Câmara proíbe uso de Linguagem Neutra no Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (5/12), o projeto de lei que institui uma política nacional de linguagem simples em órgãos públicos. Nele, foi incluída a proibição do uso de linguagem neutra.

Pelo texto, “novas formas de flexão de gênero e número das palavras da língua portuguesa”, como “todes”, não poderão ser usadas em comunicações com a população. A proposta, agora, será analisada pelo Senado.

O projeto de 2019, de autoria de Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado com o substitutivo do relator Pedro Campos (PSB-PE). Ele não tratava sobre a utilização da linguagem neutra na administração pública. Após a aprovação do texto, os deputados aprovaram a emenda de Junio Amaral (PL-MG) sobre o tema.

“A recente linguagem neutra, usada ideologicamente, não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples, clara e objetiva”, diz Amaral na justificativa da emenda.

A linguagem neutra, também conhecida como linguagem não-binária, tem por objetivo adaptar a Língua Portuguesa com o uso de expressões que não marquem gênero (masculino e feminino) para que mais pessoas se sintam representadas ao falar e se expressar.

Artigos femininos e masculinos são trocados por “x” e “e”, em alguns casos. Assim, palavras como “amigo” vira “amigue”, “namorado” torna-se “namorade”, entre outras variações. Há também o termo “elu”, usado para se referir a qualquer pessoa, independentemente do gênero.

Desde o início do governo Lula, há o emprego da linguagem neutra em reuniões e cerimônias oficiais. Logo em janeiro, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, saudou o público em um evento com um “boa tarde a todos, todas e todes”.

Nas redes sociais, Junio Amaral se referiu à linguagem neutra como “aberração linguística” e comemorou a aprovação da emenda. “Em um projeto da esquerda que versa sobre ‘linguagem simples’, incluímos uma emenda que acabou jogando contra eles, vitória do Brasil. Ficamos felizes, mas nem TODES”, escreveu.

Na quarta-feira (6), Erika Kokay, autora do projeto, afirmou que a emenda aprovada “agride a democracia”. “Primeiro porque nada tinha a ver com o projeto que votávamos, que instituía a comunicação simples em documentos oficiais para garantir transparência e cidadania. Outra agressão é uma incontrolável transfobia. Excluir a população trans e não-binária da língua portuguesa não é ignorância. É parte de um projeto violento, que não quer mudar o país que mais mata a população LGBTQUIAP+ do mundo”, afirmou no X (antigo Twitter).

Projeto trata sobre linguagem simples em comunicações de órgãos públicos

O projeto de lei propõe que a linguagem simples reúna “o conjunto de práticas, instrumentos e sinais usados para transmitir informações de maneira simples e objetiva, a fim de facilitar a compreensão de textos”.

A proposta define que as comunicações em linguagem simples são as que “as ideias, as palavras, as frases e a estrutura são organizadas para que o leitor encontre facilmente o que procura, compreenda o que encontrou e utilize a informação”. Se o público do texto for a comunidade indígena, o texto sugere que seja feita a tradução correspondente ao idioma do destinatário.

Há ainda a recomendação para que, sempre que for possível, documentos oficiais tenham uma versão em linguagem simples, além da original.

Se a proposta se tornar lei, a administração pública precisará seguir as seguintes técnicas, além de seguir o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp):

  • redigir frases curtas e em ordem direta;
  • organizar o texto para que as informações mais importantes apareçam primeiro;
  • desenvolver uma ideia por parágrafo;
  • usar sinônimos de termos técnicos e de jargões ou explicá-los no próprio texto;
  • evitar palavras estrangeiras que não sejam de uso corrente;
  • organizar o texto de forma esquemática quando couber, com o uso de listas, tabelas e gráficos.

Se a proposta for aprovada no Senado, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta deverão definir, em até 90 dias após a publicação da lei, um responsável pelo tratamento da linguagem simples. Municípios com até 50 mil habitantes ficam isentos de aplicar a norma caso tenham que aumentar despesas.

