Como seriam os príncipes da Disney se fossem goianos

Goiás, uma região brasileira dotada de história rica e cultura vibrante, possui um encanto que vai além da beleza natural do cerrado e das cidades que misturam tradição e modernidade. É um lugar onde a dança, a arquitetura e as tradições folclóricas pintam um quadro vivaz da alma brasileira, uma mistura harmônica de passado e presente que se revela em cada canto, desde as calçadas históricas de Goiás Velho até a modernidade pulsante de Goiânia.

E é neste contexto diversificado e rico que nos propomos a embarcar em uma jornada criativa sem precedentes, reimaginando os príncipes Disney através do prisma da cultura goiana. Imagine, por um momento, como seriam essas figuras icônicas se nascessem e crescessem nas terras goianas, se suas histórias fossem tecidas com os fios da tradição e da contemporaneidade goiana.

Neste universo imaginado, os príncipes da Disney seriam moldados pelas marcas inconfundíveis da goianidade. Talvez vissemos um Príncipe Encantado que, em vez de buscar sua princesa em um castelo distante, dançasse catira nas festas juninas típicas da região, vestindo uma roupa tradicional meticulosamente bordada com referências às belas paisagens do cerrado.

Ou talvez, fossem personagens que cultivassem profundo respeito e admiração pela poesia de Cora Coralina, demonstrando em suas aventuras a sabedoria e a resiliência que são marcas registradas dos goianos. Eles poderiam ser ambientalistas apaixonados, dedicados a preservar as belezas naturais e a biodiversidade única do cerrado, ou artesãos habilidosos, mestres na arte da confecção de peças em barro e tecidos tradicionais.

Nessa reinterpretação, cada príncipe traria consigo um pedaço da essência goiana, seja no colorido vibrante de suas vestimentas, no respeito às tradições ou na celebração constante da cultura e da natureza locais. Seria uma verdadeira celebração da identidade goiana, transportada para o universo Disney, criando uma narrativa onde a fantasia encontra o real de uma maneira completamente nova e apaixonante.

Prepare-se para um passeio por uma Goiás reimaginada, um lugar onde o folclore local não é apenas um pano de fundo, mas o verdadeiro protagonista nas histórias dos príncipes Disney, trazendo uma nova dimensão a esses personagens tão queridos. Com traços e personalidades marcados pelas tradições e belezas de Goiás, descobriremos juntos um mundo onde a magia se tece com os fios da realidade, dando vida a uma experiência narrativa inédita e envolvente.

A cultura goiana, com sua rica tapeçaria de influências indígenas, africanas e portuguesas, oferece um pano de fundo vibrante para reinventar os icônicos príncipes da Disney. Vamos imaginar como seriam estes príncipes se nascessem e crescessem nas terras vermelhas e cidades históricas de Goiás:

Príncipe Encantado (Cinderela)

Imagine o Príncipe Encantado vivendo nas históricas ruas de Goiás Velho. Crescendo em meio à arquitetura colonial, ele desenvolveria um profundo respeito pela tradição e pela história. Este príncipe seria um amante da arte popular goiana, talvez até mesmo praticando a tradicional dança das Cavalhadas, demonstrando bravura e honradez em cada apresentação.

Príncipe Encantado é a personificação da elegância e do respeito pelas tradições ancestrais presentes em Goiás Velho. Seu físico é esguio, mas forte, uma verdadeira homenagem viva à cultura e à história que pulsam nas ruas de paralelepípedos da cidade histórica.

Seus olhos refletem a profundidade das tradições que aprendeu a valorizar, carregando um brilho que irradia gentileza e uma força protetora pelos que o cercam. O sorriso é gentil e amável, um reflexo genuíno da admiração que tem pela riqueza cultural de sua terra.

Veste-se de forma que presta homenagem às raízes históricas de Goiás, possivelmente adotando tecidos naturais e regionais em suas vestimentas, adornadas com elementos artesanais que representam a arte popular goiana. Ao se apresentar nas Cavalhadas, ele usa um traje suntuoso que respeita as vestimentas tradicionais da dança, um equilíbrio perfeito entre elegância e simbolismo, com cores vivas e detalhes bordados à mão que contam histórias através de cada ponto e padrão.

