Goiânia: Paróquia Nossa Senhora da Assunção recebe espetáculo Paixão de Cristo

A encenação da Paixão de Cristo é um dos momentos mais marcantes da Semana Santa Católica. Este ano, o  Estacionamento da Paróquia Nossa Sra. Da Assunção, será palco para a 26ª Encenação da Paixão de Cristo. A apresentação acontece na sexta-feira santa, 15, ás 19h. O espetáculo também será transmitido de maneira online nas redes sociais da paróquia. .

 

A apresentação envolverá cerca de  300 pessoas na produção, entre atores do grupo teatral “Nosso Dom Vem de Deus” e fiéis da paróquia, que estão ajudando na apresentação. O roteiro trará momentos desde o nascimento de Cristo até a sua ressurreição. 

 

A organização informou que terá estrutura ao ar livre, arquibancadas cobertas e amplo espaço com cadeiras e praça de alimentação. O espetáculo é considerado um dos maiores do Estado de Goiás. A expectativa é de  20.000 pessoas de público. 

 

Evento: Encenação da Paixão de Cristo 2022

 

Dia: 15/04/2022

 

Endereço presencial:   Estacionamento da Paróquia Nossa Sra. Da Assunção Rua 44

 

Vila Itatiaia S/N Goiânia – GO

 

Horário: 19hs

Redes Sociais: IG @padremarcos e @parouqiaassuncao / Youtube – Padre Marcos  Rogério  e Paróquia Nossa Senhora da Assunção / Facebook – Padre Marcos Rogério

 

Imagem Ilustrativa: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Procissão do Fogaréu está de volta à cidade de Goiás após 2 anos

A realização da tradicional Procissão do Fogaréu da cidade de Goiás está confirmada para a próxima semana, após dois anos  sem realização devido à pandemia da Covid-19. A celebração começa no final da noite da próxima quarta-feira, 13 de abril,  e termina na madrugada de quinta-feira, 14 de abril. 

 

Reconhecida como patrimônio imaterial de Goiás, a Procissão do Fogaréu é realizada há 277 anos. Ela representa a perseguição e prisão de Jesus Cristo pelos soldados romanos e faz parte das celebrações da Semana Santa. A apresentação começa sempre à zero hora da quinta-feira santa, quando tambores anunciam a chegada de farricocos vestidos com túnicas coloridas e capuzes simbolizando os soldados.  Ao som de tambores tocados pela fanfarra, os farricocos começam a andar pela cidade com tochas nas mãos. O gesto representa a procura de Jesus para a crucificação. 

 

Os farricocos finalizam a procura na Igreja de São Francisco de Paulo, que simboliza o Monte das Oliveiras, onde Cristo foi preso. Ao som do clarim, surge um estandarte com a imagem de Jesus, carregado por um farricoco vestido de branco. A cerimônia se encerra com uma fala do bispo de Goiás.

 

Fotos: Júnior Guimarães

Luzes e Trevas: série fotográfica retrata a Procissão do Fogaréu

 A Procissão do Fogaréu é o tipo de evento que todo goiano tem obrigação de conhecer. Tradição na cidade desde 1745, o ritual simboliza a procura e a prisão de Cristo. Cerca de 40 homens encapuzados e com tochas, os farricocos, representam os soldados romanos. 

Em mais uma imersão na cultura de Goiás, Curta Mais enviou nosso fotógrafo Marcos Aleotti para acompanhar de perto uma das maiores festividades do estado. Confira:

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Os Farricocos

No final da Idade Média e início da Moderna, o farricoco possuía um caráter de penitência e estigmatização. Sua presença nas procissões estava relacionada à expiação pública de faltas cometidas e ser farricoco era ser portador de um estigma.

Na Idade Moderna (séculos 15 a 18), em algumas partes de Portugal e Espanha, o farricoco estava associado à penitência, a uma punição imposta àqueles que não seguissem as determinações da Igreja. Nas procissões que iam pelas estradas de pedras, à luz dos archotes, os cavaleiros das irmandades iam vestidos de roupas de seda, com espadas de prata e alamares, cheios de pompa e luxo na busca do Cristo, com o objetivo de aprisiona-lo. Junto deles iam os “desviantes”, vestidos com roupas de lá grosseira, como os pescadores, e com um capuz com chapéu em forma de cone, que devia ser usado pelos “condenados”, correndo descalços para acompanhar os cavalos. Era uma forma de os penitentes expiarem seus pecados sem ter que revelar publicamente sua identidade.

Com o passar do tempo, na Espanha, os farricocos passaram e ser responsáveis por manter a ordem, afastando as pessoas do caminho, ora anunciando a procissão com o uso de matracas, ora fustigando com um comprido relho os que impediam sua marcha.

A indumentária utilizada pelos farricocos no Brasil atual é composta de uma túnica comprida e um longo capuz pontiagudo em forma de cone. A forma cônica e altura dos capuzes evocaria uma aproximação do penitente ao céu. Guarda fortes semelhanças com as vestimentas comuns nas celebrações da semana santa na Espanha.

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A Procissão do Fogaréu

Ao som da fanfarra dá-se início à Procissão do Fogaréu, que começa em frente ao Museu de Arte Sacra, na Praça do Jardim, e desce em direção à escadaria da Igreja do Rosário, onde os farricocos encontram a mesa da última ceia já dispersa.

