Caiado quer cobrar de presos o custo das tornozeleiras eletrônicas

O Governo de Goiás enviou à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) um projeto de lei que prevê cobrar o uso do equipamento de monitoramento eletrônico dos detentos do sistema penitenciário goiano. A medida proposta tem o objetivo de reduzir os custos e possibilitará a ampliação de novos aparelhos de monitoração.

 

O equipamento que é disponibilizado ao detento possui o valor de R$245 por mês, e para atender a demanda total do estado, são necessárias 10 mil novas tornozeleiras. “O Estado gasta uma fábula de dinheiro para manter essas pessoas encarceradas. Bandido já deu prejuízo demais à população”, argumenta governador Ronaldo Caiado

 

Caiado explica que há casos em que o custo de manutenção dos detentos chega a ser maior que o valor investido em um educador. “É inadmissível que essa responsabilidade fique nos ombros da população goiana”, frisa.

 

O projeto de lei foi elaborado em conjunto com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO), por meio da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), e da Secretaria de Estado da Casa Civil. 

 

Fonte: Secretaria de Estado da Segurança Pública – Governo de Goiás

 

Doleira presa na Lava-Jato posta foto de tornozeleira e sapato Chanel

A doleira Nelma Kodama publicou uma foto polêmica em suas redes sociais nesta sexta-feira (27/07). A foto chamou atenção nas redes sociais por Nelma fazer questão de mostrar vestido longo vermelho, sapato Chanel e sua tornozeleira eletrônica. A foto postada é de um ensaio que fez para divulgar sua entrevista na revista Veja em 2016, ocasião em que também afirmou sentir saudade da cadeia.

Nelma foi presa em 2014, no Aeroporto Internacional de São Paulo, após ser pega tentando embarcar para Milão com 200 mil euros escondidos na calcinha. Em uma outra ocasião, a doleira também chamou atenção ao cantar uma música de Roberto Carlos para explicar seu relacionamento com Alberto Youssef: “Sob meu ponto de vista, eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga. Tem até uma música do Roberto Carlos: a amada amante, a amada amante. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante? Você ter uma amante que você pode contar com ela, ser amiga dela.”, disse, durante o depoimento. 

 

 
 
 
 
 
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#picture #chanel #valentino

Uma publicação compartilhada por Nelma Kodama (@nelma_kodama) em 26 de Jul, 2019 às 10:28 PDT

Condenado e de tornozeleira, ‘Japonês da Federal’ volta ao trabalho

Newton Ishii, mais conhecido como o japonês da Federal, voltou ao trabalho nesta terça-feira (6) em serviços externos da Polícia Federal (PF). O policial federal foi condenado a 4 anos e 2 meses por facilitar a entrada de contrabando no país e está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Ele foi visto recentemente fazendo a escolta de presos da Lava Jato como o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o pecuarista José Carlos Bumlai, esta semana.

Ishii cumpre a pena no regime semiaberto harmonizado, ou seja, deve ficar em casa entre 23h e 5h durante a semana e está impedido de sair nos fins de semana. No dia em que colocou a tornozeleira, a PF havia dito que ele continuaria atuando na Superintendência, mas em um cargo interno.

Contudo, nesta terça, a PF disse ao G1 que como Newton continua atuando na corporação, nada impede que ele também faça trabalhos ou atividades externas. Sobre a escolta de Bumlai, em especial, ele precisou substituir um funcionário que faltou.

A decisão da Justiça também impede que o japonês da Federal saia de Curitiba e Região Metropolitana sem a prévia autorização.

A cena do policial condenado e trabalhando normalmente, gerou muitos comentários nas redes sociais.