Nos pés, calça botas firmes, que ecoam cada passo com determinação e reverência pelo chão histórico que pisa. Quando dança, cada movimento é preciso, uma dança que conversa com a história, respeitando cada batida do coração da cidade que respira tradição e história.

Ele aprenderia a tocar viola, um instrumento que ressoa não apenas notas musicais, mas também a riqueza da história cultural da região. Sua musicalidade se uniria à sua paixão pela arte, criando apresentações que reverenciam a história e encantam pela profundidade e pela habilidade.

Em sua postura altiva, há a consciência da importância de preservar e valorizar as histórias que vieram antes dele, um verdadeiro guardião da história e das tradições que fazem de Goiás Velho um lugar único, onde cada pedra e cada rua tem uma história para contar.

Príncipe Encantado, assim, não apenas carregaria o encanto de um líder nascido da nobreza, mas seria, em sua essência, um príncipe do povo, um reflexo vivo da cultura e da história goiana, demonstrando em cada gesto a bravura, honradez e o encantamento profundo pelas raízes que o definem.

 

Príncipe Eric (A Pequena Sereia)

O Príncipe Eric poderia ser um jovem oriundo das cidades às margens do Rio Araguaia, um apaixonado pela fauna e flora goiana. Ele se destacaria pela sua consciência ecológica e esforço incansável na preservação do cerrado, organizando expedições de limpeza dos rios e promovendo a educação ambiental.

O Príncipe Eric possui uma pele levemente bronzeada, resultado de horas dedicadas a trabalhar sob o sol forte do cerrado. É um jovem de olhar penetrante e atento, sempre pronto para aprender algo novo sobre a rica biodiversidade que o cerca. Ele veste roupas sustentáveis, feitas com materiais reciclados e naturais. Seu cabelo, castanho e levemente ondulado, combina com seu sorriso fácil e cativante que ilumina seu rosto sempre que fala sobre suas ações em prol do meio ambiente.

Aladdin

Nascido nas comunidades quilombolas de Goiás, Aladdin teria uma conexão profunda com suas raízes e com a luta pela igualdade e justiça social. Este príncipe teria a habilidade de contar histórias fascinantes à luz do luar, inspiradas pela rica tapeçaria cultural que Goiás proporciona. Aladdin seria um símbolo de superação, lutando por uma sociedade mais justa e igualitária.

Aladdin teria a pele negra, uma herança de suas raízes quilombolas. Seus olhos são profundos e carregam a sabedoria de seu povo e a determinação de lutar por igualdade e justiça social. Normalmente, Aladdin vestiria roupas tradicionais, com tecidos ricos em cores e padrões que narram histórias ancestrais através de seus bordados e detalhes. Seu sorriso é largo e acolhedor, um convite para ouvir as histórias que conta sob a luz do luar.

Príncipe Adam (A Bela e a Fera)

Príncipe Adam poderia ser um intelectual que se refugiou nas belezas naturais de Chapada dos Veadeiros, buscando cura e autoconhecimento. Com o tempo, ele aprenderia a respeitar e conviver harmoniosamente com a natureza, tornando-se um guardião das tradições e saberes locais, além de um protetor do cerrado, um ecossistema único no mundo.

Adam é um homem de feições marcantes e contemplativas, reflexo de sua jornada de autoconhecimento nas terras de Chapada dos Veadeiros. Seu corpo, forte e esguio, carrega a serenidade de quem encontrou harmonia com a natureza. Vestido com roupas feitas de fibras naturais, que harmonizam com os tons terrosos do cerrado, ele irradia uma paz interior conquistada através da conexão profunda com a terra e suas tradições

Príncipe Naveen (A Princesa e o Sapo)

Imaginemos o Príncipe Naveen como um músico virtuoso da cena cultural de Goiânia, envolvido com o movimento musical local e a cena de rock que é tão forte na cidade. Ele seria um mestre na viola caipira, misturando ritmos tradicionais goianos com jazz, criando uma sonoridade única que encantaria todos que o ouvissem.

