Cantor faz vaquinha e arrecada R$ 50 mil para menino acorrentado em barril

O MC Di Magrinho arrecadou mais de R$ 50 mil para ajudar o garoto de 11 anos resgatado acorrentado dentro de um tonel no último dia 30 de janeiro, em Campinas, no interior de São Paulo.

O cantor e compositor – que se chama Diogo da Silva Caetano – de 31 anos, fez uma verdadeira campanha nas redes sociais para a ajudar a criança. Ele escreveu uma música, postou Youtube e usou a mesma postagem para divulgar a vaquinha que abriu para o garoto. A música viralizou e impulsionou a arrecadação, que nesta terça, 9 passou dos R$ 50 mil.

Comovido

Di Magrinho mora em Jundiaí, cidade próxima de onde menino foi resgatado. Ele é pai de dois meninos, de dez e três anos e disse que ficou comovido com a história da criança – como todos nós.

“Vi o rosto do menino. Na hora, você lembra do seu filho. Quando vi o caso, é uma coisa muito louca, construí a música na hora. Veio a ideia e escrevi em 1h30 com um ‘beat’ que peguei do YouTube”, completou o cantor.

Ele disse que já tinha ido a trabalho no bairro da criança.

“Tenho conhecidos e já gravei um clipe no bairro do menino, o Jardim Itatiaia, em Campinas.

Atualização do caso

Após receber tratamento hospitalar, o garoto está em um abrigo e aguarda decisão judicial para saber se ficará sob a guarda dos tios, ou se será colocado para adoção.

De acordo com informações da Record TV, os tios do menino passarão por uma avaliação para saber se a família tem condições de cuidar da criança. O pai, a madrasta e sua filha, permanecem presos pelo crime contra a criança.

Assista ao vídeo do Mc Di magrinho que ajudou na arrecadação:


Fonte: Só Notícia Boa

DJ Rennan da Penha é preso no Rio de Janeiro

O DJ Renan Santos da Silva, um dos mais conhecidos do Rio, se entregou nesta quarta-feira a agentes da Secretaria estadual de Administração Penitenciária. Ele foi condenado pelo TJRJ no dia 15 de março a seis anos e oito meses de prisão pelo crime de associação para o tráfico.

O mandado de prisão contra ele foi expedido no dia 18 de março, depois dele ter sido condenado em segunda instância pela Justiça do Rio de Janeiro a seis anos e oito meses de prisão pelo crime de associação ao tráfico de drogas. Ele havia sido absolvido na primeira instância do julgamento.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil questionou a prisão de Rennan e afirma que é uma tentativa de criminalizar o funk. A OAB também declarou preocupação com o uso do sistema da Justiça criminal contra setores marginalizados da sociedade.

Rennan é o idealizador do Baile da Gaiola, um dos mais famosos do Rio. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) acusa o DJ de ser olheiro do tráfico de drogas e de fazer músicas que enalteciam traficantes e de exibir armas. Ele nega todas as acusações.

A defesa alegou que alerta sobre a movimentação de policiais é comum entre os moradores para evitar possíveis tiroteios e também disse que as músicas tocadas nos bailes retratam a realidade vivida por moradores das favelas.

“Me acusam de olheiro, que dava informações por onde a polícia passava naquela comunidade. Mas foi um mal-entendido devido que todo mundo se comunica na comunidade. Toda vez que tem uma operação todos os moradores se comunicam, entendeu? Colocaram isso como se fosse atividade do tráfico”, explicou o DJ Rennan.

Além do DJ, mais 10 pessoas envolvidas no Baile da Gaiola, maior baile funk do Rio, realizado na Vila do Cruzeiro, tiveram mandados de prisão expedidos.

Investigadores afirmam que, há cinco anos, o artista atuava como “olheiro” de criminosos na comunidade Vila Cruzeiro, alertando os traficantes sobre a presença de policiais na região.

No processo, uma testemunha aponta Rennan como “DJ dos bandidos”, “sendo ele responsável pela organização de bailes funks proibidos nas comunidades do Comando Vermelho, para atrair maior quantidade de pessoas e aumentar as vendas”.

“Não dava para ficar foragido, sem trabalhar. Então é melhor eu estar me entregando, cumprindo com o que eu tenho que cumprir porque a Justiça vai ser feita de uma forma ou de outra. Voltar para o meu palco, meus bailes”, disse o DJ à Seap.

A condenação foi alvo de críticas por parte de movimentos sociais e de instituições, como a OAB, que enxergam no caso uma tentativa de criminalização do funk. Nas redes sociais, fãs do DJ mostram insatisfação com a decisão. Um ato chegou a ser organizado pedindo liberdade para Rennan. (Com informações do G1)

Nesta quinta, seu perfil no Twitter divulgou um vídeo do músico: