FaceApp: aplicativo que virou febre ao envelhecer rostos foi criado para pegar dados de usuários

Quem ainda não postou uma foto com a aparência de mais velho está se sentindo um verdadeiro peixe fora d’água nas redes sociais. A modinha do momento viralizou e tomou conta do feed principalmente no Instagram. O responsável pela febre é o aplicativo FaceApp que escalou os tops de downloads nas lojas de apps em boa parte do mundo.

O app prevê a nossa aparência quando formos mais velhos ou até mesmo se tivéssemos um corte de cabelo ou cor de olhos diferente. O sucesso tem motivado alertas de especialistas: a empresa russa Wireless Lab, criadora do aplicativo, tem recolhido informações sobre os usuários e construído uma enorme base de dados à custa de filtros e outras funcionalidades com a autorização dos mesmos.

Por meio da inteligência artificial e com base no histórico de navegação do browser, este app – atualmente em primeiro lugar na lista geral da Google Play e App Store e no mesmo posto na categoria de fotografia e vídeo da loja da Apple – disponibiliza ainda aos utilizadores várias outras funcionalidades para transformarem a sua cara.

Na política de privacidade, os criadores da aplicação especificam que os utilizadores, ao fazerem download da app, concordam em fornecer “diretamente” fotografias e outros materiais que publicam através do serviço, assim como o histórico de navegação. “Usamos ferramentas de análise de terceiros para nos ajudar a medir o tráfego e as tendências de uso do serviço. Estas ferramentas reúnem informação enviada pelo seu dispositivo ou pelo nosso serviço, incluindo as páginas web que visita, add-ons, e outra informação que nos ajude a melhorar o serviço. Reunimos e usamos esta informação analítica juntamente com informação analítica de outros utilizadores, para que não possa ser usada para identificar qualquer utilizador individual em particular”, lê-se na política de privacidade.

Os criadores do FaceApp sublinham ainda que poderão ser usados cookies e “tecnologias semelhantes” para recolher informação sobre a forma como os indivíduos utilizam o aplicativo e de maneira a fornecerem ao utilizador outras funcionalidades, assim como anúncios publicitários direcionados.

As informações de arquivo de registo (log file information) são também enviadas automaticamente pelo browser. “Quando utiliza o nosso serviço, os nossos servidores registam automaticamente determinadas informações do arquivo de registo, incluindo o seu pedido da Web, endereço IP, tipo de navegador, páginas de referência/saída e URL, número de cliques e a forma como interage com os links no serviço, nomes de domínio, páginas de entrada, páginas visualizadas e outras informações. Também podemos reunir informações semelhantes de e-mails enviados para os nossos utilizadores, que depois nos ajudam a monitorizar quais e-mails são abertos e em que links os destinatários clicam”, detalha a política de privacidade.

Os responsáveis pela aplicação admitem ainda a coleta de “identificadores de dispositivos”, pequenas estruturas de dados que, como o nome indica, permitem identificar o dispositivo nos casos em que os indivíduos utilizam o app através de aparelhos móveis como celulares ou tablets.

O FaceApp esclarece também que “não recolhe intencionalmente” informação de menores de 13 anos — se o fizer, mesmo “sem intenção”, é obrigada a eliminar essa informação.

Na política de privacidade, é esclarecido também que a empresa usa a informação que recebe para “melhorar e testar a eficácia do serviço, desenvolver e testar novos produtos e recursos, monitorizar métricas como o número total de visitantes, tráfego e padrões demográficos, diagnosticar ou corrigir problemas tecnológicos, e para atualizar automaticamente a web”.

A informação que o FaceApp recolhe pode ainda ser partilhada com os seus parceiros, como empresas de publicidade, empresas afiliadas, ou com organismos terceiros que ajudem no desenvolvimento do serviço da aplicação. Por sua vez, estas informações podem ser armazenadas e processadas nos Estados Unidos ou em qualquer outro país em que o FaceApp, as empresas afiliadas, ou os provedores dos serviços tenham instalações. Estes podem também transferir entre si dados pessoais dos usuários mas também informações do seu país e jurisdição.

Goiano da cidade de Caçu é o idoso com Síndrome de Down mais velho do Brasil

João Batista, nasico em 23 de junho de 1948, foi reconhecido em 26 de setembro de 2018 como o “Mais idoso com Síndrome de Down do país” pelo RankBrasil.

Com 70 anos, João mora com a irmã, Olegária, que cuida dele desde 1998 na cidade de Caçu, interior de Goiás. Segundo ela, ele desfruta de boa saúde “Ele nunca precisou de passar por nenhuma cirurgia”.

No dia a dia, João Batista faz uma caminhada matinal e vai visitar alguns amigos. “Meu irmão ainda costuma brincar em seu ‘ateliê’, onde costura para os bonequinhos feitos por ele”.

