A pianista, flautista e pesquisadora goiana Andréa Luísa Teixeira foi a personalidade eleita dentre os nove países que falam a língua portuguesa para receber o Prêmio Gala da Lusofonia da área de Música, que está em sua quinta edição. O Prêmio é oferecido anualmente a 15 personalidades do mundo da lusofonia. As áreas contempladas são: Música, Literatura, Teatro e Cinema, Moda, Carreira, Ação Empresarial, Educação, Diplomacia Lusófona, Instituição Internacional, Ciência e Saúde, Comunicação Social, Cidadania entre outras.
Andréa Luísa ganhou o prêmio de 2021 pelo conjunto de suas pesquisas em música folclórica, música indígena, musicologia e performances na divulgação da música e cultura luso-brasileira que realiza há mais de 25 anos, e receberá o prêmio em Portugal, no dia 23 deste mês, em cerimônia a ser realizada no Auditório Ruy de Carvalho, às 21h30, com transmissão direta pelo canal Prêmio Gala da Lusofonia.
Dentre as personalidades que já receberam o prêmio destacam-se José Ramos Horta (Prêmio Nobel da Paz), Prêmio Carreira; Carlos Lopes (Secretário Geral da ONU), Prêmio Cidadania; príncipe real, dom Duarte de Bragança, Prêmio Especial Lusofonia; Nuno Nina (Medicina Integrativa), Prêmio Ciência e Saúde; e Olinda Beja, Prêmio Literatura.
“É nossa intenção realizar uma Gala onde a arte e a cultura sejam a montra maior de um mundo que se entende na língua portuguesa e que respeita as diferenças culturais que a história urdiu e os cidadãos dos nove países da língua oficial portuguesa aceitaram como suas. Aceitaram como um património comum e fraterno”, de acordo com a direção da iniciativa.
Andréa Luísa Teixeira nasceu em Goiânia, formou-se em Piano na Universidade Federal de Goiás, estudou mestrado no Rio de Janeiro, especializou-se em piano no Mozarteum, na Áustria, e em Musicologia na Universidade de Santiago de Compostela, e conclui o doutorado na Universidade Nova de Lisboa. Idealizou o projeto Sons do Cerrado, de mapeamento das manifestações culturais do bioma cerrado e ganhou vários concursos nacionais e internacionais de piano. A convite do Marquês de Fronteira e Alorna, de Lisboa, organizou e tocou em vários concertos de música e poesia brasileira no Palácio Fronteira e Alorna. Recebeu a Comenda Anhanguera, do Governo do Estado de Goiás, em 2005, pela divulgação da cultura brasileira em outros países.
Ela é pianista e pesquisadora da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, desde 1993, e foi pesquisadora e coordenadora do Centro de Folclore e História Cultural do Instituto do Trópico Subúmido da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
*Fonte Jornal A Redação
Imagem: Reprodução
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