Durante a Procissão uma atmosfera de angústia e esperança envolve a multidão que assiste emocionada ao espetáculo, angústia por já saberem o que acontecerá com Jesus Cristo, sofrem juntos com Ele até a crucificação na Sexta-Feira da Paixão, porém também sentem esperança, pois sabem que no Domingo de Páscoa Ele ressuscitará, e sentem a mesma esperança quanto ao Seu indeterminado retorno. São muitos também os que sentem medo durante a realização do evento, quando assisti pela primeira vez, lembro-me de não ter tido medo da escuridão, mas sim receio das tochas e mais ainda dos farricocos, figuras que apavoram sem o menor esforço uma criança.

Uma das partes mais emocionantes é quando os farricocos sobem as escadarias da Igreja São Francisco de Paula que representa o Monte das Oliveiras, e o som do clarim rompe a escuridão da noite, reverbera e é sentidamente murmurado pelo rubro rio. Um farricoco de branco empunha um estandarte com a imagem de Cristo.

Depois da fala do Bispo de Goiás e terminada a prisão de Cristo, a Procissão retorna à Praça do Jardim, seu ponto inicial. Sob aplausos a Procissão do Fogaréu é encerrada.

Acendem-se os lampiões e a Cidade de Goiás acorda das trevas. A Procissão do Fogaréu tem suas origens nos países ibéricos, de onde fora trazida em 1745 pelo padre espanhol João Perestrello de Vasconcelos Spínola, segundo relatos de pessoas mais antigas, somente os homens podiam participar.

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7 dicas para quem vai acompanhar a Procissão do Fogaréu pela primeira vez

 A Procissão do Fogaréu é o tipo de evento que todo goiano tem obrigação de conhecer. Tradição na cidade desde 1745, o ritual simboliza a procura e a prisão de Cristo. Cerca de 40 homens encapuzados e com tochas, os farricocos, representam os soldados romanos.

 Embora para algumas pessoas participar da cerimônia seja uma tradição, para outras, esse ano será a primeira vez na procissão. Para salvar os visitantes de primeira viagem de gafes e transtornos, preparamos uma listinha que promete ajudar a aproveitar melhor o evento.

  1. Sapato confortável

 Pode parecer dicazinha clichê, mas é bem comum ver pessoas perdendo sapatos, arrebentando rasteirinhas, machucando o pé e até mesmo caindo durante a procissão. Então, evite sandálias abertas e leve um sapato confortável de preferência que proteja os pés.

  1. Tome cuidado no caminho

 Como falado no item anterior, é bem comum ver acidentes no caminho, muitas vezes isso acontece porque o terreno da Cidade é irregular e para acompanhar os farricocos é necessário que o visitante caminhe de forma mais rápida. Além disso, as luzes do município são apagadas o que dificulta um pouco enxergar o caminho. Logo, todo cuidado se faz necessário.

  1. Tome cuidado com objetos

A Cidade de Goiás recebe muitos visitantes nesse período por causa da Procissão. Durante o percurso, por causa da quantidade de pessoas, se por acaso um objeto como relógio, celulares caírem no chão pode ser que ele seja pisoteado.

  1. Fique alerta com as tochas

Muito comum nesses eventos, são turistas querendo tirar fotos dos farricocos, o problema é o fogo das tochas podem causar acidentes. Embora os farricocos possuem treinamento para não ficarem próximos as pessoas quando as tochas estão acesas, tome cuidado você também e ajude evitar acidentes .

  1. Leve a sua garrafinha

Pode ser que bata aquela sede quando você está acompanhando a procissão. Se você não quer perder nenhum minuto da cerimônia por causa da vontade de tomar água, leve uma garrafinha e problema resolvido.

  1. Coma antes da Procissão

Segundo a Ludmilla Borges Pires, de 33 anos, moradora da Cidade, é muito comum ver turistas passando um apuro no fim da cerimônia. Depois do evento muitos restaurantes fecham. Então não deixe para matar a fome no final da Procissão, coma antes.

  1. Crianças

A ‘caminhada’ começa a meia noite de quinta-feira, um horário puxado para crianças. Além disso, a meninada pode ficar assustada com as vestes e as tochas dos farricocos, o barulho dos tambores, lembrando também que a cidade fica no escuro durante a cerimônia. Para os papais que querem ensinar desde cedo a cultura local para os baixinhos, acontece na quarta-feira mas às 17h o Fogaréuzinho que é uma procissão para crianças. A cerimônia começa em frente ao Museu das Bandeiras com tochas simbólicas e sem fogo. O percurso é bem menor e a ‘caminhada’ é mais tranquila.

(Foto: reprodução Postal Brasil)

Estátua de Jesus Cristo mexe a cabeça e vídeo intriga a internet

Um vídeo divulgado nesta semana viralizou e tem intrigado muita gente na internet.

A gravação foi feita durante uma procissão religiosa e mostra uma estátua de Jesus sendo levada por fiéis. Em determinado momento, a imagem se mexe e olha para cima. O vídeo no Youtube já tem mais de 1,7 milhões de visualizações e divide opinião entre os internautas. Enquanto uns acreditam se tratar de uma milagre, outros acham que tudo não passa de uma farsa.

Não há informações do local em que as imagens foram gravadas, apenas que o vídeo foi feito em 2014.

Assista: