Você precisa conhecer essa cidade goiana no feriado

A apenas 120 km de Goiânia e 324 km de Brasília, a encantadora cidade de Jandaia revela-se um verdadeiro tesouro para os amantes da natureza e da aventura. O local atrai milhares de turistas para a prática de parapente e nós achamos que você precisa conhecer essa cidade goiana durante o feriado! Siga lendo para saber tudo sobre esse local maravilhoso…

Aninhada na planície central da Mesorregião do Sul Goiano, entre o imponente Morro do Segredo e a majestosa Serra do Boqueirão, Jandaia é o destino ideal para quem busca uma experiência única neste feriado.

Com uma população de 6.272 habitantes, a cidade destaca-se pela alta taxa de arborização e suas diversas serras, como a do Paiol Queimado, da Canabrava, do Lajeado, do Sumidouro, Barro Alto e Morro do Segredo. Esses cenários magníficos fazem de Jandaia um ponto de referência para os apaixonados por parapente, atraindo entusiastas de todo o Brasil nos meses de abril e maio.

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

A cidade tornou-se tão reconhecida no cenário do parapente que, em abril de 2023, sediou com sucesso a primeira etapa do Circuito Centro-Oeste de Parapente. O evento reuniu os 100 melhores pilotos de vários estados brasileiros, consolidando Jandaia como um destino privilegiado para os amantes desse esporte emocionante. A Rampa de Jandaia, localizada estrategicamente, tornou-se o ponto de encontro favorito dos aventureiros.

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

 

Turismo de Aventura

A apenas 120 km de Goiânia, a rampa de decolagem em Jandaia é facilmente acessível por meio de uma rodovia asfaltada e ampla que cobre quase todo o trajeto. O percurso até a rampa proporciona uma passagem pela pitoresca cidade de Jandaia, seguida por uma estrada de terra que serpenteia por trás da montanha até chegar a uma fazenda.

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Foto: Reprodução/Cia do Vento

A subida de aproximadamente 8 km até a rampa, mais adequada para veículos 4×4, oferece vistas deslumbrantes. A rampa em si é excepcionalmente inclinada, revestida com grama sintética, possibilitando até duas decolagens simultâneas. A área lateral dedicada à checagem de equipamentos facilita até duas verificações simultâneas, proporcionando uma experiência de voo livre segura e emocionante.

Prefeitura Municipal de Jandaia

Foto: Reprodução/Cia do Vento

O pouso acontece em uma extensa pastagem situada em frente à rampa, oferecendo um terreno amplo e seguro para a aterrissagem. Jandaia, com sua infraestrutura bem planejada, garante uma experiência de parapente que alia adrenalina e segurança.

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

Além das serras e da rampa de parapente, Jandaia é abençoada pelos rios Capivari, Turvo e Galheiros, além de diversos riachos. O destaque vai para o deslumbrante Lago Lambari, considerado o principal cartão postal da cidade. As quatro praças espalhadas pela cidade, com ênfase na Praça da Matriz e na Praça São Sebastião, contribuem para o charme e bem-estar da população.

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

Recentemente integrada à Região Pegadas no Cerrado, composta por municípios vizinhos, Jandaia oferece uma ampla gama de opções de turismo. São 27 trilhas balizadas nas normas da ABNT NRB, proporcionando aventuras de ecoturismo, turismo de aventura e experiências culturais únicas.

As festas tradicionais, como a Cavalgada e a Festa Junina, além do fomento ao artesanato e à gastronomia regional, enriquecem o calendário de eventos de Jandaia, tornando-a um destino cativante durante todo o ano.

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Foto: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

 

Hospedagem

Para quem deseja prolongar a experiência, Jandaia oferece duas opções de hospedagem em novembro de 2023: o Hotel Jandaia (Contato: (64) 99216-7909 / (64) 3563-1118) e a Pousada Jandaia (Contato: (62) 98125-4435). Alternativamente, opções adicionais podem ser encontradas na cidade de Indiara, a apenas 20 km de distância, incluindo o Hotel Samambaia (Contato: (64) 98136-0827) e a Pousada Jacira (Contato: (64) 98166-2031).

 

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Foto de Capa: Reprodução/Prefeitura de Jandaia

Roteiro perfeito para o goianiense aproveitar em um bate-volta no feriado

Você está sonhando com um feriado tranquilo, longe de preocupações e próximo à natureza? E está com calor por aí? Nós também!

Por isso, o Curta Mais preparou um roteiro exclusivo com 10 destinos turísticos, todos a até 300km de Goiânia, ideais para um bate-volta inesquecível!

São cidades encantadoras com cachoeiras magníficas, voos de tirolesa, parques aquáticos e programas perfeitos para toda a família. É hora de arrumar as malas e escolher o destino que mais combina com você!

 

Bora ver?

 

1. Corumbá de Goiás – A 113 km de Goiânia

Corumbá de Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre

Foto: Reprodução/Wikipédia

A joia de Corumbá de Goiás é o Salto de Corumbá, um complexo com sete cachoeiras incríveis. Com área de camping e pousada com restaurante, é um paraíso repleto de belezas naturais. Destaque para a Salto Corumbá, com 50 metros de queda, a preferida dos visitantes.

Como chegar: A 113 km de Goiânia, com acesso pela GO.

Informações: Prefeitura de Corumbá – (67) 3234-3401

 

2. Pirenópolis – A 128 km de Goiânia

O que fazer em Pirenópolis, Goiás | Roteiro de 2 dias ⋆ Viajoteca

Foto: Reprodução/Viajoteca

Pirenópolis, rica em história e natureza, é um dos destinos favoritos dos goianienses. Além do Centro Histórico tombado pelo IPHAN, explore a Cachoeira Santa Maria, rodeada por uma praia de areia branca, e outras como Abade, Dragões, Rosário e Usina Velha.

 

Como chegar: A 128 km de Goiânia, com acesso pela GO-431.

Informações: Turismo e CAT Centro – 3331-2633

 

3. Cocalzinho de Goiás – A 136 km de Goiânia

Encante-se com as belas paisagens de Cocalzinho de Goiás - Conteúdo, Clube  Candeias

Foto: Reprodução/Clube Candeias

Cocalzinho de Goiás, às margens do Rio Corumbá, é um paraíso de cachoeiras, como Caiapós, Morrinho dos Pireneus, Pedro Belo e Sete Grota. Experimente a adrenalina na tirolesa Voo dos Pireneus, com 567 metros. A cidade também é famosa pelos vinhos da Fazenda Pireneus e pela grandiosa Caverna dos Ecos.

 

Como chegar: A 136 km de Goiânia, pela BR-060, BR-153 e BR-414.

Informações: Prefeitura de Cocalzinho – (62) 3339-1538

 

4. Cidade de Goiás – A 142 km de Goiânia

Cidade de Goiás volta a ser capital do estado nesta segunda

Foto: Reprodução/Agência Cora Coralina de Notícias

A Cidade de Goiás, berço de Cora Coralina, é ideal para passeios tranquilos, explorando o Centro Histórico e museus. As Cachoeiras das Andorinhas são um destaque imperdível.

 

Como chegar: A 142 km de Goiânia, pela GO-070.

Informações: (62) 3371-7713 – [email protected]

 

5. Paraúna – A 156 km de Goiânia

Paraúna, em Goiás, é destino incrível e cheio de misticismo - Dia Online

Foto: Reprodução/Prefeitura de Paraúna

Paraúna guarda cachoeiras deslumbrantes, como a dos Sonhos, com três quedas em sequência, e a do Desengano, um pequeno cânion. A Cachoeira do Cervo, com 14 metros de queda, também é um espetáculo.

 

Como chegar: A 156 km de Goiânia, pela BR-060 e GO164/GO-320.

Informações: Prefeitura de Paraúna – (64) 3957-7033

 

6. Caldas Novas – A 171 km de Goiânia

O que fazer em Caldas Novas (GO): pontos turísticos e passeios

Foto: divulgação

Caldas Novas é famosa por suas águas termais. Parques aquáticos, resorts e o encantador Jardim Japonês tornam o destino perfeito para a família.

 

Como chegar: A 171 km de Goiânia, pela BR-153, GO-217, GO-139 e GO-213, ou pela GO-020 e GO-139.

Informações: Secretaria de Turismo de Caldas Novas – (64) 3454-3524

 

7. Rio Quente – A 179 km de Goiânia

Ceará vs. Goiás: o duelo de resorts | Exame

Foto: divulgação

Rio Quente, ex-distrito de Caldas Novas, é conhecido pelo Rio Quente Resorts e o incrível Hot Park. A Praia do Cerrado, a maior praia artificial com águas quentes do mundo, é uma atração gratuita para os hóspedes.

 

Como chegar: A 333 km de Brasília, pela GO-020 até Bela Vista de Goiás, depois GO-139 e GO-507.

Informações: (64) 3452-7021

 

8. Vila Propício – A 188 km de Goiânia

Turismo em Goiás

Foto: Goiás Turismo

Com o segundo maior complexo de cavernas do Centro-Oeste, Vila Propício é um paraíso natural. A Cachoeira Rio dos Patos e o deslumbrante Lago Azul são imperdíveis.

 

Como chegar: A 188 km de Goiânia, pela BR-060, BR-153 e GO-338.

Informações: (62) 3320-0184

 

9. Formosa – A 281 km de Goiânia

Cidade de Formosa: conheça cinco belezas naturais - PagBem

Foto: Reprodução/Pagbem

Formosa é o paraíso dos aventureiros, com cachoeiras, grutas, quedas livres e trilhas. O Recanto das Cachoeiras e a Lagoa Feia são pontos ideais para relaxar.

 

Como chegar: A 281 km de Goiânia, pela BR-153 e GO-118.

Informações: CAT de Formosa – (61) 9686-0142

 

10. Cristalina – A 282 km de Goiânia

O que fazer em Cristalina: 10 melhores opções - vamosporai.com

Foto: Reprodução/Vamos Por Aí

Cristalina é o ponto de equilíbrio do mundo, segundo muitos místicos. O Balneário das Lajes, a Cachoeira do Arrojado e a famosa Pedra do Chapéu do Sol são atrações que encantam.

 

Como chegar: A 282 km de Goiânia, pela BR-352.

Informações: (61) 3612-7658

 

Seja qual for a sua escolha, prepare-se para um bate-volta cheio de descobertas e experiências únicas. Embarque nessa aventura e aproveite o feriado de uma maneira inesquecível!

 

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Foto de Capa:  Goiás Turismo

10 atrativos turísticos que vão te prender em Goiás neste feriado

Goiás, o pulsante coração do Brasil, é um daqueles lugares mágicos que poucos conhecem. Com sua natureza exuberante e uma história rica que se desdobra em cada rua, este estado se tornou um paraíso para viajantes em busca de autenticidade.

 

E adivinhe só? O feriado está à vista, e talvez seja a hora perfeita para explorar essas maravilhas sem sair de casa.

 

Bora ver?

 

Segue a lista:

 

1. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é concedido à iniciativa privada |  Exame

Foto: Revista Exame

Prepare-se para uma jornada pela joia natural do Brasil. A Chapada dos Veadeiros encanta com sua biodiversidade única, trilhas que desafiam a coragem, cachoeiras que roubam o fôlego e formações rochosas que parecem saídas de um sonho.

 

2. Pirenópolis

O que fazer em Pirenópolis, Goiás | Roteiro de 2 dias ⋆ Viajoteca

Foto: Viajoteca

Entre em um túnel do tempo em Pirenópolis, onde ruas de pedra e casarões coloniais contam histórias antigas. E não para por aí! A cidade oferece uma viagem culinária imperdível, festas tradicionais que animam a alma e cachoeiras que parecem saídas de contos de fadas.

 

3. Cidade de Goiás (Goiás Velho)

O que fazer em Goiás Velho: 10 destinos incríveis para conhecer – 365news

Foto: 365 News

Reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO, esta cidade é uma verdadeira cápsula do tempo. Passeie pelas ruas históricas e mergulhe na atmosfera única de igrejas seculares, museus fascinantes e casas antigas que contam segredos do passado.

 

4. Caldas Novas

Thermas de Caldas Novas-GO | Acqua Thermas | Operadora de Turismo

Foto: divulgação/Thermas de Caldas

Bem-vindo ao paraíso das águas termais em Caldas Novas. Relaxe em parques aquáticos, mime-se em spas luxuosos e deixe que as propriedades medicinais das águas termais rejuvenesçam sua alma.

 

5. Caiapônia

Foto: Goiás Turismo

Descubra os segredos encantadores de Caiapônia, uma cidade que esconde belezas naturais e uma rica herança cultural.

Caiapônia, que fica a 318 km de Goiânia e 549 de Brasília,  é marcada por  belas paisagens e ecoturismo.  A cidade, que é a terceira maior em extensão do Estado de Goiás, teve a população estimada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 19.107 habitantes. 

 Ainda de acordo com IBGE, a cidade possui o  3° maior rebanho bovino de Goiás, é o 7° produtor de Soja  e o 9° maior produtor de milho Safrinha. Além do grande potencial econômico vindo do agronegócio, a cidade tem um imenso potencial turístico  graças às suas belezas naturais, que propiciam atividades como pedal,  trilha, mountain bike e esportes radicais nas cachoeiras e também banhos mais tranquilos  para as pessoas mais calmas. 

 

6. Baliza

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Foto: Reprodução/Niratan Fotografia

Explore a autenticidade de Baliza, um destino cheio de charme e histórias fascinantes. Goiás possui várias cidades que escondem muitos tesouros da natureza, alguns inclusive quase intocáveis. Uma das menores cidades do estado, há 418km de Goiânia e há 630km de Brasília, com apenas cerca de 5 mil habitantes (5.280 mais precisamente, estimada pelo IBGE/2020), possui uma imensa lista de pontos turísticos históricos e naturais que vão te deixar de queixo caído.

Baliza esconde vários espetáculos naturais, alguns deles quase intocáveis. Regiões turísticas pouco exploradas, mas que são verdadeiros paraísos de Goiás. Cânions, cachoeiras, corredeiras, construções histórias e ruas de pedras fazem parte deste cenário incrível.

 

7. Serra da Mesa

Municípios-lindeiros ao Lago apresentam reivindicações à direção da UHE Serra  da Mesa – Excelência Notícias

Foto: divulgação

Para os apaixonados pela pesca, a represa da Serra da Mesa é um tesouro. Com uma profusão de peixes, é o local ideal para relaxar e se dedicar à pesca esportiva.

 

8. Parque Estadual Terra Ronca

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Foto: Reprodução/José Humberto de Paula

Localizado no município de São Domingos, o Parque Estadual de Terra Ronca (PETER) foi criado em 1989 para preservar a fauna, a flora, os mananciais e, em particular, o complexo cavernícola da região, com grande potencial para o ecoturismo e para pesquisas científicas.

O PETER abriga uma infinidade de cavernas, no parque são mais de 260 cavernas e grutas catalogadas, uma verdadeira riqueza espeleológica. Entre os atrativos turísticos do PETER estão as grutas Angélica, Terra Ronca I e II, São Bernardo e São Mateus. Mas também é possível fazer boia-cross no Rio São Vicente, rapel e tomar banho nas cachoeiras das Palmeiras e São Bernardo, e na cidade de São Domingos é possível fazer trilhas e visitar nascentes e veredas – uma das trilhas recomendadas é a subida do Morro do Moleque.

 

9. Parque Estadual da Serra de Caldas

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas | Conhecer Agora

Foto: Viajens Divertidas

Embarque em trilhas emocionantes e contemple vistas panorâmicas no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas. Após a jornada, mergulhe nas águas termais para um relaxamento merecido.

 

10. Parque Nacional das Emas

Guia completo do Parque Nacional das Emas – GO - Viagens Possíveis

Foto: Viajens Possíveis

Cupinzeiros naturalmente coloridos, safari, boia-cross, natureza exuberante e muita, muita aventura. Este são alguns dos atrativos que o visitante pode encontrar e curtir no deslumbrante Parque Nacional das Emas, localizado entre os municípios de Serranópolis (GO), Mineiros (GO), Chapadão do Céu (GO) e Costa Rica (MS). Por lá é possível presenciar o fenômeno raro e único da bioluminescência, quando os cupinzeiros ficam cheios de pontos brilhantes durante à noite, criando um cenário mágico e de encher os olhos.

Para os que querem presenciar esse espetáculo natural da bioluminescência, a época ideial de pico, é entre os meses de outubro e novembro. Além da beleza do fenômeno, o Parque Nacional das Emas é um destino sem igual para os que curtem turismo de aventura e esportes radicais. Já está louco pra conhecer o Parque? 

 

Goiás é um estado cheio de surpresas e belezas incomparáveis. Cada destino é uma oportunidade de se perder na magia da natureza e da cultura local. Este feriado, mergulhe na essência autêntica de Goiás, onde cada cidade e cada atração contam uma história única. Sua aventura começa agora!

 

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Foto de Capa: Canyons do Rio Araguaia / Trilhas do Cerrado

 Conheça o ‘Buraco do Inferno’ no interior de Goiás com águas azuis e profundidade desconhecida

No coração do interior de Goiás, especificamente no município de Padre Bernardo, surge um enigma natural que intriga e encanta aqueles que ousam explorá-lo. O ‘Buraco do Inferno’ é o seu nome, e suas águas azuis e límpidas o tornam um tesouro escondido a cerca de 115 quilômetros do Plano Piloto, no Distrito Federal, e a aproximadamente 250 quilômetros de Goiânia.

Foto: Fatos Desconhecidos

Contudo, a localização precisa desta caverna é um segredo bem guardado, uma vez que aventureiros imprudentes poderiam colocar suas vidas em perigo. Desmoronamentos representam um risco constante neste local de beleza misteriosa. Além disso, o acesso ao ‘Buraco do Inferno’ é restrito e requer autorização do proprietário das terras para adentrá-lo. A natureza selvagem e inexplorada deste lugar é, de fato, o que o torna tão cativante.

Uma tragédia em 1992, quando dois mergulhadores perderam a vida durante uma expedição a cerca de 30 metros de profundidade, serve como lembrete do potencial perigo que reside nas profundezas deste abismo. Mesmo assim, a curiosidade em relação a este lugar misterioso é insaciável, e até hoje apenas cerca de 180 metros de sua profundidade total foram desvendados.

Em abril de 2014, por muito pouco outra tragédia não acontece. Enquanto mergulhadores estavam a 20 metros de profundidade aconteceu um desmoronamento. Um deles foi atingido por uma pedra e empurrado por 60 metros de distância. Os companheiros ficaram preocupados e foram em busca para salvá-lo, felizmente, tudo acabou bem.

Foto: Fatos Desconhecidos

A característica mais marcante do ‘Buraco do Inferno’ é a incrível clareza de suas águas. Quando os raios de sol penetram nas profundezas, a superfície se ilumina com uma tonalidade azul cristalina. A visibilidade é tão impressionante que até mesmo os peixes que habitam essas águas podem ser observados com facilidade.

A formação do ‘Buraco do Inferno’ é resultado de processos naturais e intrigantes que ocorreram ao longo do tempo. A acomodação das formações rochosas superficiais levou à criação desta cratera impressionante, sem qualquer intervenção humana. É um lembrete da majestade da natureza e da sua capacidade de criar maravilhas únicas e espetaculares.

Foto: Fatos Desconhecidos

Em meio a essa aura de mistério e beleza, o ‘Buraco do Inferno’ permanece como um enigma esperando para ser plenamente decifrado, uma atração que nos lembra da grandiosidade e complexidade da natureza.

Fernando Gavazza é um mergulhador e analista de sistemas e estava junto aos 2 mergulhadores mortos em 1992. Em depoimento dado ao Fantástico, ele diz que a lição que tirou daquele diz foi a de que “mergulho em caverna não abre precedentes pra erro. É uma atividade que você tem que ter sempre foco. Falhou, é fatal!“. Bom, a partir daí, já fica a dica para os aventureiros de plantão.

 

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Foto: Célio Cesar / Naufrágios do Brasil

 

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Foto de Capa: Brasil Mergulho

Cidade goiana é uma pérola agrícola e acolhedora no coração do estado

Já considerou explorar os recantos encantadores de Goiás? Bom Jesus de Goiás, a apenas 218 km de Goiânia, é uma dessas pérolas que aguarda sua visita. Caracterizada pelo clima ameno e os moradores calorosos e receptivos, a cidade se destaca como um refúgio para aqueles que buscam uma experiência autêntica longe dos circuitos turísticos tradicionais.

Mas não se engane pensando que Bom Jesus de Goiás é apenas uma cidade pacata. Suas ruas contam histórias, seus cantos ressoam com cultura e tradição, e sua atmosfera vibrante é capaz de encantar desde o viajante mais experiente até o mais casual. Com uma mistura intrigante de história, natureza e cultura local, a cidade oferece uma gama diversificada de atividades e pontos de interesse que prometem uma experiência turística enriquecedora.

Além do seu charme inerente, Bom Jesus de Goiás serve como um portal para entender melhor o estado de Goiás e o Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, desempenha um papel crucial na coleta e interpretação de dados que moldam nossa compreensão do país. Fundado em 1936, o IBGE tem raízes que remontam à Diretoria Geral de Estatística de 1871, mostrando a longa tradição do Brasil na coleta e análise de informações.

Para os aficionados por estatísticas e geografia, uma visita ao IBGE pode proporcionar insights valiosos sobre o Brasil. Mas para a maioria dos visitantes de Bom Jesus de Goiás, a verdadeira magia está nas pequenas experiências: um passeio pela praça da cidade, uma conversa amigável com um morador local ou um momento tranquilo sob o céu vasto e estrelado de Goiás. Seja qual for a sua paixão, Bom Jesus de Goiás está pronta para recebê-lo.

Sudeco promove Diálogo para o Desenvolvimento em Bom Jesus de Goiás —  Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste

A história de Bom Jesus de Goiás remonta ao ano de 1925, quando D. Carolina Vieira da Mota doou uma área de terras para a construção de um patrimônio em homenagem ao Senhor Bom Jesus. No mesmo ano, os habitantes da região construíram uma igrejinha coberta de palha e, a partir de 1927, começaram a surgir as primeiras construções ao redor dela, dando início ao Povoado de Bom Jesus.

Em 1953, o distrito foi oficialmente criado pela Lei Municipal nº 56. Desde então, Bom Jesus de Goiás vem crescendo e se desenvolvendo. Atualmente, conta com uma população de 15.388 habitantes e está localizada às margens da BR-452.

A economia do município é baseada principalmente na atividade agropecuária. Na agricultura, destaca-se a produção de soja, arroz, milho, algodão, sorgo e feijão. Aliás, Bom Jesus é reconhecida como a “Capital Goiana da Soja”, liderando a produção do estado por três anos consecutivos.

Além disso, a cidade realiza festas populares e religiosas importantes ao longo do ano. A Exposição Agropecuária em julho, as comemorações ao dia de São Sebastião em maio e o Senhor Bom Jesus em agosto são eventos que atraem moradores e visitantes de toda a região.

Bom Jesus de Goiás também valoriza a educação, contando com 16 estabelecimentos de ensino, entre municipais e estaduais. Além disso, possui uma Destilaria de Álcool e pequenas indústrias domésticas.

Se você está em busca de um lugar charmoso, acolhedor e com um clima agradável, Bom Jesus de Goiás é o destino perfeito. Com sua rica história, população hospitaleira e belas paisagens, essa cidade goiana encanta quem a visita. Não deixe de conhecer todas as maravilhas que Bom Jesus tem a oferecer!

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Bom Jesus de Goiás

 O calor continua em Goiás, há poucas chances de chuva, afirma Cimehgo.

Pra quem gosta de um friozinho e clima chuvoso, infelizmente as notícias não são animadoras. A tendência é que as temperaturas em Goiás continuem subindo e a umidade do ar diminua, o calor está de volta!

De acordo com o boletim divulgado na manhã desta terça-feira (22) pela Cimehgo, a previsão para quarta-feira é que o clima continue assim, sem possibilidade de chuva e que a temperatura chegue a uma máxima de 32° em Goiânia. Em algumas regiões do estado como Porangatu e Goianésia, os termômetros podem chegar a 37°.

 

Foto: Divulgação

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Aluna da rede pública desenvolve aplicativo de entrega e serviços de transporte em carro e moto para cidade do interior de Goiás

Já imaginou uma estudante de escola pública criar um serviço de mobilidade urbana para uma cidade interiorana? Gabriela fez isso. Ela é da Escola do Futuro do Estado de Goiás (EFG) Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, distante cerca de 200 Km de Goiânia, na região do Entorno do Distrito Federal.

O Tilary App é resultado de um trabalho inovador, tecnológico e prático para atender ao município de 77 mil habitantes e que, até então, não contava com um serviço de mobilidade urbana.

A ideia do aplicativo é conseguir mobilizar não apenas carros, mas oferecer passagens de mototáxi e serviço de entregas aos moradores da região com valores mais acessíveis, complementando a rede de mobilidade.  

A demanda foi identificada no ano passado, a partir do mapeamento estratégico da cidade. Então, foi escolhida uma ferramenta tecnológica que pudesse resolver, de maneira lógica, a carência de deslocamento urbano na região, que tem dificuldade de ser atendida por aplicativos convencionais e sofre com a carência da oferta de transporte coletivo. 

Estudante da unidade EFG Sarah Luísa Kubitschek, Gabriela faz história na escola. Ela ingressou em 2022 no curso de Tecnologia e Inovação para Startups e, desde então, concluiu mais quatro cursos: E-Commerce, Python Básico, Gestão de Projetos e Técnico em Desenvolvimento Web Mobile. 

 

Escolas do Futuro

As EFGs são uma iniciativa do Governo de Goiás para jovens do ensino médio e superior, pessoas que procuram recolocação profissional ou querem empreender. Além da unidade de Santo Antônio do Descoberto, Goiás tem outras três EFGs: José Luiz Bittencourt, em Goiânia; Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia; e a EFG em Artes Basileu França, que também fica em Goiânia. Para conhecer os cursos ou se inscrever, basta acessar o site efg.org.br.

 

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Foto: Secti

Cidade da região metropolitana de Goiânia tem lago apaixonante e acolhedor

Na era do Brasil Colônia, o acesso às cidades era possível através de poucas estradas. Na Província de Goiás, a Estrada Real era um dos percursos mais famosos que levava à Villa Boa de Goyaz. Às margens dessa estrada se encontrava um extenso pomar de goiabal que servia como ponto de descanso para os tropeiros. Logo, o local passou a ser populado. Nascia ali o vilarejo Goiabeira.

Os novos moradores chegaram ao pequeno município e se apossaram das terras. No entanto, os requerentes deveriam aceitar algumas condições. Ao receber a concessão para morar naquele lugar, deveriam cultivar a área recebida em cerca de dois anos. Nem todos tinham meios para cumprir essas determinações, o que os deixava sem escrituras de sua propriedade. Como foi o caso da Fazenda Cedro.

Não se sabe ao certo como aconteceu. Talvez por conflitos sobre posse de terras, ou pelas dificuldades do proprietário em tornar a terra produtiva em dois anos. Em 20 de setembro de 1858, Félix Rodrigues adquiriu parte da Fazenda Cedro e a registrou como “Goiabeira”. Este seria o pontapé inicial do Distrito que só seria criado em 27 de março de 1896.

Inhumas

Imagens: IBGE

Inhumas

Inhumas

O então prefeito de Curralinho, atual Itaberaí, Coronel Antônio Prim de Faria nomeou o vice prefeito do povoado de Goiabeira, Senhor Virgíneo Pereira Cunha. O presidente do Conselho Municipal, João Elias Caldas, promulgou  lei n° 40, de 2/12/1908, alterando o nome de Goiabeira para Inhumas. A escolha do nome ocorreu devido a existência da Ave Inhuma na região.

Com a morte do político local, seus adversários políticos conseguiram suspender o Distrito de Inhumas do Município de Itaberaí. Inhumas voltava a ser um singelo povoado. Um processo datado de 1926 marcou o início da luta enfrentada pelos senhores Sizelísio Simões de Lima, Elpídio Luiz Brandão, Sebastião Almeida Guerra, José de Freitas Borges e Cesário Silva para reerguer a cidade. Através do decreto n° 31 de 27 de janeiro de 1930, Inhumas foi elevada à posição de Vila.

Os moradores da Vila, incluindo alguns imigrantes sírios-libaneses, espanhóis, italianos, japoneses e portugueses, levaram Inhumas ao posto de “princesinha do cerrado”, na década de 1930. Os imigrantes sírios-libaneses, por exemplo, foram responsáveis pela abertura do comércio na Rua Goiás. Construíram os primeiros sobrados, os populares bungalows que, por lei, isentavam os proprietários de IPTU.

Inhumas

Imagens: IBGE

Inhumas

Ao longo de sua história, a cidade já teve 25 prefeitos registrados. Com um índice de desenvolvimento humano, Inhumas é uma cidade economicamente desenvolvida. Além de contar com belas cachoeiras, a cidade abriga um lago que exala a paz e qualidade de vida dos inhumenses.

Inhumas

Seus arredores contam com pista de caminhada, considerada pelos moradores como um local agradável para passear durante a tarde. O entorno conta alguns restaurantes e lanchonetes, bem como espaços para a prática de exercícios, parquinho para crianças e espaço para descanso.

Inhumas

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Cidade do interior de Goiás tem nome que lembra estado americano e se destaca pela produção de cachaça

Orizona é um município simpático do interior de Goiás, com população estimada em 15.201 habitantes (IBGE). É conhecida por ser uma das maiores bacias leiteiras do estado, com leite produzido por dois mil pequenos pecuaristas. Além disso, o município também é grande produtor de cachaça, havendo cerca de 40 alambiques artesanais em seu território.

Foto: Destilaria Orizona

A produção de cachaça artesanal é um importante atrativo turístico do município de Orizona. Dezenas de pequenos alambiques produzem um volume significativo do produto, utilizando conhecimentos passados entre gerações, na mais tradicional e cuidadosa maneira de se preparar uma das melhores cachaças brasileiras, com empreendedores que se orgulham do que fazem e que buscam melhorias nos processos.

A profissionalização do setor faz parte do projeto Cachaça de Goiás, idealizado pela Associação Goiana dos Produtores de Cachaça de Alambique (Agopcal, em parceria com a Associação dos Amigos e Produtores da Cachaça de Orizona (Apacor).

Segundo a Agência Sebrae de Notícias, as cachaças de Goiás com diferentes tons, aromas e sabores, resultam da paixão com que são feitas, todas com etapas do processo de produção artesanal minunciosamente respeitadas. Uma das marcas anuncia que o produto é envelhecido, por no mínimo dois anos, em barris de pau brasil, incorporando o aroma e o sabor da madeira.

Orizona também é destaque nacional na produção de leite, ocupando a posição de 8ª maior bacia leiteira do Brasil.

No agronegócio, o município também produz frango, soja, milho, mel e coentro. Orizona está localizado na mesorregião do Sul goiano, na microrregião de Pires do rio (Sudeste do estado de Goiás), também denominada região da Estrada de Ferro.

Em Orizona fica a antiga estação ferroviária Egerineu Teixeira (antiga Ubatan), inaugurada em 1923. O Trem já foi um meio de locomoção importante desta região e os moradores trabalham pela viabilização do Projeto do Trem Turístico.

O município que completou 172 anos, em setembro de 2022, começou sua história com a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade. Em Orizona, tem a cachoeira dos Adautos e a cachoeira 01, estruturas interessantes para o turismo rural, pesque-pagues e restaurantes com a tradicional culinária goiana.

Cachoeira dos Adautos em Orizona

Foto: Viajando som Sy

Conhecida como Capela dos Correias, depois Campo Formoso e posteriormente Orizona, a cidade foi edificada à margem direita do Ribeirão Santa Bárbara, afluente do Rio Corumbá, no município de Santa Cruz de Goiás, em 1850, quando começaram os trabalhos de construção da capela de Nossa Senhora da Piedade. Foi Elevada à categoria de vila e distrito, com a denominação de Campo Formoso, 12-07-1906, desmembrado de Santa Cruz.

Em 31 de dezembro de 1943, o Município de Campo Formoso passou a denominar-se Orizona, termo de origem latina, Oriza = Arroz + Zona = Região da Zona do Arroz, por ser, na época um dos grandes produtores de arroz do Estado.

 

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Foto de Capa: Prefeitura Municipal Orizona

Cidade no interior de Goiás é chamada de Cidade da Guariroba

O município de Aurilândia está localizado a cerca de 19 km ao sul-oeste de São Luís dos Montes Belos. Popularmente, a cidade é conhecida por “Guariroba” por sua alta produção da palmeira amada por goianos raíz. Na região é possível o acesso a diferentes versões desta iguaria. Em conserva, doce, in natura, a palmeira está desenhada na entrada da “Cidade da Guariroba” com razão.

Visando fortalecer a produção do alimento típico das refeições goianas, a Prefeitura de Aurilândia em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) realiza, anualmente, a Festa Estadual da Guariroba. Na ocasião, as entidades responsáveis prestam serviços de apoio e instrução aos agricultores locais.

Mas é claro que nem só do gosto pungente da Gueroba se vive a cidade. Aurilândia impressiona por suas “praias” naturais. Situada na região de Pegadas do Cerrado, o município é banhado pelo Córrego do Ouro e já integrou o mapa turístico brasileiro. A indicação foi atestada pelo Ministério do Turismo.

Entre os rios São Domingos e Santa Luzia, a cidade se descobriu na envoltura do ciclo do ouro. A população foi chegando a região levada pela descoberta de pedras preciosas. Formava-se ali o povoado de Santa Luzia. Uma vez rompido o ciclo do ouro, os mineradores voltaram-se para a agricultura, elevando o interesse pela cidade e suas atividades. A partir daí nasce a ciadade de Aurilândia.

Aurilândia, a cidade da Guariroba, é hoje representada pela prefeita Maria Aparecida Magalhães Furtado Macedo. 

Imagem: Governo de Goiás – Secretaria de Turismo

Atrizes de Hollywood trocaram vida de glamour nos EUA por vida de fazendeiras em cidade do interior de Goiás

No século XIX Goiás começou a receber diferentes figuras importantes de todo o mundo. 

A americana, Joan Lowell, destaque no cinema mudo, na década de 1920, foi a primeira atriz de Hollywood a chegar ao Estado junto ao seu marido, Capitão Leek Bowen, que era um capitão de navio e herói da Primeira Guerra Mundial. 

Foto: acervo do cinema de Hollywood 

 

A atriz, que havia ficado famosa após atuar em ‘A Corrida do Ouro’, de Charles Chaplin, estava na viagem de navio para esquecer o fracasso do último filme: , ‘A Garota Ventura’, que era uma autobiografia=

Na viagem, conheceu Leek Bowen, que queria morar no país por conta da marcha para o oeste de Getúlio Vargas, e se apaixonou perdidamente. Ao chegar ao porto de Santos, a atriz decidiu ficar no Brasil.

Bowen seguiu viagem para levantar um capital financeiro e eles combinaram que depois ele retornaria ao Brasil.  Como Joan Lowell era muito expansiva, ela começou  a aprender português e a fazer amizades.

Assim disse a conhecidos que  Leek era um engenheiro naval e que eles construíriam uma vida no Brasil. Assim, seus novos amigos indicaram que construir estradas no interior do Brasil, precisamente em Goiás, seria uma ótima alternativa para eles. 

Inicialmente em 1937, o casal mudou para Jaraguá,Porém, logo ela ficou doente e a cidade não tinha suporte de saúde. 

Na busca pelo tratamento da atriz, o casal encontrou o Hospital Evangélico. Porém, Joan e Leek estavam passando por dificuldades financeiras e por esse motivo pediram ajuda para o dono do hospital, o médico James Fanstone. 

James Fanstone. Foto: acervo de Anápolis

 

Foi ai que a esposa do médico, Deise Fanstone, reconheceu a atriz dos filmes de Charles Chaplin, e convenceu o marido a  ajudá-los. O casal cedeu uma chácara para que eles pudessem morar. O local ficava na saída para Goiânia, onde hoje está o Parque da Juventude, Onofre Quinan. 

No período, a atriz escreveu o livro “Terra Prometida” relatando sobre sua vida em terras anapolinas. Com o envio do  livro para os Estados Unidos, muitos  norte-americanos começaram a comprar terras em Anápolis.

Foi aí que a vida dela deu um salto. Lowell começou a auxiliar os proprietários de terras de Anápolis  a vender terrenos aos estrangeiros Com ops valores conquistados com as comissões, ela conseguiu comprar uma fazenda. 

A fazenda que era da  atriz fica localizada próximo a Base Aérea de Anápolis. No local, funciona uma clínica de reabilitação e a história  da atriz é desconhecida no local.

A presença de Lowell e seu livro detalhando a cidade de Anápolis fez com que outros atores e atrizes de Hollywood investissem no local. Entre eles destaca-se Janet Gaynor, a primeira atriz norte-americana a ganhar o Oscar, em 1929. 

Ela chegou em Anápolis na década de 50, onde comprou terras e construiu diversas casas em Anápolis, onde passava temporadas. Janet Gaynor falou para sua amiga  e também atriz, Mary Martin,  por meio de telegrama, que estava feliz no interior do Brasil e a convidou para conhecer Goiás. 

Mary Martin. Foto: Acervo de Hollywood

Mary Martin, era muito famosa naquela época, graças a filmes como Peter Pan. Naquele filme, ela fez o personagem principal; o menino que não envelhecia. 

Mary e seu esposo, o produtor Richard Halliday gostaram da tranquilidade e do clima da cidade goiana e decidiram se mudar. Compraram uma fazenda. Lá construíram uma casa, no estilo das casas de Beverly Hills. 

E foi para visitar o casal que nomes como  Frank Sinatra e Clark Gable, do lendário ‘E o vento levou’  visitaram a cidade. 

Essa história que parece uma verdadeira invenção por ser de pouco conhecimento da população goiana foi contada no documentário Hollywood no Cerrado

O resgate da história dessas atrizes foi feito pelos cineastas e professores da Universidade de Brasília (UnB) Armando Bulcão e Tânia Montoro, que são também co-diretores os cineastas voltaram aos prováveis locais onde as atrizes haviam construído mansões babilônicas no meio do Cerrado. Encontraram as construções em ruínas. 

Mas um levantamento de informações formado pela memória dos que conviveram com as estrelas possibilitou a montagem da história feita com depoimentos de mais de 30 pessoas.

 

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Descubra a fascinante história por trás do nome do Rio das Almas em Pirenópolis – Goiás

O rio das Almas é um dos cursos de água que banha o estado de Goiás. Sua nascente está localizada no Parque Estadual das Serras dos Pirineus, em Pirenópolis. O rio passa por cidades como Ceres, Hidrolina, Jaraguá, Nova Glória, Rianápolis, Rialma, Santa Isabel, Santa Rita do Novo Destino, São Luiz do Norte e Uruaçu. O rio das Almas também foi palco da exploração de ouro no estado, o que nos leva à questão de como ele recebeu esse nome. 

Por cada uma das regiões onde corre o rio, uma história diferente se desenha sob dito popular acerca de seu nome. Uma versão da história diz que muitos mineiros morreram às margens do rio. A enchente que veio em seguida teria carregado os corpos rio abaixo. Na época das supostas mortes, acreditava-se que se o falecido não tivesse o corpo sepultado e a alma velada, o mesmo passaria a vagar por aí como assombração. Muitos dizem que ainda é possível escutar as almas lamentarem próximo ao rio. Na cidade de Ceres, circunda a história de que canoas subiam o rio sem tripulação, navegadas por almas. 

Uma outra tradição conta que: “No dia 7 de outubro de 1727, uma bandeira chefiada por Manoel Rodrigues Tomáz, chegou às margens de um rio e fez uma promessa: se achasse ouro rezaria uma missa ao sufrágio das almas do purgatório. Neste dia, dia de Nossa Senhora do Rosário, achou-se ouro, rezou-se a missa, deu ao rio o nome de almas, em homenagem as almas do purgatório e fundou-se um arraial, o Arraial de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, a atual cidade de Pirenópolis”.

O nome Rio das Almas, então, não seria à toa. As histórias locais guardam diferentes versões sobre como o rio levou as almas daqueles que não o respeitaram. 

 

Histórias do Rio das Almas

Se você é da região do Rio das Almas e conhece mais histórias sobre o nome com o qual o curso de água foi batizado, compartilhe conosco!

Rede estadual de educação de Goiás recebe 210 novos ônibus escolares

A rede pública de educação de Goiás recebeu nesta segunda-feira,5, 210 ônibus que serão utilizados como transporte escolar em 125 municípios. A solenidade de entrega aconteceu na sede da  Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc Goiás), no Setor Leste Vila Nova,  e contou com a presenta do Governador do Estado, Ronaldo Caiado. 

 

Os novos veículos foram adquiridos por meio de recursos de emendas parlamentares apresentadas por deputados federais e senadores representantes de Goiás no Congresso Nacional. O valor total do investimento é de R$ 42.795.232.

 

Os 4 tipos modelos de ônibus serão utilizados para o transporte de seis mil alunos: ORE 1, com 176 unidades, tem capacidade para 29 pessoas; O ORE 2, com 10 modelos, recebe até 44 passageiros e Por fim, o ORE 1 4×4, um total de 24, conta com 29 poltronas, além de tração nas quatro rodas. “Lutamos, com todas as forças, para garantir educação de qualidade, que motive as nossas crianças e jovens”, afirmou Caiado ao reafirmar o compromisso do goiverno com a educação.  disse.  

 

Todas as unidades são adaptadas para o transporte, embarque e desembarque de estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida.  

 

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Fotos: Cristiano Borges e Wesley Costa

5 vilas charmosas, rústicas e pacatas para desbravar no interior de Goiás

A vida nas grandes capitais pode ser bem estressante. Dessa forma, muitas vezes o trânsito, grandes filas e muitas horas de trabalho nos faz querer fugir para lugares tranquilos e longe da muvuca urbana. Em Goiás, existem algumas vilas e vilarejos como distritos e pequenas cidades interiorianas que ainda contemplam um número reduzido de habitantes, procurando não deixar que o tempo e os processos industriais e até de modernização arquitetônica cheguem a esses lugares. A paz, a simplicidade e a vizinhança amigável são as principais características desses locais. Pensando nisso, a NovoMundo.com encomendou essa lista deliciosa ao Curta Mais, que traz algumas dessas vilas e vilarejos pelo Estado, para você conhecer.

 

1. Vila Olhos D´Água

A pacata vila de Olhos D’água fica a aproximadamente a 120 km de Goiânia e a 123 km de Brasília. O vilarejo é uma incrível opção de passeio bate e volta para quem quer sair da rotina e conhecer um lugar novo cheio de atrações incríveis. O local que chama atenção por sua quantidade de passeios gratuitos, é muito procurado por quem quer conhecer lugares novos sem gastar muito – e de quebra ter uma experiência diferente.

Por anos, o lugarejo era conhecido apenas pelo estereótipo de destino hippie e pela tradicional Feira do Troca. Agora, possui fama internacional devido ao rico artesanato que atrai muito trabalhador e aposentado cansado da correria da cidade grande. Gente que habita os casarões coloridos da vila, onde os vizinhos são acolhedores e fazendas próximas conservam cachoeiras inexploradas.

Como qualquer arraial, Olhos D’água não tem tantas atrações turísticas padrões, como museus, nem opções de hospedagem e todas as comodidades de destinos mais badalados. Mas, a vila é destino para quem procura justamente o sossego e a simplicidade da gente e de suas tradições.

O que fazer em Olhos D’água?

Por lá encontramos um charme sem igual: um distrito antigo que une a natureza com construções pacatas, típicas do interior. A combinação não poderia ser melhor, o visitante volta ao tempo e desfruta de uma rotina menos acelerada. Seja para se sentir no interior sem ir muito longe da capital ou até mesmo curtir um momento diferente, você precisa conhecer Olhos D’água.

Praça Santo Antônio e centro da vila
Para começar, vá até a pracinha da Igreja dar um passeio pelo local. Em dias normais, aos sábados e feriados, acontece no local uma feirinha de artesanato e comidinhas gostosas. A igreja é linda e as casinhas antigas e coloridas também fazem parte do charme do local. Também no centro da cidade existem várias opções de se encontrar uma comida caseira, feita na hora e da melhor qualidade.

Memorial Olhos D’água
O Memorial é um lugar para aprender a história do município, interagir com a comunidade local, e saber um pouco do charmoso distrito que encantou Carlos Drummond de Andrade.
Endereço: Rua 14 de julho, Praça Santo Antônio – Olhos D’Água, Alexânia – GO
Informações e visitas: (62) 3336-7200 / 3336-7201

Cachoeiras


A primeira delas é a Cachoeira de Olhos D’água que fica dentro de uma propriedade particular. A entrada é gratuita, mas o proprietário pede que as pessoas recolham seu lixo e ajudem a preservar o local. Como não tem placas indicativas, a solução é sair perguntando.

Para chegar na cachoeira é preciso ir até o balão da cidade e seguir as placas do Pesque Pague Paraíso até chegar a uma ponte. Após uma trilha de fácil acesso, de aproximadamente 15 minutos você chega em um dos poços da cachoeira. São 3 cachoeiras. É só subir o rio para ver outras. As quedas são pequenas, mas as piscinas naturais são ótimas para banho. Além dessa, tem outros poços para banho na cidade. Um deles é o do Rio Galinhas, que fica logo na entrada. 

Pesque-Pague Paraíso
O lugar é simples, mas repleto de atrativos, além da comida caipira. Há espaço para redes, pomar e poços para banho. Além do Rio, que é perfeito para quem curte uma boa pescaria.
Funcionamento: terça a domingo e feriados, de 8h às 18h
Contato: (62) 9 9534-5260 

Como chegar

São 100km do Plano Piloto até Olhos D’água. O motorista pega a BR-060 (Brasília-Goiânia) até Alexânia, percorrendo 85km. Entra na principal avenida comercial da cidade goiana e roda até o último balão, onde começa a GO-139. Segue 10km pela rodovia estadual, até um trevo, onde há uma placa indicando Olhos D’água. Dali até o povoado são mais 5km.

2. Vila de São Jorge (Chapada dos Veadeiros)

Localizada a cerca de 36 km de Alto Paraíso de Goiás, o distrito de São Jorge é um refúgio para quem quer vivenciar um lado mais simples e alternativo da Chapada dos Veadeiros. Com ruas de terra, pousadas charmosas e um clima mais alternativo, a vila de São Jorge é a sua entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Além de facilitar o início de vários passeios, ficar na vila vai proporcionar uma experiência única em um dos poucos lugares do Estado, onde parece que o tempo parou.

O que visitar em São Jorge

Vale da Lua
Definitivamente um dos lugares mais visitados da Chapada dos Veadeiros, o Vale da Lua fica apenas 9km de São Jorge. Tem esse nome devido à sua formação rochosa que parece o solo do satélite natural da terra. A entrada custa R$20 e abre das 8 às 17h.

Saltos do Rio Preto
Estas cachoeiras são vistas de longe lá do Mirante da Janela. É possível chegar bem pertinho deles caminhando uma trilha de 9 km (ida e volta). A trilha é bem sinalizada, porém o caminho é meio difícil com pedras e subidas. No caminho você encontra uma área onde era extraído cristais e depois chega na primeira cachoeira com 80m, na qual há um poço profundo perfeito para banho. Na segunda, de 120m, não é possível mergulhar, apenas observar a paisagem do mirante.

Mirante de Janela
Uma das trilhas mais difíceis de São Jorge e da Chapada dos Veadeiros, o Mirante da Janela possui várias subidas e descidas em pedras e alguns trajetos com escada de madeira. Ao todo são 12km ida e volta. O esforço compensa com a vista incrível da chapada e os Saltos do Rio Preto completando a paisagem.

Cachoeira do Segredo
Uma das atrações mais bonitas de São Jorge, a Cachoeira do Segredo possui uma trilha bem complicada de 8 km ida e volta, por este motivo é recomendado contratar um guia. A cachoeira possui 120m de altura e é rodeada de pura natureza e águas geladas.

Cânions I, II e Carioquinhas
Sem dúvidas, um dos atrativos mais legais de São Jorge, os Cânions I e II formam uma paisagem muito diferente com ôfuros, piscinas naturais e paredões com correnteza. Já Carioquinhas tem uma queda d’água forte de 20m de altura. Ao todo são 9km de trilhas.

Raizama
Esta cachoeira fica dentro de uma propriedade particular a 4km de São Jorge na Chapada dos Veadeiros e é necessário pagar entrada. A trilha é curta, apenas de 2km, sendo recomendado pra todo mundo. No caminho há vários poços com água cristalina.

Jardim de Maytrea
Considerado um lugar sagrado, o Jardim de Maytrea é ideal para relaxar e sintonizar com a natureza. O seu nome significa Deus, Buda ou Krishna. Você também vê o Morro da Baleia com 1500m de altura (um dos cartões postais da Chapada dos Veadeiros) e pode subir no topo. A trilha tem 3km e lá de cima pode avistar um pouco de Alto paraíso de Goiás no horizonte e as Sete Lagoas.

Morada do sol
A Morada do Sol fica apenas 6km de São Jorge (no caminho para o Vale da Lua) e é composta por vários pocinhos e quedas d’água. Tem esse nome devido à cor amarela que reflete na pedra e na água quando a luz bate. As águas são tranquilas e acredito que a trilha possui 3km com vários lugares para relaxar. Mais adiante você encontra o Vale das Andorinhas com alguns cânions.

Mirante da Estrela
O mirante da Estrela, também conhecido como Areião, fica distante 3 km de São Jorge e é ponto de encontro para meditação e observatório de estrelas.

Outros passeios em São Jorge:
Vale das Pedras
Encontro das águas
Poço Esmeralda
Cachoeira do Cordovil
Águas termais Éden, Morro Vermelho e Jequitibá

3. Lagolândia

Goianos, brasilienses, mineiros e visitantes de todo o país, buscam o sossego em Pirenópolis. Mas poucos sabem que há ainda mais tranquilidade em uma vila bucólica, a 43km da sede do município. Pode parecer que o distrito de Lagolândia tenha parado no tempo, pois com pouco mais de 500 habitantes o lugarejo conserva hábitos do início do século passado, um conjunto de casas centenárias, uma natureza selvagem e uma das mais intrigantes histórias de fé e devoção do país.

‘Santa Dica de Lagolândia’
A vilazinha é conhecida nacionalmente por causa do nome Benedita Cipriano Gomes. Ela nasceu em 17 de janeiro de 1903 na Fazenda Mozondó a 40 km de Pirenópolis. Por volta de 7 anos de idade, Benedita, ou melhor Dica como era chamada, caiu enferma culminando com a perda total de seus sinais vitais. Durante o banho do defunto, notou os familiares que Dica suava frio e muito. Com receio de enterrá-la, mantiveram o velório e após três dias, Dica ressurgiu viva da morte iminente.

Essa história foi transformando Lagolândia em um centro de romarias para fervorosos roceiros que, com o tempo, chegaram a formar um exército de 15 mil protetores daquele povoado que os historiadores chamam de nova Canudos, em referência à terra de Antônio Conselheiro no sertão da Bahia, porque também em Lagolândia o carisma de Santa Dica criou uma comunidade igualitária, sem diferença de classes.

Tal como em Canudos, o Estado brasileiro decidiu perseguir a comunidade de Lagolândia que, além de um exército bem treinado, possuía, também, um inacreditável patrimônio político de 4 mil eleitores. Em 14 de outubro de 1925, a guarda do estado de Goiás atacou o povoado. Conta a lenda que as balas dos inimigos eram aparadas por anjos, deixando em pânico as forças do exército invasor.
 
Mesmo assim, acabaram por prender Dica, que ficou reclusa por seis meses na cidade de Goiás, à época capital do estado, de onde saiu pela pressão popular que fez o governo ceder. A partir daí Dica ingressou na política, seus seguidores votavam em quem ela mandasse. Formou exército e foi patenteada com a insígnia de cabo do exército brasileiro. Comandava tropa de 400 homens, que ficaram sendo conhecidos como “pés com palha e pés sem palha”, pelo motivo de que sendo a tropa integrada por analfabetos confundiam esquerda com direita. Dica então usou a estratégia de amarrar um pedaço de palha em um dos pés para poder ensinar-lhes a marchar.
 
Depois disso, Dica acabou por influenciar a política goiana e nacional, elegeu seu marido, um jornalista carioca, prefeito de Pirenópolis, e mandou tropas para a Revolução Constitucionalista em São Paulo. Histórias populares contam que ela andava sobre as águas do Rio Jordão, faziam muitas curas milagrosas e sua tropa era protegida milagrosamente.
 
Dica morreu aos 9 de novembro de 1970 em Goiânia e foi sepultada, conforme seu desejo, debaixo de uma gameleira em frente a sua casa em Lagolândia.

O que fazer em Lagolândia e arredores
Festa do Doce
A Festa Doce, criada por Santa Dica em homenagem ao Divino Pai Eterno, a São Benedito e a Nossa Senhora do Rosário, santos de sua devoção, continua acontecendo em Lagolândia na 3ª semana do mês de julho de cada ano. Durante os três dias de festejos, um imperador, um rei e uma rainha, escolhidos um ano antes, acolhem os peregrinos com alvoradas, novenas, cantorias e muitos doces.

Hospedagem
Eco Pousada Lagolândia
Localizada no distrito de Lagolândia do município histórico de Pirenópolis-GO, a Eco Pousada Lagolândia está instalada em um casarão centenário que foi reformado e teve seus quartos transformados em confortáveis suítes com ótimo padrão de acabamento e facilidades para os hóspedes, mas mantendo suas características e arquitetura originais. A Eco Pousada Lagolândia oferece pacotes que agregam experiências rurais, históricas, ecológicas e gastronômicas na vila. Além de atividades de lazer, tais como: passeios pelas propriedades rurais, atividades culturais, oficinas gastronômicas, exploração de cavernas, rafting, mergulho na Lagoa Azul, trilhas ecológicas e de aventura. 

Endereço: Praça da Independência, s/n, Distrito de Lagolândia, Pirenópolis-GO
Contatos e reservas: (61) 99687-1393
E-mail: [email protected]

Lagoa Azul
Cerca de 18 quilômetros adiante está a Lagoa Azul uma piscina natural de águas cristalinas, onde as boias feitas de câmaras de ar permitem o turista permanecer um bom tempo na água. No caminho, feito pela GO-338, diz ele, estão várias fazendas tradicionais, comidas e histórias. Na Lagoa Azul é possível apenas se deslumbrar a beleza do gramado, curtir a piscina natural ou se aventurar pulando da cachoeira. 

Fazenda dos Escravos
Artesanato, história e gastronomia se encontram na Fazenda Babilônia, situada no KM3 da GO 403 a 28 quilômetros de Pirenópolis. A fazenda foi construída por escravos no século XVIII e possui um imenso acervo histórico. Esta é apenas uma das dicas do secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude, Beto Rego, para aprender e sentir um pouco da história do Brasil.

Museu de Arte Sacra
Outra “parada obrigatória” é o Museu de Arte Sacra. O local foi construído em 1750 pelo abastado minerador Luciano Nunes Teixeira e seu genro Antônio Rodrigues Frota, para servir de capela particular dedicada, a princípio, a Nossa Senhora das Mercês. Em seu interior estão diversos objetos de culto, sinos, altares, imagens e painéis educativos.

4. Vila Propício

Localizada dentro do Parque Estadual da Serra dos Pirineus, a Vila Propício é um daqueles destinos que todo aventureiro precisa conhecer. Originalmente, o local era distrito de Pirenópolis. Hoje, é opção de roteiro para quem quer explorar a natureza. A razão do lugar ser famoso é porque ele abriga um imenso conjunto de grutas e cavernas ricas em detalhes.

Ao todo são mais de 50 cavernas para serem exploradas, algumas de mais fácil acesso e outras que, para visitar, precisa do acompanhamento de um guia turístico. Para quem quer se refrescar, a cidade abriga ainda a Cachoeira Rio dos Patos e o incrível Lago Azul, de águas azuis e cristalinas, perfeito para banho e mergulho.

 

Reprodução Instagram/@lagoazulvilapropicio

História
A cidade começou com a chegada de Joaquim Propício de Pina à região, no início dos anos 50. Como outras famílias, o pioneiro foi atraído pelas boas terras do lugar. Por volta de 1951, a família de Joaquim Propício resolveu construir escola e comercializar a produção de alimentos. A partir daí, foi criado um loteamento, sobre o qual teve início o povoado de Vila Propício, cujo nome homenageia seu fundador. A Vila Propício transforma-se em município, em 27 de dezembro de 1995, desmembrando-se de Pirenópolis.

Reprodução Instagram/@iannislegal

Atrativos
Destino ideal para aventureiros, a Vila Propício tem o cenário ideal para prática de esportes radicais, como rapel. A Vila tem 50 cavernas e grutas e o desafio é chegar na maior delas: a Caverna da Samambaia. O caminho é pela mata, e é recomendado contratar um guia local. Já a de Três Marias é ideal para os turistas que preferem um caminho mais tranquilo. Outro atrativo do local é o Lago Azul. Para chegar até lá, o visitante vai passar por 20 km de estrada de chão. Ele fica dentro de uma fazenda, aberta a visitação. Para quem gosta de aventura, vale mergulhar.

Debaixo d’água, há uma variedade de tons. Verde e azul se confundem. A água é tão limpa que o reflexo dos raios de sol e a corrente ajudam a formar um balé de luzes. Na nascente no fundo da lagoa, a sete metros de profundidade, brotam dois mil litros de água cristalina por segundo.

Como chegar: Vila Propício fica a 197 km de de Goiânia, acesso pela BR-414 e BR-153 ou GO-080.

Outras informações: https://www.vilapropicio.go.gov.br/

5. Lagoa Santa

Conhecida pelas águas termais e medicinais, a cidade de Lagoa Santa, em Goiás, encanta pelas fontes naturais sulfurosas indicadas para quem quer relaxar e recarregar as energias. A cidade, que fica a 440 quilômetros de Goiânia, a 680 km de Brasília, faz parte do Circuito das Águas de Goiás. Ainda pouco explorada, Lagoa Santa oferece um cenário belíssimo com cerrado preservado, rios caudalosos e as fantásticas águas termais.

Com vegetação nativa que chama a atenção, o local é rico em beleza e história, cheio de paz e natureza. Desenhada por 30 minas, plantas e corais, a lagoa tem águas tão claras que é possível ver os peixes a 5 metros de profundidade, dando a sensação de estar se banhando em um aquário gigante.

O vapor da água lembra a boca de vulcões, e a temperatura da água é um convite para um mergulho relaxante: média de 31º durante todo o ano, assim fica difícil resistir a um mergulho relaxante, não é mesmo?

Atrativos

O principal cartão de visitas do município é o Thermas Lagoa Santa, um paraíso ecológico formado por mata, rio e nascentes termais que formam uma lagoa de águas límpidas, termais, minerais e medicinais. A água deste balneário brota do subsolo, atingindo uma das maiores vazões de águas termais do mundo com 3,6 milhões de litros/hora. O empreendimento conta com um total de 370 mil m² de área verde intacta e passarelas que conduzem aos banhos nas termas, proporcionando um visual panorâmico de rara beleza. É possível fazer caminhadas pelas trilhas do bosque do Thermas Lagoa Santa, com árvores nativas e variedade de pássaros.

Balneário Kin Gin – Clube aquático com 5 piscinas, toboágua, churrasqueiras, áreas verdes, lanchonete, restaurante e playground.

Camping Rei Inca – Área de camping em um bosque preservado com água e energia elétrica.

Rio Aporé ou Rio do Peixe – Rio caudaloso, ideal para esportes náuticos, com leito rochoso, o corre para o sul, desaguando no Rio Paranaíba, que deságua no Rio Paraná.

Recanto do Paredão Hotel Fazenda – Uma opção para quem quer fugir do stress da cidade grande, e relaxar com o mais puro contato com a natureza. Localizada a 5 Km da cidade.

Turismo Rural – Uma opção para quem quer fugir do stress da cidade grande, e relaxar com o mais puro contato com a natureza.

 

Serviço

Lagoa Santa

Como chegar: O acesso é feito pela cidade de Rio Verde pelas rodovias BR-164, BR-152, GO-206 e GO-302. (Distância Goiânia: 440km (saindo da Praça Cívica) | Distância Brasília: 680km (saindo da Estação Central)

Telefone (64) 3640-1303

Informações: Prefeitura de Lagoa Santa

 Essa lista é um oferecimento da NovoMundo.com

  

6 flagras que só acontecem (ainda) no interior de Goiás

O Curta Mais adora resgatar a cultura raiz do goiano e, em uma das viagens pelo lado oeste do estado, flagrou situações comuns de um município de aproximadamente 2 mil habitantes. Coisas e situações que ainda permanecem na rotina dos moradores e que faz do interior um lugar permantente de velhas hábitos e tradições.

Confira alguns flagras divertidos que só mesmo acontece no interior do estado:

1. Sem medo de ser roubado

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Só mesmo no interior pra você estacionar seu automóvel ou sua moto e despreocupar com os pertences. Deixar o carro destrancado ou até largar os capacetes na moto mesmo, por exemplo, sem medo de roubo é muito comum. Afinal, ninguém vai pegar mesmo.

2. Um trânsito animal

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Quem reclama do trânsito na capital não imagina como é no interior. Um trânsito animal! Daqueles que você divida o ir e vir com galinhas, cachorros, cavalos, mulas, etc…

3. Litrão barato

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Todo boteco ‘copo-sujo’ do interior tem a cerveja mais barata que qualquer bar da capital. É comum litrão de cervejas populares a menos de R$ 6. Imagina quantos copos a mais de cerveja você beberia nesse valor, bixo. #PartiuInterior

4. Máquina de música

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E por falar em bar, só mesmo nos botecos do interior pra encontrar ainda um Jukebox, aqueles aparelhos eletrônicos, geralmente acionado por moedas, que tem por função tocar músicas escolhidas pelo cliente.

5. Cartão telefônico

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O velho hábito de ligar pelo orelhão ainda é comum no interior, apesar do boom da tecnologia móvel. Mas na capital é difícil encontrar lugares que ainda vendam cartões telefônicos, mas no interior não. Se você estiver sem bateria no interior de Goiás, precisando telefonar, pode procurar que tem algum lugar que vende cartão de orelhão de 2 minutos.

6. Relíquias

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Moto é um veículo muito utilizado no interior, por ser mais prático e econômico. Mas é cada relíquia que os caras tem. Essa aí é antiga cinquentinha, um moto de 50 cilindradas apenas que nem é fabricada mais pela Dafra, mas que ainda roda os interiores. Transporte a nível colecionador isso hein.

Por hoje é isso, mas se você tem algum flagra inusitado da sua cidade, mande para nossa redação.

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