Perfil Falso: conheça a intrigante série que já conquistou o TOP 1 da Netflix

A série colombiana “Perfil Falso”, da Netflix, é uma produção que envolve os espectadores em uma trama cheia de reviravoltas e intrigas. Com elementos de thriller, novela e sensualidade, a produção cinematográfica de qualidade tem como foco a história de Camila, uma jovem que se vê presa em uma teia de mentiras após conhecer um homem pelo aplicativo de namoro.

“Perfil Falso” é um thriller colombiano dirigido por Pablo Illanes e estrelado por Carolina Miranda e Rodolfo Salas.

A história gira em torno de Camila, que abre um perfil sedutor em um aplicativo de namoro e conhece Fernando, um homem que aparentemente é o príncipe encantado. No entanto, ela descobre que ele não é solteiro e nem mesmo se chama Fernando. Camila se vê presa em uma teia de mentiras e é determinada a descobrir a verdade por trás do homem que conheceu.

A trama leva a personagem principal por um labirinto de aparências enganosas, segredos obscuros e relações proibidas. A série é elogiada por sua qualidade cinematográfica, com enquadramentos bem trabalhados e excelente fotografia de alto contraste. Os protagonistas são retratados como personagens atraentes e sensuais, com cenas picantes que lembram o estilo do filme polonês “365 Dias”.

No entanto, o enfoque principal da série parece estar na beleza dos personagens, com muitas cenas de pouca roupa. Isso pode atrair espectadores que procuram um thriller sensual, mas pode não ser suficiente para aqueles que buscam uma história mais substancial. Ainda assim, a série promete ser um sucesso, com potencial para agradar os fãs de thrillers sensuais e intrigantes.

Perfil Falso, que já foi renovada para uma 2ª temporada, é uma série que combina elementos de thriller, novela e sensualidade. Com uma produção cinematográfica de qualidade e um enredo intrigante, atrai a atenção dos espectadores que procuram entretenimento cativante. No entanto, seu foco excessivo na aparência física dos personagens pode não agradar a todos os públicos.

Ainda assim, é uma boa opção de maratona para o seu fim de semana!

Assista o trailer abaixo:

As Marvels: elenco, enredo e repercussão de novo filme do MCU

O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) sempre nos surpreende com novas aventuras, e “As Marvels” não é exceção.

Estrelando Brie Larson, Teyonah Parris e Iman Vellani, o filme já está disponível no Disney+, trazendo uma trama que une as icônicas heroínas Capitã Marvel, Ms.

Marvel e Monica Rambeau. Dirigido por Nia DaCosta, o filme promete uma jornada repleta de ação e emoção.

Apesar das controvérsias sobre sua recepção inicial, há muito a explorar sobre o enredo envolvente, o elenco estelar e as opiniões divergentes.

As Marvels: elenco, enredo e repercussão de novo filme do MCU

Foto: divulgação

Se você é fã do MCU ou apenas um apreciador de boas histórias, continue lendo para conhecer todos os detalhes desse lançamento.

Enredo de “As Marvels”: Uma Aliança Contra a Tirania Kree

O enredo se desenrola após eventos impactantes no planeta natal dos Kree, levando as heroínas a se unirem contra a tirana Dar-Benn, líder determinada a vingar-se da Capitã Marvel. Uma fenda temporal inesperada conecta os poderes das protagonistas, levando-as a uma batalha épica para salvar o universo.

Em Qual Fase do MCU “As Marvels” se Encontra?

Este é o 33º filme produzido pela Marvel Studios, inserido na Fase Cinco do MCU, que começou em 2023. A trama segue os eventos das séries Ms. Marvel e Invasão Secreta, além de ser uma sequência direta ao primeiro filme da Capitã Marvel.

Ao lado do trio principal, o filme conta com talentos como Samuel L. Jackson, Zawe Ashton, Gary Lewis, Seo-Jun Park e outros, dando vida a personagens marcantes.

Assista ao trailer abaixo:

Repercussão entre Público e Crítica

O filme recebeu avaliações diversas. Com uma pontuação de 5,6 no IMDb, 50 no Metacritic e 62% de aprovação no Rotten Tomatoes, as opiniões estão divididas. A crítica técnica elogiou a química entre as protagonistas, enquanto apontou problemas na trama, considerada desordenada por alguns.

Helen O’Hara, da Empire, elogiou o retorno ágil e divertido do MCU, embora não o considere um ponto alto. Barry Hertz, do New York Times, teve uma visão mais crítica, apontando problemas na qualidade dos filmes da Marvel Studios.

Meninas Malvadas (2024) é um ‘refresh’ desnecessário para o clássico de 2004, mas ainda bem-vindo

Alguns filmes se tornam tão memoráveis que é quase impossível imaginar um remake ou uma continuação. Isso acontece com o clássico Meninas Malvadas (2004), do diretor Mark Waters, que é a comédia adolescente perfeita para os tempos em que foi lançado.

O longa, estrelado pela jovem (na época, em ascensão) Lindsay Lohan, possui cenas tão marcantes que já se tornaram parte da cultura pop. Afinal, “tão barro” se tornou um adjetivo recorrente dos jovens da casa dos 20 anos e já é natural usar rosa às quartas-feiras, muitas vezes, inconscientemente.

Imaginar uma nova versão de um filme tão presente em nossa memória, com uma trama tão clara e ‘quase perfeita’, é quase como um pesadelo. Alterar uma obra de arte intocável parecia ser um risco, que foi assumido em 2024, 20 anos após o clássico, pelo duo de diretores Samantha Jayne, Arturo Perez Jr.

E que risco! Por se tratar de algo tão visível na memória, já era evidente a dificuldade, mas os riscos aumentam ainda mais quando decidem transformar a obra em um musical — spoiler: é o que fizeram aqui.

As novas Meninas Malvadas
A atriz australiana Angourie Rice teve a difícil missão de assumir a protagonista Cady Heron, originalmente de Lohan. Mas a jovem atriz não ficou devendo muito, apresentando uma versão única da personagem, sem tentar parecer uma cópia. A Cady de Angourie tem seus próprios anseios e medos e não se prende a versão anterior. A nova persona, diferente da versão de 2004, é mais inocente e ingênua, enquanto no filme anterior, Cady aparentava estar mais perdida no ambiente escolar, do que ingênua.

Um ponto a ser destacado é que, em Meninas Malvadas (2004), toda a transição de Cady para se tornar uma ‘Poderosa’ — nome dado ao grupo de patricinhas populares da escola — é mais sutil. Cady aos poucos introduz peças do guarda-roupa novas em seu guarda-roupa e muda sua postura e penteado. O que não acontece aqui, pois ainda que essa ideia seja transmitida, na prática, a Cady ‘nerd’ se torna ‘Poderosa’ em poucas cenas de diferença, tornando tudo mais brusco.

Nova versão de "Meninas Malvadas" reproduz cenas clássicas do original — Foto: Reprodução

Nova versão de “Meninas Malvadas” reproduz cenas clássicas do original — Foto: Reprodução

A icônica vilã Regina George, interpretada em 2004 por Rachel McAdams, dessa vez foi encarnada por Reneé Rapp, conhecida por atuar anteriormente em ‘A Vida Sexual das Universitárias’, série da HBO.

A nova versão foi um refresh necessário para a personagem, que anteriormente, ainda que má, possuía todo um tom cômico e escrachado. A Regina George de Rapp, ainda que cômica, é feroz, má e tem um olhar perfurante. Uma versão muito mais ameaçadora da personagem, o que foi impulsionado pelo fator ‘musical’ do longa, com uma música tema que passa toda a imponência da personagem.

Regina George neste longa é tão boa e tem todos os holofotes para si em qualquer cena que apareça. Não por acaso, diferente de 2004, desta vez, a vilã é tão protagonista (ou até mais) quanto Cady. Regina George estampa capas e banners de vários materiais de divulgação do filme, coisa que não aconteceu na versão original, que tinha todo o destaque para a Cady de Lindsay Lohan.

Outro ponto é a excelente escolha da atriz! Diferente de Rachel McAdams, com seus 1,63m de altura, a Regina de Reneé Rapp é alta, com 1,70m de altura e muitos saltos altos. A nova personagem passa um ar muito mais ‘fodona’ — como ela mesmo se intitula em sua canção “Meet the Plastics”. O figurino da personagem também passa essa impressão, a ameaça é ainda maior. Com roupas menos ‘patricinhas’ — ainda que presentes — e muito mais ‘gostosona’, ‘superior’.

As “Poderosas” ganham uma roupagem única — Foto: Reprodução

Os outros personagens do filme tem pontos positivos e negativos. As outras duas poderosas, Gretchen e Karen, aqui interpretadas por Bebe Wood e Avantika Vandanapu respectivamente, são interessantes, mas nada que melhore a experiência. Bebe Wood apresenta uma versão mais humana da personagem, que ainda cômica, tem medos e anseios. Já a Karen de Avantika Vandanapu, pode ser considerada um ponto negativo do filme. Diferente da interpretação de 2004 de Amanda Seyfried, que era ‘burrinha’ e engraçada, a nova Karen é no sentido mais claro da palavra: lesada. Ela é burra em níveis surpreendentes, tirando toda a imersão da personagem e do filme. Com falas desconexas e irreais, e expressões faciais ainda piores.

A dupla Janis e Damian, em 2004 interpretados por Lizzy Caplan e Daniel Franzese, dessa vez fica por conta de Auli’i Cravalho e Jaquel Spivey, que entregam bons personagens. Que não são melhores ou piores que as versões anteriores, mas cumprem o papel de forma bem feita, sem muitas surpresas.

Cady e “As Poderosas” – Foto: Reprodução

Meninas Malvadas: o musical
Alguns amam, outros odeiam, mas a novidade é essa: Meninas Malvadas (2024) agora é um Musical. Assim mesmo, com M maiúsculo. Boa parte do filme é incorporada por cenas musicais, com trocas de cenários e coreografias mirabolantes. Goste ou não, a ideia foi sim muito bem-vinda. Como dito anteriormente, seria um desafio e tanto reproduzir um clássico tão memorável de forma fidedigna com o ‘copiar e colar’. A mudança para um musical foi uma forma de se diferenciar e evitar comparações diretas (ainda que este texto seja um longa e incessante comparação).

As músicas são ótimas e muitas vão grudar em sua cabeça, principalmente os monólogos de Regina George, onde a atriz e excelente Reneé Rapp arrasa em vocal, performance e interpretação.

Uma nova roupagem
As comparações são claras e seria difícil falar sobre este filme sem lembrar do anterior. A direção e roteiro conseguiu adaptar bem a história de forma fiel e criativa, dentro do possível.

As mudanças foram bem-vindas, com direito a tudo, desde novos figurinos a adaptações para os tempos atuais. Em 2004, por exemplo, não existia o Instagram e aqui, ele é presente, muuuuito presente.

Meninas Malvadas (2024) conseguiu renovar algo que não precisava ser renovado, pois o longa original ainda era muito atual, mas ainda assim, a nova versão é bem-vinda, principalmente para a nova geração que está acostumada com internet e muitos likes.

Após 23 anos, A Fuga das Galinhas apresenta um roteiro frágil, mas divertido

Após 23 anos do clássico filme dos anos 2000, “A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets” chega com uma revisão atualizada da história das galinhas fugitivas. Lançado pela Netflix, o filme de Ginger — a líder das galinhas — que vive num paraíso aviário isolado em uma ilha (como vimos no filme anterior), se tornou mãe de Molly, uma pequena franguinha com ares de aventureira.

Para os mais esquecidos, a trama começa fazendo um breve resumo do filme anteriores — uma ótima estratégia para aqueles mais esquecidos que não se lembram bem como a história terminou. Logo, Molly que não aceita qualquer resposta, decide sair dos limites da ilha e conhecer uma granja de “galinhas felizes”. Assim a trama se desenrola, com Ginger e as galinhas do paraíso aviário tentando resgatar a inocente franguinha, das garras da granja.

O filme tece uma crítica às empresas alimentícias que vendem a ideia de “Fazenda Feliz”, onde animais não são maltratados. Mas no final, acabam como todas as outras: com animais mortos ou explorados. Esse modelo de granja se popularizou nos últimos anos e foi usado para atrair pessoas que são contra a crueldade com os bichos.

O oposto do filme dos anos 2000, dessa vez, a trama gira em torno de “adentrar” a uma granja, dessa vez, atualizada com as tecnologias atuais, fazendo com que as aves enfrentem desafios ainda maiores.

A Fuga das Galinhas

Foto: Divulgação

A volta das galinhas
Personagens clássicos já conhecidos voltam à trama, com a mesma personalidade vista anteriormente. O que é um ponto a ser elogiado, visto que muitos filmes que demoram anos para receber uma sequência, acabam se perdendo em pontos simples, como identificar os personagens com que trabalha.

O filme consegue se manter atualizado, em uma história — que ainda que não tão chamativa quanto a do primeiro capítulo — onde consegue se mostrar atual, com críticas à sociedade e viés político, com o tom irônico e infantilizado, sem parecer uma propaganda social. “A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets” é uma sequência muito bem adaptada para o ano em que foi lançado.

A granja da Netflix
Congelado por anos, a sequência de “A Fuga das Galinhas” não havia saído do papel por muitos anos. Quando a gigante do streaming, Netflix, comprou os direitos da história de Ginger, houve uma certa desconfiança do público.

Isso porque a Netflix tem tido um histórico não tão favorável de lançamentos em seu catálogo. Ora com acertos, ora com erros. Nunca é possível saber o próximo passo da gigante americana.

Para o alívio de todos, ainda que não seja digno de aclamação, “A ameaça dos Nuggets” mostrou um saldo positivo no fim das contas.

O roteiro
O filme não traz uma narrativa muito inovadora e segue o mesmo modelo do primeiro: um bando de galinhas que têm que lutar contra a granjeira malvada. Apesar de não inventar a roda, os roteiristas Karey Kirkpatrick, Rachel Tunnard e John O’Farrell conseguiram entregar um bom feijão com arroz, ou melhor, uma boa galinhada.

Um ponto negativo talvez seria as coincidências surpreendentes da trama, como por exemplo, ironicamente a dona da “fazenda feliz” ser a Sra. Tweedy, vilã do primeiro filme. Ou personagens carregarem em seus bolsos (com espaços infinitos, aliás), todas e quaisquer ferramentas necessárias. Entretanto, devemos desligar a chavinha e apenas mergulhar na experiência de uma animação despretensiosa.

A fuga das galinhas

Sra. Tweedy, vilã do primeiro filme e segundo filme — Foto: Divulgação

Visual
“A Fuga das Galinhas” de 2000 foi, na época, e segue até hoje, como o título de filme em stop motion com maior bilheteria da história. Não por acaso, mesmo com tanto tempo, o filme segue sendo super atual quando se trata de seu aspecto visual. O que não foi diferente para o segundo título da saga.

“A Ameaça dos Nuggets” conseguiu aprimorar ainda mais o que já foi bem feito anteriormente. A animação em stop motion continua bonita, e com cores ainda mais vivas. Misturando aspectos em animação, stop motion e objetos reais, o filme encanta ainda mais os olhares mais cautelosos.

Há futuro no galinheiro?
O filme finaliza com uma só questão: é possível fazer bem, sem precisar inovar demais, mas até quando? O filme é bom, mas em uma possível sequência, essa trama de fugir/entrar em um galinheiro pode parecer batido. Então, ainda que não seja um defeito aqui, pode se tornar uma armadilha no futuro.

Finalizando em aberto, o longa pode chegar até mesmo a ter uma sequência, ou quem sabe, uma série na Netflix. O importante agora, é saber que é preciso ser cauteloso na hora de montar o próximo capítulo da história aviária. Afinal, nem tudo é sobre encher o papo da galinha!

“A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets” já está disponível na Netflix.

Os Mercenários 4: tudo que você precisa saber sobre o novo filme

O quarto capítulo da franquia de ação “Os Mercenários 4” chega aos cinemas com a missão de elevar a franquia a um novo nível, introduzindo novos personagens e liderança ao time. No entanto, essa mudança nas expectativas do público em relação a filmes de ação levanta questionamentos sobre se a série não deveria ter encerrado no auge. Vamos falar sobre tudo, continue lendo!

A saga “Os Mercenários” sempre foi conhecida por seu tom divertido e intensas cenas de ação, mas esta quarta edição parece não justificar sua própria existência. Sob a liderança de Sylvester Stallone, reprisando seu papel como Barney Ross, o filme promete introduzir uma nova geração de agentes, embora essa ideia raramente pareça genuína.

Para os fãs de ação desenfreada, os primeiros momentos do filme são satisfatórios, com explosões, cenas sangrentas e acrobacias impressionantes. No entanto, logo se percebe a falta de cuidado nos efeitos especiais. Apesar disso, esses momentos servem para apresentar os novos antagonistas.

Com a inclusão de nomes como Megan Fox, 50 Cent e Jacob Scipio, juntamente com o retorno de rostos familiares, como Randy Couture e Jason Statham, o filme reúne um elenco para uma missão brutal: desvendar a identidade de uma mente criminosa e evitar uma potencial Terceira Guerra Mundial.

 

Assista ao trailer:

 

Infelizmente, os novos personagens não conseguem se destacar em meio às constantes explosões. Megan Fox, por exemplo, não tem a oportunidade de explorar plenamente seu potencial, enquanto 50 Cent principalmente serve como um meio para explicar conceitos e histórias passadas. Jacob Scipio interpreta o filho de um personagem anterior, mas não tem muitos momentos significativos na trama.

Um aspecto interessante de “Os Mercenários 4” é sua abordagem semelhante a um videogame, especialmente nas cenas de tiroteios e combates corpo a corpo. Muitas das batalhas se assemelham aos grandes jogos de ação triple A, como Uncharted e Call of Duty, o que adiciona um elemento divertido ao filme.

No entanto, no geral, “Os Mercenários 4” parece tentar levar sua narrativa mais a sério do que as edições anteriores. A dinâmica e a camaradagem entre os personagens de Lee e Barney proporcionam força à narrativa, mas o filme não corresponde às expectativas após nove anos desde o último filme da franquia.

 

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Foto de Capa:  Divulgação

Sensação do momento, a série mais vista no Brasil está disponível no Prime Video (e você precisa assistir)

Lançada neste mês, a produção brasileira ‘’Cangaço Novo’’ pegou muitos fãs de séries de surpresa ao apresentar uma obra intensa e envolvente, com uma trama não apenas interessante, mas altamente frenética. A mais recente produção nacional do Prime Video, a série desembarca no cenário do streaming como um retrato ambivalente do movimento do cangaço brasileiro.

Produzida pela Amazon Studios em parceria com a O2 Filmes e filmada no pitoresco Cariri Paraibano, ‘’Cangaço Novo’’ mergulha o público em um universo onde a tradição histórica do cangaço se entrelaça com as modernidades urbanas. Criada por Mariana Bardan e Eduardo Melo, a narrativa com 8 episódios costura dramas familiares, ação e uma busca por identidade que se desenrola ao longo de 40 a 60 minutos por capítulo.

O enredo apresenta um bancário paulistano, protagonizado por Allan Souza Lima, que se vê em uma encruzilhada existencial após receber uma inesperada herança do interior cearense. A história avança à medida que ele se familiariza com as duas irmãs que desconhecia, desvendando os segredos e legados do seu pai, mergulhando-o em dilemas éticos e morais. O drama da série, que se desenrola entre os arredores exuberantes da região, proporciona um pano de fundo imersivo.

Um dos trunfos de “Cangaço Novo” é sua reverência às raízes paraibanas. A produção se beneficia da autenticidade trazida pelo trabalho de Ítalo Rodrigues na Produção de Elenco e Figuração, conferindo à narrativa uma genuína conexão com a cultura e o povo local. Esta fusão entre talentos locais e a equipe internacional de produção resulta em uma representação sólida do sertão, que transcende as lentes do entretenimento e permeia aspectos sociais e econômicos da região.

As filmagens em várias localidades, como Cabaceiras, Boa Vista, Pocinhos, Puxinanã e Campina Grande, não apenas conferiram autenticidade à série, mas também beneficiaram a economia local, empregando mais de 3 mil figurantes da região. Esse aspecto de inclusão e impacto na comunidade realça o compromisso da produção com a representatividade e a valorização do Nordeste brasileiro.

A trama central de “Cangaço Novo” explora não apenas o cotidiano dos protagonistas, mas também mergulha nas complexidades do banditismo como fenômeno histórico e social. A série não cede à tentação de retratar os personagens de forma maniqueísta, optando por abordagens multifacetadas e muitas vezes contraditórias. A falta de apelos a arquétipos heroicos e clichês fornece à narrativa um sabor autêntico, que busca mergulhar nas ambiguidades éticas e nos dilemas dos protagonistas.

“Cangaço Novo” é uma obra cinematográfica que une passado e presente, tradição e modernidade, explorando um capítulo crucial da história brasileira. Embora com seus pontos altos, a série também enfrenta desafios em retratar a riqueza e complexidade do Nordeste de maneira equilibrada. No entanto, ao mergulhar nas contradições do cangaço e nos dilemas humanos, a série transcende a mera narrativa de entretenimento, oferecendo uma reflexão profunda sobre a sociedade e sua história.

Sensação do momento

No ar em mais de 240 países, a obra nacional se tornou a produção mais assistida da plataforma de streaming da Amazon no país, mesmo com poucos dias no ar. E ao que tudo indica, deve seguir conquistando mais espectadores com o passar dos dias. 

Por enquanto, ”Cangaço Novo”, apesar de toda a atenção que vem recebendo, ainda não teve uma 2ª temporada confirmada oficialmente. 

Ainda assim, vale a sua maratona!

Confira o trailer abaixo:

 

 

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The Witcher: uma terceira temporada que perde o brilho e frustra os fãs

A terceira temporada de “The Witcher” finalmente chegou à Netflix, despertando grande expectativa entre os fãs. No entanto, parece que a despedida de Henry Cavill do papel principal não agradou muito o público. A continuação da história de Geralt de Rivia recebeu uma resposta morna, deixando muitos fãs frustrados. A série registrou apenas 49% de aprovação do público no Rotten Tomatoes.

Os novos episódios da série optaram por abandonar um pouco da essência aventureira e heroica das temporadas anteriores, mergulhando em tramas de conspirações políticas no Continente. O encontro entre Geralt (Cavill), Ciri (Freya Allan) e Yennefer (Anya Chalotra) é sentido desde o início, mas não da maneira esperada pelos espectadores.

A terceira temporada de The Witcher parece ter a intenção de expandir o universo da série, explorando intrigas palacianas que nos remetem a “Game of Thrones”. No entanto, a produção da Netflix ainda precisa amadurecer sua narrativa para alcançar o mesmo nível de qualidade da aclamada série da HBO. É notável como a série tropeça em um roteiro confuso, diálogos medianos e não consegue atingir o potencial que se propõe.

A sinopse dos próximos episódios indica que Geralt, Ciri e Yennefer terão que enfrentar grandes desafios para permanecerem vivos e unidos, além de descobrirem mais sobre os poderes inexplorados da jovem Ciri. Mas em vez de encontrarem um refúgio seguro para aprender e se fortalecer, eles acabam imersos em um campo de batalha de corrupção política, magia negra e traição. Agora, precisam lutar e arriscar tudo ou enfrentar a possibilidade de perderem uns aos outros para sempre.

Lauren Schmidt Hissrich, conhecida por seu trabalho em outros spin-offs da franquia, retorna como showrunner e produtora executiva da série. Entretanto, a notícia de que a quarta temporada de “The Witcher” terá Liam Hemsworth assumindo o papel de Geralt de Rivia após a saída de Cavill deixa os fãs ainda mais apreensivos.

Esperava-se que a despedida de Henry Cavill fosse grandiosa. “The Witcher” se tornou um dos principais sucessos da Netflix, expandindo-se para além da série com um filme de animação e uma minissérie. Essa terceira temporada parece não atender às expectativas do público, deixando uma sensação de decepção, pelo menos, nesta primeira parte.

A série não tem medo de abraçar a breguice e busca explorar a evolução de Geralt como companheiro romântico e pai. Essa abordagem, baseada nos livros, destaca o conflito interno do bruxo, que não está nas criaturas, mas sim em sua própria natureza. Apesar dessa tentativa de equilibrar ação e intrigas, a terceira temporada ainda carece de consistência e não consegue cativar os fãs de maneira satisfatória.

Em resumo, a primeira parte da terceira temporada de “The Witcher” apresenta uma narrativa confusa e diálogos medianos, deixando a desejar em relação às expectativas dos espectadores. A saída iminente de Henry Cavill do papel principal adiciona uma camada extra de incerteza sobre o futuro da série. Resta esperar que a segunda parte da temporada consiga redimir os pontos fracos e entregar uma conclusão à altura dos fãs.

Episódios

A primeira temporada chegou com cinco episódios, na última quinta-feira (29/6) com duração de cerca de 1h cada. O segundo volume, já confirmado, terá três episódios. Assim, ao total, o terceiro ano da série contará com 8 episódios.

A segunda parte da 3ª temporada de The Witcher chegará à Netflix no dia 27 de julho.

Confira o trailer abaixo:

 

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Filme da Netflix é uma aventura emocionante que relembra a lenda do Chupa Cabra

Lançado na Netflix no último dia 7 de abril, o filme “Meu Amigo Lutcha” está encantando crianças de todas as idades (inclusive, algumas bem grandinhas já!).

O filme é inspirado na lenda do Chupa-Cabra. Uma aventura, onde um adolescente cria amizade com um “monstro” famoso da literatura.

Dirigido por Jonás Cuarón, a produção conta a história de Alex (Evan Whitten) em uma viagem de Kansas City para o México, onde vai visitar familiares que conhecerá pela primeira vez. Ao chegar no país, ele conhece o avô e ex-lutador de luta livre Chava (Damián Bichir), o primo Memo (Nickolas Verdugo) e a prima Luna (Ashley Ciarra).

Quando ele começa a conseguir criar laços com a “nova” família, ele descobre um filhote de “Chupa-Cabra” vivendo no galpão do avô.

Durante a história, Alex descobre que o animal possui uma história secreta com a própria família, mas que está sendo alvo do cientista Richard Quinn (Christian Slater), que quer capturá-lo para realizar experimentos e controlar o poder.

No Brasil, o longa foi apresentado pela Netflix com outro nome, que virou meme nas redes sociais. A plataforma alterou o nome original do filme no Brasil e o nome do monstrinho também.

O nome inicial era “Chupa”, entretanto no Brasil, ficou “Lutcha”.

Brincadeiras a parte, vale a pena assistir “Meu Amigo Lutcha” na Netflix!

 

Sinopse

Chupa: A Criatura Mítica segue o adolescente Alex e sua família, que vão para o México durante uma visita. Durante a visita no país latino-americano, ele faz uma amizade improvável com um monstro folclórico local, o chupa-cabra, que vive no galpão do avô. Para salvar a criatura, ele e seus primos embarcarão em uma grande aventura.

Classificação: Livre

Onde assistir: Netflix

 

Trailer

 

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Foto de Capa: Divulgação/Netflix

Fome de Sucesso: Filme asiático da Netflix traz boa reflexão sobre desigualdade social

Mundo da alta culinária, crítica social e produção asiática. A receita para o sucesso! 

Não é á toa que o filme ‘Fome de Sucesso’ (Hunger, no original), já estreoualcançando o topo do ranking da Netflix.

