Sede da Casa de Cultura em Goiânia foi residência de importante médico e pecuarista do estado de Goiás

A Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO), realiza desde 2020 publicações sobre a história das personalidades que estão por trás de nomes de ruas, prédios e monumentos do estado de Goiás. E esta semana o nome Altamiro de Moura Pacheco foi contemplado e a gente te conta essa história. 

 

Numa esquina vigorosa da Avenida Araguaia, repleta de cores e vivacidade posta na esquina da Rua 15, no Centro de Goiânia, uma arquitetura monumental e impotente farta de histórias. A Casa de Cultura não conta só a narrativa de Goiânia, mas também as miudezas e particularidades de uma personalidade que desprendida de poder, concedeu ao patrimônio histórico de Goiânia, a casa onde residia suas memórias, detalhes e encantos, ainda em vida. 

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Altamiro de Moura Pacheco, nome que deu vazão à Casa que desde 1993 acolhe seu próprio nome, quando foi doada à Academia Goiana de Letras (AGL), foi palco de muitas esferas onde se tornou médico considerado humanitário por se dispor a ajudar as pessoas. 

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Foto / reprodução – Casa de Altamiro, nos anos 1940 (Foto: Acervo Elysium Sociedade Cultural)

Altamiro foi escritor e político, além de atuar nos ramos da pecuária, percorreu diversos campos para tecer as raízes que hoje são frutos goianos de diversos espaços urbanos importantes como Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco-PEAMP, a grande reserva ambiental de 3.183 hectares, às margens da Br-153 com parte doada pelo próprio. 

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Com grande gama de conhecimento e extrema inteligência e caridade, Pacheco foi uma das mãos criadoras do curso de medicina em Goiás, que mais tarde se juntou aos cursos de Direito e Farmácia, acompanhados do Conservatório de Música, dando origem à Universidade Federal de Goiás (UFG). Embora não haja registros sobre sua participação neste feito, há histórias que relatam a presença de Altamiro no gabinete de Juscelino Kubitschek para assinatura e construção da faculdade em solo goiano. 

 

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Foto / reprodução: Jornal UFG

 

Não obstante, Pacheco acabou por se tornar uma personalidade famosa por criar a Sociedade Goiana de Agricultura e Pecuária (SGPA) e transformar a tecnologia agrária do rebanho na época. Com tamanha consciência ecológica sobre os impactos que a agropecuária causava, ele converteu cerca de 70% de suas terras em reserva ecológica. Em sua sede por crescimento e expansão de Goiânia ele também doou as terras do aeroporto de Goiânia, e do bairro que compartilha do mesmo nome, solicitando apenas que levasse em troca o nome de sua mãe. 

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

Seus feitos são incontáveis, para além dos que ele teve destaque na linha do tempo da história goiana, Pacheco teve participação também na política como presidente da Comissão de Cooperação estruturando terras para a mudança da capital federal para o Centro Oeste do Brasil. 

 

O patrimônio do sobrado doado quando ele completou 100 anos exclusivamente para a cultura, ele entregou impecável, com artefatos que trazem um grande legado. O seleto acervo conta com; medalhas, fotos, diplomas, móveis de arquitetura rústica, uma biblioteca com mais de 10 mil raros títulos escolhidos à dedo pelo letrado, além de alguns bens pessoais como um patrimônio de artes.

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Foto reprodução: site – a redação

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

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Foto reprodução: site – a redação

 

Foto de capa: site – a redação