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Síndrome de Down

É uma alteração genética causada por um erro na divisão celular ainda na fase embrionária. Pessoas com trissomia do cromossomo 21 possuem três cromossomos em vez de dois no par 21. Além de características físicas particulares, sofrem de comprometimento intelectual e consequentemente tem uma aprendizagem mais lenta.

Imagens: João Batista | Arquivo Rank Brasil

Conheça o Vovô de 111 anos que pratica Yoga e tem saúde invejável

Para o vovô Henry Tseng, se exercitar todos os dias não é coisa de outro mundo, como muitos imaginam. Veja as posições de Ioga que ele consegue fazer aos 111 anos:

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Imagem: Linda Hsia

Tseng faz exercícios numa bicicleta reclinada diariamente por 30 minutos e preguiça não existe em seu vocabulário. Ele possui o vigor de uma pessoa ainda jovem.

Nascido em Yokohama, no Japão, mas morando em Los Angeles desde 1975, Tseng fez ginástica por quase toda sua vida. E tem uma saúde invejável.

(Capa: Linda Hsia)

Ana Carolina é confirmada como atração do Fica 2018 na Cidade de Goiás

A organização da 20ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental (o FICA) confirmou, na noite de segunda-feira (21), que Ana Carolina fará show no encerramento da programação musical do evento. A apresentação acontece no sábado, 9 de junho, véspera da cerimônia de premiação e encerramento oficial do Festival.

No palco principal do evento também subirão artistas regionais como Nila Branco, Emídio Queiroz e Banda Excalibur e The Galo Power.

O show de Anaa Carolina será na Praça de Eventos Beira Rio e terá entrada gratuita.

SERVIÇO
FICA 2018
Quando: de 5 a 10 de junho
Onde: Cidade de Goiás
Encerramento: 9 de junho, com Ana Carolina
Entrada: gratuita
Mais informações: (62) 3223-3051 / (62) 3223-1313

Irmãos mais velhos são mais inteligentes e caçulas tem maior tendência homossexual, diz estudo

A nova pesquisa que promete deixar muito caçula bicudo, vem da Alemanha, mais precisamente da Universidade de Leipzig. Os pesquisadores analisaram o comportamento de 20 mil pessoas para tentar descobrir se a ordem de nascimento de uma criança influi na sua inteligência e sua personalidade.

Inteligência – O estudo que observou moradores da Grã-Bretanha, Alemanha e Estados Unidos, identificou uma pequena diferença na inteligência – os irmãos mais velhos tendem a ser ligeiramente mais inteligentes do os irmãos mais jovens, apesar que a personalidade não é afetada pela ordem de nascimento.

Os pesquisadores também descobriram que há diferenças na maneira como os irmãos pensam. Os mais velhos têm uma probabilidade maior de concordar com afirmações como “sou rápido para entender as coisas” do que os irmãos mais novos.

Estas pessoas também tinham uma probabilidade maior de dizer que acharam fácil compreender ideias abstratas e que tinham um vocabulário mais rico do que os irmãos mais novos.

Apesar de as razões para essas conclusões não estarem claras, pesquisas anteriores sugerem que elas podem estar mais ligadas ao status social do filho mais velho dentro da família do que a mudanças biológicas ocorridas no útero da mãe.

Saúde – Outra revelação da pesquisa é que os filhos mais novos parecem ser mais saudáveis que os mais velhos. Cientistas observaram que os filhos que nasceram depois, em segundo lugar, terceiro ou depois, apresentavam risco mais reduzido da doença quando comparados aos filhos que nasceram primeiro. Especialistas sugerem que isto é causado por mudanças no útero da mãe ou devido a experiências depois do nascimento, como um atraso na exposição da criança mais velha à infecções.

Sexualidade – Outra característica mostrada pela pesquisa é que homens com irmãos mais velhos têm chances maiores de serem homossexuais. O efeito, de acordo com cientistas, é conhecido como “fenômeno do irmão mais velho”: cada irmão mais velho aumenta um pouco a probabilidade do irmão mais novo se sentir atraído por homens. O professor Tony Bogaert, da Universidade Brock no Canadá, é um dos cientistas que observou primeiro o fenômeno e acredita que isto é um efeito biológico. “Cada irmão mais velho, na verdade, muda o útero de alguma forma. E acreditamos que a explicação mais plausível tem a ver com a resposta imunológica materna”, afirmou. No entanto, a resposta imunológica é apenas um dos muitos fatores que influenciam a sexualidade dos homens. Características como inteligência e sexualidade são determinadas por uma série de fatores interligados como o tamanho da família, a idade da mãe na época do nascimento dos filhos e a genética.