Naveen tem uma energia vibrante e contagiosa, um jovem músico com um dom para misturar ritmos e criar sonoridades únicas. Ele carrega em seus traços uma mistura rica de heranças culturais. Vestido de maneira moderna, mas com toques que remetem às tradições goianas, como um chapéu estilizado, ele está sempre pronto para encantar com sua música e carisma.

Príncipe Felipe (A Bela Adormecida)

Este príncipe teria crescido no seio de uma família tradicional goiana, cultivando o amor pela cavalgada e pelas festas de peão. Um verdadeiro cowboy goiano, Felipe teria a coragem e a força dos peões, mas também uma sensibilidade artística, admirando a poesia e a música que emergem das tradições goianas.

Felipe teria uma postura forte e determinada, típica de um cowboy goiano que cresceu valorizando as tradições de sua terra. Seu rosto, marcado pelo sol, carrega uma expressão de coragem e nobreza. Vestido com roupas típicas de peão, incluindo botas de couro e chapéu, ele ainda possui um olhar sensível e artístico, que se revela em seu apreço pela poesia e música regional.

 

Príncipe Florian (Branca de Neve) 

O príncipe Florian, caso fosse nativo das terras goianas, manteria seu charme cativante e natureza amorosa que o tornou um ícone desde sua primeira aparição. Seus cabelos castanhos seriam mais que uma característica física; simbolizariam a terra fértil e acolhedora de Goiás, onde tantas culturas florescem juntas, criando um mosaico rico e vibrante.

Seu traje refletiria a integração harmoniosa entre a tradição e a contemporaneidade presentes na cultura goiana. A capa vermelha, uma de suas marcas registradas, seria feita de um tecido sustentável, talvez tingido com corantes naturais extraídos da flora do cerrado, representando seu profundo respeito e conexão com a natureza e a cultura local.

A roupa que veste por baixo da capa poderia ser inspirada nas vestimentas tradicionais dos vaqueiros goianos, com uma paleta de cores que remete à diversidade de paisagens encontradas em Goiás, desde as cachoeiras cristalinas até as vastas áreas de cerrado. Detalhes artesanais, como bordados feitos à mão, adornariam seu traje, acrescentando um toque de singularidade e valorizando o trabalho manual dos artistas locais.

No peito, Florian levaria um broche que simboliza o amor e o respeito pela terra, talvez com a representação de uma flor de pequi, uma árvore muito presente na região, que é não apenas um símbolo do cerrado, mas também um ingrediente icônico da culinária goiana.

Sua postura seria a de um líder consciente e respeitoso, que compreende a importância de preservar as tradições e a natureza, enquanto busca promover uma sociedade mais justa e igualitária. Seu sorriso gentil e seu olhar atento demonstrariam sua natureza amorosa, enquanto sua determinação em promover o bem-estar de seu povo revelaria sua força de caráter.

Florian goiano seria, assim, não apenas um príncipe de contos de fadas, mas um representante fiel das riquezas culturais e naturais de Goiás, um líder que carrega em seu ser a essência vibrante e acolhedora desta região tão especial do Brasil.

 

Dia do Folclore: conheça as principais festas e lendas dessa cultura em Goiás

O Dia do Folclore é celebrado no dia 22 de Agosto. No Brasil,  a data foi definida oficialmente através do Decreto nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de então, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país.

A preocupação em sistematizar e divulgar o folclore brasileiro ganhou força no começo do século XX no Brasil. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, várias obras apresentadas tiveram como inspiração o folclore brasileiro.

Anos depois, em 1947 foi criada a Comissão Brasileira de Folclore e, posteriormente, as comissões estaduais. Em 1951, o 1º Congresso Brasileiro de Folclore foi realizado.

Folclore nada mais é do que o conjunto de mitos, lendas, costumes e tradições que formam a identidade cultural de um povo. Cada região possui sua particularidade nesse aspecto. E em Goiás também é valorizada e mantida, principalmente, através das tradições e literatura oral nas áreas interiores do estado.

 

O folclore goiano apresenta uma rica e bela mistura das culturas dos diversos povos que formaram a população brasileira (portugueses, índios e negros). Aspectos religiosos (principalmente católicos), tradições populares e elementos simbólicos destas diversas culturas se fundiram a imagem e ao espírito criativo do povo goiano para compor o folclore de Goiás.

 

Conheça as principais celebrações do Folclore no estado:

 

 

Cavalhadas

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A festa chegou com a influência dos jesuítas. Aqui temos a encenação dramática dos mouros e cristãos. Além disso, o evento conta com a dança da Catira e culinária regional, com a farofa tradicional das tropas que adentraram o sertão. Geralmente acontece em Santa Cruz de Goiás e em outros 10 municípios: Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Jaraguá, Crixas, Hidrolina, São Francisco de Goiás, Santa Terezinha de Goiás e Pilar de Goiás.

 

 

Procissão do Fogaréu

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A procissão do Fogaréu acontece há mais de 260 anos na cidade de Goiás, antiga capital do estado, por ocasião da semana santa. Ela mistura a mais de 260 anos a religiosidade católica com o folclore goiano. O ritual ocorre na quinta-feira santa, na cidade de Goiás. A representação da perseguição de Jesus Cristo é uma de suas principais características.

 

 

Congada de Catalão

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A festividade realizada a mais de 125 anos é dividida em duas partes, a religiosa, com missas, procissão e reza de terço; e a parte folclórica, com apresentações de músicas, danças e a visita dos moradores pioneiros as casas. A festa começa com ternos de congos, que são grupos de dançarinos reunidos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário em catalão. Após a alvorada, os cantores saem pelas ruas, durante toda a semana acontecem a novena e a visitação. A Congada de Catalão geralmente acontece no segundo domingo de outubro.

 

 

 

Festa do Divino Pai Eterno

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Muito famosa em Pirenópolis, esta, a festa é sobre manifestações religiosas e profanas, de diversas origens e significados. Uma exuberância folclórica tão rica que contagia tanto o leigo como o erudito, o profano e o religioso, servindo a todos em todas as suas formas e línguas.

 

 

Folia de Reis

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Tradicionalmente vinda do folclore nacional, a Folia dos Reis costuma acontecer sempre após o Natal até o início de janeiro. O evento celebra a Adoração dos Magos, momento do nascimento de Jesus Cristo, através de uma demonstração da religiosidade popular.

 

 

Festa do Divino Espírito Santo

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Muito famosa em Pirenópolis, esta, é manifestações religiosas e profanas, de diversas origens e significados. Uma exuberância folclórica tão rica que contagia tanto o leigo como o erudito, o profano e o religioso, servindo a todos em todas as suas formas e línguas.

 

Catira
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A mais conhecida dança do Folclore Goiano, onde os dançarinos batem as mãos e pés no ritmoda músicae de forma sincronizada, seguindo uma coreografia.

 

 

 

Lendas do Folclore Goiano

 

Velho do Saco – se trata de um homem idoso, sujo e malvado que assusta as crianças, pois este, pega os pequenos desobedientes e coloca em um saco para levar para longe de suas casas.

 

Tereza Bicuda – era uma mulher má que maltratava a mãe. Depois de morta, passou a artomentar pessoas que passam na região da serra onde foi enterrada.

 

Romãozinho – era um menino negro que vivia aprontando. Gostava muito de passar o dia judiando de pequenos animais. Roubava ovos dos ninhos, arrancava pernas das formigas e maltratava outros somente por prazer.

