Dia Internacional da Mulher: Nomes marcantes na história feminina

Já fazem 164 anos do especial 8 de março, dia que entrou pra história. Desde 1857, mulheres do mundo todo são homenageadas. São histórias, manifestações, lutas e vitórias. Muitas morreram sem saber que seu nome entrou para história, já outras ainda fazem jus ao que é ser uma mulher batalhadora. Para entender um pouco sobre a história desta data, vamos explicar onde tudo isso começou.

Foi em março, onde um incêndio, em Nova York, nos Estados Unidos começou. O local era uma empresa chamada Triangle Shirtwaist Company. Onde ocorreu as chamas por causa das instalações elétricas que eram precárias, além disso, muitas pessoas morreram por não ter saída para os funcionários. Isso mesmo que você leu. Muitos registros naquela época mostram que os donos trancavam seus funcionários na fabrica durante o expediente para não ter como eles saírem ou fazer qualquer tipo de greve. Foram 146 trabalhadores queimados, sendo 125 eram mulheres. São várias lutas e contextos que faz com que esse dia se torne um marco para história, mas foi em 1977 que essa data foi estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Em especial esse da fábrica, que marcou essa data no mês de março.

Toda mulher é importante e possui uma essência única. As mulheres são a grande maioria da população brasileira. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), elas representam cerca de, 51,8% da população. São anos lutando por igualdade e respeito igualitário entre mulheres e homens. Seja ele no trabalho por valores justos ao trabalho prestado, em casa na divisão de tarefas domésticas ou na rua por mais respeito por homens abusadores. Parece estar longe desta igualdade acontecer, mas quem não vai à luta não consegue vencer a batalha. E ir a luta é o que as  mulheres mais fazem de melhor todos os dias.

 

Separamos 5 mulheres que fazem parte da história:

 

Oprah Winfrey

Oprah Winfrey é uma mulher negra, apresentadora, jornalista, atriz, psicóloga, empresária, repórter, produtora, editora e escritora norte-americana, vencedora de múltiplos prêmios Emmy por seu programa The Oprah Winfrey Show, sendo o talk show com maior audiência da história da televisão norte-americana. Um exemplo de mulher batalhadora que conseguiu seu espaço passando por cima de muito racismo e preconceito, e mesmo assim não desistindo.

 

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Anne Frank

É uma menina que ficou para historia mesmo tão nova. Anne foi Vítima do Holocausto e infelizmente foi morta aos 15 anos de idade.Antes de deixar o mundo Anne Frank relatou os horrores que passou durante a ocupação nazista e eternizou a sua experiência com sua família em um diário que impactou gerações. Sua obra foi publicada pelo pai, um sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz.Uma historia triste que vale muito a pena conhecer. Infelizmente ela faleceu sem saber que seus ralatos entraram para historia e existe até um museu biográfico localizado em Amesterdã.

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Madre Teresa de Calcutá

Conhecida como ‘mãe dos pobres’, e lembrada quando se fala de amor aos mais carentes. Madre Teresa de Calcutá é o nome mais forte que vem à mente. Ela fez votos de pobreza, castidade e obediência. Teve vocação religiosa despertada desde cedo, assim que completou a maioridade entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto.

Tinha uma ideologia própria e dedicou sua à doações, especialmente nos países subdesenvolvidos onde ficou conhecida como a “mãe dos pobres”. Tamanha generosidade lhe rendeu um prêmio Nobel da Paz, recebido em 1979.

Madre Teresa de Calcutá era uma figura tão amada e especial que chegou a ser beatificada pela Igreja em 2003 e foi canonizada treze anos mais tarde.

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Malala Yousafzai

Malala Yousafzai é jovem, tem 24 anos e foi a personalidade mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz. Malala é um exemplo vivo de ‘lutar nem que mora por isso’. Ela defendeu arduamente o direito das meninas irem para a escola no país Paquistão.

Lugar onde mulheres são coagidas a casarem cedo e a terem filhos o quanto antes, a vida da mulher é completamente manipulada e mandada por homens que não aceitam serem mandados. O pai de Malala era dono de uma escola e o influenciou a estudar. Foi com apenas 11 anos que Malala fez seu primeiro blog com intuito de que meninas também deveriam ter acesso aos estudos.

Aos 15 anos, Malala foi reconhecida por um membro do Talibã que disparou contra ela três vezes. Todos os tiros atingiram a cabeça. Felizmente, a garota foi socorrida e levada para a Inglaterra, onde recebeu exílio. Ela recebeu por anos, várias ameaças de morte, mas nunca se deixou abalar. No dias atuais Malala ainda luta por educação para todos e igualdade para as mulheres.

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Frida Kahlo

Quem não conhece as famosas pinturas coloridas de Frida. Pintora mexicana que teve uma infância marcada por uma saúde frágil. Que além de ter a saúde ruim, sofreu um acidente no ônibus que estava aos 18 anos. Ficando assim com sequelas irreversíveis.

De toda essa situação, Frida não se desanimou.  Enquanto estava no hospital, começou a fazer várias pinturas em um cavalete adaptado, foi assim que surgiram seus famosos autorretratos.

Ela era comunista, e foi no partido que conheceu o seu grande amor da sua vida, o muralista Diego Rivera. Onde teve um longo relacionamento, cheio de altos e baixos.

Kahlo representa um dos maiores nome das artes plásticas do mundo. E seu país tem muito orgulho de ser representado na arte por ela. Suas telas foram expostas mundo afora, inclusive em metrópoles como Nova Iorque e Paris. Além de pintar, Frida deu aulas da Escola Nacional de Pintura e Escultura. Ao longo de toda a sua vida, ela foi um símbolo da luta feminista e defendeu com unhas e dentes os direitos das mulheres.

 

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Exitem milhares de mulheres que poderiam ser citadas aqui. Essas poderosas representam muitas de nós e temos orgulho disso. Qual delas mais te inspira?

Artista mexicana Frida Kahlo é tema de espetáculo em Goiânia

Cartas de Frida é um espetáculo de dança contemporânea inspirado nas cartas de amor escritas pela pintora mexicana Frida Kahlo. A apresentação acontece nos dias 5 e 6 de novembro, no Centro Cultural da UFG. Os valores dos ingressos são: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

O espetáculo narra a força e a intensidade das relações da artista mexicana, baseadas em cartas que revelam uma mulher tão forte quanto sua dor e o seu amor. As coreografias são assinadas por Luciana Caetano e Ingrid Costa, ambas fundadoras do “Projeto Investiga” (2003), que buscou divulgar a dança contemporânea em Goiânia, e também pelo bailarino João Paulo Amorim.

O diferencial da dança é que ela é marcada pelo excesso de cor, dor, alegria e uma angústia própria do feminino latino americano. Frida, em correspondências trocadas com amigos, amantes e direcionadas a seu marido, o muralista Diego Rivera, expõe de si uma bravura indomável face ao sofrimento – físico ou afetivo – e uma alegria explosiva mediante o absurdo da vida.

Cartas

O elenco é composto por alunos da CasaCorpo e do Musika, que juntos formam o Grupo Contemporâneo de Dança

Cartas de Frida
Quando: 05/11 (quinta-feira) às 19h

              06/11 (sexta-feira) às 19h e às 21h

Local: Centro Cultural UFG

Endereço: Av. Universitária, 1533, St. Universitário

Entrada: 10,00 (inteira) e 5,00 (meia)

Contato: (62) 9243 8359 com Luciana Caetano