Gari de Goiânia desenvolve quadros que despertam para consciência ambiental

Servidor da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) desde 2006, o gari e artista plástico Manoel Santos participa nesta terça-feira (4/4) e quarta-feira (5/4) da edição de Páscoa da Feira de Talentos da Prefeitura de Goiânia. O evento ocorre no hall de convivência do Paço Municipal, das 8h às 16h, com entrada gratuita.

Habituado a reproduzir a degradação de animais e plantas do Cerrado como forma de despertar cidadãos para consciência ambiental, Manoel vai expor na feira seis telas de sua autoria. “Uso muitas cores, e minhas obras têm traços primitivos. Trago à cena as queimadas e maus-tratos à natureza de forma lúdica, sem causar mal-estar em ninguém”, afirma o artista.

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Ele pinta profissionalmente desde 1982, e já teve talento reconhecido nacionalmente. Na Comurg, trabalha na varrição da cidade, função que o inspira. “Nas ruas de Goiânia vejo pássaros, animais, pessoas. Tudo é estímulo para mim. Chego em casa ao entardecer e o pincel traduz tudo o que vi e vivi naquele dia”, explica.

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Os quadros dele estarão expostos na Feira de Talentos para contemplação, mas também poderão ser adquiridos no próprio local.

 

Fotos: Fernando Leite/Lili Moreira/Comurg

 

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Espetáculo baseado na obra de Franz Kafka estreia em Goiânia com entrada gratuita

O espetáculo “Amorfo”,  inspirado na obra de Franz Kafka e contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC), acontece nesta sexta e segue em cartaz até sábado (12) no Teatro Goiânia Ouro. A peça, criada e protagonizada pelo artista  multilinguagens Gustavo Silvestre, é fruto de  parceria com o diretor teatral João Bosco Amaral e já passou por Braga (Portugal), em setembro e outubro deste ano. 

“Amorfo” tem como inspiração a obra “A Metamorfose”, de Franz Kafka. Fala sobre acordar e não reconhecer mais seu próprio corpo, perder sua mobilidade, sua comunicação, se reorganizar, se adaptar, se metamorfosear. “Há muito tempo esse texto tem uma forte influência sobre mim, pois considero ele atemporal. Falar sobre um processo de metamorfosear é falar sobre o humano, todos nós passamos por isso em fases diferentes da vida e ainda vamos passar, será difícil uma pessoa não se identificar em alguma das fases de transição”, afirma Silvestre. Além de Kafka, “Amorfo”, dentre outras referências e inspirações, também se utilizou da dança japonesa butoh de Kazuo Ohno.

A apresentação é aberta ao público, às 20h, com entrada franca. Os ingressos devem ser retirados no local antes do horário previsto para início do espetáculo. A montagem conta com apoio cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia e do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro.

 

SERVIÇO:

Espetáculo Amorfo em Goiânia

Quando: sexta e sábado (11 e 12/11)

Onde: Teatro Goiânia Ouro – Rua 3, nº 1016, Centro

Horário: 20h

Ingressos: Entrada Franca com retirada de ingressos no local. 

Exposição ”Era uma Casa” baseada na obra de Toquinho chega a Goiânia com entrada gratuita

A partir desta quarta-feira (9/11), a exposição ‘’Era Uma Casa..’’, baseada na obra de Toquinho e Vinicius de Moraes, chega na Galeria de Artes Basileu França em Goiânia, aberta ao público. O horário para visitação é das 8h até às 18h e tem como objetivo gerar uma reflexão sobre o quanto a casa representa o aconchego da família. Afinal, a casa é um espaço que contempla não só o mobiliário e os nossos objetos de desejo, mas uma organização espacial que é o espelhamento de nós mesmos.

A mostra, que segue até o dia 16 de Novembro, envolve o trabalho conjunto de sete professores de Artes Visuais, que ministram cerca de 15 cursos na instituição, como: Desenho, Pintura, Ilustração, Colagem, Aquarela e Lápis de cor. Aproximadamente 70 alunos estão envolvidos na exposição “Era uma casa..” – em que diversas técnicas foram exploradas para poetizar os espaços da casa. 

Da varanda ao quintal, passando pelo jardim e pela cozinha, a casa, por sua vez, reproduz o nosso cotidiano, hábitos e histórias familiares. Tudo isso, representados de uma forma sensível, pelos trabalhos de alunos e professores da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França.

“A proposta é que cada professor ficasse responsável por um cômodo, utilizando os trabalhos dos alunos em um contexto de cenário. A exposição teria o caráter tradicional, mas a expografia passaria a ser uma instalação como está sendo. Então, cada professor com os seus dois ou três cursos estão fazendo uma instalação junto com os seus alunos”, explica a professora Fernanda Porto. 

A exposição é uma realização da EFG em Artes de Goiás Basileu França, instituição ligada à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

SERVIÇO:

Exposição de Artes Visuais “Era uma casa…” 

Quando: de 9 até 16 de Novembro

Horário: das 8h até 18h

Onde: Galeria de Artes Basileu França, – Av. Universitária, 1.750, Setor Leste Universitário

Entrada franca

 

Imagem: Gisele Jacinto

Autorretrato inédito de Vincent Van Gogh é descoberto atrás de outra pintura

Vincent Van Gogh foi um grande pintor pós-impressionista holandês que impactou o mundo com suas obras. E agora, após mais de um século, surge uma nova descoberta do artista. Um autorretrato inédito foi encontrado atrás de outra tela do pintor holandês, descoberta no último dia 14 de julho, graças a um estudo de raios-X da tela “Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)” – obra feita em 1885 – antes de uma exposição sobre o Impressionismo no Museu Escocês. As informações são do Portal UOL.

