O dia em que um leão andou solto pelas ruas de Goiânia

Já imaginou um leão sendo criado como um animal de estimação? Pois bem, em meados da década de 1980, Mário Ângelo Simionato começou a criar um leão quando ele ainda era um filhote.

 

O animal era criado em casa como se fosse um cachorro de estimação. Muito dócil, o animal chegava a dormir na cama da filha caçula de Simionato. Com o tempo, o animal ficou muito grande e o empresário percebeu que havia risco em deixá-lo tão perto de sua família e o colocou para proteger a Marial Materiais de Construção, que era de sua propriedade. 

 

Porém como um cachorro que foge ao achar uma oportunidade, o leão fugiu no dia 13 de julho de 1986. A fatídica data era um domingo. Neste dia, o porteiro do edifício Cumari, na Rua 227, paralela à Avenida Anhanguera, no Setor Universitário, José Junqueira,  saía com a mulher e sua filha Suzana,  que tinha dois anos. Ao ver o Guru, o leão imenso, a menininha ficou encantada, abriu os braços e cantou “Parabéns pra Você”. O leão a atacou no pescoço. A menina morreu na hora.

 

A notícia chocou a capital de Goiás e se transformou em notícia em manchetes nacionais. Veículos como Veja, Fantástico e Jornal Nacional deram a notícia assustadora. A investigação concluiu que o leão estava há vários dias sem comer.

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Recorte da Revista Veja contando a tragédia 

O IBDF, que era o órgão encarregado do controle de animais selvagens naquela época, abriu um inquérito para apurar as responsabilidades. As autoridades da cidade já haviam recebido muitas denúncias da presença do leão, antes da tragédia e nenhuma medida havia sido tomada.

O caso foi levado pela família da garotinha à Justiça, onde perdurou por anos. José Junqueira aceitou uma indenização de 140 mil cruzados.

Guru foi levado para o zoológico de Goiânia. Lá ele  ficava em um canto afastado, A intenção era ficasse isolado por conta da tragédia. Mas isso  não impedia que recebesse milhares de visitas nos finais de semana.Depois que morreu, o leão  foi empalhado. 

Prazo para declaração de imposto de renda começa em 2 de março

O prazo para entregar a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) começa no dia 2 de março e vai até 30 de abril. A Receita Federal anunciou a novidade, de que os testes para diagnósticos de covid-19 em 2021 poderão ser utilizados como deduções e abatimentos na declaração de Imposto de Renda em 2022. A medida justifica-se pela intensa busca por exames, principalmente após as festas de final de ano. Não são todos os testes que poderão ser deduzidos e abatidos na declaração do Imposto de Renda. Os testes realizados em farmácias não poderão ser declarados, mesmo se houver uma nota fiscal. 

 

Em 2021, uma proposta do governo definiu uma série de mudanças no IR, como parte da segunda fase da reforma tributária. Com as alterações, a expectativa é um aumento de R$ 18,53 bilhões na arrecadação em 2022. Para os dois anos subsequentes, a previsão é de R$ 54,9 bi e R$ 58,15 bi, respectivamente.  As regras finais que obrigam o envio do IR também serão “oportunamente divulgadas”, segundo a Receita. No entanto, como não houve atualizações do Imposto de Renda nos últimos anos, provavelmente o limite que obriga o contribuinte a declarar será o mesmo de anos anteriores.

Declaração do imposto de renda pode ser adiada para julho

Um projeto aprovado essa semana na Câmara dos Deputados pede a prorrogação do prazo para a entrega de declaração do Imposto de Renda 2021 para até dia 31 de julho deste ano. A proposta agora segue para análise do Senado.
 
O relator do projeto, deputado Marcos Aurélio Sampaio (MDB-PI), afirmou que a medida leva em consideração o agravamento da pandemia de covid-19. Ele ressalta que a crise resultante da pandemia está no pior estágio.
 
O prazo vigente para prestar contas ao leão é até 30 de abril.  
 
 
Foto: Reprodução Jornal Contábil 

Confira os fatos mais inusitados de animais pelas ruas de Goiânia

Goiânia é uma cidade cheia de histórias inusitadas, mitos, lendas e fatos curiosos que você ouve muito falar, mas não existem provas realmente concretas se aconteceu ou não, porém são histórias que todo, ou quase todo goianiense já conhece. De leão à solta a macaco ladrão: aqui é casa dos mais inusitados animais que dão o que falar pela cidade desde os anos 80. Confira algumas delas:

Guru, o leão solto em pleno St. Universitário

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Revista VEJA, junho de 1988

Em meados da década de 80, um homem chamado Mário Ângelo começou a criar um filhote de leão em sua casa. O animal chegava a dormir na cama da família. No dia 13 de julho, Guru escapou do cercado que o prendia e acabou agarrando uma garotinha pelo pescoço, que morreu na hora. Guru foi levado a uma jaula no Jardim Zoológico de Goiânia, onde virou uma celebridade.

A ‘vaca brava’ do Parque Vaca Brava

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Afinal, por que a Vaca do Parque é Brava? Poucos sabem, mas “Vaca Brava” não é o nome oficial do parque, que se chama Parque Municipal Sulivan Silvestre, em homenagem ao ambientalista e ex presidente da Funai. A área onde o parque se encontra, era parte de uma fazenda, por onde passava um córrego. Tanto o córrego, quanto o parque ganharam o nome pelo mesmo motivo: as vacas não-domesticadas (e ‘bravas’, é claro) que atolavam na região.

A onça do Morro do Mendanha

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Imagem: Luiz Baptista/Ibama

Desde fevereiro de 2017 houve-se relatos de uma onça circulando por fazendas em volta de Goiânia, mas nunca conseguiram comprovar de fato o caso, até que em dezembro de 2017, câmeras de segurança flagraram a onça em condomínios de casas próximos ao Morro do Mendanha. Depois de muito empenho, o IBAMA conseguiu capturar o felino, e soltou ele com monitoramento via satélite em Bonópolis, no interior de Goiás. A cidade fica a 500km de Goiânia, e curiosamente os radares informam que a onça já andou mais de 500km em direção à Goiânia. Estaria ela com saudades?

Cobra de 2 cabeças no Vaca Brava

No início do ano, a publicitária Bárbara Japiasspú flagrou uma cobra conhecida como “cobra de duas cabeças” andando tranquilamente pelo parque, e intrigou quem passava. O animal possui cerca de 40cm e originalmente se chama anfísbena. O fato inusitado foi noticiado pelo Curta Mais em uma matéria na época, que você pode conferir clicando aqui.

O Jacaré do Parque Vaca Brava

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Em novembro de 2015, o filhote de Jacaré-tinga de aproximadamente 70cm foi visto perampulando aos redores do lago do parque, e o fotógrafo Zuhair Mohamad fez o registro. Na época o fato se tornou notícias no estado inteiro e deixou toda a população curiosa e aflita. Segundo biólogos, ele foi deixado por alguém, pois possivelmente ele teria mais de 3 anos de vida. Ele foi capturado pelo Ibama dia 11 de novembro e encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres.

O mistério da brava Jacira do Zoológico

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Imagem: Getty Images

Jacira ficou conhecido na época primeiramente por ser o maior réptil em cativeiro no país, que por si só ja atraia vários visitantes ao parque. Após nunca conseguirem fazer ela acasalar com outros machos, pois ela matava todos jacarés que colocavam junto a ela, resolveram realizar exames para descobrir o que tinha de errado com o animal, e foi constatado que a Jacira, na verdade era Jacinto. O jacaré foi tratado como fêmea a vida inteira e apenas no final dela, ele foi descoberto macho. Essa história deu o que falar e ficou conhecida nacionalmente. O esqueleto do famoso Jacinto encontra-se hoje exposto no Museu Ornitológico de Goiânia, localizado no Setor Campinas.

Capivara na Marginal Botafogo

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Imagem: TV Anhanguera

Capivara flagrada pelas ruas de Goiânia já se tornou comum na capital, mas capivara apostando corrida com motoqueiro em plena Marginal Botafogo, isso aí foi imperdível. Em janeiro de 2015, o Eduardo Bruno Alves passava na Marginal pela manhã e foi pego de surpresa com um fato inusitado: uma capivara correndo pela avenida movimentada. Ele fez o registro e testemunhas disseram que ela estava fugindo dos vários motoqueiros que corriam atrás dela. Ela acabou fugindo. Não se sabe se ela realmente foi capturada ou não, mas ela deu o que falar.

Macao ladrão da Samambaia “Chicão”

Até em meados de 2016, estudantes do Campus Samambaia da UFG dizem que existia um macaco “chefe” dos outros macacos, que comandavam os furtos de comidas pela faculdade. Um certo dia, ele machucou sua mão e tiveram que amputá-la, mesmo assim continou sendo o maior macaco do seu bando. Há 2 anos não se teve mais notícias do Chicão. Confira o vídeo feito em 2009 sobre a “quadrilha” de macacos do câmpus:

As cobras da piscina de bolinhas do McDonald’s

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Imagem: Renan Accioly

Em abril de 2005 circulou uma informação de que uma criança reclamou de “choques” em uma piscina de bolinhas no McDonald’s, situada na Avenida 85, e logo depois veio a morrer. Foram averiguar, e descobriram então um ninho com mais de 23 cobras no fundo da piscina. Esta informação nunca foi confirmada pelas autoridades, mas mesmo depois de 13 anos esta história ainda dá o que falar. 

O “Homem da Cobra”

Um homem pedia dinheiro em um sinaleiro, em troca ele mostrara uma cobra dentro de um saco assustando crianças no centro de Goiânia, assoprando um apito com som de “cascavel”. Ele sempre estava portando um microfone e sua caixa de som ficava ali falando o dia inteiro, com caixas de madeira com cobras e vidros de raízes. Não se sabe se a cobra era verdadeira ou falsa, mas muita gente ainda lembra deste fato, pois ele falava tanto que viralizou a expressão “Fala mais que o homem da cobra” na capital.

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Imagem: Youtube/Reprodução

(Capa: Léo Talone)