Após 25 anos, cofundador da Netflix deixa cargo

A Netflix anunciou nesta quinta-feira (19) a saída do cofundador do streaming, Reed Hastings. Seu trabalho no cargo de co-CEO durou cerca de ‘25 temporadas’ e agora será ocupado por Greg Peters ao lado de Ted Sarandos.

Hastings renunciou ao cargo pouco antes da empresa anunciar os resultados oficiais do último trimestre de 2022 que fechou com um lucro de aproximadamente R$23 bilhões. O motivo de sua renúncia não foi revelado. Hastings participou da fundação do aplicativo de streaming em 1997.

Mesmo longe da posição de co-CEO da Netflix, o cofundador continuará atuando como presidente do conselho dentro da empresa. Greg Peters e Ted Sarandos ocupam a posição de diretor executivo e chefe de operações, respectivamente, desde julho de 2020. Em comunicado público, Hastings afirmou que o plano de sucessão já estava em andamento há algum tempo. 

“Ambos administraram incrivelmente bem, garantindo que a Netflix continue a melhorar e desenvolvendo um caminho claro para reacelerar nossa receita e crescimento de ganhos.”, escreveu Reed Hastings em post no site da Netflix. 

Segundo especialistas do banco americano Wells Fargo, a gigante do streaming irá somar cerca de 272 milhões de assinantes nos próximos três anos.

Sucessão familiar: especialista dá dicas que você precisa conhecer

Atendendo a pedidos de alguns dos nossos leitores sobre o tema “sucessão familia”, convidamos o advogado tributarista Cairon Santos para comentar o assunto de forma simples e direta. Ele explica que nunca foi fácil suceder alguém. Imagine ter que assumir o lugar de alguém muito competente ou famoso. Suceder o cantor Roberto Carlos, ou um grande empresário, como o Abílio Diniz, por exemplo. Muito difícil, quase impossível. “Existem duas formas principais de sucessão: a primeira é a sucessão onde o filho recebe os bens e também o dever de administrá-los. A segunda forma também comum de sucessão é quando o filho recebe apenas os bens e empresas e não terá que administrar nada. Neste caso haverá profissionais especializados contratados para administrar”, diz o advogado. Abaixo ele enumera cinco passos para uma sucessão bem sucedida:
 
1. Planejar com antecedência todo o processo de sucessão;
 
2. Conversar abertamente sobre o assunto para que aflorem idéias, apareçam preferências ou vontades de administrar entre os filhos;
 
3. Aproveitar oportunidades para efetuar a sucessão em vida, com o máximo de segurança jurídica e o menor custo possível com impostos;
 
4. Não deixar a sucessão virar inventário, com a morte dos pais, pois, nesse caso, o Estado tomará a iniciativa e providências legais e tributárias à respeito da sucessão, dificultando ou até impedindo o planejamento sucessório;
 
5. O assunto é por demais árido. Tome cuidado pois podem surgir mágoas e mal-entendidos, se possível esteja bem assessorado por profissionais
hábeis e com boa experiência. 
 
cairon
Cairon Santos, advogado tributarista: “não deixar a sucessão virar inventário.”