Pressão de Kitão por prévias e rumores de aproximação entre Vanderlan e PT: os dilemas que sacodem o PSD em Goiânia

O PSD já bateu o martelo de que terá candidatura própria na eleição para a Prefeitura de Goiânia em 2024. O que está longe de ser consenso, no entanto, é o nome que disputará o cargo pelo partido. Duas lideranças se apresentaram como pré-candidatos: o senador Vanderlan Cardoso e o vereador Lucas Kitão.

Nos bastidores, a disputa está quente. Nesta segunda-feira (11/03), Kitão solicitou, por meio de ofício enviado ao diretório estadual, a realização de prévias dentro da legenda. Em conversa com o Curta Mais, o vereador criticou a condução dos dirigentes do partido no assunto. “Se temos duas pré-candidaturas, é fundamental que haja uma discussão mais ampla, com a participação dos filiados e da militância. Mas, infelizmente, o que tenho percebido é que o partido tem caminhado para decisões autocráticas, seguindo somente o que é melhor para a direção”, declarou.

Na entrevista, Kitão garantiu que lideranças históricas do PSD têm sido deixados fora do debate sobre as eleições. “O partido conta com nomes capazes de contribuir com o debate sobre o futuro de Goiânia nas mais diversas áreas. São lideranças especializadas em mobilidade, direitos humanos e desenvolvimento econômico, por exemplo, que têm ficado à margem das discussões. Essa lógica precisa ser revertida o quanto antes”.

O vereador também afirmou que acompanha com preocupação os rumores de uma possível aproximação de Vanderlan Cardoso com o PT, que terá a deputada Adriana Accorsi como candidata à prefeita. “Nosso partido é de centro, cujas bases são o diálogo e o consenso. Não tenho nada contra a Adriana, mas a legenda dela foge totalmente da nossa realidade e a militância do PSD descarta qualquer possibilidade de apoiar o PT nas eleições de Goiânia”, disse.

Nesta semana, Vanderlan reagiu à pré-candidatura de Kitão. Segundo ele, a sigla não reconhece qualquer outro nome para concorrer ao Paço Municipal. “Se tiver alguém interessado na disputa, eu respeito, mas tem que conversar diretamente comigo”, resumiu.

Por outro lado, presidente metropolitano do PSD, deputado federal Ismael Alexandrino, não descarta a realização de prévias para definir o nome do partido para as eleições. “Lucas tem todo direito  mas precisamos ver como ele tem pontuado nas pesquisas para definirmos as questões pertinentes ao pleito”. Segundo ele, Vanderlan deve oficializar sua pré-candidatura nos próximos dias.

Após briga entre vereadores do PT e do Republicanos, sessão da Câmara de Goiânia é suspensa

Uma discussão acalorada entre os vereadores Clécio Alves (Republicanos) e Mauro Rubem (PT) resultou na suspensão temporária da sessão desta terça-feira (12/07), da Câmara Municipal de Goiânia. A briga começou enquanto o petista repudiava a morte do guarda civil municipal de Foz do Iguaçu, que foi assassinado a tiros em sua festa, que era temática do PT, por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Clécio, que presidia a sessão, rebateu e citou a facada recebida por Bolsonaro na eleição de 2018. O parlamentar afirmou, ainda, que há investigações contra o PT.

Inconformado, Mauro Rubem rebateu e passou a fazer críticas contra a gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). Clécio, que é do mesmo partido do gestor da capital, cortou o áudio do petista, com a alegação de que ele só poderia falar sobre a propositura em discussão. Mauro Rubem solicitou direito de fala e bateu na mesa. Clécio, por sua vez, suspendeu a sessão.

Poucos minutos depois, a sessão foi retomada e a palavra foi dada novamente a Mauro Rubem. O parlamentar disse que o colega não foi justo ao cortar sua fala. “O que mais acontecesse na Câmara de Goiânia é desvio de fala. Eu não quero circo”, reclamou.

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Imagem: Reprodução / YouTube Câmara de Goiânia

Vídeo: Mano Brown é vaiado ao fazer críticas ao PT em pleno comício pró-Haddad

Quando o rapper e compositor Mano Brown foi chamado ao palco do comício do PT, que aconteceu nesta terça-feira (23), na Lapa, Rio de Janeiro, ele assumiu um apoio crítico ao partido. “Se em algum momento a comunicação do pessoal aqui falhou [do PT], vai pagar o preço porque a comunicação é a alma. Se não está conseguindo falar a língua do povo, vai perder mesmo”, disse ele.

O comício contava com a presença de Manuela D’Avila, candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Guilherme Boulos (PSOL) e artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque, além do próprio Brown.

Somente o rapper assumiu uma posição mais crítica ao falar do partido — o que rendeu diversas vaias e até alguns aplausos (leia na íntegra no final da matéria). “O que mata a gente é a cegueira e o fanatismo”, falou Brown em resposta às vaias.

Logo depois Caetano Veloso pegou o microfone e saiu em defesa de Brown. “Eu acho que a fala do Mano Brown é muito importante porque traz a complexidade do nosso momento.” Também citou uma “imbecilização da sociedade” e disse que, como o rapper dissera anteriormente, “o momento não é de festa”.

“Acho que já está decidido”

“Não vim aqui para ganhar voto porque eu acho que já está decidido”, foi uma das frases de Mano Brown na noite de ontem. Ao som de vaias, Brown disse não ser “pessimista, mas realista”. “Não está tendo [sic] motivo para comemorar, tem quase 30 milhões de votos para alcançar aí, nem temos expectativa para alcançar, para diminuir essa margem”, afirmou. (Via Exame)

Assista:

Vídeo: Cid Gomes, irmão de Ciro, é vaiado em evento do PT ao pedir ‘mea culpa’

Em encontro do PT para lançamento da campanha pro Haddad no Ceará, na noite desta segunda-feira (15), o senador eleito Cid Gomes (PDT), primeiro a falar, cobrou mea culpa do PT. O ex governador então foi vaiado por militantes que lotaram o auditório do Marina Park em Fortaleza. Cid respondeu: “É por isso que vocês vão perder”.

O irmão de Ciro Gomes, terceiro colocado nas eleições presidenciais, argumentou que, se o Ceará quiser “dar um exemplo para o Brasil”, o PT deve fazer um mea culpa. “Eu conheco o Haddad, é uma boa pessoa, tenho zero problemas de votar no Haddad, é uma boa pessoa, mas fica algum companheiro do PT que me suceda aqui na fala, se quiser dar um exemplo para o País, tem que fazer um mea culpa, tem que pedir desculpas, tem que ter humildade de reconhecer que fizeram muita besteira”, declarou. 

Alguns apoiadores do PT reagiram às declarações com vaias, as quais Cid respondeu chamando um militante de “babaca”. “Babaca! Babaca! Isso é o PT, e o PT desse jeito merece perder, pra rimar, só pra rimar. Babaca, vai perder a eleição. É isso aí, é esse sentimento que vai perder a eleição”, retrucou.

Cid Gomes foi o primeiro a ser chamado para fazer pronunciamento no evento. Já no início da fala, o ex-governador disse que foi “tomado de surpresa” e colocado “numa situação constrangedora”, uma vez que esperava que um representante do PT abrisse as falas da noite. Ele afirmou que, no atual cenário, vê “duas alternativas” para partidos que se colocam contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). “Uma alternativa é a gente fazer de conta, futebol é isso mesmo, tem dois turnos, no segundo turno a gente  tem que escolher”, disse, comparando-se a um beija-flor que transporta água com o bico para apagar incêndios.

