plantas e árvores nativas do cerrado. Vale a visita e a foto!

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Como Chegar

A Cachoeira das Cariocas está localizada no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, mais precisamente no vilarejo de São Jorge (36 km de Alto Paraíso).

Saindo da Vila pela estrada de terra que leva ao Parque, existe uma bifurcação sinalizada com uma placa indicativa. Vire à direita e siga até a portaria da Chapada dos Veadeiros (trajeto em torno de 800m). O local tem estacionamento e barracas de lanches.

A visitação do Parque tem um limite diário de 400 pessoas, portanto chegue cedo para não correr o risco de ficar de fora. E lembre-se: em períodos de grande fluxo, como férias e feriados prolongados, o número de pessoas aumenta bastante.

Por lá você encontra um Centro de Apoio ao Turista com boa infraestrutura, banheiros, bebedouros, mapas e informações. Na entrada do Parque você será recebido pelos voluntários e deverá preencher uma ficha de termo de responsabilidade para o registro de visitantes. Todas as orientações necessárias serão repassadas antes de iniciar a caminhada.

Hoje existem no parque quatro trilhas com acesso permitido aos turistas. Todas são seguras e bem sinalizadas, tornando a experiência no local apropriada para receber visitantes.

Os caminhos são divididos através de cores que sinalizam todo o percurso, a fim de evitar que as pessoas se percam dentro do Parque. As opções são: Trilha dos Saltos, Trilha dos Cânions, Trilha da Seriema e a Travessia das Sete Quedas.

 

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral. Ele foi criado em 1961 e protege uma área de 65.514ha do Cerrado de altitude.

O local possui diversas formações vegetais, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos e paisagens de beleza rara, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque ressalta parte da história local através da preservação de áreas de antigos garimpos.

Declarado como Patrimônio Mundial Natural em 2001 pela UNESCO, a Chapada tem como objetivos, além de conservar o ambiente, fazer pesquisas científicas e promover a educação ambiental e visitação pública.

Tendo como cenário o cerrado brasileiro, o passeio no parque é uma viagem através de antigas rotas de garimpeiros que levam à cachoeiras de beleza única. A experiência é extraordinária em sua totalidade; a vista, as trilhas e as quedas d’água traduzem um passeio que não decepciona.

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Trilha

Para a visita guiada, nosso fotógrafo Marcos Aleotti optou pela Trilha dos Cânions – que dá acesso à Cachoeira das Cariocas e é um dos grandes destaques do Parque. A caminhada até a cachoeira é de 12km (ida e volta) e o uso de guias é desnecessário, já que a trilha é auto-guiada e sinalizada por setas vermelhas em todo o percurso.

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O trajeto, apesar de longo, é muito tranquilo. O terreno é praticamente plano, e só no final da trilha há uma descida íngreme que exige concentração e cuidado. Pelo caminho você vai se deparar com cenários variados, bicas cruzando córregos, antigas minas de garimpo desativadas, diversas espécies de flores colorindo a rota, e a diversidade do cerrado exibindo uma beleza de impressionar.

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E como se não bastasse, chegando ao destino terá uma vista magnífica das quedas d’água mais bonitas da região. O momento de contemplação vai fazer valer qualquer esforço físico e dificuldade.

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A Cachoeira

Em um caminho com uma grande diversidade de plantas, rios e rochas, a descida da trilha até a cachoeira tem uma vista que já permite o entendimento da grandiosidade do lugar. Ao chegar na Cachoeira das Cariocas, você vai se deparar com um lugar belíssimo no qual o Rio Preto se divide com duas quedas d’água grandes e imponentes, descendo por grandes paredões de rocha. O visual é de tirar o fôlego!

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A cachoeira é fantástica e possui um poço enorme propício para banhos. Também existem quedas menores que formam deliciosas piscinas naturais espalhadas por todo o lugar.

Considerada por muitos como a mais relaxante e bonita cachoeira do parque, a Cachoeira das Cariocas tem um visual impressionante e é realmente um lugar que merece ficar na memória. Vale a pena encarar a trilha para ser recompensado com essa obra de arte da natureza.

