Prefeitura sanciona lei que altera o símbolo de idoso em Goiânia

O prefeito de Goiânia em exercício, Romário Policarpo, sancionou, nesta quarta-feira (16/11), a lei que altera o símbolo representativo de pessoas com mais de 60 anos, nas placas de sinalização de trânsito. A nova legislação substitui a atual imagem, utilizada, por exemplo, para delimitar vagas preferenciais de estacionamento, de um idoso curvado e com bengala, para a de uma pessoa mais ativa, ao lado da inscrição “60+”.

O projeto de lei que estabelece a nova normativa visual é de autoria de Romário Policarpo, que é presidente da Câmara de Goiânia. Segundo ele, a mudança é importante que os idosos se sintam representados pelas placas, que devem simbolizar um de seus direitos, e não se sentirem constrangidos pela forma como foram retratados. “É um respeito com a população da terceira idade”, ressaltou. 

A ideia partiu do estudante Mateus Frata Naciff, de 10 anos de idade, que participou do ato ao lado de Romário Policarpo. “A representação do idoso, por meio de uma bengala, e como se tivesse com dor nas costas, é um desrespeito, já que esse não é o caso de todos”, diz o adolescente.

placa

Durante a sanção da lei, em ato simbólico, foi realizada a substituição de uma nova placa, sinalizando local de estacionamento, no Paço Municipal. A forma de substituição das placas, e como se dará a fiscalização do cumprimento da lei no município, serão regulamentadas por meio de decreto do Executivo. 

 

Fotos: Jucimar de Sousa

Telha de concreto capaz de gerar energia elétrica solar começa a ser vendida no Brasil

Inéditas no Brasil, as primeiras telhas solares de concreto capazes de gerar energia foram vendidas para clientes selecionados no Estado de São Paulo, em Atibaia. O valor da telha ainda não foi divulgado. 

Telha

Quem instalar as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica – sem a necessidade de painéis adicionais.

Telha

O produto tem a marca Eternit, que declarou que pretende democratizar o acesso à energia elétrica a partir de fontes reonováveis. 

“Através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de 3 a 5 anos”, destaca o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.

 

“O que existe hoje em larga escala são placas fotovoltaicas cujos modelos precisam ser instalados em cima dos telhados, nem sempre prezando pela melhor estética”, explica Luiz Antonio Lopes, responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit. “Foram três anos de testes e de adaptações para chegarmos ao modelo ideal, com as células fotovoltaicas integradas no material. No caso da Tégula Solar, aplicadas diretamente no concreto respeitando o formato em curvas das telhas. O efeito visual fica muito bonito”, completa.

 

A seleção dos primeiros clientes foi feita pela equipe técnica e comercial da empresa com base na capacidade inicial de produção e na formação de um portfólio de projetos de referência para diversas condições climáticas, padrões construtivos e possibilidades de aplicação. A empresa se prepara para uma comercialização mais ampla e em volume crescente nos próximos meses. 

 

 

Aprovada e registrada pelo Inmetro desde 2019, a telha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Possui uma potência de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos.

 

“É um produto de fácil instalação e que não interfere na arquitetura das construções, com peso e estrutura semelhantes ao das telhas convencionais, mas que agrega valor ao telhado, além de oferecer proteção, conforto térmico e acústico”, acrescenta Lopes.

 

 

Para alcançar o resultado esperado, o produto passou por uma série de testes de desempenho e durabilidade, no Brasil e no exterior, ao longo de quase três anos. Em 2019, foram iniciados testes em instalações internas. Já no início de 2020, foram realizadas instalações no laboratório de sistemas fotovoltaicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, e no Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP). Na sequência, vieram as implementações de projetos-pilotos em localidades e condições climáticas diversas do país.

 

Neste ano, a Eternit enviou novas amostras para o Instituto PI Berlin, na Alemanha, laboratório referência em testes de produtos fotovoltaicos no mundo. “O Instituto é capaz de realizar testes que não são viáveis no Brasil. Portanto, foi uma etapa crucial para a validação da tecnologia”, ressalta Lopes. 

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Placa de trânsito alerta motoristas sobre pedestres usando o celular

Suecos não têm fama de ser um dos povos mais inovadores do planeta à toa. Primeiro país do mundo a implementar a licença-paternidade, o país fechou quatro presídios em 2015 e voltou atrás com a candidatura às Olimpíadas de Inverno para investir em outras prioridades. Agora, eles inovaram (e surpreenderam) mais uma vez.

O fotógrafo Jonathan Nackstrand flagrou na cidade velha de Estocolmo, capital do país, uma placa inusitada, que alerta os motoristas sobre pedestres distraídos usando o celular. Segundo a pediatra Ana Escobar, em entrevista ao G1, ao usarmos o celular nossa atenção é reduzida em até 80%, o que pode ser a causa de acidentes com pedestres ao atravessar a rua. Segundo ela, ao pegar o celular, a pessoa se distrai por alguns segundos, reduzindo o tempo de reação, como acontece com motoristas alcoolizados.

Placa

Foto: Jonathan Nackstrand | G1

 

População se une para diminuir a poluição visual do Centro de Goiânia

Um grupo autodenominado “Loucos por Goiânia” está promovendo um abaixo assinado contra a poluição visual no centro de Goiânia. A idéia do grupo é pressionar o Ministério Público para que a lei seja cumprida e as fachadas dos edifícios históricos de Goiânia obedeçam um padrão estabelecido, diminuindo a poluição visual da cidade e redescobrindo as riquezas artquitetônicas da capital. A petição tem como meta alcançar 1500 assinaturas – faltam pouco mais de 200: clique aqui para assinar e conhecer mais a proposta.

Goiânia tem uma enormidade de edificações com estilo Art Déco. Porém, grande parte deste importante patrimônio arquitetônico está quase que totalmente coberto por placas, painéis, luminosos e similares. A poluição visual tomou conta da região central de Goiânia, destacando-se a área geográfica compreendida entre as Avenidas Paranaíba, Tocantins e Araguaia e a Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira – também conhecida como Praça Cívica. 

Preocupados com essa situação, moradores de Goiânia – quase todos descendentes diretos dos pioneiros da cidade – formaram o grupo “Loucos por Goiânia”, com o objetivo inicial de trabalhar pela despoluição visual da área, que abriga boa parte das edificações no estilo arquitetônico mencionado.

Já assinou? Clique aqui para participar do abaixo-assinado.

 

poluição

Situação atual das fachadas de prédios de Goiânia.

Foto: Grupo Loucos por Goiânia – Página do Facebook