 

 

*Agência Estado

 

Estrela da série ‘’13 Reasons Why’’ se assume como Mulher Transexual

Por meio de anúncio em seu perfil oficial no Instagram, Tommy Dorfman se revelou como uma Mulher Transexual nesta quinta-feira (22). Famosa por seu papel como o estudante Ryan Shaver na série ‘’13 Reasons Why’’, da Netflix, a atriz afirmou que não mudará seu nome, mas que agora os seus pronomes passam a ser femininos. Segundo ela, há um ano já vivia com a nova identidade de gênero de forma secreta.

 

Em suas redes sociais, escreveu: ‘’Sou especialmente grata a cada pessoa trans que trilhou esse caminho, quebrou barreiras e arriscou suas vidas para viver de forma autêntica e radical como ela mesma antes de mim. Obrigada a todas as mulheres trans que me mostraram quem eu sou, como viver, me comemorar e ocupar espaço neste mundo”.

 

 

“Sair do armário é sempre visto como uma grande revelação, mas eu nunca deixei de sair. Hoje é sobre clareza: eu sou uma mulher trans. Meus pronomes são ela/dela. Meu nome é Tommy’’ afirmou a atriz.

Foto: Reprodução Rede Sociais

Mattel lança nova linha Barbie sem gênero

A Mattel,  marca por trás da Barbie, anunciou nesta quarta-feira (25) uma linha de bonecas sem gênero. A nova coleção chama-se “Mundo Criável” (“Creatable World”) e opções de roupas, acessórios e perucas para permitir que as crianças a montem como quiserem.

“Brinquedos são uma reflexão da cultura, e conforme o mundo continua a celebrar o impacto positivo da inclusão, sentimos que estava na hora de criar uma linha de bonecas livre de rótulos”, explicou Kim Culmone, vice-presidente da Mattel Fashion Doll Design, em nota.

Segundo Culmone, o lançamento é uma tentativa de atender  uma demanda de crianças que procuram brinquedos que não sejam “ditados pelas imposições de gênero”:

“Nas pesquisas, soubemos que as crianças não querem que seus brinquedos sejam definidos por imposições de gênero”, disse Culmone. “Essa linha permite que as crianças se expressem livremente”.

Cada kit vem com uma boneca de cabelos curtos, peças de roupa entre saias, shorts e calças,  pares de sapatos, acessórios adicionais como óculos e bonés e uma peruca de cabelos longos, ao custo de US$29,99.

Veja o vídeo de lançamento do produto:

 
 
 
 
 
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In our world, dolls are as limitless as the kids who play with them. Introducing @CreatableWorld, a doll line designed to keep labels out and invite everyone in. #AllWelcome

Uma publicação compartilhada por MATTEL (@mattel) em 24 de Set, 2019 às 9:18 PDT

10 atrizes que fizeram papéis masculinos no cinema

Não é só uma questão de gênero. Foi preciso muita sensibilidade para que essas incríveis atrizes se transformassem em personagens masculinos.

O resultado são notáveis interpretações que valem a pena conferir.

Cate Blanchett

A excelente atriz que arranca muitos suspiros por sua beleza e seu talento se sobressai a cada filme. Não seria diferente em NÃO ESTOU LÁ. Ela é um dos Bob Dylan do filme, aquele que adotou a guitarra elétrica e foi vaiado numa turnê na Inglaterra.

 

Tilda Swinton

Se Tilda fosse um animal com certeza seria um camaleão. Ela está diferente a cada filme e nos surpreende de várias formas. Em ORLANDO – A MULHER IMORTAL, belíssima adaptação do romance da escritora Virgínia Woolf, ela é o nobre rapaz que foi condenado a ser jovem para sempre. Ele atravessa 350 anos e enquanto acompanha as mudanças do mundo, vive uma profunda transformação interior.

 

Felicity Huffman

Felicity é uma mulher Trans em TRANSAMÉRICA. Prestes a conseguir realizar sua tão esperada cirurgia, descobre que tem um filho de 17 anos. Ela precisará adiar seu sonho para conhecer o garoto. A convivência traz muitas descobertas nesse “Road Movie” sensível. Descobrimos que viajar para fora é, na verdade, viajar para dentro.