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Dicas:

– Use sapatos e roupas apropriadas;

– Leve lanches leves para poder ficar mais tempo;

– Beba muita água! A desidratação é uma causa comum de mal estar nas trilhas;

– Obedeça as normas do Parque Nacional: mantenha-se na trilha e não colete flores, animais ou pedras;

– Seja consciente e carregue todo o seu lixo, inclusive restos de comida;

– Essa cachoeira tem risco de tromba d’água, por isso tenha cuidado redobrado em épocas de chuva;

– O local conta com bombeiros que orientam e dão o apoio necessário em caso de acidentes.

 

Quando ir:

O Parque pode ser visitado durante o ano todo. Normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril

 

Informações úteis:

– A entrada é gratuita;

– Não é necessário a contratação de um guia;

– O horário de entrada é das 08h às 12h e a saída é no máximo até às 18h;

– O Parque só admite 400 pessoas por dia;

– A distância da trilha é de 12km (ida e volta);

– A trilha é de nível fácil e somente nos 200m finais se torna de dificuldade média;

– O valor do estacionamento é R$ 20.

 

Mais informações:

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Vila de São Jorge: (62) 3455-1090

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: (62) 3455-1114 | (62) 3455-1116 | (62) 9 9299-8536

 

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Rodovia GO 239, km 36 – Vila de São Jorge – CEP: 73770-000

 

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

Semana de São Jorge movimenta a Chapada dos Veadeiros; confira programação

De 15 a 23 de abril, a Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge realiza a Semana de Jorge, mantendo a tradição em homenagem ao padroeiro da vila de São Jorge, onde está localizada, à entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

A programação conta com três shows especiais, um espetáculo de teatro, exibição de filme, fórum social e a tradicional festa para São Jorge da Casa de Cultura, que há 10 anos atrai mais de 200 pessoas da região e turistas. Entre os destaques da Semana estão o show do Mestrinho, um dos maiores sanfoneiros do Brasil, no dia 22; o fórum no dia 19, que discutirá mobilidade urbana e gestão do lixo na vila de São Jorge junto à comunidade e convidados; e a festa do dia 23, com apresentações musicais da região e uma galinhada tradicional que é oferecida pela Casa a todos os presentes em homenagem a São Jorge. Apenas para os shows noturnos, com exceção do dia 23, será cobrada entrada. A Casa tem um bar com cervejas, cachaças e licores tradicionais do cerrado; uma loja com produtos de comunidades tradicionais à venda; e um café, com opções de bolos doces, brigadeiros, tortas salgadas, sucos naturais, caldos e tapiocas.

 

Programação

15 de abril (sábado)

21h: Peña Folclórica com Turma Que Faz e Doroty Marques

23h: Show Regra de Três, com Conrado Pera, François Muleka e Thiago K Thiago (R$ 20 na portaria)

 

18 de abril (terça-feira)

20h Cinema no Cavaleiro: filme em memória ao Seu Wilson produzido pelo Coletivo Brasileirando (gratuito)

 

19 de abril (quarta-feira)

19h Fórum Social: mobilidade urbana e gestão do lixo na vila de São Jorge (gratuito)

 

21 de abril (sexta-feira) – a partir das 22h Forró com Triô Buritís (R$ 20 na portaria)

 

22 de abril (sábado)

20h: Espetáculo de teatro Origens (gratuito)

22h: Forró com Mestrinho (R$ 30 antecipado/R$ 40 na portaria)

 

23 de abril (domingo)

19h Tradicional Festa para São Jorge da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge (gratuito)

 

Foto Capa: Reprodução – Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge – Délcio Gonçalves 

Vila de São Jorge: vilarejo multicultural e charmoso traz toque místico para a Chapada dos Veadeiros

 

Com menos de mil habitantes, a Vila de São Jorge fica no município de Alto Paraíso de Goiás. O vilarejo super charmoso e com clima esotérico é o principal destino para quem deseja conhecer a Chapada dos Veadeiros, e reserva um ar de simplicidade de vila interiorana para os visitantes. Ideal para quem está a procura de paz, a Vila tem harmonia e aventura de sobra.

