Se você é do tipo que não suporta muvuca dos feriados prolongados e prefere curtir o tempo livre no sofá vendo bons filmes, essa lista é para você. O Netflix promete ser uma excelente companhia no feriadão e selecionamos 15 filmes muito bem avaliados no serviço de streaming para popuar tempo e ir direto ao que interessa, ou seja, filme bom.
A seguir, 15 filmões disponíveis no Netflix para curtir no feriado:
Fight Club (Clube da Luta, David Fincher, 1999) |
Uma bomba atômica. Tão questionador que é quase um interrogatório, e, ainda assim, inigualavelmente divertido, dinâmico, engraçado e acachapante. Tipo de obra que justifica a invenção do cinematógrafo.
The Gift (O Presente, Joel Edgerton, 2015) |
Um thriller bem amarrado e que sabe apertar os botões certos para criar bastante tensão. O elenco afiado ajuda na construção desta bela surpresa.
About Time (Questão de Tempo, Richard Curtis, 2013) |
Humor e charme britânicos em harmonia com o charme da Rachel McAdams. E Bill Nighy veio ao mundo para ser a representação física do timing cômico.
It’s a Disaster (idem, Todd Berger, 2012) |
A divertida, hilária e surpreendentemente harmônica mistura entre um jantar de amigos e o fim do mundo.
Snowpiercer (Expresso do Amanhã, Joon Ho Bong 2013) |
Uma história pós-apocalíptica onde tudo que sobra do mundo é um trem – cujo conteúdo dos vagões não é composto por produtos e bens, mas sim por metáforas sociais.
The World’s End (Heróis de Ressaca, Edgar Wright, 2013) |
Toda a inventividade de Edgar Wright colocada a serviço de um triatlon etílico épico e, mais uma vez, do fim do mundo. Cenas de luta que fazem 90% dos blockbusters de ação sentarem no cantinho e chorarem para sempre.
The Other Guys (Os Outros Caras, Adam McKay, 2010) |
Parece um daqueles filmes insossos e previsíveis, mas as injeções anabólicas de nonsense, a direção certeira (Adam McKay é o responsável por The Big Short, aliás, um dos favoritos ao Oscar) e Mark Walhberg em chamas e um contido Will Ferrell implodem tudo.
In The Loop (Conversa Truncada, Armando Iannucci, 2009) |
Precursor de Veep, In the Loop gira ao redor de diálogos ofensivos como nunca antes algo girou ao redor de diálogos ofensivos, atingindo uma excelência brutal e muito engraçada mesmo na concepção de diálogos ofensivos. É a versão “atirar um tijolo na cara de alguém” da sátira política.
Chef (idem, Jon Favreau, 2014) |
Chef tem uma história que todo mundo conhece e já tem uma ideia de como as coisas vão acontecer, e, ainda assim, é tão carinhosa e cuidadosamente construído que se torna impossível não torcer por aquelas pessoas. Importante: não assista quando estiver com fome.
Airplane! (Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu, Jim Abrahams e David e Jerry Zucker, 1980) |
Antes da série Todo Mundo em Pânico chegar com sua curiosidade peculiar sobre qual é o melhor lugar do quadro para colocar cocô ou sêmen, Airplane! fez o humor nonsense decolar (perdão) e transformou um tal de Leslie Nielson em herói da comédia.
Young Adult (Jovens Adultos, Jason Reitman, 2011) |
Fiquei surpreso que, no Brasil, o filme não teve um subtítulo tipo “Uma Crise de Meia Idade do Barulho”. Charlize Theron reluz em uma história agridoce, onde risadas e melancolia e, vá lá, um pouco de histeria andam de mãos dadas.
The Fighter (O Vencedor, David O. Russel, 2010) |
Produção realizada antes de David O. Russel se unir cirurgicamente a Jennifer Lawrence e Bradley Cooper, The Fighter conta com Mark Walhebergh e Chrstian Bale em atuações descomunais para carregar o espectador por uma cativante história de como a família e o crack podem atrasar nossas vidas.
Drive (idem, Nicolas Winding Refn, 2011) |
Ryan Gosling arregaça as mangas nesta cadenciada trama que, além de descadenciarsurpreendentemente, ainda traz Carey Mulligan com o talento habitual e uma trilha que você vai ficar cantando por meses a fio.
La Grande Bellezza (A Grande Beleza, Paolo Sorrentino, 2013) |
Uma colossal vitória visual repleta de simbolismos espertos para evocar toda a beleza e a decadência de Roma – e uma experiência envolvente com roteiro, direção, elenco e trilha em sincronia.
Jagten (A Caça, Thomas Vinterberg, 2012) |
Mads Mikkelsen tira da cartola uma atuação espetacular e sensível neste drama perturbador, que joga um monte de perguntas no ar e obriga o espectador a deitar em posição fetal debaixo das cobertas.
Moon (Lunar, Duncan Jones, 2009) |
Sam Rockwell (que sujeito subestimado) faz o filme com uma atuação tão cativante quanto pizza fria de madrugada. Moon é uma grande surpresa e uma daquelas ficções científicas ainda capazes de surpreender e questionar esse nosso mundinho tecnológico.