 

Gwyneth Paltrow

Toda a dramaticidade do dramaturgo inglês vem à tona em SHAKESPEARE APAIXONADO. Gwyneth Paltrow é uma jovem que sonha em atuar nos palcos, mas o sistema da época é bastante rígido ao proibir mulheres no Teatro. Para burlar esse esquema ela se traveste de homem. Se dá tão bem que desperta o amor do próprio Shakespeare.

 

Julie Andrews

Para quem gosta de filme antigo não pode perder Julie Andrews na comédia musical VICTOR, VICTÓRIA. A eterna “Noviça Rebelde” fez dose dupla e encantou e enganou a todos se apresentando como mulher e homem.

 

Hillary Swank

Hillary ganhou o Oscar por sua atuação em MENINOS NÃO CHORAM. Essa é uma comovente história real sobre Teena Brandon que, apesar de ter nascido garota, se identifica com o gênero masculino. Para dar vazão a vida que lhe é mais confortável, muda-se para o interior e inicia um relacionamento com Lana, papel de Chloe Sevigny. Quando seus amigos descobrem que na verdade ela é um garoto inicia uma perseguição brutal que a leva a morte. Esse assassinato chocou a todos mas fica à reflexão sobre a tolerância e o respeito.

 

Glenn Close

Em ALBERT NOBBS Glenn Close foi bastante aplaudida ao ter dado vida ao mordomo que leva o título do filme. Na história ela vive como homem durante 30 anos, foi a forma de sobrevivência na Irlanda do século XIX, para economizar dinheiro e realizar seu sonho de ter um negócio próprio. E você, até onde iria para realizar um sonho?

 

Barbra Streisand

YENTL é uma adaptação de uma peça de teatro para o cinema. Roteirizado, dirigido e atuado por Barbra Streisand esse drama mostra as tradições judaicas meramente masculinas; Tal motivo é o que a faz disfarçar de homem para se dedicar aos estudos e ensinamentos. Se vale tudo pela fé, está tudo certo

 

Joyce Hyser

A receita é velha conhecida em QUASE IGUAL AOS OUTROS. Joyce Hyser é uma garota que quer provar que mulher bonita também é inteligente. Ela se inscreve no concurso de jornalismo e matricula-se como garoto em outra escola enquanto aguarda o resultado. Talvez na época isso era um tabu. Nós sabemos que as mulheres são incríveis.

 

Angelina Jolie

Para fechar a lista com chave de ouro, não podia faltar a “arrasa quarteirão” Angelina Jolie. Em uma cena de SALT ela aparece vestida de homem. Ela disse que seu filho Maddox não a reconheceu. Na época era casada com Brad Pitt e o maridão não quis beijá-la. 

 

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Capa: Divulgação / Não Estou Lá

Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero acontece em Goiânia

Estão abertas, até o dia 1 de maio, as inscrições para o II DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás que será realizado entre os dias 1 e 4 de junho em Goiânia.

São aceitos curta e longa-metragens de qualquer gênero, desde que sejam relacionados com o tema da sexualidade humana em suas diversas formas de expressão. Os curta e longa metragens devem ter sido produzidos a partir de 2015, sem disponibilidade na internet e ter no máximo 25 minutos de duração. A inscrição online deve ser feita no site do DIGO. A lista final dos filmes selecionados será divulgada até 10 de maio e as cópias de exibição das obras devem ser enviadas até 20 de maio.

Ainda está previsto a realização de performances, teatro, exposições e debates para dialogarmos as temáticas que envolvam a diversidade sexual e a de gênero. 

O DIGO é um festival de filmes que tem por objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão das minorias. O evento foi pioneiro no centro-oeste brasileiro, por isso DIGO, que Goiás – terra do pequi e das Cavalhadas será mais uma vez destaque mundial do cinema voltado para a diversidade sexual e de gênero.