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Criado em 1961, o vilarejo tem paisagens de rara beleza e possui formações vegetais únicas. Por lá você poderá ver uma das formações geológicas mais antigas do planeta, rochas com mais de um bilhão de anos, além da reserva ecológica do cerrado com belíssimas cachoeiras, canyons, minas de cristal e flora e fauna que foram declaradas como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001. Cercada por vários atrativos naturais, a Vila é o portão de entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

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O local virou um destino místico para mochileiros, artistas, aventureiros, hippies e intelectuais. Não importa a tribo, porque o ambiente proporciona uma convivência pacífica e harmônica entre pessoas de todos os cantos do mundo. O encantador refúgio une todos com um só objetivo: a procura de descansar e relaxar a mente em um exuberante vilarejo multicultural. Seja pela busca de espiritualidade, novas aventuras ou um momento para esfriar a cabeça, a energia especial do destino turístico te deixará renovado.

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História

O povoado de São Jorge já foi conhecido como ‘a antiga baixa’, porque ficava em um local abaixo de Alto Paraíso. A partir de 1951 (após a Segunda Guerra Mundial), a procura de cristais para fazer material bélico aumentou, e isso influenciou na fundação da Vila de São Jorge – que possui enormes veios de cristal de quartzo. Assim foi constituída uma pequena vila provisória de garimpeiros. Já em 1956 a cotação do cristal foi prejudicada devido à criação de cristal sintético. Ao mesmo tempo foi iniciada a construção de Brasília, o que atraiu os garimpeiros em busca de bons salários. Assim que a capital federal foi inaugurada, os garimpeiros retornaram à vila e aproveitaram uma boa fase do cristal no mercado – dando início à melhor fase do garimpo em São Jorge.

Mais à frente, em 1964, o golpe militar derrubou João Goulart e a junta militar que assumiu o poder realizou intervenções nas firmas que exportavam o cristal – dando início à decadência do garimpo de cristal na antiga Baixa (que continuou sobrevivendo apenas das lascas dos mesmos). Infelizmente, com essa queda muitas famílias tiveram que se mudar em busca de melhores condições.

Uma nova fase chegou em São Jorge a partir de 1989. A organização de Brasília permitiu que a economia do povoado voltasse a crescer. 🙂

 

A Baixa se transforma em São Jorge

Zequita era um homem influente no pequeno vilarejo e propôs a mudança do nome do lugar para São Jorge, devido à sua forte crença no Santo. A ideia de que São Jorge está nas alturas gerou uma boa aceitação dos moradores, já que a vila chamava-se Baixa. Então, Zequita mandou trazer de São Paulo a imagem de São Jorge que se encontra até hoje na capela construída pelos garimpeiros e cuja a festa é celebrada anualmente em 23 de abril.

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Estrutura

– A vila possui vários restaurantes, bares e lanchonetes com opções para todos os gostos nos cardápios, como cozinha vegetariana, pratos caseiros e internacionais, além dos clássicos como sanduíches, espetinhos, caldos e pizzas.

 

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– Quanto à hospedagens, a vila possui boas opções para todos os estilos e orçamentos: pousadas e chalés para quem procura mais conforto ou hostel e áreas de camping para os mais econômicos. O que não falta são boas experiências!

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– Os sinais das linhas telefônicas são fracos, no entanto muitos lugares são equipados com rede Wi-Fi.

– Por lá você encontra casas especializadas nas mais diversas terapias alternativas: massagens Thai, com pedras, acupuntura, yoga, terapias com cristais e muito mais.

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– A vila também tem serviços como farmácia, posto de saúde e agências de turismo. No entanto por lá falta bancos, postos de gasolina e alguns outros serviços básicos que podem ser encontrados somente em Alto Paraíso.

 

Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

São Jorge ganha um atrativo a mais no mês de julho. O Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros acontece a 16 anos, sempre na segunda quinzena de julho.

Este é um momento de celebração da cultura popular brasileira e de intersecção entre as mais diversas manifestações da cultura tradicional espalhadas pelo Centro-Oeste e por todo o país. Cada um, a seu tempo e a sua maneira, reproduz com orgulho seus ritos e festejos.

Índios, mestres e brincantes, donos de um conhecimento milenar ficam ao lado dos visitantes para prosas, oficinas e apresentações, e compartilham suas histórias e costumes com quem passar pela vila. Violeiros, catireiros, artistas circenses, capoeiristas, velhos, crianças e adolescentes se unem em total sintonia com a natureza e com a beleza da nossa diversidade cultural.

E somado a isso está o cenário encantador da Vila de São Jorge com sua comunidade simples, seu céu estrelado e a imensidão da Chapada dos Veadeiros ao fundo.

Vale a pena a experiência!

 

Como chegar: À partir de Brasília, siga pela BR-020 – Saída Norte. Após Planaltina, siga pela GO-118 até Alto Paraíso de Goiás, na entrada da cidade, siga as placas indicativas para ir até a Vila de São Jorge, que fica à 34 km. A estrada é toda pavimentada e possui uma ciclovia toda sinalizada.

Distâncias: Brasília: 230 km | Goiânia: 520 km | São Paulo: 1.337 km | Belo Horizonte: 1.000 km | Palmas: 500 km

 

Dicas:

– A cidade é carente em agências bancárias, caixas eletrônicos e postos de gasolina, portanto se organize bem e leve dinheiro em espécie para pagar as despesas.

– Leve agasalhos para época de frio, capa de chuva (principalmente entre outubro e março) e botas confortáveis para fazer as trilhas.

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

 

O que fazer na charmosa Vila de São Jorge em Alto Paraíso em 48 horas

O paraíso fica a cerca de cerca de 400 quilômetros de Goiânia e atende pelo nome de Vila de São Jorge, a rústica e charmosa vilinha do município de Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros em Goiás. Cenário perfeito para quem busca sossêgo, contato com a natureza, misticismo e conhecer gente nova (e descolada). Programa para quem adora o estilo despojado da bernuda e chinelo, o lugar conta com boa estrutura de hospedagens democráticas desde as mais básicas (e baratas) até as pousadas de charme para quem não abre mão de conforto e está disposto a pagar mais por isso. Simplicidade é a marca do vilarejo com suas ruas de terra batida que reúne boas opções gastronômicas. De noite a iluminação dá um clima de aconchego ainda maior. Prepare-se para ver muito gringo por lá de todas as partes do mundo e não se espante se achar que viu algum ovni em noites de céu aberto. Definitivamente a energia que existe no lugar é diferentona (e apaixonante) mesmo.

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Com cerca de 400 habitantes, a Vila de São Jorge surgiu nos idos 1940, formada basicamente por milhares de garimpeiros em busca de cristal, muito presente na região. Aliás, aqui está o mais antigo e luminoso patrimônio geológico do continente, devido à quantidade de cristais de quartzo que afloram do solo, o brilho pode ser visto em algumas imagens de satélite. Os místicos e simpatizantes acreditam que é o Chakra Cardíaco da Terra. Eu não duvido, atmosfera da Chapada dos Veadeiros é realmente especial, remete à nossa ancestralidade. Atualmente a Vila tem no turismo sua principal fonte de renda. E turista é o que não falta. Pelo o que ouvimos, tivemos sorte de ir bem no final da alta temporada e pegamos dias bem tranquilos com quase todos os atrativos praticamente vazios, uma beleza.

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Pra quem gosta do clima de Cerrado este é o lugar mais propício pra se hospedar, pois estará a apenas alguns passos de um verdadeiro santuário ecológico, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Mas o Parque não é o único atrativo do lugar. Pelas redondezas da vila estão espalhados jardins mágicos, superfícies lunáticas e muita beleza natural.

O que fazer em São Jorge, Chapada dos Veadeiros

Belíssimas veredas e buritizais, formações rochosas curiosas, flores endêmicas e águas cristalinas estão por toda parte. O simples fato de respirar aqui já é revigorante. Pra conhecer os principais atrativos da região são necessários no mínimo 3 dias inteiros, então veja sua prioridades e programa-se.

Vale da Lua

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O Vale da Lua é provavelmente um dos lugares mais conhecidos da Chapada dos Veadeiros. As rochas são lindamente esculpidas pela água, formando poços e piscinas cristalinas, algumas tem até hidromassagem. Pra se sentir em um spa a céu aberto. O lugar na verdade é bem simples, como se fosse o quintal da casa dos moradores. Pela importância e beleza cênica, acreditamos que poderia {deveria} ser muito mais bem cuidado e receber uma sinalização melhor, até por questões de segurança. Enquanto isso não acontece, por favor, ponha em prática seu bom senso. Uma dica: se quiser tirar boas fotografias, vá logo de manhã ou no fim da tarde.

Cachoeira do Segredo

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Uma vista estonteante e um banho inesquecível te esperam. A 14 km de carro de São Jorge, essa é uma das trilhas mais puxadas, com 16 km de extensão e é necessário contratar um guia. Depois de uma boa caminhada de 2 horas, você se depara com um impressionante paredão com mais 100m de altura no meio da mata, banhado por águas geladíssimas e revigorantes.

Raizama

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A 6km da vila de São Jorge, a cachoeira fica dentro de uma fazenda, taxa de R$10. Raizama é um cânion profundo e estreito, onde também deságua o rio São Miguel. O visual acaba sendo mais legal que o banho em si. Vale a pena fazer este passeio. Aliás, qual não vale na Chapada né?!

Morada do Sol

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Uma trilha leve de cerca de 1800m, bem tranquila. Ideal pra quem viaja com crianças ou não queira fazer esforço físico.

Aguas termais do Éden e Morro Vermelho

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Um lugar bem gostoso pra ir no fim do dia. Água quentinha, céu estrelado e barulhinho de grilo vindo da mata. O que mais você poderia querer? A 14km de São Jorge, estão as duas propriedades com piscinas naturalmente quentinhas: o Éden e o Morro Vermelho. Ficam praticamente de frente uma para outra. A entrada custa R$ 10 e fica aberto até as 23h. A foto é do Morro Vermelho, a nossa escolhida.

Trilha dos Saltos do Rio Preto

Dentro do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros. Não é mais necessário pagar entrada ou contratar guia (setembro de 2014). Lugar lindo de se ver, caminhar e torrar sob o Sol do Cerrado. Trilha de 10 km ida e volta.
O primeiro ponto é o mirante para o esplendoroso salto de 120m.
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Seguindo a trilha, por mais cerca de 30 min, você chega ao salto de 80m. Aqui os caminhantes são recompensados com um delicioso banho em seu poço de águas profundas e cristalinas.
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Na volta, a trilha passa pelas Corredeiras. Banho e hidromassagem natural pra relaxar e voltar feliz e satisfeito.
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A dica aqui é ir bem cedo. As trilhas são tranquilas, mas começam a encher a partir da 11 da manhã.

Trilha dos Canions e Carioquinha

Também dentro do Parque. Trilha de 11km ida e volta, porém super leve e agradável. Mais uma vez, vá cedo pra evitar o Sol muito forte. FOmos bem cedo e não encontramos sequer uma pessoa! Banhos inesquecíveis em cenários de filme.
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Jardim de Maytrea

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Um lugar super valorizado pelos místicos e espiritualistas. Esses afirmam que no local há um capo de força magnética, um portal para 5a dimensão. Se é verdade não sabemos, mas paramos pra ver e curtir o silêncio. Fica a 20 Km de Alto Paraíso, você vai saber quando estiver passando por lá. (Com informações do blog da Porta Pra Fora).

Voar de balão

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Voo panorâmico de balão pela Chapada dos Veadeiros

Já imaginou fazer um passeio de balão pela paisagem estonteante da Chapada dos Veadeiros? Basta fazer um agendamento com a Central de Atendimento de Alto Paraíso (62 3446-1159). O investimento é de R$600 para um voo de 1h30min com até 6 pessoas, que é realizado sempre ao nascer e ao pôr do sol para deixar a vista ainda mais linda.

 

COMO CHEGAR:

De avião

O aeroporto mais próximo é o de Brasília, a 229 quilômetros

De carro

Vindo de Brasília, acesso pela BR-020 (direção Sobradinho e Planaltina de Goiás) e GO-118

De ônibus

A empresa Real Expresso (http://www.realexpresso.com.br) tem ônibus partindo de Brasília em direção a Alto Paraíso. Quem vem de Goiânia, a viação São José do Tocantins (62-3224-8330) faz o trecho.

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Informações turísticas

Centro de Atendimento ao Turista

Alto Paraíso: 3446-1159

Vila de São Jorge: 3455-1090

Rodoviária

Tel: 3446-1359

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Rodovia GO-239, Km 36 – Vila de São Jorge (36 km de Alto Paraíso)

Tel: 3455-1116 / 3455-1116

http://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/guia-do-visitante.html

ATENÇÃO: É necessário contratar guias credencidos para ter acesso ao parque