Conheça a história de José Hidasi, que fundou o Museu de Ornitologia em Goiânia

José Hidasi (em húngaro: Hidasi József), nasceu em nove de maio de 1926 em Makó Condado de Csongrád-Csanád, no sul da Hungria. Formado na Escola Superior de História Natural e Geografia, ele lutou na Segunda Guerra Mundial pelo exército húngaro como segundo-tenente. Após o conflito, morou na Alemanha e na França, onde se formou em Ciências Naturais na Université Lille Nord de France. Saiu da Europa em 1950, morou primeiro no Rio de Janeiro, onde trabalhou no Museu de História Natural e conheceu Helmut Sick, famoso ornitólogo e naturalista alemão. Chegou a Goiás em 1952, onde se casou com Maria Madalena Sobreira do Amaral.

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Teve sua vida como tema de um documentário chamado Cegonha Dourada, dirigido por Verônica Aldé, que mostra seu trabalho se consolidando aos poucos. O uso da técnica de taxidermia para preservar os animais coletados, classificando-os para estudos posteriores foi a especialidade desse húngaro-goiano.

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Hidasi fundou o Museu de Ornitologia de Goiânia, que criou em sua própria casa, em Goiânia, mais especificamente no Bairro de Campinas, em 1968. Foi responsável pela criação do Museu de Zoologia do Memorial do Cerrado da Universidade Católica de Goiás, Museu de Zoologia da UNITINS/TO, participou da fundação do Jardim Zoológico de Goiânia, dentre outros Brasil afora.

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Foto: Reprodução/Goiânia do Passado

Conhecido internacionalmente pelos trabalhos e estudos na área de biologia e zoologia, com a aplicação da taxidermia (empalhamento de animais mortos). O professor participou ativamente da concepção e fundação de uma série de museus naturais no Brasil. Em Goiânia, no Museu de Ornitologia de Goiânia, ele mantinha o acervo de espécimes empalhados. Eram animais provenientes de zoológicos, criatórios particulares e até recolhidos nas estradas, vítimas de atropelamento.

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Hidasi fazia a reconstituição dos bichos, por meio do empalhamento, e os expunha nos museus Brasil afora. Para ele, a manutenção da memória dos animais era imprescindível para que as pessoas criassem o senso de importância da preservação ambiental.

Nos últimos anos, após ficar viúvo, o professor foi morar numa casa de repouso em Goiânia. O museu está fechado, atualmente, mas parte do acervo foi doado para a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO), cujo Museu de Zoologia do Memorial do Cerrado contou com a participação de Hidasi durante o processo de criação.

Ao longo de mais de 50 anos de vida dedicados à zoologia e à ornitologia, o professor acumulou um acervo de mais de 100 mil exemplares de aves, mamíferos, peixes, répteis e outros. O museu dele, em Goiânia, era espaço cativo de visitação, principalmente de alunos de escolas de todo o estado.

Um dos grandes projetos recentes de Hidasi era fundar o Museu José Hidasi de História Natural de Brasília, mas foi interrompido pela sua morte aos 95 anos. Morreu em 19 de julho de 2021, após uma parada cardiorrespiratória.

 

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Fotos: Reprodução/Metrópoles

Foto de capa: Reprodução/Metrópoles

O maior Museu de Ornitologia do mundo fica em Goiânia; conheça

Graça, cor e beleza dăo o tom à coleçăo de mais de cento e vinte mil peças da Fundaçăo Museu de Ornitologia, que possui acervo avaliado em quinze milhőes de dólares. Considerado o maior do mundo, o museu foi fundado em 1968 pelo cientista húngaro José Hidasi e posteriormente tipificado como um bem cultural da cidade de Goiânia.

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Quem visita o Museu de Ornitologia encontra uma biblioteca com livros e revistas científicas para consultas; um laboratório de Taxidermia, onde há cursos de curta duraçăo sobre empanamento de animais e um auditório para palestras sobre educaçăo ambiental.

A exposiçăo conta com peças pré-históricas e curiosidades do mundo animal, tem mamíferos dos mais primitivos (canguru, equídea, ornitorrinco, coala), passando aos mais evoluídos (boto, macacos), e os mais característicos (tamanduá, preguiça, tatu). Apresenta a coleçăo das mais belas e raras aves do mundo, como quetzal – ave sagrada dos astecas, pingüins, albatroz, apenas para destacar algumas.

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Répteis, peixes, moluscos e os campeőes da diversidade animal – artrópodes, compőem a coleçăo, onde se destacam as multicoloridas borboletas de grupos ecológicos da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Europa, Nova Guiné, Nova Zelândia, África, Cuba e espécimes animais brasileiros da Ilha do Bananal, Beira Mar, Pantanal e Cerrado.

 

Professor José Hidasi

O Professor Ifjú Vitéz Hidasi József Péter (José Hidasi), nasceu em Makó – Hungria em 9 de maio de 1926. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a França onde concluiu seus estudos em Biologia e guardou economias para mudar-se para o Brasil. Chegando aqui, dedicou seu tempo à ornitologia.

Desde então, Hidasi foi responsável pela criação do Museu de Ornitologia de Goiânia, Museu de Zoologia do Memorial do Cerrado da Universidade Católica de Goiás, Museu de Zoologia da UNITINS/TO, participou da fundação do Jardim Zoológico de Goiânia, dentre outros.

Pioneiro na educação ambiental em Goiás, o ornitólogo húngaro-brasileiro construiu um grande e importante acervo científico com técnicas de taxidermia.

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Foto: Reprodução – UCG

“O educador ambiental pode mostrar que não tem medo dos animais, respeitá-los e utilizar as novas tecnologias para fazer seu trabalho de educação”. – José Hidasi

 

O Museu

Localizado na Avenida Pará, em Campinas, o museu ficou fechado por volta de 3 anos e foi reaberto a cerca de um mês pelo neto de José Hidasi, Aurélio, que decidiu dar continuidade ao trabalho do avô. 🙂

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Vale a pena conhecer esse marco da história goiana. Faça uma visita!

 

S E R V I Ç O

Museu de Ornitologia de Goiânia

Onde: Avenida Pará, 395 – Campinas

Telefone: (062) 3233-5773

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Fotos: Marcos Aleotti – Curta Mais

Informações: Prefeitura de Goiânia | Museu José Hidasi Wagner Oliveira Goiás 

Programas inusitados para fazer em Goiânia e região metropolitana

Conhece cada pedacinho da cidade e está cansado de fazer sempre os mesmos programas? Esta matéria é pra você. Se você pensa que já viu de tudo aqui na capital e arredores, pode ser que esteja enganado. Existem lugares em Goiânia e região metropolitana que ainda podem te surpreender. São espaços inusitados e cheios de histórias pra contar, que podem fazer com que você olhe para a cidade como se fosse a primeira vez. Confira!

 

1. Ver animais empalhados no Museu de Zoologia Professor José Hidasi

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Museu de Zoologia Professor José Hidasi. Fotografias: Sidney Dutra.

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A beleza das aves do Brasil encantou José Hidasi que nasceu em Makó, na Hungria e veio para o Brasil realizar seu sonho de conhecer o país. Fotografias: Sidney Dutra.

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Corujas nativas da Hungria no Museu de Zoologia Professor Hidasi. Fotografias: Sidney Dutra.

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Capivara, Quati e Raposa do campo. Fotografias: Sidney Dutra.

O Museu de Zoologia Professor José Hidasi fica no Zoológico de Goiânia e reúne mais de 300 espécies de animais empalhados, entre eles mamíferos, répteis e aves. O acervo pertencia ao professor José Hidasi, educador ambiental e ornitólogo que doou o museu à prefeitura.

Endereço: Alameda das Rosas, S/N – Setor Oeste, Goiânia.

Telefone:(62) 3524-2390

Horário de funcionamento: de quarta a domingo, das 8h30 às 16h

Valor: R$ 5,00 adulto e R$ 2,50 crianças.

 

2. Fazer a gótica no Cemitério Santana

Cemitério

O Cemitério Santana é um bem de relevância histórica para a capital, além de rico em belezas artísticas e arquitetônicas.

Cemitério

Talvez o maior atrativo do Cemitério Santana para os visitantes seja a riqueza artística e arquitetônica que ele abriga: o cemitério comporta um rico acervo de monumentos e esculturas em mármore, granito e bronze, fazendo dele uma galeria de arte a céu aberto.

Cemitério

O Cemitério Santana é a morada final de muitas personalidades importantes para a história de Goiânia e Goiás. Nele estão sepultados ícones como o como o fundador da cidade, Pedro Ludovico Teixeira, e sua esposa, Gercina Borges; Venerando de Freitas, o primeiro prefeito de Goiânia; o empresário Jaime Câmara; o senador Alfredo Nasser; o apresentador de programa de TV Coronel Hipopota; o poeta e escritor Leo Lynce, e muitos outros. Além deles, o Cemitério abriga também a sepultura de Padre Pelágio, que recebe visitas de devotos que lhe atribuem milagres.