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A obra foi descoberta graças a um estudo de raios-X da tela “Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)”. (Foto: Neil Hanna/Handout via Reuters)

 

 

O retrato foi encontrado atrás da tela, coberto por camadas de cola e papelão, que aparentemente foram colocadas antes de uma exposição no início do século XX. Este autorretrato mostra um homem barbudo sentado usando um chapéu e um lenço no pescoço. Sua orelha esquerda – que o pintor cortou em 1888 – pode ser vista em perfeito estado.

 

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Imagem de raio-X revela pintura escondida de Vincent van Gogh. (Foto: Neil Hanna/Handout via Reuters)

 

“Quando vimos a radiografia pela primeira vez, é claro que ficamos muito emocionados”, explicou Lesley Stevenson, curadora principal da Galeria Nacional da Escócia. “Esse tipo de descoberta acontece apenas uma ou duas vezes na vida de um curador”, apontou.

“Momentos como esses são incrivelmente raros”, disse Frances Fowle, curador da Galeria Nacional da Escócia. “Descobrimos uma obra inédita de Vincent Van Gogh, um dos artistas mais importantes e conhecidos do mundo”, acrescentou. Até agora, o museu contava com três obras do artista.

Van Gogh (1853-1890) é conhecido por reutilizar telas para economizar dinheiro, principalmente no início de sua carreira. Em 1885, o artista estava morando na Holanda, e seu estilo estava em plena evolução, cinco anos depois de se matricular na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas. O autorretrato teria sido pintado um pouco mais tarde, depois de ter passado por Paris, onde se instalou em 1886 e descobriu os impressionistas.

O estudo com radiografia foi realizado durante os preparativos para uma exposição a ser inaugurada em 30 de julho na Galeria Nacional da Escócia chamada “A Taste for Impressionism”, com obras de Van Gogh, Degas, Gauguin e Monet.

Sobre o pintor

Van Gogh teve pouco reconhecimento de seu trabalho enquanto estava vivo, e sofria de problemas de saúde mental em seus últimos anos de vida. Ele morreu na França aos 37 anos, depois de atirar no próprio peito com um revólver. Sua obra abrange mais de 2.000 pinturas, desenhos e croquis. Costumava pintar autorretratos, dos quais 37 são conhecidos e que refletem a evolução de sua técnica.

Em 2021, sua famosa aquarela “Meules de blé”, pintada em Arles (sul da França) em 1888, foi leiloada por 35,85 milhões de dólares pela Christie’s em Nova York, um recorde para o artista.

Novo Terminal Isidória será inaugurado ainda este mês em Goiânia

Depois de passar por completa reestruturação para receber, no futuro próximo, os ônibus do BRT Norte-Sul, o Terminal Isidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, será reaberto pela Prefeitura de Goiânia na tarde da sexta-feira, dia 22 de julho. A área construída passou de 2,1 mil para 7,9 mil metros quadrados, ou seja: ele é três vezes maior do que o antigo. As obras começaram em fevereiro de 2020 e o investimento total foi de R$ 19,5 milhões. Cerca de 1,5 milhão de passageiros deve passar pelo local todo mês.

“As obras de modernização e de adequação do Terminal Isidória são resgate do nosso compromisso de investir em melhorias no transporte coletivo, e de cuidar das pessoas”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “É um projeto de alta qualidade. A nova estrutura é inovadora, oferece conforto, acessibilidade e conectividade aos passageiros de ônibus”, destaca. 

São quatro plataformas comuns para embarque e desembarque de passageiros e uma específica para o BRT, além de banheiros, lanchonetes, área de apoio administrativo e elevador. A cobertura de 8 mil metros quadrados é metálica, o que propiciará temperaturas mais amenas no ambiente interno. São 35 pilares de 11 metros cada e 7,1 mil metros quadrados de pavimento de concreto. Em média, 80 operários trabalharam no dia a dia da obra. O projeto demandou 290 toneladas de aço. A nova rede de drenagem tem 1,6 mil metros. 

Os passageiros que utilizarem o Isidória terão acesso a rede de Wi-Fi (com limite de tempo). Cinco roteadores funcionarão para garantir a qualidade do sinal de internet. Eles usufruirão de uma rede diferente daquela a ser usada pela prefeitura na gestão do terminal. 

“É um terminal realmente diferenciado, sem igual em Goiânia. Ficou muito bonito, aconchegante, foi pensado em cada detalhe para entregar o que há de melhor ao usuário do transporte coletivo da nossa capital”, afirma o secretário de Infraestrutura, Everton Schmaltz. “O projeto foi elaborado dentro da mesma premissa do BRT, que é a de terminais inteligentes e tecnológicos”, diz Amanda Vieira, secretária interina da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec).

Tecnologia avançada

A Central de Controle e Operação (CCO) vai cuidar da segurança no local com auxílio de 32 câmeras de vigilância, das quais 30 são fixas (instaladas nas entradas e nas plataformas de embarque) e duas com capacidade para se movimentar em 360°, com resolução e poder de alcance ampliados (são as chamadas ‘Speed Dome’). O acompanhamento das imagens será feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), 24 horas por dia.

O terminal conta ainda com duas câmeras de leitura, que foram instaladas para capturar placa e hora de cada ônibus que passar pelo local. Serão dados úteis principalmente para CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos), órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da planilha de horários. Além, é claro, dos monitores que informam aos passageiros a previsão de chegada e saída dos veículos (chamados de pontos de RMTV). 

Funcionamento do terminal

A partir do dia 23 de Julho, os passageiros das linhas 2, 6, 7, 9, 14, 15, 20, 25, 183, 185, 198, 203, 565, 568, 612, 616, 650, 651, 660, 919, 920 e 934 já poderão embarcar e desembarcar no novo terminal, cujo horário de funcionamento será sempre das 5h às 23h30.

De acordo com a CMTC, cerca de 60 mil usuários por dia devem passar pelo Isidória de segunda a sexta, 21 mil aos sábados e 8 mil aos domingos. Cruzarão o terminal 22 linhas. “Importante ressaltar que a parceria entre prefeitura e governo do Estado está sendo decisivo para que o transporte coletivo da região metropolitana melhore”, diz Tarcísio Abreu, presidente da CMTC.

 

Imagem: Seinfra

Spencer: filme sobre Lady Di com Kristen Stewart estreia nos cinemas de Goiânia; confira programação

A grande estreia dos cinemas esta semana em todo o Brasil, é o aclamado filme ”Spencer”, obra que retrata, principalmente, a história do casamento entre a Princesa Diana e o Príncipe Charles. Os conflitos entre os dois começaram ainda na década de 80, e em 1992, a separação se tornou pública após um escândalo que alegava que o Príncipe tinha um relacionamento com Camilla Parker há vários anos. 

Do mesmo roteirista da série de sucesso ”Peaky Blinders”, o drama, estrelado por Kristen Stewart, mostra os eventos e festividades de Natal no ”Queen’s Sandrigham”, a casa de campo da Família Real, envolvendo um profundo jogo de aparências e retrata como teria sido os últimos da união entre Lady Di e Charles.

Um dos mais cotados para o Oscar, a expectativa do filme é toda acerca da atuação de Stewart, tendo em vista que ela ficou marcada por atuações e papéis medianos como o da saga Crepúsculo.

Confira a programação de ”Spencer” nos cinemas de Goiânia nesta quinta-feira (27):

Cinex Lumière Banana Shopping

DUB – 14:00, 16:30, 21:00
LEG – 18:45

Cinemark Flamboyant

LEG – 17:30, 20:30

Kinoplex Goiânia Shopping

LEG – 16:15, 21:20

Moviecom Buriti Shopping

DUB – 17:30, 20:00

Cineflix Aparecida Shopping

DUB – 16:40, 19:10, 21:40

 

 

Outros destaques:

Eduardo e Mônica

Kinoplex Goiânia Shopping

16:30, 19:00, 21:30

Cinemark Flamboyant

18:00, 19:30

Cinemark Passeio das Águas

16:40, 19:20, 22:00

Cine Lume Ritz

16:00, 18:00

Cinépolis Cerrado

15:30, 18:15, 21:00

 

O Beco do Pesadelo

Kinoplex Goiânia Shopping

LEG – 17:40, 18:10, 20:50, 21:30

Cinépolis Cerrado

DUB – 14:45, 18:00

LEG – 21:15

Cinemark Flamboyant

LEG – 18:10, 21:30

 

As Agentes 355

Cinemark Flamboyant

LEG – 22:10

Cinemark Passeio das Águas

LEG – 16:30, 19:15, 22:00

Cinépolis Cerrado

DUB – 17:15

 

 

Imagem: Divulgação

Ação de compensação ambiental do BRT Norte-Sul deve plantar mais de 25 mil árvores em Goiânia

Em uma ação de compensação ambiental o consórcio responsável pela obra do BRT Norte-Sul, em andamento em Goiânia, vai plantar 25.206 mil árvores em pontos determinados pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). A medida, prevista em contrato, visa compensar os dandos amibientais que as intervenções causam por onde passam. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), que fiscaliza o trabalho, até a entrega completa do projeto serão extirpadas 2.130 árvores. 

 

O BRT Norte-Sul ertá 22 km de corredor exclusivo para o transporte público, passando por diversos bairros de Goiânia. Ainda segundo a Seinfra, até o início de agosto de 2021, foram plantados cerca de 5 mil árvores, sendo todas as mudas de espécies nativas do Cerrado, com altura mínima de 1,20m cada. 

 

“Essa é uma obra fantástica em todos os sentidos. Ajuda a mobilidade de Goiânia, melhora o trânsito, a qualidade de vida das pessoas, valoriza os imóveis por onde passa, e ainda ajuda o meio ambiente e contribui para que Goiânia continue sendo a cidade mais verde do Brasil e rumo a liderança mundial, assim como deseja o nosso prefeito Rogério Cruz, que é extremamente preocupado com essa questão” afirma o secretário da Seinfra, o engenheiro Fausto Sarmento.

 

Confira os locais de plantio

 

Avenida Horácio Costa Silva, no Setor Parque das Flores: foram plantadas 152 unidades no canteiro central e no passeio público. Espécies de Mutamba, Resedá, Escova de Garrafa, Caliandra, Quaresmeira, Araçá Pequeno, Pitanga e Pata de Vaca.

 

Avenida 1ª Radial e Rua 90, no Setor Sul: foram retiradas Guariroba e Mangueira e plantadas no passeio público 245 unidades de Resedá, Escova de Garrafa, Caliandra, Quaresmeira, Araçá Pequeno, Pitanga e Pata de Vaca.

 

Rua 84, no Setor Sul: foram plantadas 264 unidades no canteiro central e passeio público das seguintes espécies Resedá, Escova de Garrafa, Caliandra, Quaresmeira, Araçá Pequeno, Pitanga e Pata de Vaca.

 

Avenida Goiás Norte, no trecho entre o Passeio das Águas e o Terminal Recanto do Bosque: plantadas 1.732 unidades no passeio público de Resedá, Escova de Garrafa, Caliandra, Quaresmeira, Araçá Pequeno, Pitanga e Pata de Vaca.

 

Parque Nova Esperança: plantadas 1.000 unidades na Área de Preservação Permanente do Córrego Caveirinha nas espécies Angico, Paineira, Ingá, Pororoca, Sangra D’Água, Mutamba, Lobeira e Ipê Roxo.

 

A compensar:

 

Avenida Goiás (canteiro central): tirou 90 unidades, sendo 32 de Ipê Roxo, seis Cega Machado, dois Mongubas, uma Mangueira, um Ficus e 48 Guarirobas. Serão compensados com 90 unidades de Ipê Rocho, Cega Machado, Guariroba, Farinha seca e Jacarandá no próprio canteiro central da Avenida Goiás. Ainda serão plantadas 200 unidades de Amoeira, Resedá, Escumilha, Africana, Aroeira Pimenteira, Alfeneiro e Pata de Vaca no passeio público. Além de 1.060 unidades de Ipê Roxo, Cega Machado, Guariroba, Farinha seca e Jacarandá nos canteiros centrais e áreas verdes ao longo do Trecho II.

 

Na Praça Cívica serão retirados quatro Pau Ferro, cinco Oitizeiros, 10 Mongubas e duas Espirradeiras. Serão compensados com 21 unidades de Ipê Roxo, Cega Machado, Guariroba, Farinha seca e Jacarandá no próprio canteiro central, e mais 100 unidades de Amoeira, Resedá, Escumilha, Africana, Aroeira Pimenteira, Alfeneiro e Pata de Vaca no passeio público. Também mais 194 unidades de Ipê Roxo, Cega Machado, Guariroba, Farinha seca e Jacarandá nos canteiros centrais e áreas verdes ao longo do Trecho II.

 

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Com uma narrativa visceral e irônica, Eberth Vêncio lança ‘Bipolar’

Na psicologia, a bipolaridade é classificada como uma mudança repentina de humor. No entanto, o novo livro do médico, empresário e escritor Eberth Vêncio mostra que o termo pode ter outras conotações. Com lançamento nacional agendado para a quinta feira, 7, em Goiânia, “Bipolar” (140 páginas, Editora Caminhos) é uma coletânea das melhores crônicas do autor publicadas na “Revista Bula”, ao longo de mais de dez anos.

Com um olhar pessimista e desiludido sobre pequenos e grandes acontecimentos, mas com uma narrativa visceral e irônica ao ponto de provocar o riso, Eberth Vêncio demonstra que a tristeza e ausência de esperança pode virar entretenimento.

 “Eu procuro retratar o meu sentimento com as coisas que eu vejo acontecendo. Como me deparo mais com situações negativas do que positivas, não tenho muito otimismo em relação ao ser humano em vários sentidos. Me deixo contagiar por esse negativismo, mas tento narrar os acontecimentos com a maior leveza possível”, explica o escritor.

A receita para essa interlocução entre duas características aparentemente contraditórias, ele explica: “Utilizo bastante ironia, sarcasmo, deboche da situação e até humor negro em relação às coisas pessimistas que escrevo”.

O livro será lançado no Restaurante Cateretê, localizado no Jardim Goiás, das 18h30 às 22h30. Interessados em comprar o livro, mas que não puderem comparecer ao lançamento, poderão realizar a compra pelo site da Editora e Livraria Caminhos. Os livros estarão à venda a partir do dia 8 de dezembro.

Sobre o autor

Eberth Vêncio (1965) é empresário, médico e escritor. Sua estreia literária aconteceu em 1999, com o livro “Faz de Conta Que Somos Felizes”. Participa de dezenas de antologias, com destaque para “Os Melhores Textos da Bula”, publicada em 2017. “Bipolar” é a segunda publicação individual do autor.

Confira a entrevista com o autor:

Você é um dos colaboradores mais antigos da “Revista Bula”. Seus textos foram lidos e compartilhados nas redes sociais centenas de milhares de vezes. Apesar de acabar com isolamento geográficos editorial, as redes sociais tem sido alvo de intenso debate, sobretudo pelo fato de ser um grande vetor de disseminação de mentiras, as chamadas Fake News. Em linhas gerais, na sua opinião, está mudança comportamental gerada pelas plataformas sociais foi benéfica?

Melhorar a comunicação entre as pessoas sempre é louvável. O problema é que a liberdade completa para expressar pontos de vista criou e está criando verdadeiros monstros. Há muita crueldade nas redes sociais. Muitos dizem tudo o que vem à cabeça sem medir as consequências. Uma vez que o ser humano tem a tendência inata para disseminar injúrias e desgraceiras, esse campo virtual anda minado demais, um inferno. Não vejo como amenizar tanta atrocidade verbal.

Como autor, você é da ala dos inspirados ou dos construtores?

A inspiração existe, mas é rara e vem quando lhe dá na telha. Aprendi a construir, por pura necessidade. É muito mais trabalhoso e as chances de dar errado aumentam. Nada como aquela boa e velha ideia que surge do nada e se transforma num texto quase perfeito. Meus melhores textos foram movidos por inspirações poderosas. No meu caso, estimo 10% de inspiração e 90% de muita transpiração.

Quais autores te influenciaram e o qual o seu livro de cabeceira?

Nunca fui um leitor contumaz. É preciso confessar que fui um adolescente relapso e preguiçoso que lia apenas por obrigação. Isso está me custando caro até hoje, pois perdi um tempo precioso. Monteiro Lobato me ensinou a sonhar; Fernando Sabino me divertiu; Carlos Drummond foi e continua sendo o maior ícone literário para mim; Machado, o professor. Aprendi a delirar, sem perder a compostura, com as histórias extraordinárias de José J. Veiga. Acho que “O Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa foi o livro transformador. É uma obra incrível.

Vinicius de Moraes estava errado: é mais fácil ser triste do que alegre?

Vinicius não disse que era fácil. Ele disse que era melhor ser alegre que ser triste. Concordo com ele. Morro de inveja de gente alto astral, pessoas que estão quase sempre radiantes. Elas me contagiam e me deixam também envergonhado, pois, acabo sacando que posso fazer melhor do que tenho feito. Carrego o grave defeito de sofrer por antecedência e de nutrir um sentimento nada otimista em relação ao ser humano. A história da humanidade é uma prova cabal de que o homem não tem conserto. Porém, em respeito e admiração àqueles que fizeram e fazem um esforço hercúleo para transformar o mundo num lugar melhor para se viver, estou tentando mudar a minha visão particular e derrotada das coisas, mas, não está fácil. E não adiante insistir: não vou fazer análise.

Tem uma série de entrevistas suas (como entrevistador) publicadas na “Revista Bula”. Qual a primeira pergunta faria para Deus se fosse escalado para entrevistá-lo?

 Para que tanto mistério?

A poesia se tornou um gênero literário menor?

Não. Não existe nada maior do que a poesia. Juntamente com a música de qualidade, ela é insuperável, redentora e salva vidas, como a minha, por exemplo.

 

TRECHO DO LIVRO “BIPOLAR”

“Pode soar falso. Pode parecer frescura. Pode ser que eu seja mesmo um fofo. Na verdade, eu confesso que tenho muita dificuldade para lidar com os elogios. Eu simplesmente me embanano todo, perco o rebolado. Vocês supõem saber quem eu sou. Mas, vocês não me conhecem. Portanto, é chegada a hora de entenderem um pouco mais a meu respeito, se é isso que lhes interessa mais do que uma cólica renal no meio de um feriado prolongado. Vou ser curto e grosso. Vou dizer tudo o que sei de mim. Daquilo que eu não sei, voaremos juntos, burros feitos uma porta. Pra início de conversa: não sou essa Coca-Cola toda que vocês estão pensando. Eu pareço culto. Eu não sou tão culto assim. Eu não resistiria a meia hora de exumação dos clássicos da literatura com os imortais mais vaidosos de uma academia de sopa de letrinhas. Pior que tudo, a memória trai-me a todo instante. Não me lembro dos nomes dos livros, dos autores consagrados, dos protagonistas marcantes, das gororobas que comi hoje no almoço, dessa mulher deitada ao meu lado. Eu juro, meu amor: não é nada disso que você está pensando. Percebem? O meu caso é ainda mais grave que a queda do trema.”

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Bipolar”, do escritor Eberth Vêncio

Data: 7 de dezembro, quinta-feira

Horário: 18h30 às 22h30

Local: Restaurante Cateretê, localizado na Rua 52, nº 357, Jardim Goiás (próximo ao K Hotel)

Contato: (62) 3877-7787

Acesso gratuito

Viaduto em Goiânia é interditado por riscos em estrutura

A Seinfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Público) de Goiânia iniciará uma interdição no viaduto que se localiza no encontro entre as avenidas H e Jamel Cecílio, no Jardim Goiás, em Goiânia. O viaduto é conhecido por formar um pequeno túnel que dá acesso ao Estádio Serra Dourada.

Segundo divulgado pela Prefeitura de Goiânia, a interdição se dará nesta segunda (11) e permanecerá durante 30 dias para obras de reforço estrutura e de drenagem. A SMT (Secretaria Municipal de Trânsito) está mobilizando agentes para controlar o trânsito e, claro, recomenda que os motoristas evitem transitar pelo local, buscando rotas alternativas.

O principal motivo para a ação é uma polêmica ocorrida no ano passado, quando um lado do Crea-GO (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás) apontou riscos relativos à estrutura e sua fragilidade. Segundo o documento, os pilares de sustentação do viaduto estavam deteriorados, as vigas de ferro estavam expostas e oxidadas e o asfalto da via superior estava rachado, resultando em problemas de infiltração.

 

Foto de capa: reprodução

Photoshop em foto de prefeito ‘vistoriando’ obra gera montagens hilárias na internet

Uma foto postada no perfil da Superintendência de Água e Esgoto da Cidade de Leme (Saecil), de São Paulo, está dando o que falar e gerando memes nas redes sociais.

Nela, Wagão, o prefeito da cidade, aparece observando a obra de uma estação de tratamento de água. Mas uma coisa chamou a atenção:

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A foto é uma clara (e malfeita) montagem, dadas as desproporções e diferenças de iluminação entre o prefeito e o cenário.

Os internautas, como sempre, não perdoaram e logo bombardearam os comentários da postagem com memes. Confira os melhores:

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A Saecil emitiu nota se desculpando à população da cidade e ao prefeito. Segundo ela, a imagem foi “um equivocado ato da Assessoria de Imprensa”. Disse, ainda, que a montagem não foi pedida pelo prefeito e assume completamente a responsabilidade pelo erro.

Artista cria projeto de intervenções urbanas com enigmas pelas ruas de Goiânia

O artista goiano Hal Wildson, de 25 anos, revelou em suas redes sociais um projeto bem inusitado de “Arte Urbana Interativa” em Goiânia. Chamado ‘Decifra-me’, a ação irá contar com diversas manifestações artísticas espalhadas pela capital, mas com um detalhe: elas terão um enigma. As pessoas que descobrirem as respostas das charadas retratadas nas intervenções, ganharão uma obra exclusiva do artista. Ao todo serão 30 obras presenteadas.

De acordo com o Hal a ideia surgiu depois de muito tempo pensando em como poderia possibilitar uma interação maior do público com suas obras. “O artista  precisa conversar com o seu público, se conectar com o seu tempo. Meu objetivo é fazer com que as pessoas  parem para refletir sobre a arte e o indivíduo. Muitas questões importantes passam despercebidas na sociedade, a arte tem um papel importante nesse processo e deve ser usada para o progresso da humanidade.

Para que a mudança aconteça é preciso que as pessoas sintam-se presentes, vivas, conectadas, esse é o meu desafio artístico”, explica Hal.

No decorrer das semanas, Hal Wildson pretende espalhar suas intervenções por vários bairros de Goiânia. A primeira está no setor Pedro Ludovico, mas a localização exata tem que ser descoberta através de pistas dadas em suas redes sociais. A pessoa que desvendar o enigma deve enviar a resposta para seu instagram @halwildson

Sobre o artista

Hal Wildson é um jovem  artista visual e escritor criado no interior de Goiás. Atualmente vive em Goiânia, onde estuda artes e deu decorrência as investigações sobre as poéticas urbanas. Autodidata no mundo das artes, as bases da sua produção são as experiências que vive e as pessoas que encontra no caminho. Sua vida artística começou cedo, ainda no interior, há mais de 10 anos aprimora a técnica de pintura, desenho, colagem, fotografia e poesia.  Um processo híbrido que resulta em “poemas pictográficos” e “poesias-visuais”, títulos dado pelo  próprio artista que resumem seu trabalho multifacetado. 

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O artista Hal Wildson (Foto: Divulgação)

Revista Bula lança primeiro livro com tiragem inicial esgotada em tempo recorde

A Revista Bula, um dos maiores fenômenos editorias da internet, acaba de lançar o livro “Os Melhores Textos da Bula” (ed. Ex-Machina, 200 páginas, São Paulo) já com a primeira tiragem de 1.000 exemplares totalmente esgotada. Uma nova impressão foi feita para atender a demanda que não para de crescer.

O lançamento oficial do livro será feito em Goiânia, terra natal da Bula, na próxima quinta-feira, 26, às 19h, no cine Lumière, piso 3, Shopping Bougainville, com a presença de vários colaboradores da publicação que também assinam os textos do livro. 

A coletânea traz 60 textos de 19 autores, divididos entre crônicas e ensaios e publicados originalmente entre 2012 e 2016. Participam da obra nomes como Jacques Fux, Euler de França Belém, Rebeca Bedone, Edson Aran, Karen Curi, Eberth Vêncio, Rodrigo Campos, Carolina Mendes, Flávio Paranhos, Lara Brenner, Ademir Luiz, Nei Duclós, Ruth Borges, Valdivino Braz, Marcelo Franco, Edival Lourenço, Carlos Augusto Silva, José Carlos Guimarães e Rafael Theodor Teodoro. 

Com vendas disponível apenas pela internet, a primeira tiragem de “Os Melhores Textos da Bula”, que será lançado oficialmente na quinta-feira, 26, esgotou-se em apenas cinco dias, um prazo raro para os padrões atuais do mercado editorial. Além de Goiânia, o livro também será lançado em Brasília e São Paulo.

Criada em 2003 em Goiânia, a Revista Bula tem uma das maiores audiências do jornalismo cultural brasileiro. O portal, que tem 1,8 milhão de seguidores no Facebook, tem em média 7,5 milhões de acessos mensais, ultrapassando a marca de 80 milhões de pageviews em 2016. É uma das publicações mais populares da internet no Brasil.

Com o sucesso instantâneo da obra, novos projetos devem vir pela frente. “Esta primeira seleção de textos reúne as melhores crônicas e ensaios publicados entre 2012 a 2016. Outras seleções virão, nas quais publicaremos os textos fundadores, as entrevistas e as centenas de listas que  foram produzidas nesse período. Nossa Bula, diferente das outras, pode não indicar a cura para os males do corpo, mas queremos crer que alivia os da alma. Portanto, amigo leitor, automedique-se à vontade com os textos que se seguem, nossa Bula não tem contraindicações nem efeitos colaterais”, conta Carlos Wiliam, editor da revista.

Selecionamos 8 trechos de textos da Bula que bombaram na internet e que agora fazem parte do livro: 

 

1. Eu queria ser Clint Eastwood para dar um tiro na sua cara (Eberth Vêncio)

“O calor que  tem feito esses dias deve estar cozinhando os meus miolos. Um sujeito chegou perto de mim e disse “me passa a carteira”. Mesmo com o trabuco na mão, eu não passei a carteira porque não ando com carteira. Entreguei uma mochila com coisas de pouco valor como livros, um kit de barbear e um pacote de camisinhas. Não leio, não me barbeio e não meto há tempos, desde sábado. O cara montou na garupa de um cavalo, digo, de uma moto na qual um comparsa o aguardava, e ambos vazaram dali mais rápido que o evacuar de um ganso. “Eu queria ser Clint Eastwood para dar um tiro na sua cara”, foi o que eu pensei. Aliás, eu tenho pensado muitas coisas inusitadas ultimamente, como aprender o idioma russo, dar o rabo e comprar uma arma. Porém, tudo não passa de especulações da minha mente cansada com tanta iniquidade. O velho Clint não se deitaria com outro homem, nem fodendo.”

Eberth

Eberth Vêncio: médico, empresário e poeta. (Foto: Divulgação)

 

2. Deus não nos salvará; mas morrerá conosco (Edival Lourenço)

“As condições extremas que nos levarão ao desaparecimento, por certo levarão de eito outras espécies, que se acham vulneráveis como nós. Inclusive desaparecerão os deuses, os santos, os espíritos-luz, os anjos, os avatares e toda plêiade transcendente, vez que são resultantes de nossas lucubrações mentais. Nenhuma outra espécie pensou a existência de Deus. Sejamos menos arrogantes. Façamos alguma coisa por nós mesmos, enquanto é tempo. Porque Deus não virá em socorro de nós e ainda morrerá conosco.”

Edival

Edival Lourenço: o goiano é escritor romancista, poeta, cronista e contista. (Foto: Divulgação)

 

3. Um dia a gente aprende a conviver com os que ficam. E a sobreviver sem os que partiram  (Rebeca Bedone)

“Não é fácil dizer adeus. A despedida é um outono de saudades. É uma tela sendo pintada em tons de cobre, alaranjado e nostalgia: o rio leva folhas caídas de árvores secas; os galhos, outrora carregados de flores em cores vivas, abraçam-se a si mesmos em sua nudez seca e doída. A estação da despedida nos entristece quando partimos. Já era sabida a hora que esse dia chegaria. Os pais dizem adeus ao filho que parte para estudar fora, ou à filha que vai se casar. A república se desfez depois de terminada a faculdade, agora cada amigo tem o seu novo canto. O pai divorciado se despede dos filhos e vai para sua nova casa.”

Rebeca

Rebeca Bedone: Médica endocrinologista e colunista na Revista Bula. (Foto: Divulgação)

 

4. Cadeia, o grande sertão de Graciliano (Nei Duclós)

“Cigarros ordinários  acesos um no outro para economizar fósforo, um restinho de iodo para desinfetar um ferimento no dedo, papel e caneta embrulhados em pijamas e outros trapos numa valise que carrega por todo lado, por mais de cinco prisões para onde foi jogado junto com milhares de outros presos políticos, misturados a vigaristas, ladrões e malandros, acompanham o escritor na sua faina: escrever notas que mais tarde vão continuar a literatura iniciada nos confins do Brasil seco e violento. Os livros que esmerilha na sua rotina brutal são narrados como personagens ocultos, um amontoado de letra miúda, mal alinhavadas e passíveis de todas as correções.”

Nei

Nei Duclós é jornalista, poeta e escritor brasileiro com 17 livros lançados de cronicas, contos, poesias, romance e ensaios (Foto: Divulgação)

 

5. Uma saga de pobreza e infelicidade (Edson Aran)

“Nos éramos muito pobres. Papai teve que vender três de nós para experiências genéticas. Meus irmãos se deram bem e foram viver em algum laboratório chique. Infelizmente, ninguém quis me comprar, mas os vizinhos da casa ao lado aceitaram me alugar por um tempo. O cachorro deles tinha morrido. Eu passava as noites latindo no quintal para afastar ladrões. Aqueles foram dias felizes. Os vizinhos também eram muito pobres e, por isso, os ladrões iam roubar outros vizinhos. De vez em quando, eu tomava um osso dos vira-latas da rua e levava para mamãe fazer sopa.”

Edson

Edson Aran: ex-editor da revista Playboy, o jornalista também é roteirista de muitos humoristas nacionais. (Foto: Divulgação)

 

6. Falta amor no mundo, mas também falta interpretação de texto (Lara Brenner)

“Que me perdoem os analistas de funções, tabelas, números complexos e logaritmos, mas desenvolvi uma teoria baseada em nada além do que meus próprios olhos e ouvidos vêm testemunhando há tempos: considerável parte do desamor que paira hoje no mundo se deve à incapacidade de interpretação de texto. Sim, senhores. A incompreensão da Língua tem deixado as línguas (e os dedos frenéticos que navegam pelos teclados) mais intolerantes, emburrecidos e inacreditavelmente loucos.”

Lara

Lara Brenner: professora de Língua Portuguesa e colunista da Bula. (Foto: Divulgação)

 

7. A sublime arte de dormir de conchinha! (Jacques Fux)

“Freud, conspiro, nunca dormiu de conchinha. Ele imaginava que o gozo, o deleite e a satisfação plena eram apenas impossibilidades. Nem desconfiava que a conchinha, que a verdadeira conchinha dos amantes, seria a realização de toda sua idealização. Lacan, confabulo, também nunca dormiu de conchinha. Ele dizia que a relação sexual perfeita não existia. Jamais concebeu a ideia de que a conchinha, que a autêntica conchinha dos apaixonados, fosse muito mais envolvente, íntima e profunda que o sexo propriamente dito. Tampouco Platão, o grande filósofo, que provou que tudo deveria principiar pelo amor, mas que ele, o Amor, apenas subsistia em um mundo distante, o das Ideias, foi capaz de refletir sobre a metafísica da conchinha. Se tivesse pensado, filosofado ou apenas adormecido carinhosamente nessa posição, teria certamente criado outras filosofias em seu famoso ‘Banquete’.”

Jacques

Jacques Fux: formado em matemática e ciência da computação, é um dos nomes mais promissores da literatura brasileira na atualidade. (Foto: Divulgação)

 

8. Preferência não se discute; gosto, sim (Carlos Augusto Silva)

“A situação da crítica literária junto a leitores, intelectuais, jornalistas, está cada dia mais irrespirável. Ser crítico literário, estudar a literatura de forma acadêmica, está se tornando algo tão complicado quanto apoiar o aborto, a legalização das drogas e a discussão a respeito do casamento gay. Politicamente correto é não se importar com a teoria, lixar-se para a tradição, mandar às favas qualquer crítica ou crítico produzido nos corredores da academia, sejam eles estruturalistas ou formalistas, ligados às teorias do imaginário ou às correntes dos estudos culturais.”

Carlos

Carlos Augusto Silva: crítico literário e colunista da Bula. (Foto: Divulgação)

Crea-GO pede paralisação do serviço de manutenção no viaduto do Flamboyant em Goiânia

Uma semana após a repercussão da matéria publicada em primeira mão pelo Curta Mais na última sexta-feira, sobre o risco de desabamento do viaduto que liga Estádio Serra Dourada ao Shopping Flamboyant, a Prefeitura de Goiânia inciou obras de reparos no local.

Na manhã desta sexta-feira (18) o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), fez uma visita técnica no viaduto da Avenida Jamel Cecílio com a Avenida H, no Jardim Goiás. Após a vistoria, o órgão decidiu pedir à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Goiânia (Seinfra) a interrupção dos serviços que estão sendo desenvolvidos no local desde o dia 17.

Para o CREA-GO, o trabalho que está sendo realizado pela equipe da SEINFRA – uma escarificação (retirada do reboco) e lixação da ferragem sem nenhum tipo de tratamento – é inadequado. Assim, o Crea recomendará a paralisação do serviço até que haja um projeto de recuperação adequado, uma vez que a manutenção seria apenas uma medida paliativa. Segundo os técnicos do Conselho, deve ser elaborado um estudo para verificar o grau de comprometimento da ferragem e do concreto, de acordo com o projeto original. Dependendo do grau de comprometimento, deve ser feito também um projeto de reforço ou recuperação estrutural e especificação da forma de tratar a estrutura.

Agora, o CREA-GO trabalha na elaboração de um LAUDO DE CONSTATAÇÃO, que deve ser encaminhado à Prefeitura de Goiânia e ao Ministério Público do Estado de Goiás. O Conselho também solicitará ao Eng. Civil Rodrigo Carvalho da Mata uma cópia do laudo elaborado por sua equipe no qual foi constatado o risco de desabamento. Após os resultados do trabalho, o Conselho convocará uma COLETIVA DE IMPRENSA para esclarecer à sociedade sobre o real estado da estrutura e o que deverá ser feito para sua recuperação.

Participaram da visita na manhã de hoje o presidente do CREA-GO, Eng. Francisco Almeida; o conselheiro coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil e Agrimensura (CEECA), Eng. Civil João Batista Tibiriçá; o conselheiro Eng. Civil Ricardo Veiga, especialista em Estruturas; o líder da Área Técnica do Conselho, Eng. Civil Eliel Divino; o Eng. Civil Hugo Vandré Rios, do Departamento Técnico; a agente de fiscalização Tec. Eletrotécnica Ádima Lobo; e o Eng. Civil Éverton Schmaltz, especialista em Drenagem Urbana.

| Foto: Divulgação

Técnicos do CREA-GO visitam o local.

Perigo

O alerta foi feito pelo professor de engenharia civil Rodrigo da Mata que coordenou as visitas do grupo de aproximadamente trinta engenheiros civis até o local e constatou o risco de desabamento. “A estrutura de suporte apresenta alto grau de corrosão das armaduras, com evidencias de ruptura. Só o reforço estrutural seria a solução para garantir a segurança do viaduto”, afirma o professor de engenharia da PUC-GO. O grupo vai assinar o laudo pericial e solicitar a interdição do local e a imediata intervenção e reparo. Os engenheiros pedem inclusive que se evite trafegar no local.

A obra foi construída nos anos 1980 pelo Shopping Flamboyant e doada ao município. Hoje, está praticamente em ruínas, oferecendo riscos aos motoristas e pedestres que transitam na região. Nas imagens, é possível ver o desgaste do concreto e as vigas aparentes.

Viaduto

Viaduto

Viaduto

Viaduto

Esta cratera de 15 metros de profundidade foi fechada em 48 horas em avenida no Japão; veja o vídeo

Uma cratera aberta no meio de uma avenida na cidade japonesa de Fukuoka durante as obras de ampliação de uma linha do metrô foi consertada em apenas dois dias. Segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, numa típica demostração da eficiência do país, trabalhadores fecharam o buraco, refizeram o asfalto e liberaram a movimentada rua para o trânsito na manhã desta terça-feira. Coisa impensável em outros locais, como o Brasil.

A cratera foi aberta no dia 8 de novembro, e o conserto do buraco levou dois dias. No entanto, a reabertura da avenida para o tráfego demorou uma semana para garantir que o terreno estivesse seguro e que não haveria nenhum risco aos motoristas e pedestres.

A abertura da cratera, com 15 metros de profundidade, provocou corte de energia e do fornecimento de água e gás, mas ninguém ficou ferido. Foram utilizados 6,2 mil metros cúbicos de cimento e areia na reconstrução.

O tempo recorde para o conserto relembra a reconstrução do país após o terremoto seguido de tsunami que devastou o Japão em 2011. Cidades inteiras foram reerguidas em poucos meses.

O prefeito da cidade, Soichiro Takashima, disse que o solo agora está 30 vezes mais resistente que antes, e acrescentou que uma comissão de especialistas seria criada para determinar a causa exata da cratera. Ele ainda pediu desculpas à população pela demora e transtornos.

Operários trabalharam dia e noite para consertar a cratera (Foto: Jiji Press/AFP)

 

Viaduto que liga Estádio Serra Dourada ao Shopping Flamboyant corre risco de desabar

O pequeno viaduto que liga o Estádio Serra Dourada ao Shopping Flamboyant corre risco de desabar. O alerta foi feito pelo professor de engenharia civil Rodrigo da Mata que coordenou as visitas do grupo de aproximadamente trinta engenheiros civis até o local e constatou o risco de desabamento. “A estrutura de suporte apresenta alto grau de corrosão das armaduras, com evidencias de ruptura. Só o reforço estrutural seria a solução para garantir a segurança do viaduto”, afirma o professor de engenharia da PUC-GO. O grupo vai assinar o laudo pericial e solicitar a interdição do local e a imediata intervenção e reparo. Os engenheiros pedem inclusive que se evite trafegar no local.

A obra foi construída nos anos 1980 pelo Shopping Flamboyant e doada ao município. Hoje, está praticamente em ruínas, oferecendo riscos aos motoristas e pedestres que transitam na região. Nas imagens, é possível ver o desgaste do concreto e as vigas aparentes.

Com a chegada do período chuvoso, a situação pode se agravar ainda mais já que o local é um dos conhecidos pontos de alagamento da capital com casos frequentes nessa época do ano de carros submersos e interdição do trecho.
O grupo de engenheiros civis que fez a vistoria vai pedir ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) que solicite a interdição do tráfego no local e a demolição da construção. 
O Shopping Flamboyant informou por meio de nota que o viaduto foi construído pelo empreendimento em 1981, juntamente com a Avenida Deputado Jamel Cecílio. As duas obras foram doadas à Prefeitura de Goiânia, a quem cabe a manutenção das vias.

Também por meio de nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), afirma que mandou uma equipe ao local para averiguar o caso, mas não informou o que poderá ser feito imediatamente.

Veja as fotos do local:

Viaduto

Viaduto

Viaduto

Viaduto