A proposta é evidenciar a 7ª arte e suas cores pautada na luta pelos direitos humanos. Além disso, oportunizar todo tipo de manifestação artística gerando a autoestima dos indivíduos envolvidos agregando: diversidade, inovação e amor sem preconceitos ou restrições e será realizado novamente com recursos próprios, voluntariado e parceiros.

O projeto articula audiovisual, educação e tecnologias para ampliar o universo da expressão e da percepção estética da diversidade de Goiás, Brasil e mundo, propondo abordar não só a sexualidade, mas incorporar o sentido da realidade do ser humano e suas nuances. Assim, iremos promover as questões relacionadas a diversidade sexual, com foco sempre no respeito integral e luta ao preconceito.

 

Premiação
Os melhores curta-metragens serão contemplados com o Troféu DIGO que será entregue para as diversas categorias, incluindo melhor direção, roteiro e interpretação em curtas goianos, nacionais e internacionais. O público também elegerá seus curta-metragens nacionais e internacionais preferidos, que também receberão troféu. Dentre os prêmios especiais, estão o Prêmio Christian Petermann (Menção Honrosa) para Melhor Filme.

10 filmes novos no Netflix e nada clichês para ver a dois

Casados, namorados, ficantes, pretendentes ou um rolo, quando vão escolher filmes para assistir, geralmente acabando parando no clichê “romântico-casais-felizes-para-sempre”. Que tal mudar um pouco? Pensamos em uma lista com 10 filmes do Netflix NADA clichês para casais assistirem. Se você pegar dois desses filmes para ver por fim de semana, terá mais de um mês com longas premiados e gêneros alternativos (pode até ter uma pitada de romance, mas não vai ficar só nisso).

10 filmes nada clichês para ver a dois no Netflix

1 – A Grande Aposta (2015)

Michael Burry (Christian Bale) é o dono de uma empresa de médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que coordena ao apostar que o sistema imobiliário nos Estados Unidos irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações junto aos investidores, já que nunca antes alguém havia apostado contra o sistema e levado vantagem. Ao saber destes investimentos, o corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Um deles é Mark Baum (Steve Carell), o dono de uma corretora que enfrenta problemas pessoais desde que seu irmão se suicidou. Paralelamente, dois iniciantes na Bolsa de Valores percebem que podem ganhar muito dinheiro ao apostar na crise imobiliária e, para tanto, pedem ajuda a um guru de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que vive recluso.

 

2 – Elysium (2013)

Com os brasileiros Wagner Moura e Alice Braga, em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes (Jodie Foster) faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro, um pobre cidadão da Terra (Matt Damon) tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.

 

3 – Cidade de Deus: 10 anos depois (2013)

Como o próprio título já diz, resgata os dez anos passados desde o lançamento de Cidade de Deus (2002), longa de Fernando Meirelles e Kátia Lund que recebeu quatro indicações ao Oscar. Procura mostrar as transformações vividas pelos atores do longa na última década. Deram entrevistas atores como Seu Jorge, Alice Braga, Leandro Firmino da Hora, Darlan Cunha, Roberta Rodrigues, dentre outros.

 

4 – Versos de um crime (2013)

Allen Ginsberg (Daniel Radcliffe) sai da casa dos pais rumo à universidade, precisando lidar com o sentimento de culpa por ter deixado sua mãe (Jennifer Jason Leigh). Seu sonho é tornar-se um escritor, mas logo sente-se incomodado pelo modelo “certinho” de poesia que o curso ensina. Não demora muito para que ele conheça Lucien Carr (Dane DeHaan), um jovem provocador que apresenta Allen ao mundo da contracultura. Logo nasce uma grande amizade entre os dois, que se torna algo mais quando Allen passa a sentir atração por Lucien.

 

5 – Escobar – Paraíso perdido (2014)

O surfista Nick (Josh Hutcherson) viaja para a Colômbia e fica encantado com as lagoas, as praias de marfim, as ondas perfeitas e a bela Maria (Claudia Traisac), por quem se apaixona perdidamente. Tudo parece um verdadeiro paraíso, até que a jovem o apresenta ao seu tio: Pablo Escobar (Benicio Del Toro).

