Terra e Luz: filme de terror goiano de baixo orçamento é destaque no Festival de Tiradentes

Com orçamento de apenas R$ 6 mil bancados com recursos próprios do estreante Reneé França, sem qualquer apoio de incentivos públicos, o filme goiano Terra e Luz caiu mas graças da crítica e do público. O longa de terror foi todo filmado no cerrado goiano e foi o grande destaque da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes – 2017 com grande repercussão na imprensa especializada em todo país.

A trama explora a questão da sobrevivência de uns poucos humanos em um cenário de total desolação, inóspito e escasso de alimentos. O enredo do filme de 73 minutos lembra a pegada da série The Walking Dead. No lugar de zumbis, os personagens fogem e lutam contra vampiros em pleno chão goiano. Destaque para a bela fotografia de Carlos Cipriani e para o protagonista Pedro Otto além do elenco formado por Maya dos Anjos, Marcelo Jungmann e Rafael Freire.

A própria sinopse oficial resume a proposta do filme: “em um futuro distópico e pós-apocalíptico o ser humano tenta sobreviver e reencontrar sua humanidade”.

A produção levou dois anos para ser finalizada, baixo custo e, pelo sucesso da estreia, promete render ainda bons frutos. Ainda não há previsão de exibição nos cinemas de Goiânia.

Veja os dois teasers de Terra e Luz:

 

 

Prefeito analfabeto aplicou 37% do orçamento na educação

Antônio Ramos da Silva, de 69 anos, foi prefeito, presidente da câmara municipal e acaba de se reeleger vereador de Quixaba, cidade do sertão pernambucano com 7 mil habitantes. Ele não esconde: é analfabeto.

— Quando eu era criança, meu pai precisava dos filhos trabalhando na roça e não me deixou estudar.

Pela lei, os analfabetos não podem se eleger. Silva pôde tornar-se político por saber copiar palavras e assinar o nome, o que bastou para a Justiça Eleitoral.

Ele sempre teve assessores de confiança para ajudar na leitura dos documentos. Para Silva, os analfabetos deveriam ter o direito de ser votados:

— Tem muito doutor por aí que não tem nem a metade da minha honestidade.

Silva se elegeu prefeito em 1992. Até então, a cidade só tinha escolas caindo aos pedaços e professoras sem diploma. Tudo mudou. A educação chegou a receber 37% do orçamento municipal, acima do piso constitucional de 25%.

— Fiz tanto pela educação porque sempre senti na pele o quanto ela faz falta — afirmou.

Com informações da Agência Senado.