Assista:

Lindenbergh Farias também encaminha pedido para acrescentar ‘Lula’ ao seu nome parlamentar

Seguindo a senadora Gleisi Hoffmann(PR), o líder do PT no Senado, Lindenbergh Farias (RJ) encaminhou um pedido ao presidente da casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), nesta quarta-feira (11), para que ele inclua “Lula” em seu nome parlamentar. A tendência, segundo o líder, é que outros senadores petistas façam o mesmo.
A ação faz parte de uma campanha chamada “Eu sou Lula”, na qual o ex-presidente pediu para que todos aliados falassem por ele. Pelo twitter, a senadora Gleisi escreveu “Somos tod@s Lula, Eu sou Lula.”
Quando o ofício para alteração de nome parlamentar é enviado ao Senado, automaticamente ele entra no sistema e é encaminhado para a presidência. Eunício ainda não confirmou se aceitará as solicitações.
Caso seja aprovado, os nomes dos parlamentares passariam a ser Gleisi Lula Hoffmann e Lindbergh Lula Farias.

 

Pessoa teria dito ‘manda esse lixo janela abaixo’ para piloto do avião com Lula, ouça

Desde a última noite de sábado (7), tem circulado pelo whatsapp um vídeo contendo uma gravação em áudio que parece ter sido destinada ao avião que levou Lula para Curitiba.
No áudio é possível ouvir uma voz pedindo que o piloto jogue o ex-presidente pela janela. Ouça abaixo o áudio que viralizou na rede social de mensagens instantâneas

A pessoa responsável pela mensagem foi advertida tanto pelo piloto, quanto por uma voz feminina, mas continuou insistindo nas agressões, respondendo com latidos às sugestões. Uma fonte da executiva do PT afirmou que estão sendo tomadas medidas para solicitar ao Ministério da Defesa e à Infraero a devida apuração dos fatos.

Foto de capa: Print/Divulgação.

‘O Mecanismo’ – série sobre Operação Lava Jato gera polêmica e irrita Dilma: ‘fake news’

A série “O Mecanismo”, dirigida pelo brasileiro José Padilha e produzida pela Netflix, chegou causando polêmica e dividindo opiniões nas redes sociais. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que é retratada na produção, fez duras críticas ao seriado, inspirado na Operação Lava Jato. Por meio de nota, a ex-presidente atacou o diretor brasileiro que também esteve à frente de Narcos, outra série de sucesso da Netflix, que reconta a história de Pablo Escobar e também também rendeu polêmica na Colômbia. “A série ‘O Mecanismo’, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz ‘fake news’. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas”, diz a nota assinada por Dilma.

Dilma diz ainda que o cineasta “tem o desplante” de atribuir as palavras do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre “estancar a sangria” ao personagem associado ao ex-presidente Lula. “Jucá confessava ali o desejo de ‘um grande acordo acordo nacional’. O estarrecedor é que o cineasta atribui tais declarações ao personagem que encarna o presidente Lula”, escreve.

A ex-presidente chama a série de “desonestidade intelectual” por parte de Padilha e compara a narrativa a outros fatos da história mundial. “É como se recriassem no cinema os últimos momentos da tragédia de John Kennedy, colocando o assassino, Lee Harvey Oswald, acusando a vítima. Ou Winston Churchill acertando com Adolf Hitler uma aliança para atacar os Estados Unidos. Ou Getúlio Vargas muito amigo de Carlos Lacerda, apoiando o golpe em 1954”.

A petista finaliza dizendo reiterar o respeito pela liberdade de expressão e manifestação artística, mas defende que a série se assuma como uma obra de ficção. “É forçoso reconhecer que se trata de ficção. Caso contrário, o que se está fazendo não está baseado em fatos reais, mas em distorções reais, em ‘fake news’ inventadas”, diz

Em entrevista ao site “Observatório do Cinema”, publicada neste domingo, o diretor respondeu às críticas feitas à série. Segundo ele, o fato de ter misturado falas e personagens não tem importância. “Essa turma nāo entendeu que a série é uma crítica ao sistema como um todo e nāo a esse ou àquele político ou a qualquer grupo partidário. Por isso se chama ‘O Mecanismo’. Assim, misturar falas ou expressōes de um político-personagem que o público pode confundir nāo tem a menor importância, pois sāo todos parte do sistema. É esse mecanismo que queremos combater”, afirmou o diretor. Para ele, as críticas constituem uma discussão “boboca”.

Leia a nota da ex-presidente Dilma Rousseff na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país.

A propósito de contar a história da Lava-Jato, numa série “baseada em fatos reais”, o cineasta José Padilha incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte para atacar a mim e ao presidente Lula.

A série “O Mecanismo”, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz “fake news”. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas.

O cineasta trata o escândalo do Banestado, cujo doleiro-delator era Alberto Yousseff, numa linha de tempo alternativa. Ora, se a série é “baseada em fatos reais”, no mínimo é preciso se ater ao tempo em que os fatos ocorreram. O caso Banestado não começou em 2003, como está na série, mas em 1996, em pleno governo FHC.

Sobre mim, o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar.

Youssef jamais teve participação na minha campanha de reeleição, nem esteve na sede do comitê, como destaca a série, logo em seu primeiro capítulo. A verdade é que o doleiro nunca teve contato com qualquer integrante da minha campanha.

A má fé do cineasta é gritante, ao ponto de cometer outra fantasia: a de que eu seria próxima de Paulo Roberto da Costa. Isso não é verdade. Eu nunca tive qualquer tipo de amizade com Paulo Roberto, exonerado da Petrobras no meu governo.

Na série de TV, o cineasta ainda tem o desplante de usar as célebres palavras do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre “estancar a sangria”, na época do impeachment fraudulento, num esforço para evitar que as investigações chegassem até aos golpistas. Juca confessava ali o desejo de “um grande acordo nacional”. O estarrecedor é que o cineasta atribui tais declarações ao personagem que encarna o presidente Lula.

Reparem. Na vida real, Lula jamais deu tais declarações. O senador Romero Jucá, líder do golpe, afirmou isso numa conversa com o delator  Sérgio Machado, que o gravou e a quem esclarecia sobre o caráter estratégico do meu impeachment.

Na ocasião, Jucá e Machado debatiam como paralisar as investigações da Lava Jato contra membros do PMDB e do governo Temer, o que seria obtido pela chegada dos golpistas ao poder, a partir do meu afastamento da Presidência da República, em 2016.

Outra mentira é a declaração do personagem baseado em Youssef de que, em 2003, o então ministro da Justiça era seu advogado. Uma farsa. A pasta era ocupada naquela época por Márcio Thomas Bastos. Padilha faz o ataque à honra do criminalista à sorrelfa. O advogado sequer está vivo hoje para se defender.

O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade.

É como se recriassem no cinema os últimos momentos da tragédia de John Kennedy, colocando o assassino, Lee Harvey Oswald, acusando a vítima. Ou Winston Churchill acertando com Adolf Hitler uma aliança para atacar os Estados Unidos. Ou Getúlio Vargas muito amigo de Carlos Lacerda, apoiando o golpe em 1954.

O cineasta faz ficção ao tratar da história do país, mas sem avisar a opinião pública. Declara basear-se em fatos reais e com isso tenta dissimular o que está  fazendo, ao inventar passagens e distorcer os fatos reais da história para emoldurar a realidade à sua maneira e ao seu bel prazer.

Reitero meu respeito à liberdade de expressão e à manifestação artística. Há quem queira fazer ficção e tem todo o direito de fazê-lo. Mas é forçoso reconhecer que se trata de ficção. Caso contrário, o que se está fazendo não está baseado em fatos reais, mas em distorções reais, em “fake news” inventadas.

DILMA ROUSSEFF

Ator José de Abreu detona colegas da TV Globo

O ator José de Abreu detonou vários colegas, inclusive da própria TV Globo onde trabalha. O motivo é que alguns artistas estiveram em Curitiba na segunda (8) em um ato de apoio ao juiz federal Sérgio Moro, que ficou nacionalmente conhecido pela atuação na Operação Lava-Jato.

Em posts feitos no Twitter na tarde desta terça (9), o artista critica nomes como Susana Vieira e Vitor Fasano, além do cantor Fagner.

Como também criticou genericamente todas as personalidades que estiveram no local, também acabou incluindo no bolo outros artistas, como Luana Piovani e Lucinha Lins.

“O Futuro vai cobrar a fatura dos artistas que apoiam o Passado”, disse em uma das mensagens publicadas.

Confira:

Assista ao vivo a votação da comissão do impeachment

Hoje é o dia mais importante da democracia recente no Brasil: a votação do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff chega ao plenário da Câmara em sessão que está marcada para começar às 14h e deve durar até às 21h. Depois de inúmeras manifestações que levaram milhares de pessoas às ruas das cidades brasileiras, o processo será votado pela comissão especial. O Curta Mais vai facilitar para voce, asissta ao vivo no link abaixo.

 

https://www.youtube.com/watch?v=YuqVSIaNd2I

Ou 
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/cobertura-ao-vivo.html

 

Artistas levam apoio a Dilma em ato contra impeachment

A presidente Dilma Roussef chegou ao Salão Leste do Palácio do Planalto acompanhada da atriz Letícia Sabatella, da cineasta Anna Muylaert, da cantora Beth Carvalho e do escritor Raduan Nassar, entre outros artistas.

Batizado de ato “Pela Legalidade e em Defesa da Democracia”, o encontro aconteceu nesta quinta-feira (31) e reuniu na plateia, artistas, intelectuais, lideranças políticas e militantes ligaodos ao Partido dos Trabalhadores.

Em sua fala, Dilma alertou que, apesar de diferenças políticas e partidárias entre os presentes, todos estavam ali pela defesa da democracia e em respeito ao voto. A mandatária voltou a frisar também que o processo de impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. “O nome golpe dói demais em alguns, por isso as propostas feitas sistematicamente para que eu renuncie, porque sabem que é constrangedor esse processo”, frisou.

Na ocasião, a presidente agradeceu aos muitos manifestos recebidos em defesa da democracia. “Todos aqui têm distintas filiações partidárias, outros não têm, outros posições contrárias ao governo, muitos nem mesmo votaram em mim, não integram os 54 milhões de votos que recebi. Isto não tem a menor importância, o que tem importância é que todos votaram nas eleições, todos participaram do processo democrático”, destacou a presidente.

Dilma

Dilma em momento de descontração com a atriz Letícia Sabatela.

Entre os participantes também estão o escritor Fernando Morais, os atores Antônio Pitanga, Osmar Prado e Sérgio Mamberti, o produtor cultural Pablo Capilé, idealizador do coletivo Fora do Eixo, e Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô do Ilê Ayê. 

A cineasta Anna Muylaert, diretora do filme “Que Horas Ela Volta”, destacou que, mesmo sob ataques, a presidente Dilma não cogitou uma atitude arbitrária. Para ela, o que está se tentando com o impeachment é atacar um governo que busca formar cidadãos. “Dizem que vão manter os projetos sociais, mas a impressão que tenho é que eles querem manter os privilégios.”

A atriz Letícia Sabatella disse que estão tentando tomar o poder na marra. “Criaram um clima de ódio, de irmão contra o irmão”, disse durante seu discurso. Letícia fez questão de dizer que não tem partido, e classificou as manobras pelo impeachment como um plano “maquiavélico”. Para ela, o tentam tirar Dilma do poder por seus acertos, e não pelos erros.  “Conheci o Congresso, o Senado, e sei  o quanto há de boicote contra a transformação social do Brasil. A gente tem que andar para a frente, não para trás“.

Alguns dos artistas que participaram da reunião, também gravaram um vídeo com o mesmo tema. Famosos como Monica Iozzi, Letícia Sabatella, Laerte e Chico César, pedem a “defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e contra o golpe”. Assista:

Em vídeo, divulgado recentemente, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a figura do impeachment esta prevista na constituição e não pode ser considerado golpe. Assista na íntegra:

 

Cachorrinha é hostilizada por usar lenço vermelho e chamada de petista

Deu no blog do Ancelmo Gois, colunista do Jornal O Globo.

Na última quinta-feira (17), um dia antes das manifestações pró-Lula e Dilma, uma carioca levou a cachorrinha vira-lata com um lencinho vermelho no pescoço, na pracinha do Bairro Peixoto, no Rio. O bichinho foi hostilizado aos gritos de petralha.

No mesmo dia, o tempo fechou no Bar do Elias, no Centro do Rio. Uma discussão política terminou com publicitário, pró-Sérgio Moro, sendo empurrado por um servidor da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

cachorrinha

O nome da cachorrinha não foi divulgado, mas, segundo o colunista, é essa fofura da foto acima.

Caetano Veloso sobre o momento político no Brasil: ‘cenário é o mesmo do golpe de 64’

Um dos maiores nomes da música brasileira, Caetano Veloso gravou participação no programa “Altas Horas”, que vai ao ar no próximo sábado (26). No bate-papo, o cantor expressou seu posicionamento sem rodeios.

Caetano foi bem claro ao afirmar que a manifestação de 13 de março é legítima. No entanto, ele põe em dúvida a força da marcha perante o governo do PT. E compara o cenário atual à instauração do regime militar em 1964, quando as elites e militares derrubaram o presidente Jango. “A manifestação não é suficientemente diferente da que levou ao golpe de 64″, argumenta.

Os ânimos estão exaltadose os acontecimentos, sendo atropelados, ele sinaliza. “Precisamos ter calma para olhar os acontecimentos. Agora não temos uma ditadura, mas o Brasil é muito desigual. E toda manifestação, por tentar sair disso, enfrenta a oposição da elite. Eu desconfio.”

(Com informações de IG – Blog “Vem, Gente”)

Saiba quais os famosos participaram das manifestações em apoio a Lula e ao governo Dilma

O Brasil está dividido. As redes sociais viraram terreno de críticas e debates partidários. No meio artístico, famosos também resolveram mostrar suas caras ou contra ou a favor do governo.

Nas manifestações a favor do governo, na última sexta-feira (18), em várias cidades do país, muitos famosos se posicionaram nas redes sociais. Em São Paulo, o ex-presidente Lula e o prefeito Fernando Haddad participaram do ato na Avenida Paulista, que reuniu cerca de 95 000 pessoas, segundo o Datafolha. 

Veja a seguir alguns artistas que participaram por todo o país:

cantor

O cantor Otto foi às ruas manifestar apoio ao PT.

leticia

A atriz Letícia Sabatela se juntou aos militantes petistas no Rio de Janeiro.

gregorio 

O humorista Gregório Duvivier também foi visto na Paulista. 

 

é tudo Brasil. a avenida não tem dono e a alma não tem cor.

Uma foto publicada por Chico César (@oficialchicocesar) em Mar 18, 2016 às 4:57 PDT

 

Recife hoje! O povo brasileiro deu o recado com emoção! Não vai ter golpe!

Uma foto publicada por Paulo Betti (@paulobetti) em Mar 18, 2016 às 6:14 PDT

 

Com amor, amigos, com amor a gente chega lá! #naovaitergolpe

Uma foto publicada por @johnnymassaro em Mar 18, 2016 às 12:54 PDT

 

 

Estes são outros famosos que gravaram o vídeo “Não Vai ter Golpe”:

#VemPraDemocraciahttps://t.co/YRWqA97Uev

— jornalistaslivres (@j_livres) 18 de março de 2016

Ex-presidente do Uruguai José Mujica sai em defesa de Lula: ‘elite não quer perder seus interesses’

Conhecido pelo jeito diferentão de fazer política o ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica saiu em defesa do ex-presidente Lula e do atual governo brasileiro. A opinião de uma das figuras mais populares da América do Sul, divide opiniões de internautas braisleiros, num momento em que o Brasil vive uma crise política. O governo, comandado pelo Partido dos Trabalhadores, tem parte da sua cúpula investigada na Operação Lava-Jato por crimes de corrupção.

Segundo Mojica, a ofensiva contra Luiz Inácio Lula da Silva e o governo de Dilma Rousseff reflete os anseios de uma elite que não quer perder seus interesses. “A direita perdeu toda a racionalidade. Não quer entender que, comendo um pouco menos, ainda assim segue comendo muito, não quer Lula e o PT porque rechaça a necessidade de repartir, ainda que seja um pouco”, diz.

Em entrevista ao jornal argentino Página 12, Mujica aprovou a escolha de Lula para Ministro da Casa Civil. Para ele, a decisão de Dilma foi acertada. “Lula no governo é algo positivo, é um líder muito importante, oxalá vá bem, mas não será fácil”. Um dos desafios, diz, será mudar a política econômica. “Sei que em sua cabeça ele pensa que há de se colocar em marcha um plano brutal de crédito para os mais endividados e a classe média”, diz.

Mujica acredita ainda que há interesses políticos na ofensiva contra o governo de Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. “Não posso dizer se é esse ou aquele grupo que está jogando, mas digo que há gente que está interessada em tirar Lula da carreira política, e da carreira para as eleições”. E continua: “É verdade que os que pagam o pato da crise não são os que vão gritar contra Dilma e contra Lula, é o povo pobre. É preciso trabalhar por esse povo”.

Mujica também entende que a situação do Brasil influencia toda a região, que pode ser “contagiada” pela onda conservadora e que pede a derrubada de governos democráticos. Para o ex-presidente uruguaio, é hora de os países sul-americanos mostrarem sua solidariedade. “É preciso estender uma mão para o Brasil desde fora, desde os países irmãos temos que rodeá-lo para que a legalidade democrática não caia”. Amigo pessoal de Lula afirmou que ‘é preciso dar uma mão ao Brasil: temos que defender o país de uma possível queda da legalidade democrática.’

Questionado se é otimista ou pessimista a respeito do cenário brasileiro, Mujica afirma sentir uma certa “amargura”, especialmente em relação ao grande número de jovens que não vivenciaram a ditadura militar. Diz que a juventude não tem ideia do que significa uma ditadura  e das consequências de um possível golpe militar. “Quando há ditadura a imprensa não escreve essas coisas. Não há liberdade de imprensa quando tiram os governos democráticos do poder, é isso que tem que se colocar na cabeça dos jovens brasileiros nesses dias”, diz.

A atuação do Judiciário também é alvo de críticas de Mujica. Ele entende que, no caso de Lula, há um esforço “incomum” para encontrar algo que o comprometa nas investigações da Operação Lava Jato. “Dá a impressão de um certo vedetismo jurídico no Brasil”. Diz. “Há gente na Justiça que cria denúncias muito chamativas para aparecerem nos meios de comunicação e fazer seus negócios”, diz.

Confira a entrevista na íntegra aqui.

Reprodução

José Mujica ganhou atenção mundial ao manter os mesmos hábitos quando foi eleito presidente do Uruguai, como continuar dirigindo seu próprio Fusca.

Comerciantes de Goiânia fecharão as portas nesta sexta-feira em protesto pelo impeachment e contra a posse de Lula

Comerciantes promovem nesta sexta-feira (18) um novo protesto em Goiânia. A mobilização acontece principalmente nos grupos de WhatsApp, onde está sendo feita a convocação. No post intiludado “MEGA MANIFESTAÇÃO”, empresários convidam para as “manifestações pelo IMPEACHMENT  da DILMA e CONTRA A POSSE DO LULA NA CASA CIVIL”. O comunicado, assinado pela ACIEG – Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás e o SINDILOJAS – Sindicato dos Lojistas, avisa que o comércio fechará as portas no período da tarde. A concentração está marcada a partir do meio-dia  na Praça Cívica, no Centro de Goiânia.

A publicação também diz que haverá policiamento durante as novas manifestações.

Abaixo o post que está sendo divulgado nas redes sociais:

manifestacoes