Parque extraordinário no sul do Brasil é destino perfeito para quem gosta de aventura

O Salto do Yucumã, situado no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas, no Rio Grande do Sul, é uma maravilha natural que se destaca por ser a maior cachoeira longitudinal do mundo. Com cerca de 1.800 metros de extensão, o Salto do Yucumã oferece uma paisagem de tirar o fôlego, caracterizada pelas águas do Rio Uruguai que se despenham em quedas que podem atingir de 12 a 15 metros de altura.

O Parque Estadual do Turvo, criado em 1954, é um dos mais importantes refúgios para a biodiversidade gaúcha, abrigando espécies ameaçadas como a onça-pintada e a anta. A área protegida, que ocupa cerca de 17.500 hectares, é considerada uma das últimas áreas de floresta subtropical contínua do país.

O Parque Estadual do Turvo, criado em 1947 e situado no município de Derrubadas, no Rio Grande do Sul, é uma área de conservação de importância crítica para a biodiversidade brasileira. Com 17.491,40 hectares, o parque se encontra no bioma da Mata Atlântica e é reconhecido como um dos últimos redutos de floresta subtropical contínua do Brasil. Ele é o lar de uma biodiversidade rica, incluindo espécies ameaçadas como a onça-pintada e a anta.

O parque faz parte do proposto Corredor Trinacional de Biodiversidade, um projeto que visa conectar unidades de conservação no Brasil, Paraguai e Argentina na ecorregião do Alto Paraná. Esta área é essencial para a preservação de habitats naturais e a manutenção da diversidade de espécies.

Dentro do parque, a altitude varia de 100 a 400 metros acima do nível do mar, e o terreno inclui encostas íngremes que drenam para vales abertos ao norte e oeste. O solo é argiloso, vermelho escuro, raso e muito suscetível à erosão. O clima subtropical temperado úmido favorece a formação de nevoeiros frequentes e a precipitação anual pode chegar a 1.900 milímetros.

A vegetação é composta principalmente por árvores decíduas, com um dossel de cerca de 20 metros de altura e indivíduos emergentes que podem alcançar 30 metros. Abaixo deste dossel, há uma camada de árvores perenes mais densas. O parque também abriga espécies de plantas importantes, como cincho, canela, canjerana, embirão e grápia. Há quase 290 espécies de aves e mais de 30 espécies de mamíferos de médio e grande porte no parque, incluindo o puma, pecari, anta, veado, ocelote, tamanduá, capivara, macaco bugio e lontra.

Para os visitantes, o Parque Estadual do Turvo oferece diversas atrações. As trilhas são um destaque, com a Trilha do Salto do Yucumã, Trilha das Lagoas e Trilha das Onças oferecendo experiências únicas de contato com a natureza. A Trilha do Salto do Yucumã, em particular, é uma caminhada imperdível, permitindo aos turistas explorar a mata nativa e apreciar a vista da cachoeira. Esta trilha é bem sinalizada e considerada de dificuldade moderada. A Trilha das Lagoas e a Trilha das Onças variam em dificuldade de fácil a médio e médio a difícil, respectivamente.

É importante ressaltar que o parque está aberto para visitação de quinta a segunda-feira, com horários específicos para entrada e permanência. Além disso, existem regras estritas para preservar o ecossistema, incluindo a proibição de entrar com animais de estimação, bebidas alcoólicas, fumar dentro do parque e coletar qualquer material sem autorização.

A melhor época para visitar o Parque Estadual do Turvo é entre novembro e abril, durante o verão, quando o nível das águas do rio está mais baixo, proporcionando uma visão clara das quedas. No entanto, o Salto do Yucumã está atualmente ameaçado pela construção da barragem hidrelétrica do Roncador, um projeto que enfrenta resistência de ambientalistas, pois inundaria cerca de 25% do parque.

Para os interessados em explorar esta maravilha natural, é recomendável chegar cedo e estar preparado para caminhar, levando vestuário adequado para o clima da região, além de lanche e água, já que não há opções de alimentação dentro do parque.

Quanto à hospedagem, não há opções dentro do parque, mas existem diversas alternativas nos municípios da região, como em Derrubadas e Tenente Portela, RS, além de Itapiranga, Santa Catarina.

É importante mencionar que a melhor época para visitar o Salto do Yucumã é entre novembro e abril, período de menor incidência de chuvas, o que aumenta a probabilidade de uma boa visibilidade das quedas. Durante o inverno, o aumento do nível do Rio Uruguai pode ocultar as quedas d’água.

Para a visitação, é recomendável levar lanches e água, pois não há restaurantes ou lanchonetes dentro do parque. Além disso, é essencial respeitar as regras do parque, como não danificar a flora, não alimentar os animais e não sair das trilhas.

O acesso ao parque é feito por uma estrada asfaltada até a entrada, seguida por uma estrada de chão interna de 15 km, que deve ser percorrida com veículo próprio. A entrada no parque é paga, com tarifas variáveis para diferentes serviços e descontos para determinados grupos, como crianças, idosos e estudantes.

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Onça pintada que sofreu com queimadas no Pantanal é transferida para Instituto em Goiás

Uma onça-pintada que foi domesticada por funcionários de uma fazenda foi transferida para o Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, na região central do estado. A “Marruá”, como foi nomeada, foi resgatada por um fazendeiro após perder a mãe nas queimadas no Pantanal, em 2020. As informações são do G1 Goiás.

A onça chegou na fazenda em Cáceres, no Mato Grosso, ainda bebê, mas começou a representar risco depois de cerca de dois anos e a polícia ambiental foi chamada. De acordo com o médico veterinário Thiago Luczinskin, Marruá está no Nex desde o dia 4 de fevereiro e se adapta ao novo lar.

“Ela está ativa, se alimenta bem, mas não dá para cortar de uma vez o contato humano. Ela está desmamando. Ainda tem o contato com pessoas, não é legal, mas como ela tinha muito contato, fica chamando e tentando interagir”, explicou o veterinário em reportagem ao G1.

O profissional relatou ainda que, por conta de ter sido domesticada por muito tempo, a onça não poderá retornar à natureza. Thiago considerou prejudicial a “humanização” que o animal sofreu, por ser um bicho selvagem.

“Ela perdeu o medo do ser humano. Se a gente soltá-la, pode ser que ela se aproxime de alguma fazenda, não para atacar alguém, mas porque ela sabe que o humano vai dar comida, vai cuidar, e isso pode gerar receio de algum fazendeiro, que pode acabar atacando ou abatendo”, falou Thiago.

Longe da fazenda em que foi criada, o recinto definitivo que está sendo construído para receber a onça tem 240 metros quadrados. Marruá será “vizinha” de outras 25 onças de quatro biomas.

A coordenadora de projetos do Instituto Nex, Daniela Gianni, explicou que será feito um trabalho para readaptação para o animal “lembrar” que é uma onça, por conta da humanização do animal.

“A gente vai fazer um trabalho de recondicionamento para que os instintos dela retornem. Então, vamos ensiná-la a caçar, a subir em árvore, a nadar, tudo que ela não fazia”, falou Daniela.

A onça foi resgatada no dia 3 de fevereiro deste ano, na cidade mato-grossense, depois do pedido do dono da fazenda em que ela vivia. Thiago Luczinskin contou que Marruá vivia solta e, quando chamada, bem tranquila se esfregou na perna das pessoas que estavam no local.


Imagem: Reprodução TV Anhanguera

Zoológico de Goiânia comemora nascimento de onça-pintada mas internautas pedem o fechamento do local

O nascimento em cativeiro de um casal de onça-pintada, o maior felino da fauna brasileira, tem sido comemorado com festa pelo Zoológico de Goiânia. Além da espécie ser ameaçada de extinção, um dos filhotes tem a pelagem escura o que é ainda mais raro.

Os filhotes nasceram no dia 9 de dezembro de 2018 e tem sido um fator importante porque, de acordo com o supervisor-geral do zoológico Raphael Cupertino, a reprodução em cativeiro é mais complicada e complexa do que se imagina.

A Prefeitura de Goiânia usou as redes sociais para comemorar o feito e convidar a população a conhecer o parque mas, pelos comentários no post, a repercussão não foi muito positiva.

A publicação mostra um vídeo com os filhotes de felinos com a legenda: “Quem aí topa conhecer os novos moradores do Zoo de Goiânia?” Nas respostas, os seguidores criticam as instalações e pedem até o fechamento do local, apresentado como ponto turístico da cidade.

“Poderiam ter um recinto maior! Para maior qualidade de vida”, escreve um internauta.

“Ai que tristeza essa prisão perpétua, seu crime foi nascer no mundo de humanos ignorantes”, lamentou outra pessoa.

“Sou contra zoológico!! Uma pena pensar que esses filhotes poderiam crescer na natureza mas por causa do homem estão presos virando atração”, protesta uma seguidora.

“Deveria ser fechado mesmo…coitadinhos”, pede uma outra moradora da cidade.

Nem a Prefeitura, nem a direção do Zoológico responderam aos comentários. Nenhuma das mensagens, elogiava o espaço.

 
 
 
 
 
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Quem aí topa conhecer os novos moradores do Zoo de Goiânia? ☝

4 filhotes de espécies ameaçadas de extinção nascem no Zoológico de Goiânia

No mês de julho três filhotes de lobo-guará nasceram no Zooólogico de Goiânia, e no último dia 07 de agosto (terça-feira), o novo morador é um filhote de onça-pintada, ambas espécies ameaçadas em extinção. Dos 441 animais que integram o plantel, 198 nasceram na própria unidade de conservação.

Nascimento de filhotes é muito comemorado dentro do Zoológico, principalmente quando são espécies em extinção, pois a reprodução em cativeiro é muito complexa e depende de vários fatores como a idade dos animais, dieta, adaptação ao recinto e “química” entre o casal. Já haviam 10 anos que nenhuma das duas espécies se reproduziam dentro do Zoo.

Segundo funcionários, um dos filhotes do lobo-guará nasceu com problema nos ossos e precisou passar por uma cirurgia, mas que foi um sucesso e o animal já se encontra em processo de recuperação.

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(Foto: Zoológico/Reprodução)

 

Lobo-Guará

Lobo-guará é um animal típico do cerrado e que não gosta de contato humano. Sua dizimação está relacionada a utilização de seu habitat natural para agricultura e criação de gado. Além disso, muitos dos animais são vítimas de atropelamento, já que por ser um animal solitário, normalmente circula por grandes campos e estradas em fins de tarde e durante as noites. Vive cerca de 15 anos e em zoológicos pode chegar a até 20 anos de vida.

Onça Pintada

A onça-pintada é o maior felino do continente americano, podendo chegar a 135 kg. É um animal robusto, com grande força muscular, sendo a potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo. Símbolo da Fauna brasileira, a onça-pintada está ameaçada de ser extinta por conta das crescentes alterações ambientais provocadas pelo homem, assim como o desmatamento, a caça às presas silvestres e às próprias onças são as principais causas da diminuição da população de onças no Brasil.

Arara Vermelha pela primeira vez em toda a história do Zoológico teve filhotes este ano

Em março deste ano, uma Arara vermelha se reproduziu pela primeira vez em 12 anos no Zoológico de Goiânia. Casal de araras teve dois filhotes e ja são paparicados no Zoológico e tiveram o nascimento comemorado por funcionários, já que a espécie só “se apaixona” uma vez e permanece com o mesmo parceiro até o fim da vida.

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(Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

 

Zoológico de Goiânia

Endereço: Alameda das Rosas – St. Oeste, Goiânia – GO, 74110-010
Horário: das 08:30 às 16h
Telefone: (62) 3524-2390

(Capa: Zuhair Mohamad)