 

Certo dia sua mãe fez um delicioso quitute de galinha e pediu para o filho levar para o pai que estava trabalhando. Resmungando, Romãozinho pegou o caminho da roça onde o pai trabalhava. No caminho parou na estrada e comeu tudo. Embrulhou os ossos e levou para o pai que ao receber ficou revoltado. O menino disse que a mãe havia dado a comida a um homem que sempre ia na casa deles, tendo intimidades com a mãe, quando o pai saia para trabalhar.

Então, o pai foi para casa e matou a esposa a facadas, enquanto o menino observava tudo e se divertia.

De acordo com a lenda, nos últimos instantes de vida, a mãe jogou uma maldição no menino, que desapareceu depois do ocorrido. Ele vive nas estradas assombrando viajantes, jogando pedras em telhados e soltando cavalos.

 

 

Fontes e Informações: Calendarr; Sua Pesquisa.com; Escola Educação; Diário do Estado de Goiás

 

Imagens: Reprodução

 

 

Veja também: Porque Goiânia é considerada a capital do Art Déco

 

 

Fantasias coloridas, irreverência e folclore: conheça os mascarados de Pirenópolis

Os Mascarados de Pirenópolis são uma grande e curiosa atração do folclore goiano. Eles aparecem montados em cavalos ou até andando a pé mesmo. Estão sempre ornamentados com lindas fantasias, máscaras, roupas coloridas, luvas e botas. Quando montados, os seus animais também usam fantasias, já aqueles que andam a pé costumam ficar discretos para assustar aqueles mais distraídos ou desavisados.

O ar é de mistério. Afinal, o sigilo é absoluto e até mesmo a voz é alterada para que ninguém os reconheça. Apesar dos sustos, da barulheira gerada pelos cavalos e do tom de mistério, os Mascarados, também conhecidos por “Curucucús” em razão do som que emitem, trazem alegria e descontração para o ambiente das Cavalhadas de Pirenópolis.

Entre as ornamentações, existem diversas fantasias, sempre remetendo aos animais. A máscara mais tradicional é a cabeça de boi, assim como a de onça, a de homem e outros. Alguns também aparecem com máscaras de monstros. Em um ritmo de alegria e algazarra, eles saem às ruas e “invadem” as casas em busca de alegria, pedindo bebida e espantando os espíritos ruins e negativos.

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A origem dos mascarados é incerta. Uma versão diz que eles surgiram para confrontar a concepção de que apenas os homens mais ricos e de famílias nobres poderiam se tornar cavaleiros. Uma outra concepção diz eles seriam uma representação do inimigo e do mal, a fim de ridicularizar tudo o que é ruim. Na festa das Cavalhadas, eles realizam uma espécie de representação teatral em que um cavaleiro mouro, com máscara de onça, esconde-se e começa a espionar os cristãos. Quando é descoberto, o “animal” é morto, o que inicia a guerra.

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Qualquer pessoa pode se fantasiar na figura dos tradicionais personagens. As máscaras são produzidas por artesões locais e costumam ser comercializadas nas lojas da cidade, o que ajuda a movimentar e intensificar a economia turística local.

Uma outra marca dessa rica e interessante manifestação cultural são os protestos de cunho político. Aproveitam-se do sigilo e extravasam suas opiniões sobre o cenário político local e nacional, sobretudo no sentido de criticar ações ou personalidades que compõem o campo da autoridade pública.

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O ponto alto para quem se fantasia está nos intervalos das Cavalhadas, quando entre uma carreira e outra eles fazem suas travessuras, empinam seus cavalos, fingem-se de bêbados e divertem que assiste o espetáculo. A única regra é a desordem. Depois, a função é a do locutor de tirá-los de cena, o que costuma render muito trabalho.

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Eventualmente, durante as fetividades, ocorrem os concursos para o “melhor” mascarado de Pirenópolis. E o interessante é que não há nenhum tipo de trâmite burocrático: para concorrer, é só se vestir e começar a atuar. Os melhores são premiados.

Confira a sessão de fotos capturadas por Marcos Aleotti, da equipe do Curta Mais.

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13 lendas misteriosas que todo goiano precisa saber

Goiano que é goiano mesmo sempre tem um “causo” para contar! Aquela história que sua vó contou para sua mãe, que passou para você e provavelmente será repassada para seus filhos e netos. Muitos têm medo, alguns levam ao pé da letra e outros até acham graça. O que não dá para negar é que todos enriquecem a cultura de Goiás. Confira as lendas e causos que fizeram parte da vida escolar de muita gente:

 

1. Romãozinho

A versão goiana do Saci, o Romãozinho, é um espírito malvado que aparece sob a forma de uma criança feia e deformada que vem para fazer travessuras e gerar o caos. O menino, filho de um humilde agricultor, mesmo quando era apenas um bebê, já demonstrava sinais de ruindade extrema. Dizem que antes mesmo de aprender a falar, Romãozinho mordia quem colocasse a mão em seu rosto assim como mordia o peito de sua mãe, quando está tinha que o amamentar. Já maior, na infância, sempre gostou de maltratar os animais, destruir plantas e prejudicar as pessoas. Existem diversas versões sobre a história de Romãozinho. Em algumas ele teria matado o pai de susto, já em outras, sua mãe teria vivido e amaldiçoado o filho posteriormente a morte do pai. Existe ainda uma versão em que dizem que o menino também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Já outros, dizem que ele seria o próprio Corpo-Seco, nesta versão, a alma do menino seria tão ruim, mas tão ruim, que nem o céu nem o inferno o quiseram, por essa razão ele vaga pelo mundo assustando as pessoas.

 

2. O Arranca-línguas

Muito contada em Goiás, especialmente na região do Rio Araguaia, essa lenda trata sobre um ser maior que um gorila, que se alimenta com nada menos que línguas! E pior que o monstro é eclético: as línguas podem ser de bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Conforme contam, o Arranca-línguas costuma atacar as vítimas à noite.

 

3. Rodeiro

Habita o Vale do Rio Araguaia. Trata-se de uma arraia gigantesca, que ataca pessoas, embarcações e animais, nas praias dos rios.

 

4. Pé-de-Garrafa

É um selvagem, cabeludo, que só tem o pé esquerdo com o qual deixa no solo uma pegada redonda. Adora aparecer para as pessoas nas matas e desaparece a seguir, deixando quem o viu assombrado.

 

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5. Nêgo d’água

Habita as margens dos rios dos cerrados. É todo negro, tem cabeça pelada, mãos e pés de pato. Aparece entre pedras, à tardinha ou em noites de luar a canoeiros e pescadores, tentando virar a canoa. A lenda é mais conhecida a partir do norte do Estado.

 

6. As Garrafas de Ouro de Pirenópolis

Ouros escondidos pelos senhores e pelos escravos por debaixo de pedras e cantos de muros, quem achar…

Ainda em Pirenópolis, houve por lá um casarão assobradado de 365 janelas, uma para cada dia do ano. Conhecida como a A Casa de 365 Janelas.

 

7. O fantasma de Tereza Bicuda

Tereza Bicuda era uma moça de lábios grossos que lhe valeram o apelido de bicuda. Morava em Jaraguá, no Larguinho de Santana. Pessoa de maus bofes, tratava a mãe de forma absolutamente cruel: botava a velha para mendigar nas ruas, batia nela, humilhava. Um dia, chegou ao extremo da maldade e, diz o povo, colocou um freio de cavalo na bocada genitora, montou, e nela andou montada à frente de todo o povo. Aquilo foi demais: a pobre mulher morreu mas, antes, excomungou a filha desnaturada.

No meio religioso e de extrema moralidade da antiga Vila de Jaraguá, Tereza Bicuda era uma aberração social. Descrente, nunca visitava a igreja.

Na Serra de Jaraguá existe ainda o local onde dizem que ela foi enterrada, onde hoje há uma cruz de madeira. As pessoas dizem que lá possui um pé de caju assombrado e se você tentar pegar os frutos da árvore será atacado por um enxame de abelhas. Além disso, dizem também que nas noites de lua cheia se você tentar subir na Serra a própria Tereza Bicuda aparecerá pra você e lhe montará como ela fez a sua mãe. (Blog Noite Sinistra).

 

8. A cruz de madeira no Morro da Saudade em Catalão

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

No tempo de antigamente, o morrinho do São João jazia tranquilo, sozinho, no meio da campina, sem o burburinho produzido pelo progresso, sem nenhuma casa ao seu redor, somente a capelinha e a cruz de madeira.

Contam os antigos que o morro recebeu esse nome devido a um episódio trágico. Havia ali, o cemitério dos Anjos, onde eram enterradas as crianças que não haviam sido batizadas. Conta a lenda que uma menina de 6 anos de idade, foi enterrada viva, após sofrer um ataque de catalepsia (doença que dá a impressão que a pessoa está morta).

Sem o médico da região por perto no momento, a criança foi enterrada. Os pais ao tomarem consciência do que havia ocorrido, muito transtornados erguem uma cruz de madeira para a alma da criança. Dizem que pode-se escutar uma criança chorando e tentando sair de seu túmulo.

 

9. A louca do Morro da Saudade 

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

Conta a lenda que viva em uma fazenda próxima a cidade de Catalão, um jovem que ficou viúva muito cedo. A jovem era herdeira de uma grande fortuna e, quase sempre cortejada por homens que se interessavam em casar com a mesma e tomar posse de sua fortuna. Um certo dia chega a cidade um jovem dentista muito bonito, e logo ele e Rita iniciam um romance.

Apesar dos conselhos dos amigos Rita estava apaixonada por Roberto, e ele apesar de corresponder não a amava da mesma forma. A verdade é que Roberto era um homem casado e pai de família. Sua mulher havia o abandonado e fugido com sua filha, mas Roberto ainda sim amava muito sua esposa.

Certa tarde Roberto decide que quer novamente voltar para Minas Gerais e dar mais uma chance ao seu casamento, então decide terminar seu romance com Rita. Marcam de se encontrar às seis horas no Morro de São João, e Roberto conta a Rita sua intenção de voltar a Minas Gerais e procurar sua amada esposa.

Rita, que já suspeitava que Roberto queria terminar o relacionamento, estava decidida a impedir que Roberto fosse embora. Ao ver que Roberto realmente ira deixa-la Rita atira com um revolver quatro vezes contra as costas de Roberto e o mata. Após aquele noite Rita não foi mais a mesma.

Mesmo após várias internações no manicômio ela sempre voltava ao Morro procurando por seu amado, mesmo após a morte. Muitos catalanos afirmam que em noites de lua cheia é possível ver uma moça toda de branco chorando no alto do Morro.

 

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10. O Fantasma de Maria Grampinho (Cidade de Goiás)

Embora Maria da Conceição tenha existido e contribuído em grande parte para o folclore e a memória da cidade de Goiás, a an­darilha amiga de Cora Coralina ocupava um lugar diferente no imaginário das crianças da época. Se dizia que ela iria pegar e levar as crianças de mau comportamento, colocando-as em sua misteriosa trouxa. Mesmo agora, anos após sua morte, ainda se fala que Maria vai levar as crianças levadas e mais: alguns turistas dizem vê-la brincando com seus grampos e a trouxa dentro da casa de Cora Co­ralina. Maria, além de provável fantasma local, acabou também virando a versão vilaboense do Homem do Saco.

 

11. O Fantasma do Centro Cultural Martim Cererê

Como toda boa cidade grande, Goiânia também é recheada de lendas urbanas. Se fala até de túneis antiaéreos que ficaria em baixo do Centro da cidade com direito a um bunker contra ataques nucleares e muitas outras coisas. Uma delas é que o Martim Cererê seria assombrado. O Cen­tro Cultural Martim Cererê abrigava caixas d’água, que após desativadas foram usadas para torturar presos durante a Ditadura Militar e nem todos saíram vivas de lá. Funcionários e frequentadores dizem ver constantemente as almas dos torturados vagando pelos teatros em que se tornaram as antigas caixas d’água.