Lançado no dia 8 de abril , a trama é previsível. Uma jovem e talentosa chef de cozinha chamada Aoy (Chutimon Chuengcharoensukying) cozinha no restaurante de bairro de sua família quando é abordada por um rapaz charmoso que a convida para trabalhar na equipe do prestigiado chef Paul (Nopachai Chaiyanam).

Reprodução/Netflix

Paul comanda sua cozinha com mão de ferro e oferece banquetes privados para os maiores figurões tailandeses. Aoy embarca em uma aventura por um lado de sua sociedade ao qual nunca teve acesso.

Em 2:30h de duração, o filme consegue mostrar uma crítica social dura, aborda diretamente a desigualdade social e o relacionamento entre patrões e empregados.

Abusos físicos e psicológicos são mostrados, revelando a realidade cruel das grandes cozinhas.

Com certeza o time criativo da produção salva a trama de ser apenas “mais uma”, entre tantas. Dirigido por Sitisiri Mongkolsiri e roteirizado por Kongdej Jaturanrasamee (responsável por A Garota de Fora, outro hit tailandês da Netflix), a trama encontra respiros de originalidade ao traçar paralelos entre a alta gastronomia e o espetáculo da aristocracia, riqueza e da fama.

Vale a pena conferir Fome de Sucesso, na Netflix.

 

Sinopse

Em Fome de Sucesso, uma jovem administra o restaurante de sua família, até que um dia, ela recebe um convite para deixar o negócio familiar e se juntar à equipe ‘Hunger’, a primeira equipe de chefs de luxo da Tailândia, liderada pelo famoso (e infame) Chef Paul. O desagradável líder do grupo é conhecido por ser tão genial quanto insuportável. Ela sobreviverá dentro da equipe com os melhores chefs de alta gastronomia da Tailândia?

 

Trailer

 

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Fotos: Divulgação/Netflix

Nova série do Prime Video revive anos 70 com muito Rock N’ Roll e amores turbulentos

A minissérie Daisy Jones & The Six chegou ao catálogo no Amazon Prime Video no início do mês de março, de forma bastante silenciosa mas com grande expectativa pelo público. A série é baseada no best-seller de mesmo nome escrito por Taylor Jenkins Reid, conhecida por outros livros renomados como ‘’Os sete maridos de Evelyn Hugo’’.

A produção chegou às telas do streaming escrito por Scott Neustadter e Michael H. Webe, ambos participantes da equipe de filmes como ‘’A Culpa É das Estrelas’’ e ‘’500 Dias com Ela’’. No total, serão 10 episódios lançados em grupos semanalmente às sextas-feiras.

Alguns dos atores protagonistas já se destacaram no mundo do cinema. Entre grandes nomes do elenco estão Riley Keough, (neta de Elvis Presley) e atriz de ‘’Mad Max: Estrada da Fúria’’, e Sam Claflin, de ‘’Jogos Vorazes’’ e ‘’Como Eu era antes de Você’’.

daisy

Além disso, uma brasileira inclui o elenco com a personagem Simone Jackson, vivida por Nabiyah Be, cantora e melhor amiga da protagonista Daisy. A atriz é filha do cantor de reggae jamaicano Jimmy Cliff e da psicóloga baiana Sônia Gomes, que foram apresentados pela cantora Margareth Menezes, e nasceu em Salvador em 1992.

atriz
(Atriz brasileira Nabiyah Be / Foto: reprodução)

 

Sobre a série

Daisy Jones & The Six segue a história da banda fictícia dos anos 70, e sua ascensão à fama, bem como os conflitos internos e pessoais entre os membros da banda. Daisy Jones é uma jovem que vive na Los Angeles e sonha em ser uma cantora famosa e encontra a mesma vontade na banda The Six, formada por quatro homens e uma mulher. Eles juntam suas inspirações na produção de músicas em estúdios e primeiras apresentações.

O mais interessante sobre a produção é o fato de que as músicas são cantadas e executadas pelos próprios atores. Além disso, o álbum da banda foi lançado antecipadamente a estreia da série, no Spotify. O álbum tem o título de “Aurora” e conta com 11 canções originais. Algumas das músicas do disco, como “Regret Me”, “Please” e a própria “Aurora” já existiam no romance, mas com outras letras.

 

Impressões

A série é bem executada, com uma cinematografia impressionante e uma trilha sonora excepcionalmente bem escolhida que retrata perfeitamente a era dos anos 70. A escolha do elenco também é excelente, com cada ator se destacando em seus papéis e trazendo vida aos personagens do livro.

O enredo é narrado em estilo de documentário, com os personagens dando depoimentos sobre suas experiências e perspectivas, e isso adiciona uma camada extra de profundidade aos personagens e à história. A série aborda temas como amor, ambição, fama, drogas, relacionamentos pessoais e profissionais, bem como a luta pela individualidade e pela autenticidade em um mundo onde a conformidade é valorizada.

No entanto, a série pode ser lenta em algumas partes, especialmente nos primeiros episódios. Além disso, alguns personagens são menos desenvolvidos do que outros, o que pode deixar o público querendo mais.

No geral, “Daisy Jones & The Six” é uma série que vale a pena assistir. É uma adaptação fiel do livro e tem uma execução habilidosa. A série cativa o público com sua trilha sonora excepcional e performances impressionantes do elenco. Se você gosta de dramas musicais ou histórias sobre bandas, “Daisy Jones & The Six” é definitivamente uma série que você deve conferir agora mesmo!

