Banana-nanica corre risco de extinção no Brasil? Entenda o que dizem os cientistas

Mais de 100 bilhões de bananas são consumidas todos os anos pelos seres humanos. A maioria delas são do tipo banana-nanica. O alimento já faz parte da nossa dieta há séculos, mas isso pode acabar mudando num futuro não tão distante assim.

A banana-nanica, conhecida internacionalmente como Cavendish, é a variedade dominante no mercado global devido à sua resistência a algumas das principais doenças e à sua longa vida útil. Agricultores favorecem seu cultivo devido à sua alta produtividade em relação a outras variedades, ocupando o mesmo espaço de terra.

Entretanto, cientistas têm emitido sérios alertas sobre o risco iminente de extinção da banana-nanica devido a uma infecção chamada mal-do-Panamá, causada pelo fungo Fusarium oxysporum. Essa doença tem início nas raízes da bananeira e se espalha, comprometendo a capacidade da planta de absorver água e realizar a fotossíntese, representando uma ameaça significativa à produção global de bananas.

Reportado pela Business Insider, o risco de extinção da banana-nanica, também conhecida como Cavendish, é uma preocupação crescente para a indústria global.

Apesar de sua popularidade devido à resistência a várias doenças e à longa durabilidade, essa variedade está enfrentando uma ameaça séria na forma do mal-do-Panamá, uma infecção fúngica causada pelo Fusarium oxysporum.

A doença começa nas raízes da bananeira e, posteriormente, se espalha, prejudicando a habilidade da planta de absorver água e realizar a fotossíntese. Isso coloca em risco não apenas a produção, mas também a diversidade de bananas disponíveis no mercado global, levando os cientistas a buscar soluções urgentes para evitar a possível extinção dessa variedade tão comum em todo o mundo.

A banana-nanica, conhecida internacionalmente como Cavendish, é a variedade dominante no mercado global devido à sua resistência a algumas das principais doenças e à sua longa vida útil. Agricultores favorecem seu cultivo devido à sua alta produtividade em relação a outras variedades, ocupando o mesmo espaço de terra.

Entretanto, cientistas têm emitido sérios alertas sobre o risco iminente de extinção da banana-nanica devido a uma infecção chamada mal-do-Panamá, causada pelo fungo Fusarium oxysporum. Essa doença tem início nas raízes da bananeira e se espalha, comprometendo a capacidade da planta de absorver água e realizar a fotossíntese, representando uma ameaça significativa à produção global de bananas.

Reportado pela Business Insider, o risco de extinção da banana-nanica, também conhecida como Cavendish, é uma preocupação crescente para a indústria global. Apesar de sua popularidade devido à resistência a várias doenças e à longa durabilidade, essa variedade está enfrentando uma ameaça séria na forma do mal-do-Panamá, uma infecção fúngica causada pelo Fusarium oxysporum.

A doença começa nas raízes da bananeira e, posteriormente, se espalha, prejudicando a habilidade da planta de absorver água e realizar a fotossíntese. Isso coloca em risco não apenas a produção, mas também a diversidade de bananas disponíveis no mercado global, levando os cientistas a buscar soluções urgentes para evitar a possível extinção dessa variedade tão comum em todo o mundo.

Banana geneticamente modificada pode ser o futuro

A possibilidade de extinção das bananas-nanicas não seria algo inédito na história do planeta. Outra espécie popular chamada Gros Michel, considerada pelos especialistas como a principal banana de exportação na primeira metade do século passado, simplesmente desapareceu.

O antecessor do fungo Fusarium oxysporum começou a infectar bananas em 1876. Na década de 1950, tinha dizimado completamente a espécie Gros Michel. Com isso, os produtores precisaram buscar uma substituta.

Agora preocupação retorna. Em 1997, os cientistas detectaram uma nova cepa dessa doença na Austrália. Mas foi a partir de 2015 que a condição se espalhou pela Índia e pela China. Ela já alcançou a África e recentemente chegou também à América do Sul.

Por isso, cientistas estão buscando formas de salvar a banana-nanica da extinção. Uma das opções é criar uma espécie geneticamente modificada chamada QCAV-4 , que promete ser altamente resistente ao fungo e outras doenças.

 

*Fonte: Olhar Digital

 

 

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Conheça o fungo nativo do cerrado que acelera a produção de etanol

Por essa ninguém esperava, um fungo nativo e abundante que vive no solo do nosso Cerrado brasileiro decompondo restos de plantas apodrecidas pode ajudar o setor sucroenergético a se tornar mais competitivo na produção do etanol de segunda geração.

O estudo veio de pesquisadores do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos da Unicamp que isolaram e sequenciaram geneticamente uma nova cepa, o Acremonium strictum. 

O pequeno organismo apresentou importante capacidade para degradar materiais ricos em carboidratos, como a palha de milho, o bagaço de cana-de-açúcar e até restos de podas de árvores.

Mas porque acelerar esse processo? Veja bem, um dos grandes desafios da produção desse tipo de etanol está na redução das etapas de tratamento da biomassa que demandam altos custos. Atualmente, grande parte das enzimas usadas nesse coquetel são importadas.

Por exemplo, a levedura Saccharomyces cerevisiae, aplicada na fase de fermentação, não consegue metabolizar carboidratos complexos como a celulose e a hemicelulose. Com isso, é necessário incluir duas etapas prévias: pré-tratamento e hidrólise enzimática.

As chamadas celulases têm como função romper ligações convertendo açúcares de cadeia longa em glicose que depois é transformada em etanol. Enquanto o pré-tratamento tem como principal objetivo tornar os açúcares complexos presentes no bagaço da cana-de-açúcar (e outros resíduos agroflorestais) disponíveis no processo de hidrólise enzimática.

Agora haverá uma mudança neste cenário, já que por meio de análises da estrutura do fungo silvestre foram identificadas 775 enzimas envolvidas no metabolismo e degradação de carboidratos complexos. 

Com isso, os cientistas conseguiram fazer modificações na estrutura da Saccharomyces cerevisiae incluindo os genes de interesse isolados do fungo do cerrado. Isso permitiu aumentar de forma considerável a eficiência da levedura na degradação da biomassa lignocelulósica, dando à ela um arsenal para a produção das próprias enzimas celulolíticas.

Para você entender, a modificação genética usou vetores para superexpressar as enzimas dentro da Saccharomyces cerevisiae. Para isso, foram aplicadas vetores de expressão auto-replicantes para levar os genes que contém a “maquinaria genética” de produção das proteínas até a levedura.

O estudo gerou o depósito de uma patente e de um certificado de adição no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) que estão disponíveis para consulta e licenciamento no Portfólio online de Patentes e Softwares da Unicamp.

No primeiro invento, foram usados dois vetores distintos. Enquanto o segundo documento descreve um aperfeiçoamento no qual as duas enzimas foram clonadas em um único vetor. A levedura recombinante foi testada em temperaturas superiores à considerada ideal do processo.

A nova tecnologia também surge como uma alternativa viável para reduzir o efeito de inibição enzimática provocado pelo substrato. Em altas concentrações, o produto da hidrólise enzimática pode ser tóxico para suas respectivas enzimas.

Quando a fermentação e a hidrólise enzimática ocorrem ao mesmo tempo, no mesmo recipiente, evita-se o acúmulo dessas substâncias. As enzimas hidrolisam os polissacarídeos em açúcares e estes são imediatamente consumidos pela levedura para a produção de etanol. 

Com isso, a nova tecnologia também consegue reduzir a concentração de microrganismos contaminantes que podem afetar o rendimento da fermentação.

“Se a levedura consegue consumir açúcares maiores além da glicose, o processo de hidrólise não precisa ser tão intenso. Ele vai liberar os açúcares mais complexos, a levedura vai hidrolisar por si mesma, ganhando vantagem fermentativa em relação aos contaminantes que são atraídos pela glicose”, diz Dielle Pierotti Procópio, pesquisadora e inventora. 

Fungo fatal tem se espalhado pelos hospitais de todo o mundo e pode chegar ao Brasil, segundo Anvisa

Dos últimos cinco anos para cá, o fungo conhecido como Candida Auris tem se espalhado pelo mundo e causado problemas nos hospitais, atacando pessoas com o sistema imunilógico enfraquecido, e pode chegar ao Brasil.

De acordo com especialistas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os hospitais brasileiros correm o risco de serem astingidos pelo fungo, que ainda não tem um tratamento efetivo.

O fungo

O Candida Auris é responsável por causar infecções hospitalares, podendo ser fatal para os pacientes de unidades hospitalares intensivas. Entretanto, em pessoas saudáveis, o fungo acaba passando pelo seu corpo sem causar nenhum sintoma, fazendo com que ele seja transmitido silenciosamente.

O professor deinfectologia e diretor técnico do Laboratório Especial de Micologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Arnaldo Lopes Colombo, alerta para o risco de infecção no Brasil. Ele fez parte da elaboração da nota técnica feita pela Anvisa, para avisar os hospitais brasileiros sobre a possibilidade da chegada do fungo. 

Já em 2017, uma nota teria sido emitida como um ‘Comunicado de Risco Nº 01/2017’, relatando os surtos de Candida Auris em serviços de saúde na América Latina. E, depois do Candida Auris chegar a Nova York, Nova Jersey e Illinois, os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) colocaram o fungo na lista de germes considerados “ameaças urgentes”.

Uma análise internacional mostrou que o material genético encontrado nos fungos de diferentes partes do mundo é razoavelmente diferente, o que significa que ele não está migrando pelas regiões mas se desenvolvendo a partir de espécies preexistentes.

A farmacêutica Luana Rossato trabalha para entender o novo fungo, descoberto a 10 anos, e diz que apesar de matar menos que a Candida Albicans ele tem recebido destaque pela sua resistência fúngica e ser de difícil diagnosticação. Diferente da maioria dos fungos, que não sobrevivem por muito tempo em superfícies materiais e precisam de um ser vivo para se alimentar, este consegue viver por mais tempo nesses ambientes. Além disso, mesmo depois de se curar dos sintomas, os pacientes podem continuar com o fungo no corpo.

 

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Capa: Melissa Golden / The New York Times