10 filmes da Netflix que abordam casos graves de racismo

Recentemente, presenciamos mais um caso de racismo no futebol europeu. Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, sofreu vários ataques racistas vindo por parte da torcida do Valencia, em jogo válido pela 35° rodada do Campeonato Espanhol. Aos 24 minutos do segundo tempo, o brasileiro foi atrapalhado por uma segunda bola em campo (supostamente jogada pela torcida), o mesmo reclamou, e parte dos torcedores mais próximos o xingaram de “macaco”— algo que já tinha sido observado na partida. Em discussão generalizada com o goleiro do Valencia, Vinícius acabou sendo expulso da partida e saiu de campo fazendo comentários e gesticulando “2” com as mãos (provocação em referência à briga do Valencia contra a segunda divisão). Integrantes da comissão técnica do time adversário e jogadores que estavam no banco de reservas foram tirar satisfação.

A LaLiga declarou que vai investigar os “incidentes” ocorridos no estádio Mestalla. A liga também informou que já solicitou todas as imagens disponíveis para investigar o caso e, caso necessário, vai tomar “todas as medidas cabíveis” em relação ao ocorrido no Estádio Mestalla.

O Valencia, por sua vez, emitiu comunicado condenando “qualquer tipo de insulto, ataque no futebol”. O clube se declarou contrário à violência física e verbal nos estádios e lamentou o ocorrido no jogo contra o Real Madrid. Porém, classificou o caso como “episódio isolado” e prometeu tomar “as medidas mais severas” após investigação. Além disso, condenou qualquer ofensa e pediu “respeito máximo” à sua torcida.

No meio esportivo, principalmente no futebol, os casos de injúria racial tendem a acontecer frequentemente em quase todas as partidas. O preconceito pode vir dos companheiros, torcidas rivais ou vindo até de membros das comissões técnicas dos clubes.

O racismo é um problema estrutural enraizado em nossa sociedade, ou seja, ele não tem hora e nem lugar certo para acontecer. Vários sucessos de Hollywood retratam a vida de pessoas que transformaram sua cultura, pregando a igualdade entre brancos e negros, se tornando referências na luta de classes sociais. Não importa se você é branco, negro, pardo ou índio, sua cor não te torna melhor do que ninguém, todos somos iguais.  

A Netflix é mestre em abordar tramas e documentários sobre questões de injúria racial, por isso, confira abaixo 10 filmes emocionantes que abordam o racismo e como a sociedade em geral apresenta uma visão sobre esse mal enraizado.

 

Um limite entre nós (2017)

Filme:

O filme conta a história de Troy Maxon (Denzel Washington) , um homem de 53 anos que trabalha recolhendo lixos na rua e batalha na empresa para que consiga migrar para o posto de motorista do caminhão de lixo . Ele mora com a esposa, Rose (Viola Davis), e o filho mais novo, Cory (Jovan Adepo). Por não ter se tornado um jogador profissional de Baseball devido à cor de sua pele , Troy torna-se rancoroso, e não quer que o filho siga como esportista. Isto faz com que o jovem bata de frente com o pai, já que um recrutador está prestes a ser enviado para observá-lo em jogos de futebol americano.

 

A 13° Emenda (2016)

Documentário:

Dirigido por Ava DuVernay, o documentários traz um olhar aprofundado do sistema prisional nos Estados Unidos, e como ele revela a história de desigualdade racial no país. Centrado no sistema carcerário e étnico no país de origem do filme, o título é uma referência à décima terceira alteração na Constituição dos Estados Unidos, a qual, segundo o longa, foi uma alternativa de manter trabalhos braçais mesmo após a abolição da escravidão, com o processo de encarceramento em massa.

 

Raça e Rendenção (2019)

Filme:

Baseado em fatos reais e no livro The Best Of Enemies: Race and Redemption in the New South (2007), de Osha Gray Davidson, a produção volta ao ano de 1971, quando abordando ainda era explicitamente latente a segregação racial nos EUA. Uma escola para estudantes negros pega fogo na pequena cidade de Durham, Carolina do Norte e, por causa disso, Ann Atwater (Taraji P. Henson0, ativista negra em prol dos direitos civis, confronta um dos líderes exaltados da Ku Klux Klan, Claiborne Paul Ellis (Sam Rockweel). Ambos integram uma estratégia de mediação de conflitos proposta pelo juiz local, na intenção de decidir se crianças negras podem frequentar a escola reservada até então aos brancos.

