Brasileira presa na Tailândia por tráfico de drogas se livra da pena de morte e pega 9 anos e meio de prisão

A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, que ganhou repercussão nacional após ser presa por tráfico de drogas na Tailândia, teve a sentença proferida na quarta-feira, 11. A defesa dela recebeu a notícia e informou a família no Brasil nesta quinta-feira, 12 de maio. De acordo com o informado, ela escapou da pena de morte, comum no país asiático para crimes de tráfico, e  foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão. A informação foi divulgada por meio de nota por uma das advogadas de defesa. 

 

O texto diz que  a pena foi dividida em dois anos por crime civil e sete anos e seis meses por pena. A nota informa ainda que  a defesa aguarda a cópia dos documentos do processo para estruturar os próximos passos. A defesa da brasileira destaca ainda que esta pena dá a possibilidade de se propor um pedido de extradição para o Brasil.

 

Natural de Pouso Alegre (MG), Mary tem 21 anos e foi detida na Tailândia por tráfico de drogas,  no dia  14 de fevereiro. Junto com ela estavam  outros dois brasileiros. O trio tinha no total  15,5 kg de cocaína ao desembarcar no aeroporto de Bangkok

Condenado e de tornozeleira, ‘Japonês da Federal’ volta ao trabalho

Newton Ishii, mais conhecido como o japonês da Federal, voltou ao trabalho nesta terça-feira (6) em serviços externos da Polícia Federal (PF). O policial federal foi condenado a 4 anos e 2 meses por facilitar a entrada de contrabando no país e está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Ele foi visto recentemente fazendo a escolta de presos da Lava Jato como o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o pecuarista José Carlos Bumlai, esta semana.

Ishii cumpre a pena no regime semiaberto harmonizado, ou seja, deve ficar em casa entre 23h e 5h durante a semana e está impedido de sair nos fins de semana. No dia em que colocou a tornozeleira, a PF havia dito que ele continuaria atuando na Superintendência, mas em um cargo interno.

Contudo, nesta terça, a PF disse ao G1 que como Newton continua atuando na corporação, nada impede que ele também faça trabalhos ou atividades externas. Sobre a escolta de Bumlai, em especial, ele precisou substituir um funcionário que faltou.

A decisão da Justiça também impede que o japonês da Federal saia de Curitiba e Região Metropolitana sem a prévia autorização.

A cena do policial condenado e trabalhando normalmente, gerou muitos comentários nas redes sociais.

 

Japonês da Federal é preso em Curitiba

O agente federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido em fotos de prisões da Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Até 9h57 a Polícia Federal não havia informado o motivo da prisão.

O nome de Newton Ishii foi citado na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.

O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de “japonês bonzinho”, sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba, para onde são levados os presos da Lava Jato. A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.

Réu na Operação Sucuri

O agente é réu em uma ação que surgiu a partir da Operação Sucuri. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

 

Fonte: G1