 

6 – Espíritos Famintos (2007)

Um casal retorna ao Estados Unidos para o funeral de um familiar após ter se mudado para a China três anos atrás. Assim que eles chegam, Sam, seu filho começa a ver fantasmas e ser possuído, adoecendo logo depois. Preocupados, os pais levam Sam ao hospital, mas a medicina não irá curá-lo. Desesperada, Sarah procura por um misterioso farmacêutico que afirma que seu filho está sendo mantido como morto-vivo e para ajudá-lo ela deverá descobrir o que os espíritos realmente querem.

 

7 – Time Lapse (2014)

Um casal e seu melhor amigo dividem uma casa em um condomínio e descobrem na residência vizinha uma misteriosa máquina fotográfica gigante que fotografa o futuro 24 horas adiante. O trio conspira para utilizar a engenhoca para benefícios pessoais, até que imagens perturbadoras começam a surgir.

 

8 – Reportagem exclusiva (2015)

Korean Movie 특종: 량첸살인기 (The Exclusive: Beat the… por filmow

Ao descobrir que seu furo de reportagem sobre um serial killer se baseou em informações falsas, Moo-Hyuk começa a disseminar ainda mais mentiras para encobrir seu erro.

 

9 – Road Trip: caindo na estrada (2000)

Josh (Breckin Meyer) está em sérios apuros. Uma fita de vídeo que mostra Josh traindo sua namorada foi enviada, por engano, para sua namorada. Agora Josh e mais três amigos precisam partir numa louca viagem, de Nova York até Austin, no Texas, a fim de recuperar a comprometedora fita de vídeo e salvar seu relacionamento.

 

10 – Oz, mágico e poderoso (2013)

Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresenta para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado.

Papa Francisco criticou liberdade de gênero ensinada a crianças nas escolas

 

Durante reunião a portas fechadas com bispos na Polônia, Papa Francisco criticou escolas que ensinam liberdade de gênero. Uma transcrição da reunião foi divulgada hoje pelo Vaticano: “Hoje, as escolas ensinam para as crianças – para as crianças! – que qualquer um pode escolher seu gênero”, disse o líder da Igreja.

Sem especificar, o Papa culpou livros didáticos fornecidos por “pessoas e instituições que doam dinheiro”. Francisco culpa o ensino da liberdade de gênero, que chamou de “colonização ideológica” apoiada por “países muito influentes”, sem entretanto dizer quais. “Um dos casos dessa colonização é – digo claramente com todas as letras – o gênero”, disse o Papa aos bispos poloneses.

O líder da Igreja afirmou também que discutiu o assunto com o Papa Bento XVI, que renunciou ao cargo em 2013. “Conversando com o Papa Bento, que está bem e com a mente clara, ele me disse: ‘Santidade, isso é a época do pecado contra Deus, O Criador, ele é inteligente! Deus fez o homem e a mulher, Deus fez o mundo deste jeito, deste jeito, deste jeito e nós estamos fazendo o contrário”.

A reunião ocorreu na visita de semana passada do Pontífice ao país europeu, que recebeu a Jornada Mundial da Juventude. O evento serve para aproximar jovens católicos de todo o mundo e a Igreja.

 

Com informações do O Globo

Acontece em Goiânia o I Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás

 

Entre os dias 13 e 15 de maio, acontece em Goiânia o primeiro Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás (DIGO), que abordará a diversidade sexual e de gênero. O festival acontece no Cine Cultura, sendo que no primeiro dia (sexta-feira) terão atividades também no CREI – Centro de Referência Estadual da Igualdade. Com mais de 200 filmes inscritos para a mostra competitiva de curtas metragens, o evento reúne mostras cinematográficas, oficinas, shows, performances, exposições, intervenções artísticas, lançamentos de livros e muitos bate-papos. O acesso é gratuito para todas as atividades.

Segundo o diretor do festival, Cristiano Sousa o trabalho dos curadores Ricky Mastro e Itamar Borges – ambos com experiência em curadoria no Brasil e no mundo torna o DIGO mais profissional e conceituado. “Os critérios para a seleção dos filmes são: criatividade, ter a diversidade como tema, ter sido produzido a partir de 2014 e ter até 20 minutos de duração. Serão 10 curtas escolhidos para a categoria nacional e mais 10 para a internacional. Onde serão premiados com o troféu DIGO, os melhores curtas nacionais e internacionais (júri e público), melhor diretor, ator e atriz além de uma menção honrosa”, explica.

A organização do DIGO espera que o festival faça história como representante da temática da diversidade, atraia visitantes e que se estabeleça como uma celebração positiva do audiovisual como janela para a congregação e conhecimento para todo o público. #vemprodigo

Atividades

O evento inicia-se na sexta-feira (13/5) a partir das 8h até as 16h no CREI e no Cine Cultura, das 9h às 22h.  No sábado e no domingo o festival segue no Cine Cultura, sempre das 8h às 22h. No primeiro dia, o destaque será para a palestra sobre transexualidade com a delegada Laura Castro e a oficina de Drag Queen ministrada pelo diretor teatral Eduardo de Souza, ambos no CREI. Já no Cine Cultura, no período da tarde ocorrerá a exibição dos longas: “Castanha” do diretor Davi Pretto e “Yorimatã” de Rafael Saar. À noite, o público poderá conferir a exposição de gravuras do artista Helder Amorim e às 20h terá a Mostra Nacional Competitiva.

No segundo dia, (14/5) o público vai poder conferir pela manhã a Mostra Paralela com os filmes do Outfest Peru e Asolo Art Film Festival. A tarde vai ocorrer um bate-papo sobre “Direito LGBTT”, com a advogada Ana Cristyna e com representantes da Comissão da Diversidade Sexual da OAB. O lançamento do livro: “Cinema que ousa dizer seu nome”, do cineasta Lufe Steffen, após o mesmo participará do bate-papo “Literatura, Cinema e Diversidade Sexual”.  Os longas: “Gazelle” do diretor Cesar Terra Nova e “A volta da Paulicéia Desvairada” do Lufe serão exibidos. A noite terá a intervenção artística “Eu aceito”, uma exposição de desenhos do artista Marcos Branquinho, show com a cantora Eloá Nunes, Mostra Competitiva Internacional e às 22h terá a exibição do filme “Nova Dubai” do diretor Gustavo Vinagre (para maiores de 18 anos).

Último dia; pela manhã terá a “Mostra Paralela Anicurtas” e bate-papo sobre a produção audiovisual em Goiás. No período da tarde, o público vai poder assistir o longa “Ralé” estrelado pelo Ney Matogrosso e dirigido por Helena Ignez. Em seguida terá a leitura dramática: “Uma cama quebrada” e o lançamento do livro Trilogia dos Desejos do escritor Roberto Munis Dias. À noite; antes da divulgação dos vencedores e a entrega dos troféus ocorrerá show musical com BabySom Sales e a performance “Ney Matogrosso”, com o artista Peninha.

 

I Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás (DIGO)

Quando: 13, 14 e 15 de maio

Que horas: 8h às 11h – 14h às 17h – 19h às 22h

Onde: CREI (dia 13) – Av. Goiás, nº 1.496, Centro

            Cine Cultura (dias 13, 14 e 15) – Praça Cívica

Quanto: Entrada Franca

Mais informações:   www.digofestival.com.br

Nepal tem a primeira presidente mulher, feminista e comunista

Bidhya Devi Bhandari se tornou a primeira presidente mulher do Nepal após liderar inúmeras lutas pela inclusão dos direitos das mulheres na nova constituição Nepalense.  Até 1990 o país era uma monarquia absoluta liderada por um rei, em meados de 2006 iniciou-se uma onda de movimentos para a derrubada do então rei e só em 2008 Nepal se tornou uma república. Após se tornar uma República, foi criada então uma segunda constituição que incluiu um sistema de cotas para a representação política de grupos discriminados historicamente, como as mulheres, comunidades indígenas e pessoas de castas baixas.