Endereço: Avenida Independência, Qd. P-89, Setor dos Funcionários

Horário de visitação: 7h às 18h

Entrada gratuita

Telefone: (62) 3524-2485

 

3. Conhecer o universo no Planetário da UFG

Aí dentro fica guardado um dos maiores tesouros de Goiânia: um Planetário Zeiss Jena Spacemaster e um telescópio Zeiss, Cassegrain 150 milímetros de diâmetro e distância focal 2.225 milímetros.

A inauguração do planetário da UFG foi feita no dia 23 de outubro de 1970 e contou com a presença de autoridades da época e convidados. A primeira sessão foi Viagem ao Sistema Solar, que foi gravada na Rádio Universitária por Edgar Montório. O primeiro diretor do Planetário foi nomeado pelo reitor Prof. Farnesi Dias Maciel Neto, que foi o Prof. José Ubiratan de Moura, o qual pertencia ao extinto Instituto de Química e Geociências, e permaneceu no cargo até a paralisação das atividades ocorrida em 1972.

Área interna de projeção do Planetário da UFG.

Mais fascinante do que o próprio lugar, é a sua história: na década de 1970, o Prof. José Ubiratan de Moura – que lecionava a disciplina de Cosmografia na faculdade de Geografia da Universidade Federal de Goiás -, fez um pedido para o MEC de um equipamento chamado telúrio, um tipo de planetário didático e simples, para colocar em cima de uma mesa. Contudo, o pedido não foi compreendido pelos técnicos do governo federal, e como o MEC estava em negociação com o governo da Alemanha Oriental, Goiânia foi escolhida para receber um planetário! Quando o equipamento chegou, todos na UFG ficaram surpresos: ele definitivamente não caberia na mesa do Prof. Ubiratan! O Planetário Zeiss Jena Spacemaster e um telescópio Zeiss, Cassegrain 150 milímetros de diâmetro e distância focal 2.225 milímetros, ficou guardado na Universidade até que a prefeitura de Goiânia construiu a sede, localizada dentro do Parque Mutirama. 

Durante a semana, o Planetário da UFG realiza sessões para estudantes e aos domingos, para o público em geral. 

Valor: R$ 6,00 (estudantes com carteirinha e crianças até dez anos pagam meia entrada)

Sessões abertas ao público: Domingo, sessão infantil, às 15h30 e às 17h para jovens e adultos.

Endereço: Av. Contorno nº 900 – Parque Mutirama, Centro, Goiânia.

Telefone: (62) 3225-8085 e (62) 3225-8028 

 

4. Ver de pertinho a (sinistra) máscara mortuária de Pedro Ludovico no Museu Pedro Ludovico Teixeira

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Fachada do Museu Pedro Ludovico Teixeira.

Máscara mortuária de Pedro Ludovico Teixeira, exposta no museu. 

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Um dos ambientes do Museu Pedro Ludovico Teixeira.

Museu

O Museu guarda uma camionete C-10, último veículo de Pedo Ludovico e o único utilizado por ele. 

Antiga residência do fundador de Goiânia, possui no acervo objeto pessoais, fotos, documentos originais e biblioteca. A casa mantém os móveis originais, um amplo quintal e pomar repleto de árvores frutíferas e até uma piscina, tudo como o dono deixou quando morreu, em 1979.

Endereço: Rua Gercina Borges Teixeira (Rua 26), Centro

Telefone: (62) 3201-4678

Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h

Entrada franca

 

5. Se esconder da morte na tumba à prova de morte de Freud de Melo em Hidrolândia

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O medo de ser enterrado vivo é tão grande que o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e auditor aposentado Freud de Melo construiu uma tumba com água corrente, alimentos, sistema de ventilação, televisão e até um sistema de comunicação com o exterior para se certificar de que não vai ser posto debaixo da terra enquanto ainda puder respirar.

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Exterior da tumba de Freud de Melo.

As excentricidades de Freud de Melo não param por aí. Hoje ele é também o proprietário de um hotel fazenda em Hidrolândia, a aproximadamente 60km de Goiânia, tão singular quanto o próprio. Em um amplo terreno, ele ergueu 37 castelos ao redor do Lago Ideia Molhada, todos cobertos por seixos rolados, as pedrinhas de beira de rio, sem pontas devido ao atrito causado pela água corrente.

 

6. Passear em um complexo de castelos medievais no Hotel Fazenda Lago Ideia Molhada

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Um dos castelos do Hotel Fazenda. Apesar da natureza que cerca o espaço e dos serviços oferecidos pelo Hotel Fazenda, que conta com campo de futebol, auditórios, lanchonete, piscinas naturais, área para camping e até arena para rodeio, poucas pessoas efetivamente se hospedam no local. A maioria dos visitantes é atraída pela curiosidade em conhecer as obras e excentricidades de Freud de Melo, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, uma figura única e singular.

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Castelo Bolo de Aniversário, parte do complexo do Hotel Fazenda.

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Serpente gigante coberta de azulejos.

Situado no município de Hidrolândia, a 18 quilômetros na rodovia rural Hidrolândia-Bela Vista, sinalizada com placas indicativas, numa imensa área verde de cerrado de 25 alqueires goianos com mata nativa preservada, o Hotel Fazenda possui o maior número de monumentos em uma propriedade particular do país. A beleza incomparável, o clima típico da região e a diversidade ecológica tornam o Hotel Fazenda Lago Ideia Molhada num lugar incomparável em se falando de descanso e contemplação, ideal para desfrutar da tranquilidade no meio rural.
No Hotel há uma diversidade de atrações tais como castelos medievais, lago para pesca, campo de areia, piscinas, área de recreação e lazer, matas virgens, salão de jogos, cavalos para cavalgadas e charretes.

Onde: Hidrolândia, divisa com o município de Bela Vista

Como chegar: aproximadamente 60km de Goiânia, acesso pela BR-153 e GO-219.

Informações para hospedagem: (62) 3283-1154

 

7. Presenciar a fé materializada na Sala dos Milagres do Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade

A Sala dos Milagres teve início há mais de cem anos ainda na Igreja Matriz e depois foi transferida para o Santuário, no final da década de 1970.

Milhares de itens são deixados por fiéis no Santuário do Divino Pai Eterno. Entre os objetos estão fotos, eletroeletrônicos e até bezerro de duas cabeças.

Sala dos Milagres guarda milhares de fotos deixadas por romeiros, em Goiás (Foto: Fernanda Borges/G1)

Os fiéis que participam da Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade, aproveitam a festa para rezar e agradecer as graças alcançadas. Muitos deles materializam a fé em objetos deixados na Sala dos Milagres, no Santuário Basílica.

Quadro e violão de Leandro estão entre objetos expostos em Trindade.

A Sala dos Milagres fica dentro do Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. Lá são guardados milhares de objetos, entre eles fotos, roupas, aparelhos ortopédicos, máquinas de costura, televisores, peles de animais e até um bezerro de duas cabeças. Também pode ser visto um uniforme do Exército dos Estados Unidos e quadros que datam do início do século XX.

Endereço: R. Santo Antônio, s/nº – Santuário, Trindade.

Telefone: (62) 3505-1783

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h às 20h, e pode ser visitada por todos os fiéis.

 

8. Saber tudo sobre o acidente radiológico com o césio-137 no Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN) em Abadia de Goiás

Durante o acidente radiológico com o césio-137 em Goiânia, ocorrido em setembro de 1987, uma das grandes preocupações do governo foi se desfazer da substância radioativa e dos materiais que tiveram contato com ela. Os rejeitos, que nada mais são do que lixo tóxico, se transformaram em um problema de saúde. A solução encontrada, após análise de oito locais em todo o país, foi criar um depósito em Abadia de Goiás, região metropolitana de Goiânia, que acabou se tornando o único depósito de lixo radioativo definitivo no Brasil.

O depósito definitivo (o antigo funcionava no mesmo local) foi construído em 1997, mesmo ano em que foi inaugurado o Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), unidade da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear) em Goiás. O local fica dentro do Parque Estadual Telma Ortegal, que tem 1,6 milhão de m². A estrutura que abriga os rejeitos foi projetada para resistir 300 anos intacta e preparada para desastres como tremor de terra e queda de avião. O depósito do césio-137 tornou-se, então, o único depósito de lixo radioativo definitivo do Brasil.

Aparelhos que detectam material radioativo, usados na época do acidente com o césio-137, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução)

Aparelhos que detectam material radioativo, usados na época do acidente. Fotografia de Adriano Zago.

Localizado às margens da BR-060, no município de Abadia de Goiás, o Centro Nacional de Ciências Nucleares do Centro Oeste (CNCN-CO), popularmente conhecido como “depósito do Césio” é um espaço administrado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que fica a 25km do Centro da Capital e é uma ótima oportunidade para adultos e crianças conhecerem a história do acidente ocorrido em setembro de 1987. Por meio de palestras e mostras, os visitantes podem entender os detalhes da tragédia, bem como os benefícios da radioatividade e da energia nuclear e seus diversos usos, técnicas de prevenção em caso de acidentes. 

Endereço: BR-060, Km 174,5, Abadia de Goiás.

Telefone (agendamento de visitas): (62) 3604-6001 /(62) 3604-6002 / (62) 9977-4453

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Entrada gratuita