Confira o trailer abaixo:

 

 

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Justiceiras: roteiro teen agrada público e conquista top 1 da Netflix

Justiceiras está em destaque na Netflix desde o seu lançamento no último final de semana. O roteiro, proibido para menores de 16 anos, apresenta um  drama teen e uma linguagem bastante moderna e que traz comédias, irônias, indiretas e humor ácido conversando diretamente com o público. Além disso, o filme tem o que todo filme teen costuma apresentar: amizades e romances improváveis, o cara rico e popular que, na verdade, é um boy lixo, e as clássicas festas que nenhum estudante escolar poderia frequentar legalmente.

 

O enredo se passa na escola Rosehill Academy, em Miami. Drea (Camila Mendes) está no auge de sua popularidade no ensino médio, quando toda a sua vida vira de cabeça pra baixo, depois que uma gravação íntima vaza para toda a escola, aparentemente por seu namorado popular, Max.  Drea sai de  uma posição superestimada para virar uma cancelada na escola. Mas,seu ex-namorado, que não teve nenhuma consequência em sua popularidade. 

 

Em um acampamento de tênis de verão em Palm Beach, ela conhece a estudante transferida Eleanor (Maya Hawke), ainda furiosa com um boato iniciado anos atrás, quando tinha 13 anos, pela sua até então amiga Carissa (Ava Capri). Após um encontro inusitado, Drea e Eleanor formam uma amizade improvável e secreta, para se vingar de seus inimigos. As duas então começam colocar um plano em ação para fazer justiça a elas mesmas e outras pessoas que sofreram bullying ou coisas parecidas na escola.

 

O roteiro apesar de ser uma comédia teen, coloca em debate assuntos fortes como machismo, bullying, exposer, traumas e cancelamento social. Um bom filme que vale a pena ser assistido.

 

Confira o trailer

 

‘Paixão sufocante’: Novo sucesso da Netflix é uma história de amor profunda e dolorosa

Gravado na  Riviera Francesa, Paixão Sufocante conta a história real  de um amor profundo, doloroso e muito destrutivo de uma jovem completamente talentosa e seu instrutor de mergulho livre. O romance é inspirado em Audrey Mestre (1974-2022), que conheceu o mergulhador Francisco “Pipín” Ferreras em 1996. Eles se apaixonaram e ela mudou para Miami, na Flórida, para morar com ele.

 

Porém no filme, o diretor mostra uma história que tinha tudo pra se tornar um conto de fadas em um relacionamento tóxico. No roteiro, a  medida em que a protagonista vai se destacando no mundo do mergulho livre, Pascal (o marido e treinador),  quesofre um acidente e não consegue mais atingir suas metas, vai se afogando em ciúmes e inveja do sucesso da amada. Nesse cenário, o relacionamento vai se afundando cada vez mais.  Roxana ( atleta) se afunda em em tristeza, depressão e dúvidas sobre seu futuro.

mesmice que outros filmes do gênero acabam caindo, demonstrando o relacionamento abusivo de forma metódica e didática. 

 

A história real.

 

Depois que  Audrey Mestre (1974-2022), e Francisco “Pipín” Ferreras passam a morar juntos,  ela começou a praticar mergulho livre. Ferreras era seu instrutor. A parceria conquistou recordes e destaques internacionais. Em 1999, eles se casaram. Em 2000,  Audrey Mestre quebrou o recorde mundial feminino ao mergulhar livremente a uma profundidade de 125 metros (410 pés) em uma única lufada de ar. Um ano depois, ela quebrou seu próprio recorde, descendo para 130 metros (427 pés). Em outubro de 2002, ela faleceu em uma tentativa inicial de quebrar o recorde mundial de mergulho livre de 160 metros sem limites que Tanya Streeter havia estabelecido algumas semanas antes.

 

O fatídico acidente aconteceu em 12 de outubro de 2002 quando ela fez um mergulho prático na praia de Bayahibe, na República Dominicana, a uma profundidade recorde de 171 metros. Ao conseguir, ela abriu a válvula do tanque de ar para inflar a bolsa de elevação que a elevaria rapidamente à superfície, mas o cilindro não tinha ar.

 

Um mergulhador de resgate chegou e inflou a bolsa de elevação com seu suprimento de ar, mas a bolsa não subiu rápido o suficiente. Um mergulho que não deveria ter durado mais de três minutos resultou em que ela permanecesse submersa por mais de oito minutos e meio. Quando seu marido colocou o equipamento de mergulho e mergulhou para trazer seu corpo inconsciente à superfície, era tarde demais e ela foi declarada morta em um hospital em terra.

Crítica: O romance de Eduardo e Mônica e a deliciosa incursão à icônica música da Legião Urbana

Depois de lançar Faroeste Caboclo em 2013, o diretor René Sampaio traz aos cinemas a adaptação de outro grande clássico da banda Legião Urbana: Eduardo e Mônica. Depois de vários adiamentos por conta da pandemia da Covid-19, o longa entrou em cartaz no fim de janeiro e expande a letra da música de Renato Russo como um romance fofo e divertido, impulsionado pela boa química entre os protagonistas vividos por Alice Braga e Gabriel Leone.

A comédia romântica ambientada nos anos 80, mostra o jovem Eduardo que conhece a excêntrica Mônica em uma festa. Ela, mais velha e cheia de ideias de luta, enquanto que ele ainda é um ‘’moleque’’ e bastante imaturo. Assim, parte do longa retrata essa dualidade entre o casal. No entanto, eles se apaixonam, apesar de serem completamente diferentes. Para que essa história de amor vingue, é preciso que ambos amadureçam e aprendam a superar as diferenças.

Mesmo fiel a cada verso da música desde a hora em que “Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar” e que “Mônica tomava um conhaque no outro canto da cidade”, a obra aproveita para preencher sua 1h54 de duração com diálogos e cenas que não estão na letra, mas que se encaixam e funcionam muito bem.

Grande parte desse acerto se concentra nas atuações emocionantes e certeiras da dupla de protagonistas, além do trabalho impecável de maquiagem – que fizeram com que o ator de 28 anos, realmente se transformasse em um adolescente de 16 -, os dois possuem uma boa química em tela que faz o público torcer pela união do casal.

A letra da canção é interminável e o roteiro absorve tudo que ela oferece, mas é interessante observar como as liberdades acrescentadas estão de acordo com o que já sabemos dessa história.

Enquanto Eduardo e Mônica tentam lidar com os opostos de cada um, toda a sensibilidade da trama floresce, junto com os personagens secundários, por isso, não há como deixar de se emocionar. Em dias tão difíceis quanto os atuais, a experiência de ver um casal tentando superar todos os desafios para darem certo é mais do que suficiente para aquecer o coração do telespectador.

Dito isso, para fãs ou não de Legião Urbana, não há dúvidas de que o filme acerta no tom e vale o ingresso. Eduardo e Mônica está em cartaz nos cinemas de Goiânia.

Confira o trailer abaixo:

 

Imagem Extraída do Google

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Emocionante, novo ”Homem Aranha” é prato cheio para os fãs e um dos melhores do MCU

Depois de muitas (e muitas) teorias e expectativas por parte dos fãs do Universo Cinematográfico da Marvel, o tão aguardado ‘Spider Man: No Way Home’ chegou aos cinemas e entregou tudo que o público pediu, e de forma grandiosa, fechando o ano do MCU com maestria.

Na história, Peter divide o país após Mysterio (Jake Gyllenhaal) revelar que ele é a pessoa por trás da máscara do Homem-Aranha: há um movimento contra o rapaz, que acredita que ele, realmente, assassinou o vilão, mas há também uma leva de novos admiradores. De qualquer forma, a revelação acaba tendo consequências para o garoto e todos que ele ama, o que faz com que ele procure o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para reverter a situação.

Em um primeiro momento, o feiticeiro recusa o pedido de Peter, mas depois se solidariza com a situação do rapaz., decidindo fazer um feitiço para que todos esqueçam que o ele é o Homem-Aranha. Porém, Peter se desespera ao saber que todos vão esquecê-lo, inclusive a sua tia May (Marisa Tomei), a sua namorada MJ (Zendaya) e o seu melhor amigo Ned (Jacob Batalon). Dessa forma, ao tentar burlar as regras do feitiço, o Doutor Estranho acaba perdendo o controle da própria magia. E aí, que toda a aventura, e verdadeiras emoções, começam.

O filme permitiu que o Peter Parker de Tom Holland finalmente amadurecesse e se transformasse no herói que ele sempre deveria ser desde sua primeira aparição, com todo um esforço para reparar os ‘problemas’ e entregar aos fãs um ‘’Tá vendo? Esse é o Homem-Aranha que vocês sempre pediram’’. Mas essa reparação, por mais que possa ser motivada por críticas, acontece da forma mais natural e honesta, como se tivesse sido realmente planejada lá em 2016.

É o filme mais maduro do herói, e resgata os principais valores morais, os dilemas e desafios que o Homem-Aranha sempre teve nas Histórias em Quadrinhos. Eles estavam lá nos filmes anteriores, mas é aqui onde eles são muito bem desenvolvidos.

Para não estragar a sua experiência em assistir ao filme, o que podemos dizer é que ‘Homem Aranha Sem Volta pra Casa’ continuará como uma obra honesta e um dos momentos mais especiais que apreciaremos nos cinemas em muitos anos. O apego emocional foi tão grande, que superou toda a nostalgia que vivemos quando assistimos aos Vingadores Ultimato, ao menos, na opinião do autor que vos escreve.

Nota: 9/10

 

 

 

Imagem: Reprodução

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Imperdoável: Sandra Bullock salva filme da Netflix de vexame

Sabe aquele filme que tem tudo pra ser perfeito mas acaba não sendo? É o caso da nova produção original da Netflix, “Imperdoável” (2021), que rapidamente alcançou o primeiro lugar do top 10 entre os mais populares do catálogo.

Depois de brilhar no suspense “Bird Box”, produção original da Netflix em 2018, Bullock empresta pela segunda vez seu nome para dar peso a uma produção original da gigante do streaming. Empresta não, vende… e caro! Ela está em uma lista das atrizes mais bem pagas de Hollywood na última década ao lado de nomes como Angelina Jolie, Jennifer Aniston e Scarlett Johansson.

Principal aposta da Netflix nesta temporada, Imperdoável conta a história de Ruth Slater (Sandra). Depois de cumprir sua sentença na prisão por um crime violento, ela quer encontrar sua irmã. Mas, ao voltar para a sociedade, a protagonista tem problemas para aceitar seu passado em uma trama com reviravoltas que tinha tudo para acabar bem. Mas o roteiro não ajuda muito. 

Com final confuso, o filme deixa aquela sensação de que faltou alguma coisa, mas, em linhas gerais, o filme vale a pena ser visto pela atuação de Sandra Bullock. Sim, ela salva o filme do vexame. 

A sempre ótima Viola Davis também merece destaque e bem que poderia ser melhor aproveitada com mais espaço na produção.

O filme dirigido por Nora Fingshcheidt também conta com Vincent D’Onofrio, Jon Bernthal, Richard Thomas, Linda Emond e Emma Nelson no elenco. 

Imperdoável lembra o desfecho de outra produção recente da Netflix, “7 Prisioneiros”, com Rodrigo Santoro: quando parece que vai engrenar, o filme termina sem mais, nem menos.

Que me perdoem o trocadilho mas nota 7 para Imperdoável.

 

Assista ao trailer: