Grupo goiano Ateliê do Gesto leva estudantes de escolas públicas e ONGs ao teatro

Nas próximas semanas, dezenas de estudantes de escolas públicas, crianças de rua, idosos e deficientes físicos irão ao teatro para assistir ao espetáculo “O Crivo”, do grupo goiano Ateliê do Gesto.
Trata-se de um projeto contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que leva população de baixa renda para ver, em palco, Guimarães Rosa em uma performance de dança. Todas as apresentações serão seguidas de discussão com a plateia. Elas acontecem nos dias 3, 4, 5, 6, 16, 17, 19 e 20 de abril, no Centro Cultural UFG, às 9 horas. A entrada também é livre ao público geral.
O projeto conta também com o apoio da Universidade Federal de Goiás, Casa Corpo e Studio Balance.
Vale lembrar que este espetáculo já rodou mais de 12 cidades brasileiras e passou por mais de 20 festivais nacionais e internacionais. Foi estreado em 2015 e, na ocasião, apresentado em escolas públicas.

O Crivo

O espetáculo é uma ponte entre o corpo e a literatura de Guimarães Rosa presente em três contos de “Primeiras Estórias”. A trama envolve dois homens que criam relações que só se revelam à medida que atravessam suas estórias, o sertão, ao som fazendeiro, de galo cantando, vento batendo em meio a folhas das árvores. “O Crivo é uma metáfora frente aos momentos ao qual estamos passando no país. É preciso levantar a poeira para que outras camadas possam ser vistas e descobertas revelando outras histórias que se desdobram frente aos nossos olhos”, comenta Gross.

Oficina

O projeto contempla ainda uma oficina de “estudos para o corpo contemporâneo” aberta para bailarinos e estudantes de dança. A oficina utilizará o trabalho de conscientização do movimento, proporcionando aos participantes uma maior percepção de suas estruturas óssea e muscular, bem como o funcionamento das articulações a partir da percepção da coluna, cintura pélvica e cintura escapular.
Esta oficina acontecerá na escola Dança e Cia, com duração de duas horas por dia, durante cinco dias. Será oferecida gratuitamente a 20 pessoas. Para concorrer a uma vaga é necessário enviar currículo e carta de intenção para o e-mail do grupo: [email protected] até dia 28 de março.

Serviço

“O Crivo – Plateias Diversas”
Ateliê do Gesto apresenta “O Crivo” para escolas públicas e ONGs;
Entrada: franca, 20 ingressos disponíveis, por espetáculo, à plateia geral;
Datas: 3, 4, 5, 6, 16, 17, 19 e 20 de abril;
Horário: 9 horas;
Local: Centro Cultural UFG.

Ateliê do Gesto oferece oficinas de dança gratuitas
Datas: 2, 3, 5 e 9 de abril;
Horário: 19h30 às 21h30;
Local: Dança e Cia, T-52, Setor Bueno;
Inscrição: até 28 de março, enviar currículo e carta de intenção para [email protected].

Confira abaixo fotos da apresentação!

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Fotos: Divulgação/O Crivo/Layza Vasconcelos.

Cia Teatral Martim Cererê apresenta obra de Guimarães Rosa, no Teatro Goiânia

 

Encenar a obra do autor de Grande Sertão: Veredas era um sonho antigo do diretor da Cia. Teatral Martim Cererê, Marcos Fayad. Em 1999, ele dirigiu o mesmo texto. Devido às dificuldades de patrocínio, a companhia fez apenas três apresentações no Teatro Goiânia. A estreia no Teatro SESI de 9 a 11 de junho, arrebatou o público, especialmente àqueles que conhecem a magistral obra de Guimarães Rosa. 

Agora é a vez do teatro Goiânia receber esta adaptação da obra de Guimarães Rosa: Cara-de-bronze é extraído do livro Corpo de Baile, publicado há 60 anos. A história se passa em um único dia dentro de um curral de ajunta de bois. Dez vaqueiros conversam sobre o dono da fazenda, o tal Cara-de-bronze, homem poderoso e sábio como Deus, escuro como bronze e feio como o diabo. Um enigma para todos que trabalham para ele. 

Composição original do violeiro e cantador Roberto Corrêa, que assina a direção musical, a música pontua o espetáculo do começo ao fim, cantada por Denis Malaquias. “Cara-de-bronze é uma obra que inspira, desperta e transforma os que entram em contato com a beleza, o tema e a linguagem de Guimarães Rosa”, afirma o diretor.  

Toda a ação do espetáculo se passa no curral de bois, que foi desenhado pelo próprio diretor, com o auxílio do marceneiro Elisemar Alves. Confeccionado em tecidos rústicos e couro, o figurino remete às figuras míticas do sertão goiano e mineiro. Para criá-los, Fayad contou com a assessoria de Bia Castro.  Um grande painel remete às veredas de buritis, típicas do sertão. 

Depois do Teatro Goiânia, a Cia. Teatral Martim Cererê pretende pegar a estrada para apresentações em outras cidades.     

 

Cara-de-bronze

Quando: de 1º a 3 de julho (sexta a domingo)

Horários: 21 horas (sexta e sábado) e 20 horas (domingo)

Onde: Teatro Goiânia – Av. Tocantins, esq. c/ Anhanguera, Centro

Valores: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Estudantes, idosos acima de 60

Telefone: (62) 3201-1186

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Fotos: Corália Elias