Adriana, Mabel e Vanderlan disputam apoio de bloco liderado por Bruno Peixoto

A reunião entre o governador Ronaldo Caiado (UB) e representantes dos partidos que integram o bloco liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), colocou o pré-candidato a prefeito de Goiânia pela base governista, Sandro Mabel (UB), na disputa pelo apoio do grupo. No encontro, Caiado teria defendido a unidade da base e pedido para que os partidos caminhem junto com Mabel.

O bloco encabeçado por Peixoto pleiteia a indicação do candidato a vice-prefeito e também tem sido sondado pela deputada federal Adriana Accorsi (PT) e o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que também pretendem concorrer à prefeitura. Conforme apurado pela coluna, aliados próximos da deputada já sinalizaram que o PT estaria disposto a ceder a vaga de vice ao grupo, formado por políticos de partidos, como PRD, PSD, Avante e Agir.

Entre os nomes que o grupo pretender indicar como candidato a vice-prefeito, estão o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, e a esposa do presidente da Alego, Luciene Peixoto.

Não gostaram
Os deputados estaduais Eduardo Prado, Major Araújo e Paulo Cezar Martins não ficaram nada satisfeitos com as declarações de Sandro Mabel sobre o futuro do PL nas eleições. Em entrevista ao programa “Papo de Garagem”, o empresário garantiu que o deputado federal Gustavo Gayer deve abrir mão de ser pré-candidato para continuar em Brasília.

Nome próprio
Os parlamentares garantem que, mesmo com uma possível desistência de Gayer, o partido terá candidato a prefeito em Goiânia. Eduardo Prado, inclusive, soltou o verbo durante sessão na Alego e disse que está à disposição do partido para entrar na disputa.

Desconforto
Por outro lado, a cúpula do PL de Goiás anda incomodada com a pré-campanha de Gayer. Um dos motivos é que o deputado federal tem priorizado os debates de âmbito nacional e deixado de fazer articulações políticas pela própria candidatura em Goiânia. Existe o temor de que Gayer, atualmente empatado em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, possa perder terreno na corrida pela prefeitura.

Senador Canedo
A base governista está atenta à pré-campanha do prefeito Fernando Pellozo (UB) à reeleição. O chefe do Executivo ainda não conseguiu sair da situação de empate técnico com o ex-prefeito Divino Lemes (PSD) e a ex-primeira-dama Izaura Cardoso (PSD), seus principais adversários, nas pesquisas encomendas pelos partidos.

Aparecida de Goiânia
O ex-deputado federal João Campos (Podemos) declarou apoio à reeleição do prefeito Vilmar Mariano (UB). Em vídeo publicado nas redes sociais, Campos afirma que está confiante na vitória do chefe do Executivo.

Legislativo:

  • O plenário da Câmara de Goiânia iniciou, nesta semana, a discussão sobre a implementação da carteirinha de identificação para pacientes que fazem uso de cannabis medicinal, de forma gratuita. O projeto é do vereador Lucas Kitão (UB).

 

  • Os vereadores da capital rejeitaram veto do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) ao projeto de lei para instituição da Campanha Municipal de Orientação, Educação e Conscientização dos Idosos sobre a Ocorrência de Fraudes e Golpes na Internet.

 

Delegado Eduardo Prado solta o verbo e diz que será candidato a prefeito em caso de desistência de Gustavo Gayer

Em resposta aos rumores de uma possível desistência do pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PL, Gustavo Gayer, o deputado estadual Delegado Eduardo Prado afirmou na tarde desta terça-feira (23/04), que está disposto a concorrer ao cargo pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Tenho uma história na cidade, que começou com o meu avô, ex-presidente da Associação do Fisco. Meu pai foi vereador em Goiânia por dez anos”, afirmou.

A declaração de Prado tem como principal objetivo evitar que seu partido passe a fazer parte da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que tem o empresário Sandro Mabel como pré-candidato a prefeito. O deputado estadual garantiu que a junção está fora de cogitação.

A composição entre os dois grupos passou a ser cogitada após a ex-primeira-dama de Aparecida de Goiânia, Mayara Mendanha, ter transferido seu domicílio eleitoral para Goiânia e se filiado ao PL. Nos bastidores, a esposa do ex-prefeito Gustavo Mendanha chegou a ser cogitada como vice de Mabel.

Prado também deixou claro que só lançará seu nome à prefeitura caso, de fato, Gustavo Gayer decida permanecer na Câmara Federal. “Caso ele não seja candidato, me coloco à disposição e não abro mão disso”, concluiu. O parlamentar recebeu o apoio de outros dois deputados estaduais do PL: Major Araújo e Paulo Cezar Martins.

Cidade goiana elege novo prefeito no próximo domingo; veja quem são os candidatos

Dois candidatos disputam no próximo domingo (28/04), a eleição municipal suplementar para a escolha de um novo prefeito e vice-prefeito de Turvelândia, no Sul de Goiás, após a cassação dos gestores municipais eleitos em 2020. Concorrem ao cargo a ex-primeira dama Osélia Carvalho (PL) e Atenilson Pedreiro (Solidariedade).

O candidato eleito governará o município somente até 31 de dezembro de 2024, uma vez que em 6 de outubro haverá a eleição para os novos prefeito, vice-prefeito e vereadores para o período de 2025 a 2028. Poderão votar os eleitores cujos títulos estejam regulares e inscritos no município até 28 de novembro de 2023.

As eleições suplementares ocorrem por convocação da Justiça Eleitoral sempre que candidatas e candidatos eleitos nos pleitos comuns – que ocorrem a cada quatro anos -, têm o registro de candidatura indeferido ou são cassados pela prática de algum delito eleitoral. Em Turvelândia, perderam os mandatos o então prefeito Siron Queiroz (Solidariedade) e o vice-prefeito Marlos Souza Borges (PSDB) por compra de votos e abuso de poder político nas eleições de 2020.

A cidade
Turvelândia possui 4.985 habitantes, conforme o Censo de 2022. Localizada no Vale do Rio dos Bois, o município fica distante 205 quilômetros de Goiânia. As atividades econômicas da cidade têm como base a agropecuária, a indústria e serviços. A cidade tem o 13º Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Estado, com R$ 103.995,03, segundo dados do IBGE.

O município também é conhecido pelo turismo. Lá, é possível se aventurar em trilhas naturais e explorar cavernas e cachoeiras de água cristalina.

“Herdeiros” de Bolsonaro, Caiado e Tarcísio elogiam o ex-presidente e criticam excesso de poder do Congresso

De olho no eleitorado bolsonarista, os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmaram na noite desta segunda-feira (22/04), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “é o maior líder político brasileiros”. Os dois são apontados como possíveis candidatos à Presidência da República, caso o ex-chefe do Executivo não possa, de fato, concorrer em 2026.

Caiado classificou o poder de mobilização de Bolsonaro como “algo inédito”. Para ele, “ninguém teve a capacidade de fazer como o ex-presidente. De, mesmo sem ter direito a futuros mandatos, fazer o que fez na Avenida Paulista e em Copacabana”, disse.

Os dois governadores também criticaram o excesso de poder do Congresso Nacional. Mesmo sendo oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os dois políticos defenderam um reequilíbrio entre o Legislativo e o Executivo. ” “Eu convivi naquela casa [O Congresso] por mais de 20 anos. Foram cinco mandatos como deputado e um como senador. Na minha época, não tinha R$ 1 milhão para comprar dois tratorzinhos. Hoje, tem deputado com R$ 150 milhões, senador com R$ 300 milhões de verba. Enquanto, alguns ministros não têm direito a definir nada”.

As declarações foram dadas durante evento em São Paulo, promovido pela Esfera Brasil- grupo que reúne empresários de diversos setores da economia brasileira. Caiado já confirmou que pretende ser candidato a presidente nas eleições 2026. Tarcísio, por sua vez, ainda não falou publicamente sobre o assunto.

Wilder, Gayer, Vitor Hugo e Márcio Corrêa: os quatro políticos goianos que foram ao ato de Bolsonaro no Rio de Janeiro

Somente quatro políticos goianos participaram do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (24/04), no Rio de Janeiro. Estiveram presentes o senador Wilder Morais, o deputado federal Gustavo Gayer, o suplente Márcio Corrêa e o ex-deputado Major Vitor Hugo (todos do PL).

Gayer foi o único político goiano a discursar no evento. Pré-candidato a prefeito de Goiânia, o parlamentar exaltou o empresário Elon Musk, que tem feito diversos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, alegando a “defesa da liberdade de expressão dos brasileiros”.

O goiano fez parte do discurso em inglês por que, segundo ele, o empresário estaria assistindo. “Vou mandar um último recado, desta vez para o mundo todo escutar. Vou falar em inglês porque com certeza o Elon Musk está olhando o que está acontecendo aqui agora”, disse, antes de trocar o idioma.

“É uma mensagem para o mundo. Olhem o que está acontecendo no Brasil hoje. O que vocês veem aqui são pessoas que amam a liberdade lutando por democracia. São pessoas que amam a liberdade e não desistem, que não se curvam à ditadura. São pessoas dispostas a dar as suas vidas e que nunca vão desistir. Nós seremos a esperança do mundo”, disse, em inglês.

Comparação
O número de goianos presentes no evento foi menor do que o registrado no ato convocado por Bolsonaro há quase dois meses, em São Paulo. A principal ausência foi a do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que pretende ser candidato a presidente da República com apoio de Bolsonaro nas eleições de 2026.

Pré-candidatos a prefeito de Goiânia correm contra o tempo para definir vices

Com a proximidade da disputa pela Prefeitura de Goiânia, os pré-candidatos intensificaram as conversas sobre a escolha de seus vices. No entanto, conforme apurado pela coluna, todos eles ainda estão longe da definição dos seus companheiros de chapa.

Adriana Accorsi (PT), a primeira a lançar pré-candidatura, tentou articular para que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) indicasse seu vice. Contudo, as conversas perderam força e o próprio senador anunciou que vai disputar a prefeitura. A petista continua em busca de um vice filiado a um partido de centro ou centro-direita. Nesta semana, começaram a surgir rumores de que Accorsi estaria interessada em ter o presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD) em sua chapa.

O empresário Sandro Mabel (União Brasil), por sua vez, declarou que uma mulher evangélica teria o perfil ideal para ser sua vice. No entanto, o ex-deputado federal voltou atrás e passou a cogitar que a escolha seja feita a partir de pesquisas qualitativas. Entre os cotados, estão Ana Paula Rezende (MDB), Mayara Mendanha (PL), Luciene Peixoto (Agir) e Paulo Ortegal (MDB).

Pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gustavo Gayer (PL) pode ser o primeiro a anunciar seu candidato a vice. A coluna apurou que o mais cotado é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). O assunto é tratado, inclusive, com a executiva do partido em Brasília.

Sem definições
Entre os demais pré-candidatos, o assunto parece estar ainda mais longe de ser definido. Leonardo Rizzo (Novo), Rogério Cruz (Solidariedade), Vanderlan Cardoso (PSD) ainda não estão tratando da questão. Matheus Ribeiro (PSDB), conforme apurado pela coluna, deve escolher um nome do próprio partido.

Aliança
O PRD de Romário Policarpo vai seguir a definição do bloco formado também por PSB e Agir na corrida eleitoral em Goiânia. O grupo, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil) pretende indicar o vice do candidato a ser apoiado.

Por outro lado…
A deputada federal Magda Mofatto, que comanda o PRD em Goiás, defende que o partido apoie à reeleição do prefeito Rogério Cruz. Policarpo, sua vez, nega qualquer possibilidade de caminhar com o atual chefe do Executivo.

Favoráveis
O senadores goianos Jorge Kajuru (PSB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL) votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que insere no artigo 5º da Constituição a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de drogas ou entorpecentes. Aprovado com 52 votos favoráveis, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

Confusão
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Goiânia terminou em confusão nesta quinta-feira (18/04), entre os vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Fabrício Rosa (PT). O petista solicitou fazer uso do tempo de fala do partido, mas teve o pedido negado por Anselmo, que presidia a sessão. Os parlamentares precisaram ser afastados para que não chegassem às vias de fato.

De casa nova
De um total de 25 vereadores de Aparecida de Goiânia, 18 mudaram de partido durante a janela partidária. MDB, União Brasil e PL ficaram com as maiores bancadas.

 LEGISLATIVO:
Ocupação – O Projeto de Lei que prevê o fechamento de algumas ruas do Centro de Goiânia aos finais de semana foi aprovado em plenário. A matéria é da vereadora Aava Santiago (PSDB) e prevê a permissão de manifestações artísticas, culturais e esportivas durante o período de restrição das ruas.

Penalidade – Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aprovaram o projeto assinado por Talles Barreto (União Brasil) que prevê punições para quem invadir propriedades privadas, rurais ou urbanas em Goiás. A matéria segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.

Corrida eleitoral em Goiânia conta com sete pré-candidatos na disputa por mais de um milhão de eleitores

O primeiro turno das Eleições 2024 está marcado para 6 de outubro. No entanto, as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas está a todo vapor em Goiânia. Até o momento, sete políticos garantem que vão concorrer à prefeitura da Capital.

Confira, abaixo, quem são os pré-candidatos (em ordem alfabética).

Adriana Accorsi

O PT foi o primeiro a anunciar sua pré-candidata à prefeita de Goiânia. Convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Adriana Accorsi teve a pré-candidatura lançada em janeiro de 2024. Advogada, Adriana já foi delegada-geral da Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Foi deputada estadual por dois mandatos e, atualmente, é vice-líder do governo na Câmara Federal. Será a terceira tentativa de Adriana à prefeitura. Em 2016, ela ficou em quinto lugar, com 6,73% dos votos, ao passo que, em 2020, alcançou a terceira colocação, com 13,39%.

Gustavo Gayer

O deputado federal do PL disputará o cargo pela segunda vez. Nas eleições de 2020, obteve 7,62% dos votos, alcançando a terceira colocação. O parlamentar é considerado um dos principais aliados goianos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tanto que o ex-chefe do Executivo fez questão de comparecer ao evento de lançamento da pré-candidatura de Gayer.

Leonardo Rizzo

Economista e empresário do ramo imobiliário, Rizzo é o pré-candidato do Partido Novo. Ex-presidente do Vila Nova Futebol Clube, o empresário se prepara para a sua segunda eleição. Em 2020, foi candidato a senador por Goiás e recebeu pouco mais de 1% dos votos.

Matheus Ribeiro

O jornalista é a aposta do PSDB em Goiânia. Matheus foi convidado para disputar as eleições pelo ex-governador e atual presidente nacional do partido, Marconi Perillo, sob a bandeira da renovação política. O comunicador foi candidato a deputado federal nas últimas eleições, quando obteve 46.961 votos e ficou na primeira suplência.

Rogério Cruz

O atual prefeito da Capital migrou do Republicanos para o Solidariedade para tentar a reeleição. Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Rogério foi empossado prefeito após a morte de Maguito Vilela (MDB), de quem era vice, no início de 2021. Antes, ele foi vereador por dois mandatos.

Sandro Mabel

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel é o pré-candidato apoiado pela base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O empresário era filiado ao Republicanos, mas migrou para o partido de Caiado. Mabel foi deputado federal e estadual por Goiás.

Vanderlan Cardoso

Após idas e vindas, senador goiano decidiu disputar a Prefeitura de Goiânia pela terceira vez. Atualmente filiado ao PSD, o parlamentar chegou ao segundo turno em 2016 e em 2020, mas foi derrotado por Iris Rezende e Maguito Vilela, respectivamente. Vanderlan é empresário do ramo de alimentos e foi prefeito de Senador Canedo por dois mandatos.

 

De olho na presidência, Caiado desponta como mais bem avaliado entre possíveis “herdeiros” do bolsonarismo

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é o mais bem avaliado entre os principais nomes de gestores estaduais identificados com o bolsonarismo. O goiano, que já se declarou pré-candidato à Presidência da República em 2026, tem o governo aprovado por 86% da população de Goiás, de acordo com um levantamento da Genial/Quest, divulgado nesta quinta-feira (11/04).

Segundo a pesquisa, Caiado é reprovado por 12% dos goianos, enquanto 2% não souberam ou não opinaram. O segundo governador mais bem avaliado, entre os quatro estados pesquisados, é Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, com 79% de apoio.

Também contados como possíveis candidatos do bolsonarmismo à presidência, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foram avaliados pelo levantamento. Tarcísio é aprovado por 62% dos paulistas e reprovado por 29%. Paulistas que não souberam ou não responderam somam 9%.

O desempenho mais fraco entre os quatro governadores, é de Zema, com os mesmos 62% de aprovação alcançados por Tarcísio, porém, com rejeição de 31%. Entre os mineiros, 7% não souberam ou não responderam.

Caiado já declarou que pretende buscar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para ser candidato a presidente em 2026. “Não sendo ele candidato, minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado dele”, afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo.

Esmeraldas: revelamos porque o Palácio do Governo de Goiás carrega esse nome

O Palácio das Esmeraldas, localizado na Praça Cívica de Goiânia, capital do estado de Goiás, recebeu esse nome devido à cor verde-esmeralda de sua fachada. Essa tonalidade dá a impressão de que todo o palácio é feito de pedras preciosas esmeraldas. A construção foi autorizada em 1933 pelo interventor Pedro Ludovico Teixeira e projetada pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima.

A obra foi concluída em 1937. Desde então, nenhum governante deixou de ocupar suas dependências. O Palácio das Esmeraldas tornou-se o principal cenário dos acontecimentos políticos, servindo como sede dos despachos oficiais, eventos sociais e também como residência oficial do governador do Estado e da primeira-dama. A história desse palácio é rica e marcante, e sua cor característica reflete a opulência e a brasilidade que ele representa.

Arquitetura e Significado

O Palácio das Esmeraldas não é apenas um edifício monumental; é um símbolo de poder, história e cultura. Sua arquitetura imponente, com influências art déco e neocolonial, reflete não apenas a grandiosidade do período em que foi construído, mas também a identidade única da região.

O nome “Esmeraldas” foi uma escolha deliberada, simbolizando não apenas a riqueza mineral de Goiás, mas também sua exuberância natural e cultural. As esmeraldas, gemas preciosas, evocam uma sensação de preciosidade e distinção, características que o palácio compartilha como centro do poder político e administrativo do estado.

Legado e Importância Atual

Ao longo dos anos, o Palácio das Esmeraldas testemunhou momentos cruciais da história de Goiás. Desde sua inauguração em 1937, serviu como sede oficial do governo estadual, palco de decisões políticas, culturais e administrativas que moldaram o destino da região.

Hoje, o palácio continua a desempenhar um papel vital na vida de Goiânia. Além de sua função administrativa, é também um local de interesse turístico e cultural, recebendo visitantes de todo o país e do mundo que desejam explorar sua arquitetura deslumbrante e aprender mais sobre a história e cultura de Goiás.

Significado Cultural e Histórico

O Palácio das Esmeraldas, um dos mais proeminentes bens culturais da cidade, transcende sua função administrativa para se tornar um símbolo vivo da identidade e história de Goiânia. Seu status como patrimônio tombado, tanto pelo Estado quanto pelo Município, atesta sua importância inquestionável como um tesouro cultural a ser preservado e apreciado pelas gerações futuras.

Tradição como Sede Oficial do Governo

Desde sua inauguração em 1937, o Palácio das Esmeraldas tem sido a sede oficial do governo do estado de Goiás, testemunhando décadas de decisões políticas cruciais e eventos históricos que moldaram o destino da região. Sua presença majestosa e imponente na paisagem urbana de Goiânia o torna não apenas um local de administração, mas também um símbolo do poder e da autoridade estadual.

Centro Vital do Cenário Político e Social

O Palácio das Esmeraldas é muito mais do que um edifício governamental; é um ponto focal para a vida política e social de Goiás. Além de servir como local para despachos oficiais e reuniões de governo, o palácio também desempenha um papel crucial como cenário para uma variedade de eventos sociais, cerimônias e recepções oficiais. Além disso, como residência oficial do governador e da primeira-dama, ele se torna um símbolo tangível da presença do governo e da liderança estadual na comunidade.

História Teatral e Cultural

Uma curiosidade fascinante sobre o Palácio das Esmeraldas é sua conexão com o mundo das artes, especificamente o teatro. Concebido como um dos personagens principais na peça de teatro “Goiânia” (1938), o palácio transcende sua função arquitetônica para se tornar uma figura emblemática na imaginação coletiva da cidade. Versos como “Minha cor verde relembra, tal qual em nossa bandeira, a opulência dessa flora tão nossa, tão brasileira!” destacam não apenas sua imponência física, mas também sua importância simbólica como um ícone da riqueza cultural e natural de Goiás.

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Eleição em Anápolis conta com nove pré-candidatos a prefeito na disputa por 292 mil votos

Mais de 292 mil eleitores estão aptos a comparecer às urnas daqui a seis meses para escolher o novo prefeito de Anápolis. Apesar do prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral terminar em 15 de agosto, o cenário da disputa começou a ser desenhado e promete poucas surpresas nas definições dos candidatos majoritários.

O primeiro a lançar pré-candidatura foi o deputado estadual Antônio Gomide (PT). Ex-prefeito da cidade por dois mandatos, o parlamentar lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mas tem como principal desafio encontrar um candidato a vice-prefeito que seja filiado a um partido de centro ou centro-esquerda. Gomide é o candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também já definiu seu pré-candidato em Anápolis. Será o suplente de deputado federal Márcio Corrêa, que deixou o MDB e migrou para o partido de Bolsonaro na tentativa de capitalizar o eleitorado da direita.

A base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) lançou a ex-secretária de Educação, Eerizânia de Freitas. Ela deixou o Republicanos, com as bênçãos do prefeito Roberto Naves, e migrou para a legenda de Caiado. O PSDB, por sua vez, anunciou a pré-candidatura do advogado Hélio Lopes. Ex-presidente do Ipasgo e da Apae, Lopes é o nome apoiado pelo ex-governador Marconi Perillo, que tenta recuperar espaço político em cidades-chave do Estado.

 

O vereador Lisieux José Borges abandonou o PT e para disputar a prefeitura pelo PSB. A intenção em concorrer ao cargo já havia sido anunciada em 2020, logo depois de ser eleito vereador. O PSOL, por sua vez, aposta no advogado Eugênio Lourenço Dias. Ex-candidata a vereadora nas eleições de 2020, a advogada Mariane Stival, por sua vez, anunciou que vai disputar a prefeitura pelo PDT.

Um dos nomes mais tradicionais da política Anapolina, José de Lima (PMB) também é pré-candidato a prefeito. Hélio já foi vereador e deputado estadual. Por fim, o empresário Karim Abrahão saiu do Partido Novo e garante que será candidato a prefeito pelo PSD. Segundo ele, sua pré-candidatura conta com o apoio do senador Vanderlan Cardoso.


 

Vai disputar as eleições? Prazo para filiação partidária termina neste sábado (06/04)

Última chance para quem quer concorrer aos cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. O prazo para se filiar a um partido político termina neste sábado (06/04), data fixada pela legislação eleitoral e que corresponde ao prazo de seis meses que antecede o primeiro turno do pleito, marcado para 6 de outubro.

Vale lembrar que a filiação partidária é condição essencial para garantir a elegibilidade da candidata ou do candidato, conforme prevê a Constituição Federal. A legislação brasileira não permite candidaturas sem vínculo a partidos políticos.

Pode se filiar a um partido os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos. Para isso, é preciso estar com o título eleitoral regularizado. O dia 6 de abril também é a data-limite para que os futuros candidatos estejam com domicílio eleitoral no município em que desejam concorrer.

Mabel aceita convite de Caiado e anuncia pré-candidatura a prefeito de Goiânia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, anunciou na tarde deste sábado (30/03), que será candidato a prefeito de Goiânia pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Filiado ao Republicanos, o ex-deputado federal migrará para o partido do chefe do Executivo na próxima semana.

A confirmação foi feita em transmissão ao vivo pela internet. “Responsabilidade chamou mais fundo. Conversei com minha família e decidi aceitar o convite do governador. Vamos fazer uma ampla frente para discutir Goiânia“, afirmou.

Caiado, que também participou da transmissão, declarou que foram realizadas três pesquisas qualitativas até chegar nas características de Mabel. Definido o pré-candidato a prefeito, a base governista já começou a procurar um vice. A expectativa é que o escolhido seja do MDB.

Kitão não recua de pré-candidatura a prefeito e deve disputar vaga com Vanderlan

O vereador Lucas Kitão afirmou à coluna que não deve desistir de concorrer à Prefeitura de Goiânia pelo PSD, mesmo diante da notícia de que o senador Vanderlan Cardoso está prestes a anunciar sua pré-candidatura. Segundo Kitão, se Vanderlan confirmar sua participação, o partido contará com dois candidatos de alto nível na disputa. “Somos uma das maiores legendas do País e merecemos um diálogo de qualidade. Espero que o senador aceite o debate democrático”, disse.

Kitão já encaminhou um ofício ao diretório estadual do partido sobre a realização de prévias para a escolha do candidato a prefeito, mas a solicitação ainda não foi respondida. Nas últimas semanas, o vereador criticou a falta de transparência por parte dos dirigentes do partido em relação ao assunto. “Lideranças históricas do PSD têm sido ignoradas nas discussões sobre as eleições. São pessoas capacitadas para contribuir com o futuro de Goiânia, mas têm sido excluídas do debate”, lamentou.

Sem acordo
A cúpula do PT já considera encerradas as negociações para que Vanderlan indicasse o candidato a vice-prefeito na chapa da deputada federal e pré-candidata Adriana Accorsi. Uma aliança entre os dois deve ocorrer em um possível segundo turno. O partido busca outras legendas de centro e centro-esquerda para encontrar um vice.

De fora
Ana Paula Rezende (MDB) optou por não concorrer a nenhum cargo nas eleições de 2024. Apesar de ter sido contatada novamente pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a filha do ex-prefeito Iris Rezende decidiu não participar do pleito.

Insatisfação
A demora na escolha do candidato da base caiadista em Goiânia tem causado irritação até mesmo entre os aliados mais próximos do governador. Há uma preocupação de que o escolhido possa não ter tempo suficiente para se consolidar, o que poderia resultar em uma disputa concentrada em Adriana Accorsi, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso.

Impasse
Contrariando expectativas de lideranças do MDB de Aparecida de Goiânia, não houve qualquer reunião entre o prefeito Vilmar Mariano e o ex-prefeito Gustavo Mendanha nesta semana. Enquanto Vilmar garante que será o candidato dos governistas, o ex-prefeito afirma que não há qualquer definição até o momento.

Pesquisas
Mendanha, inclusive, defende que a decisão final em Aparecida seja pautada em resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas. Embora ainda tenha descartado completamente o atual prefeito, Gustavo sugere que há outros nomes viáveis para a disputa, como o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e o ex-deputado federal Leandro Vilela.

Ultimato
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa convocou audiência pública com representantes da Equatorial, em face das constantes interrupções no serviço de energia elétrica e da demora para reestabelecer o fornecimento. A concessionária foi considerada a pior empresa de energia elétrica do País, conforme ranking da Aneel.

Legislativo:
Honraria – O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil quer conceder título de cidadã goiana à advogada Talita Silvério Hayasaki. A profissional nasceu em São Paulo, mas mora há vários anos em Goiás.

Conscientização – Goiás pode ganhar o Dia Estadual do Acolhimento do Paciente Oncológico, a ser celebrado em 8 de abril. A data foi proposta pelo deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Três novos vereadores devem tomar posse em Goiânia após recontagem de votos

A Câmara de Goiânia deve ganhar pelo menos três novos vereadores em razão da recontagem de votos definida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). O procedimento, marcado para 5 de abril, será realizado com base na decisão que prevê o afastamento de Edgar Duarte, Pastor Wilson (ambos do PMB) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir).

Os três parlamentares perderam os mandatos em razão de fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. De acordo com a legislação eleitoral. Cada partido deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

A fraude, que tem levado à cassação de mandatos de parlamentares de diversos estados brasileiros, costuma ocorrer quando a Justiça Eleitoral identifica o uso de candidaturas “laranja”. Ou seja, quando mulheres são registradas como candidatas para que a cota seja cumprida, mas não chegam a fazer campanha e têm votação pífia nas urnas.

Os mandatos de Edgar, Pastor Wilson e Paulo Henrique foram cassados ​​em duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambas sob relatoria do ministro Kássio Nunes Marques. Com base no resultado das eleições de 2020, deverão ser empossados ​​Markim Goyá (PRD), Bill Guerra (MDB) e Fabrício Rosa (PT).

Troca-troca partidário agita a Câmara de Goiânia

Com a janela partidária prestes a se fechar em 5 de abril, pelo menos quatro vereadores de Goiânia já trocaram de partido. Outros dois já pediram desfiliação e devem anunciar suas novas legendas nos próximos dias. Até o momento, o Solidariedade desponta na liderança, com três novas filiações, seguido pelo MDB, que conta com uma nova adesão.

O Solidariedade viu suas fileiras aumentarem com as adesões de Léo José, anteriormente filiado ao Republicanos, e Welton Lemos, que deixou o Podemos. Além deles, a legenda também recebeu a filiação de Paulo Henrique da Farmácia, que deve perder o mandato devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou os mandatos de três parlamentares do Agir por fraude na cota de gênero.

Por outro lado, o MDB passou a contar com a vereadora Lucíola do Recanto, que deixou o PSD. Sandes Júnior e Pedro Azulão Júnior deixaram, respectivamente, o PP e o PSB, mas ainda não ingressaram em outras legendas.

O Curta Mais apurou que também devem trocar de partido os seguintes vereadores: Igor Franco (de saída do Solidariedade possivelmente para o Republicanos), Sargento Novandir (do Avante para o PL ou para o MDB) e Wellington Bessa (do Democracia Cristã para o Podemos).

Janela partidária
Apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (deputada e deputado distrital, estadual e federal, vereadora ou vereador) e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.

Fora deste período, as situações que permitem a mudança de partido com justa causa são: desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.