 

A voz suprema dos Blues (2020)

A

A história se passa em Chicago, nos anos 1927, e acompanha as tensões raciais nos Estados Unidos e apresenta a relação conturbada da artista Ma Rainey (Viola Davis) com a indústria da música, principalmente com os seus empresários brancos que tentam controlá-la a todo custo. Conhecida como a “mãe dos blues”, a narrativa explora também os conflitos durante uma sessão de gravação de álbum entre a cantora e seu trompista, o ambicioso Levee (Chadwick Boseman).

 

Filhos do Ódio (2020)

Filhos

Conta a história real de Bob Zellner (Lucas Till), um jovem branco, neto de um líder da Ku Klux Klan, que decide questionar o histórico de ódio onde nasceu e se tornar aliado da luta pelos direitos civis dos negros na década de 1960. Zellner se torna um importante porta-voz contra a segregação no sul dos Estados Unidos, buscando construir um mundo mais igualitário para todos. O longa apresenta ainda como a história de filhos e netos de uma geração que se acostumou a odiar os seres humanos não brancos quebram o ciclo racista de uma sociedade.

 

Marshall: Igualdade e Justiça (2017)

Filme:

Este filme é uma cinebiografia de Thurgood Marshall, que antes de se tornar o primeiro juiz afro-descendente da Corte Suprema Americana, ele deve lutar num caso que pode definir sua carreira: defender Joseph Spell. No filme, Marshall atua ao lado do advogado Sam Friedman (Josh Gad) para solucionar o caso de Joseph Spelll (Sterling K. Brown), um homem negro acusado de estuprar sua patroa branca, Eleanor Strubing (Kate Hudson), na década de 40. Impossibilitado de advogar em Nova Iorque, impedido pelo juiz Foster (James Cromwell), Marshall se uniu a Sam, que era advogado local. O juiz Foster, homem branco totalmente parcial, impediu que Marshall pudesse proferir qualquer palavra no tribunal. Na vida real, o juiz foi muitas vezes acusado por sua parcialidade.

 

O menino que descobriu o vento (2019)

O

Baseado em uma história real, conta a história de William Kamkwamba (Maxwell Simba), um garoto inteligente e autodidata. O drama conta como os moradores de Malawi, um país sem saída para o mar, situado no sudeste da África, passam por um período intenso de chuva, o que os impossibilitam de trabalhar na colheita, sua única fonte de alimentação e renda. Quando as tempestades acabam, a seca toma conta do local e piora a situação, levando pessoas a morrer de fome e sem a ajuda do governo. Além de todos os problemas políticos, a fome leva a família do garoto a desmoronar.

 

Monstro (2021)

Monstro

Steve Harmon (Kelvin Harrison Jr.) é um adolescente de 17 anos que vive no Harlem, em Nova York, e sonha em ser um cineasta. Enquanto pratica cinema amador e tenta finalizar os estudos no ensino médio, sua vida muda completamente. O jovem é detido e acusado de um grave homicídio que diz não ter cometido. Enquanto a batalha na justiça desgasta ele e os pais (Jefrrey Wright e Jennifer Hudson), Steve é visto como um monstro pela sociedade, lutando para provar o contrário.

 

A Procura da Felicidade (2006)

A

Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.

 

Cidade de Deus (2002)

Cidade

O filme conta a história de Buscapé, um jovem pobre, negro e sensível, que cresce em um universo de muita violência. Ele vive na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos do Rio. Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido, Buscapé é salvo de seu destino por causa de seu talento como fotógrafo, o qual permite que siga carreira na profissão. É por meio de seu olhar atrás da câmera que ele analisa o dia a dia da favela em que vive, onde a violência aparenta ser infinita.

 

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Patrícia Poeta interrompe Manoel Soares e público pede fim do Encontro; veja vídeo

O programa Encontro, da Rede Globo, desta segunda-feira (3) foi marcado pelo climão entre os apresentadores Patrícia Poeta e Manoel Soares. Após Poeta cortar o colega ao vivo, a postura da jornalista repercutiu negativamente nas redes sociais.

O episódio discutia o ChatGPT, inteligência artificial que desenvolve textos. No momento em que a pauta foi levantada, Manoel comentava o assunto quando Patrícia passa na frente do colega, dizendo “só um segundinho, Manoel”. A câmera registrou Manoel fechando os olhos e respirando fundo. 

Nas redes, os internautas criticaram a situação: “Manoel Soares tem MUITA paciência com essa Patrícia Poeta! Se fosse eu, eu sairia no meio do programa movida por toda impulsividade e indignação pelo modo como essa querida ignora ele! Que RANÇO dessa Patrícia Poeta! Cadê o diretor desse programa gente?”, pontuou um. “Dá a impressão que a Patrícia Poeta está com o Manoel Soares por contrato, por pura obrigação”, observou outro.

Confira abaixo o vídeo do momento, e a repercussão na Web:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Goiano é aprovado em Harvard e faz história com projeto inclusivo

O engenheiro civil Pedro Henrique Braz Silva, de 28 anos, foi aprovado em um curso de educação executiva em Harvard, nos Estados Unidos. Natural de Anápolis, a 55km de Goiânia, Pedro contou que pretende criar o maior fundo de investimentos focado em empreendedores negros do Brasil. As informações são do portal G1 Goiás.

Em entrevista concedia ao G1, Pedro celebrou a conquista e agradeceu à sua família: ‘’Acredito que é mais que a realização de um sonho. Fui criado por duas mulheres fortes, minha mãe e minha avó, e elas sempre ensinaram que a educação e o empreendedorismo seriam caminhos que me levariam a mudar a realidade da nossa família”, comemorou.

O curso, chamado de Foundations of Private Equity and Venture Capital”, está previsto para acontecer em março deste ano, em Boston, com duração de 4 dias. Pedro disse que, entre os conteúdos, vai estudar sobre as modalidades de investimento para empresas, desde estágios iniciais até mesmo em fase de crescimento e abertura de capital na bolsa de valores.

“Com essas habilidades, conseguirei criar e analisar empresas com as habilidades, estratégias e confiança necessárias para atingir os investidores, encontrar os melhores negócios e levantar o capital para o meu propósito em criar o maior fundo de investimento focado em fomentar e investir em empreendedores negros”, disse.

A aprovação em Harvard aconteceu em duas fases. Na primeira, ele se candidatou, enviou seu currículo e toda a documentação necessária para a avaliação de um comitê da universidade.

Na segunda, a universidade divulgou os aprovados. Pedro detalhou que não foi contemplado com uma bolsa de estudos e auxílio financeiro por parte da universidade e, por isso, está arrecadando cerca de R$ 65 mil para custear a matrícula, hospedagem, transporte, alimentação e recursos para a viagem.

Formado pela Universidade Federal de Goiás e especialista em gestão negócios, com experiência no mercado financeiro, Pedro atualmente faz MBA de gestão de negócios, na Universidade de São Paulo (USP), e atuou como Jovem Embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018.

 

Imagem: Arquivo Pessoal

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Goiano é destaque de uma das principais revistas de arte do Brasil

Seu Jorge se pronuncia sobre ataques racistas que sofreu durante show

O cantor Seu Jorge utilizou as redes sociais, na noite desta segunda-feira, 17, para comentar os ataques racistas que sofreu durante uma apresentação no clube Grêmio Náutico União, em Porto Alegre (RS), na última sexta-feira, 14. Em vídeo intitulado ‘Meu Rio Grande do Sul’ e com a bandeira do estado ao fundo, o artista relatou como tudo aconteceu, destacou o desencanto com a capital “que aprendeu a amar” e conclamou todos a uma luta antirracista. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso.

“A verdade é que eu estava bastante empolgado porque já fazia um certo tempo que não me apresentava em Porto Alegre com a minha banda”, disse o cantor no vídeo. Seu Jorge foi contratado para realizar um show no jantar de comemoração à reinauguração de um salão do Grêmio Náutico União. As injúrias raciais foram proferidas enquanto ele e a banda se preparavam para o “bis”.

Ele relatou que, após ouvir as vaias e xingamentos ao final do show, retornou ao palco sozinho, agradeceu a presença de todos e se despediu. “Não reconheci a cidade que aprendi a amar e respeitar. Não era a cidade que eu conhecia, dos inúmeros shows com as bandas amigas. Na verdade, o que eu presenciei foi muito ódio gratuito e muita grosseria racista”, detalhou.

As denúncias vieram à tona no fim de semana, pelas redes sociais, após internautas que estavam presentes no evento afirmarem que parte do público teria gritado ofensas depois de o músico convidar um jovem negro para tocar no palco e fazer um breve discurso contra a redução da maioridade penal e em defesa de jovens negros de comunidades brasileiras. Em um dos relatos, uma pessoa diz que foram feitos sons de macaco e que alguém teria gritado palavras como “vagabundo” e “safado”. No vídeo, o cantor ainda comentou que os únicos negros que visualizou no evento se tratavam de funcionários, os quais estariam impedidos de interagir com o cantor.

Seu Jorge também aproveitou o pronunciamento para agradecer o apoio que recebeu. “Quero aqui agradecer imensamente o carinho e suporte que recebi de toda a gente de Porto Alegre que se sensibilizou com o que aconteceu e me mandou mensagens de apoio a mim e de repúdio ao comportamento de alguns no clube”, comentou. E acrescentou que a conexão dele com os gaúchos não será rompida. “Agora estaremos bem mais fortes e unidos cada vez mais na luta intensa contra o racismo e toda forma de preconceito e toda forma de discriminação”, garantiu.

O artista relembrou a luta antirracista e conclamou todos a se unirem a ele nesse combate. “Nunca, jamais, curvaremos ao racismo e à intolerância, seja ela qual for. Não cederemos um milímetro sequer ao ódio e combateremos e cobraremos das autoridades que a justiça prevaleça e os criminosos sejam devidamente punidos. A lei é pra ser cumprida. E assim conclamo a grande nação afro-brasileira a se integrar aos movimentos sociais brasileiros que existem mais próximos da sua cidade”, disse Seu Jorge.

Após a repercussão do caso, o Grêmio Náutico União publicou uma nota oficial, afirmando que está “apurando internamente os fatos” e que, se comprovado o crime, os “envolvidos serão responsabilizados”. “Ressaltamos que Seu Jorge foi o artista escolhido considerando sua representatividade na cultura nacional e pelo reconhecimento internacional, e destacamos nosso respeito ao profissional e a seu trabalho”, dizia a nota assinada pelo presidente do clube, Paulo José Kolberg Bing.

Confira o vídeo abaixo:

 

*Agência Estado

(Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke)

Mulher negra resgatada de trabalho escravo teme segurar mão de repórter branca na Globo

Um momento exibido no Bahia Meio Dia, emissora afiliada da Globo em Salvador, comoveu os telespectadores nessa quarta-feira (27/4). As informações são do Portal Metrópoles.

Durante uma reportagem sobre o trabalho escravo na Bahia, Madalena Silva, mulher negra resgatada de trabalho análogo à escravidão confessou à repórter Adriana Oliveira que temia pegar em sua mão por ela ser uma mulher branca.

“Fico com receio de pegar na sua mão branca”, desabafou Madalena. “Mas por quê? Tem medo de quê?”, indagou a repórter, estendendo as mãos. “Por que ver a sua mão branca… eu pego e boto a minha em cima da sua e acho feio isso”, explicou ela. “Sua mão é linda, sua cor é linda. Olhe para mim, aqui não tem diferença. O tom é diferente, mas você é mulher, eu sou mulher. Os mesmos direitos e o mesmo respeito que todo mundo tem comigo, tem que ter com você”, destacou a jornalista, que ainda deu um abraço em Madalena.

Madalena Silva foi resgatada em março de 2021 após passar 54 dos 62 anos de vida sendo escravizada por uma família. Morando atualmente em Lauro de Freitas, a doméstica não recebia salário, era maltratada e sofria com roubos da filha dos ex-patrões, que chegou a fazer empréstimos em sua nome e se apossar de R$ 20 mil sua aposentadoria.

O momento comoveu telespectadores e foi bastante comentado na web. Confira:

 

 
 
 
 
 
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7ª Edição da Feira das Pretas acontece neste fim de semana em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), realiza, neste sábado (26/03) e domingo (27/03), a 7º edição da Feira das Pretas, no 3º piso do Shopping Bougainville. O evento reunirá cerca de 32 afroempreendoras, que expõem e comercializam produtos de moda, gastronomia, artesanato, artes plásticas, saboaria artesanal, e óleos essenciais.

O prefeito Rogério Cruz, incentivador do projeto, destaca que “Goiânia está atenta e dedicada a promover iniciativas que impulsionam o empreendedorismo, protagonismo feminino e autonomia financeira das mulheres negras”.

A feira, que tem como objetivo fomentar o afroempreendedorismo e fortalecimento econômico de mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais, ocorre das 10h às 21h, no sábado, e das 14h às 20h, no domingo.

“A Feira das Pretas é um projeto que cresceu e hoje é símbolo do trabalho que realizamos a favor de políticas públicas e ações afirmativas voltadas à população negra, indígena e de comunidades tradicionais”, aponta a secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Cristina Lopes.

Desfile

Em parceria com os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), e o projeto Ecoar das Vozes, no sábado (26/03), às 19h, será realizado o desfile Cores de África, que tem como objetivo mostrar a riqueza da cultura e da moda étnica contemporânea.

 

Foto: Fernando Leite

Diretor da Globo é afastado de novela por racismo

 Vinicius Coimbra, diretor artístico da novela “Nos Tempos do Imperador”, foi afastado temporariamente da TV Globo na tarde de quinta-feira, 15 de fevereiro, após denúncias de racismo. A acusação de racismo foi feita pelas atrizes Cinnara Leal, Dani Ornellas e Roberta Rodrigues.  As informações são  site Notícias da TV

 

De acordo com a matéria,  Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento, e José Luiz Villamarim, diretor de Dramaturgia, foram avisados sobre as queixas das três atrizes e disseram a elas e seus representantes que tomariam providências. Após meses sem mudanças de comportamento, as artistas fizeram uma queixa formal ao setor de compliance da TV Globo.

 

De acordo com  as denuncias, Vinicius Coimbra, ao lado de sua equipe, teceu diversas falas preconceituosas, além de dividirem os artistas entre “elenco branco e elenco preto”, chegando inclusive a existir camarins separados. Leticia Sabatella e Gabriela Medevedovski, respectivamente intérpretes das personagens Thereza e Pilar na trama, segundo a queixa, defenderam as três atrizes em algumas situações e, ao lado de Maicon Rodrigues, o Guebo, foram responsáveis por tentar resolver o impasse entre elas e Coimbra, pois o trio estava bastante insatisfeito com os bastidores.

 

Orientadas por um corpo jurídico, Cinnara, Dani e Roberta esperam o fim da investigação interna para decidirem se vão processar a emissora e Coimbra na Justiça comum. Além de estarem recebendo acompanhamento psicológico e psiquiátrico por conta da situação, que as deixou extremamente abaladas.

Para a imprensa, a TV Globo  informou que a emissora “não comenta questões relacionadas a compliance, em razão do compromisso de sigilo previsto em nosso Código de Ética”.

Dia da consciência negra: filmes e séries que remontam a importante história dos negros do mundo

O Dia da Consciência Negra, ou Dia de Zumbi, é comemorado em 20 de novembro em todo o país. A data homenageia Zumbi, um pernambucano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade. Mais tarde ele voltaria para sua terra natal e seria líder do Quilombo dos Palmares, morrendo assassinado em 20 de novembro de 1695. Assim, Zumbi representa a luta dos negros e a consciência negra.

A Consciência Negra é o sentimento que os negros apresentam relativamente a sua história e a sua herança cultura, o que encoraja a luta negra contra a discriminação.

Por esse motivo, o objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil.

Mas não é só no Brasil que a luta pela igualdade e contra o racismo acontece. Pensando nisso, resolvemos trazer para vocês conhecerem obras cinematográficas que destacam o povo negro e mostram personagens que marcaram a história da humanidade e na ficção.

Confira:

Malcom X (Amazon Prime Video)

Estrelado por Denzel Washington, o filme conta a história do líder nacionalista negro Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X. Um dos nomes mais importantes dos defensores dos direitos afro-americanos.

 

Doutor Gama (Globoplay)

O filme narra a história de Luiz Gama, um homem negro que usou leis e tribunais para libertar mais de 500 escravos. Um abolicionista e republicano que inspirou o Brasil.

 

A Escolhida (HBOMax)

Veronica Henley, uma escritora bem-sucedida, se vê presa em uma realidade horrível que a força a confrontar o passado, o presente e o futuro antes que seja tarde demais.

 

Infiltrado na Klan (Netflix)

Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunica com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, e quando precisava estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

 

Judas e o Messias Negro (HBOMax)

Em 1968, o jovem ativista Fred Hampton tornou-se presidente da filial de Illinois dos Panteras Negras, que lutavam pela liberdade e o fim da brutalidade policial e do massacre de pessoas negras. … Mas, à medida que a mensagem ardente de Hampton o atrai, O’Neal não pode escapar da trajetória mortal de sua traição final.

 

Selma – Uma Luta pela Igualdade

A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes – uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965.

 

 

12 Anos de Escravidão (Star+)

Em 1841, Solomon Northup é um negro livre, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de 12 anos, ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que exploram seus serviços.

 

Histórias Cruzadas (Star+)

Nos anos 60, no Mississippi, Skeeter é uma garota da alta sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark, a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.

 

Harriet (Telecine Play)

Logo após de ter escapado da escravidão, Harriet Tubman decide ajudar centenas de escravos a fugirem do sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil americana, no ano de 1849. Suas ações dão um novo direcionamento para a história, e a ativista política se torna uma das maiores heroínas do país. Baseado em fatos reais.

 

Wakanda Para Sempre

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é a continuação do longa Pantera Negra, da Marvel, dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige. No filme, o mundo de Wakanda se expande. Após a morte do ator de T’Challa (Chadwick Boseman) o foco de Wakanda Para Sempre são os personagens em volta do Pantera Negra. Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milage lutam para proteger a nação fragilizada de outros países após a morte de T’Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para continuar em frente neste novo capítulo, a família e amigos do falecido rei precisam se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o), integrante dos Cães de Guerra, e Everett Ross (Martin Freeman). Em meio a isso tudo, Wakanda ainda terá que aprender a conviver com a nação debaixo d’água, Talokan, e seu rei Namor (Tenoch Huerta).

 

A Mulher Rei

A Mulher Rei acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres que, juntas, combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. Conhecidas como Agojie, o grupo foi criado por conta de sua população masculina enfrentar altas baixas na violência e guerra cada vez mais frequentes com os estados vizinhos da África Ocidental, o que levou Dahomey a ser forçado a dar anualmente escravos do sexo masculino, particularmente ao Império Oyo, que usou isso para troca de mercadorias como parte do crescente fenômeno do comércio de escravos na África Ocidental durante a Era dos Descobrimentos, o que fez com que mulheres fossem alistadas para o combate.

 

Estrelas Além do Tempo

 

No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

 

 

Imagem: Reprodução

Fonte: Calendarr

Goiânia promove série de eventos na Semana da Consciência Negra

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SDHPA), promove, de 15 a 22 de novembro, a Semana da Consciência Negra. A programação contará com atividades presenciais e remotas, divididas em rodas de conversas, lives temáticas, seminários e a feira multiétnica.

A Semana da Consciência Negra tem como objetivo promover a visibilidade das pautas e discussões referentes à igualdade racial, por meio de iniciativas que apresentem a importância de valorizar, reconhecer e respeitar a cultura negra e das etnias historicamente excluídas. Toda a população goiana está convidada a participar e acompanhar as atividades realizadas.

“A Semana da Consciência Negra 2021 foi elaborada pela equipe da Superintendência de Igualdade Racial da SDHPA e pretende atuar tanto no âmbito da sensibilização e discussão das temáticas de valorização étnica quanto na promoção de atividades culturais e de relacionamento”, afirma o superintendente municipal de igualdade racial, Domingos Barbosa dos Santos.

Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira.

Confira abaixo a programação dos eventos em Goiânia:

Dia 15/11 

19h30: Live Religiões de Matriz Africana

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 16/11

19h30: Live Segurança Pública: tipificações dos crimes de racismo e injúria racial

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 17/11 

19h: Abertura do I Seminário de Gênero e Etnia – Professora Ana Maria Carvalho dos Santos

Via YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 18/11

9h: Roda de conversa sobre Relações Raciais
Local: Escola Municipal Presidente Vargas, Av. São Luiz qd. 27 

S/N – Setor Vila João Vaz

9h e 15h:  Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 19/11 

9h, 15h e 19h: Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 20/11 

16h às 20h: Feira Multiétnica

Local: CEPAL Jardim América

Dia 22/11 

8h e 13h: Roda de conversa sobre relações raciais
Local: Colégio estadual Jardim das Aroeiras, Avenida das Aroeiras.

consciencia

Imagem: Divulgação

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Os negros e negras mais influentes da história de todos os tempos; conheça e inspire-se

‘Zara Zerou’ era código racista da loja para vigiar negros, segundo polícia

Segundo investigações da Polícia Civil do Ceará, a loja Zara, localizado em um shopping de Fortaleza, teria o código para anunciar no alto falante a presença de negros e pessoas ‘fora do perfil de consumidor’. 

 

O alerta, chamado de ‘Zero Um’, era um código secreto entre os funcionários. De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, o protocolo indicava até determinadas abordagens que deveriam ser realizadas pelos funcionários da franquia.

 

Racismo

Este é mais um desdobramento das investigações do caso envolvendo a delegada Ana Paula Barros, que sofreu racismo na loja de departamento. Por meio de imagens, a polícia confirma que é possível ver que não foi uma abordagem ‘comum’.

 

Em nota enviada ao portal O Povo, a loja afirma que vai cooperar com as investigações.

 

Leia na íntegra: 

“A Zara Brasil, que não teve acesso ao relatório da autoridade policial até sua divulgação nos meios de comunicação, quer manifestar que colaborará com as autoridades para esclarecer que a atuação da loja durante a pandemia Covid-19 se fundamenta na aplicação dos protocolos de proteção à saúde, já que o decreto governamental em vigor estabelece a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes públicos. Qualquer outra interpretação não somente se afasta da realidade como também não reflete a política da empresa.

 

A Zara Brasil conta com mais de 1800 pessoas de diversas raças e etnias, identidades de gênero, orientação sexual, religião e cultura. Zara é uma empresa que não tolera nenhum tipo de discriminação e para a qual a diversidade, a multiculturalidade e o respeito são valores inerentes e inseparáveis da cultura corporativa. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser combatido com a máxima seriedade em todos os aspectos”.

 

*Com informações do O Povo

 

Foto: Divulgação/Shopping Iguatemi

Governo de Goiás inaugura a primeira unidade policial especializada em crimes raciais

Foi inaugurado nesta segunda-feira (16), pelo Governo de Goiás, o Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), no prédio anexo à sede da Escola Superior da Polícia Civil, no Jardim Bela Vista, região Leste de Goiânia.

 

A unidade investigará atos de violência e de discriminação. Objetivo é conscientizar sociedade e resgatar a cidadania das vítimas de racismo e intolerância, seja ela por cor, etnia, religião, condição, orientação sexual ou identidade de gênero. 

 

O grupo especializado deve atuar no âmbito criminal, na conscientização da população e no resgate da cidadania das vítimas de racismo, discriminação e intolerância, seja ela por cor, etnia, religião, condição, orientação sexual ou identidade de gênero. Para atender as vítimas de violência, os policiais foram treinados na Escola Superior da Polícia Civil (ESPC) para a demanda específica desses casos. 

 

A portaria 323/2021, que instituiu o Geacri, foi assinada no dia 17 de julho, pelo delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, Alexandre Pinto Lourenço. O local foi escolhido para intensificar o compromisso da Segurança Pública de Goiás em promover uma formação com foco no reconhecimento das diferenças. O Geacri será chefiado pelo delegado Joaquim Adorno.

 

 

Imagem e Informações: Secom Goiás

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‘Felicidade por Um Fio’: filme da Netflix é uma verdadeira aula sobre cabelo, racismo e aceitação

“Uma publicitária perfeccionista com problema na vida amorosa embarca em jornada de autoconhecimento que começa no visual radicalmente novo”. 
A sinopse rasa do filme original da Netflix não deixa claro quão profundo é o debate sobre racismo e aceitação em “Felicidade Por um Fio”. O debate sobre aceitação do próprio cabelo norteou paredão do o Big Brother Brasil na noite de terça-feira, 6, e levanta questões importantes sobre o assunto. Se você ainda não viu o filme, o Curta Mais Recomenda. 
O longa estrelado por Sanna Lathan, Ricky Whittle e com a brilhante Lun Whitfield, mostra a relação de Violet com seu cabelo afro, que ao longo de toda sua vida se tornou um problema, influenciada principalmente pela mãe, que contribui com essa visão distorcida sobre aparência e sucesso na vida.  
As cenas que mãe e filha passam juntas alisando o cabelo é um misto de intimidade, amor, assédio e erro na condução da educação das crianças. Embora o momento pareça ser o que une as duas, e ao mesmo tempo é o que desgasta a relação. 
Ao conhecer Zoe, um menina com cerca 10 anos, criada por um pai solteiro e cabelereiro, Vilolet tem uma espécie de epifania. Depois de tentar adotar o visual perfeito passando do liso preto ao liso loiro, ela surta e raspa o cabelo como forma de libertação. 
O enredo é mais atual que nunca, a linguagem é simples e todos terminam o filme tentando entender porque mulheres lindas, com cabelos incríveis passam a vida em procedimentos estéticos perigosos, caros e sofríveis. 
Foto de capa: Divulgação do filme 

Assista o trailer 


BBB21: Polícia Civil do RJ abre investigação contra Rodolffo por racismo

A fala do cantor Rodolffo sobre o cabelo do professor João Luiz , dentro do programa Big Brother Brasil 21, será investigada pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

“De acordo com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), foi instaurado procedimento para apurar o crime de preconceito racial. As imagens estão sendo analisadas e as investigações seguem em andamento”, afirma o comunicado.

A equipe de Rodolffo se pronunciou logo após o acontecido na noite de segunda-feira, no jogo da discórdia.

“Pautas como essa levantadas, principalmente ao vivo, são muito importantes. Obrigado @joaoluizpedrosa e @camilladelucasb por abrirem uma coisa tão delicada que aconteceu. Esperamos que aceitem as desculpas, que perdoe o que te feriu e que tudo possa ser superado por vocês. O discurso de vocês ao vivo representou muitas pessoas. Com certeza estão orgulhosos da força que tiveram, não deve ter sido fácil. Aqui fora, seja amanhã ou em outra semana, explicaremos tudo detalhadamente para o Rodolffo o que aconteceu.”

Na tarde de hoje, terça-feira, Rodolffo se desculpou diretamente com João, dizendo que não gostaria de ter um mal resolvido com o participante. João respondeu: “Não sei se posso te dar a resposta de que está tudo bem, que eu desculpo. O tempo, talvez, resolva”.

Na noite de hoje, Caio, Rodolffo e Gilberto disputam a permanência no jogo que vale 1.5 milhão de reais, mesmo com a polêmica, a hashtag #FicaRodolffo está em destaque nas redes sociais. Saiba como votar nesse paredão aqui.

 

Foto capa: Reprodução GSHOW

Santos convida menino vítima de racismo durante jogo em Caldas Novas para teste em 2021

O garoto de apenas 11 anos que foi vítima de injúria racial em um jogo de futebol no interior de Goiás foi convidado pelo Santos para fazer um teste no início de 2021.

Luiz Eduardo Bertoldo Santiago ficou conhecido por um vídeo que viralizou nos últimos dias em que chora ao denunciar que sofreu racismo do técnico adversário.

O Santos entrou em contato com a família de Luiz Eduardo e, além do chamado para a avaliação no ano que vem, mandará produtos oficiais do clube. O garoto, que sonha em ser jogador de futebol, e seu pai agradeceram o convite.

Luiz Eduardo é fã de Neymar, revelado no Santos. O craque, inclusive, gravou um vídeo de apoio ao menino nesta sexta-feira.

Injúria racial

Na quarta-feira, Luiz Eduardo jogava uma partida pela Caldas Cup, em Caldas Novas, interior de Goiás, pelo time sub-11 da Uberlândia Academy, da cidade do Triângulo Mineiro.

Após o jogo, mesmo com a vitória de seu time, o garoto deixou o gramado chorando. Perguntado sobre o que havia acontecido, ele disse ter ouvido ofensas do treinador adversário durante a partida.

– O cara falava assim “Fecha o preto aí, ó! Aí eu aguardei para falar no final com os pais. Falou um ‘tantão’ de vezes” – disse.

O relato foi publicado pela equipe mineira, com autorização dos pais, nas redes sociais, juntamente com uma nota de repúdio, na última quinta-feira. Um boletim de ocorrência foi registrado e o garoto prestou depoimento à Polícia Civil nesta sexta.

Lázaro Caiana de Oliveira, técnico adversário acusado pelo garoto de mandar o time “marcar o preto”, nega que tenha dito a frase e revelou ter sofrido ameaças após a repercussão do caso. Ele foi suspenso provisoriamente pela organização da competição.

Fonte: Globo Esporte

Criança chora ao denunciar racismo durante campeonato de futebol em Caldas Novas

Uma criança de 11 anos denunciou em vídeo, onde diz ter sido vítima de racismo durante campeonato de futebol em Caldas Novas – Goiás. O autor das ofensas seria o técnico do time adversário, Lázaro Caiana, no qual se referia a ele como “preto”.

O caso aconteceu na última quarta-feira (16) no campeonato Caldas Cup. Ao sair da partida chorando, Luiz Eduardo Bertoldo Santiago, atleta do Uberlândia Academy, conta a situação em um vídeo. “Ele falava assim: fecha o preto, fecha o preto aí, ó. Aí eu guardei para falar no final, para os pais. Falou um tanto de vezes”, diz o menino enquanto chorava ao lado de amigos. O caso aconteceu no Estádio Serra de Caldas, em partida válida pelo Caldas Cup, quando o time de Uberlândia enfrentava o Set Esportes.

Em nota publicada nas redes sociais, a organização do evento se manifestou dizendo que repudia qualquer atitude racista ou preconceituosa. “Afirmamos que não pactuamos com qualquer atitude discriminatória que venha a ser cometida na competição, independente de quem venha cometer tal ato. A organização estará sempre presente para que os fatos sejam apurados pelas autoridades competentes para que a diferença de cor seja só na camisa”, diz o comunicado.

Após o acontecimento, a Liga Desportiva da Região das Águas Thermais decidiu suspender provisoriamente o técnico Lázaro Caiana. Ao G1, o técnico do Uberlândia Academy afirmou que registrou o caso junto à Polícia Militar e tentou um pedido de desculpas e retratação por parte do treinador do time adversário, o que não aconteceu. “Eu liguei para os pais dele, que estavam em Minas Gerais e estão vindo ficar com ele. Também vamos à delegacia”, afirmou.

 

Foto: Reprodução/Pixabay

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