Motivação: Depois de 4 anos vendendo iogurte jovem entra em faculdade de enfermagem

Adom-Ba Lucky é muito jovem e passou quatro anos vendendo iogurte na rua para conseguir sustentar sua família e pagar os estudos. O maior sonho do jovem sempre foi trabalhar em hospital para ajudar pessoas carentes, principalmente da comunidade dele em Accra, capital do Gana, na África.

E depois de tanto tempo de esforço ele finalmente conseguiu. Além da venda dos iorgut, ele recebeu ajuda da comunidade em que mora.recebeu da comunidade, Adom-Ba foi aprovado em enfermagem na Universidade Pentecostal de Accra.

Passou por muitas dificuldades desde pequeno. O pai do jovem não queria o filho e obrigou a mãe a abortar, mas a mulher se negou. Isso levou o homem a abandonar o lar e não dar nenhuma ajuda para a família. Então o jovem cresceu com mais dificuldades ainda, pois só a mãe dava o sustento da casa.

Isso o ajudou a sempre seguir em frente e ser mais forte. O jovem usou toda a história de luta da vida dele para ir atrás dos próprio sonhos e melhorar sua vida, junto com a mãe.

Após terminar a escola, começou a pensar em uma maneira de conseguir pagar a mensalidade da faculdade.Foi quando começou a pedalar por vários bairros de Accra vendendo iogurte. O jovem juntou dinheiro de 2012 até 2016. A mãe dele também vendia pão para pagar as contas da casa e dava o que sobrava para o filho.

Após 4 anos trabalhando duro, o jovem foi aprovado a primeira vez, mas não tinha o valor suficiente para custear as mensalidades.Ele retornou às vendas de iogurtes e passou a fazer outros trabalhos, como o de ator figurante e ajudante em um restaurante.

Depois de todas as suas lutas durante esses anos, Adom-Ba Lucky conseguiu uma bolsa de estudos neste ano e entrou para a faculdade que tanto sonhava. Motivação para muitos que pensam em desistir dos sonhos.

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Por colega deficiente, alunos têm dia com cadeira de rodas no interior de São Paulo

Por conta de uma paralisia cerebral, frequentar a turma do 4º ano, passou a exigir para Kauã Henrique da Silva Fotunado, 9, bastante exforço e disciplina pois seus movimentos de mãos e pernas foram comprometidos e ele precisa de ajuda para se deslocar cerca de 30 metros quando quer ir ao banheiro ou ao intervalo.

Ciente do esforço e visando insentivar a empatia nos alunos, o professor Leandro Ferreira decidiu propor uma atividade aos pequenos colegas: compreender os desafios da limitação física de Kauã usando eles mesmos uma cadeira de rodas.

Uma vez a cada dois dias, um aluno da turma do 4º ano C da escola municipal Reginal Mallouk, de São José do Rio Preto, é escolhido para se locomover sobre rodas.

Eles têm que ir ao banheiro, ao recreio, apontar o lápis e fazer todas as atividades na cadeira de rodas“, afirma o professor.

Desde que começou ser aplicada, a atividade logo desertou a atenção de todas as crianças:

A gente acha que é fácil ficar em uma cadeira de rodas porque só fica sentado, mas é bem difícil. Dói as costas e os braços. E tudo o que vamos fazer demora muito muito mais“, conta Micael dos Santos Lopes, 9.

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Micael dos Santos conduz o colega Kauã na cadeira de rodas – Ferdinandoo Ramos/Folhapress

A ideia do professor parece ter agradado o garoto, “O humor e o comportamento dele melhoraram depois que ele passou a ver os colegas em uma cadeira de rodas. Penso que ele se sentiu igual e está mais feliz” conta Roselaine Silva, estagiária e auxiliar do menino nas atividades escolares.

Vários alunos já passaram pela experiência, e todos os alunos que participaram da atividade, hoje disputam os cuidados com o Kauã:

Todo mundo quer ajudar ele, empurrar a cadeira dele. Dá até briga” diz Gabriella Fernanda da Cunha, 9.

A gente vai revezando, cada dia é a vez de um ajudar o Kauã“, conta Miguel Coelho da Silva, 9.

Kauã teve paralisia cerebral durante o parto, o que comprometeu o seu desenvolvimento motor e cognitivo.

O garoto sorri para os amigos e, mesmo com a dificuldade na fala, diz o quanto gosta de estar ali. “Eu amo vir à escola“.

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Micael passou o dia como cadeirante para entender os desafios de Kauã Fortunado, 9, que tem paralisia cerebral – Ferdinando Ramos/ Folhapress

Quando o professor me procurou falando do projeto, fiquei feliz por ver que eles se preocupam com o bemestar do Kauã. A interação dele com outras pessoas melhorou bastante. Ele não gosta de faltar à escola por nada“, diz mãe de Kauã, Kele da Silva Souza.

Antes da atividade ser implantada a mesma passou pela aprovação dos pais e dos alunos, que aceitaram o desafio. Então, todos os 28 alunos da classe – e também o professor – já passaram pelo “dia do cadeirante”. Agora o projeto foi estendido a todos os funcionários da escola.

Segundo João Cardoso Palma filho, pedagogo, doutor em educação e especialista em política educacional da Unesp a ideia do docente desenvolve nas crianças um espírito solidário:

Vai influenciar na formação do caráter delas, à medida em que educa em relação ao diferente e facilita a convivência entre os diferentes“.

Matéria feita com base em dados encontrados no site Folha de São Paulo.