 

12. A moça na varanda (conto popular catalano)

Conta a lenda que uma moça de uma família muito rica de nossa cidade, se apaixonou por um rapaz muito pobre. A família para impedir seu casamento com alguém que não tinha dinheiro resolve mandar a moça para um convento.

A moça, que era muito apaixonada, decidiu que se não poderia se casar com que amasse, não gostaria mais de viver. Durante o jantar ela sobe ao pé da escada e com um cutelo corta sua própria cabeça.

Contam, que o pai arrependido de ter impedido o casamento, manda esculpir vários rostos de anjos, semelhantes ao rosto de sua filha, e os colocou na fachada de sua casa. Muitos catalanos contam que se encararmos por muito tempo estes anjos, a moça aparece na varanda para a pessoa, outras contam que os anjos nos seguem com o olhar. (Fonte: Ramos, Cornélio Contos & Confissões. 1991 Ed. Kallil Catalão GO | Barbosa, J. Narrativas orais: memória e história. Universidade Federal de Goiás)

 

13. A lenda da Serpente (Formosa-GO)

Assim que o Frei Estêvão foi fazer sua visita a Formosa, um pouco acima da Rua dos Criolos havia sido feita uma praça com uma capela (na época, distante do vilarejo). Só que essa capela foi construída exatamente em cima de um rio subterrâneo muito forte e devastador, pois era o rio que alimentava a Lagoa Feia, e todos esperavam que um dia esse rio levasse todas as casas e terras que existiam em sua extensão. Não bastasse o rio, uma serpente muito grande se criou nesse lugar, chegando a quase uma légua de comprimento.

A capela foi demolida e no lugar dela foi construída uma linda igrejinha que, após a morte do Frei Estêvão recebeu o nome de Igreja de Santo Estêvão. Colocando o ouvido no chão próximo à Sacristia, podia ouvir atentamente o barulho das águas e o balançar da serpente tentando se soltar. Mesmo que a igrejinha foi demolida em 1910, a serpente ainda encontra viva e amarrada, sendo que, se alguém cortar o coqueiro onde ela encontra amarrada, ou mesmo se o fio de cabelo de Nossa Senhora da Conceição se quebrar, ela levantará e arrasará a cidade.

 

Calendário das maiores festas populares, tradicionais e folclóricas de Goiás

O estado de Goiás é conhecido pelas manifestações culturais e religiosas. Curta Mais selecionou algumas festas importantes e que fazem parte da construção do ‘ser goiano’. O folclore do estado de Goiás é um algo importante para os moradores da capital e do interior do Estado. Quando falamos de manifestação cultural, percebemos a bela mistura da cultura de vários povos, como índios, portugueses e africanos. A influência religiosa também é muito forte. Conheça aqui algumas das mais antigas e importantes festas do Estado.

 

Procissão do Fogaréu – Cidade de Goiás

Goiás

Considerada uma das cerimônias mais tradicionais do estado de Goiás, a Procissão do Fogaréu acontece há 260 anos, sempre na ocasião da Semana Santa. A procissão encena a prisão de Jesus Cristo. À meia-noite da Quarta-Feira das Trevas, pois toda iluminação pública é apagada, 40 farricocos, forma de demonstrar penitência de acordo com o Antigo Testamente, aparecem encapuzados ao som de canções oitocentistas. Seguem caminho passando pela Igreja da Boa Morte, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Igreja do Senhor dos Passos.

Período: Semana Santa – Março/Abril

 

Cavalhadas – Pirenópolis

Corumbá

Desde 1820, Pirenópolis emociona seus habitantes com essa encenação linda. A festa das Cavalhadas surgiu em 1820, com o intuito de catequizar escravos e índios brasileiros. Os jesuítas, inicialmente responsáveis por essa festa, começam a preparar seus participantes uma semana antes, quando as duas tropas passam de casa em casa, convidando para o ensaio. O evento acontece no Campo das Cavalhadas (Cavalhódromo), mas hoje, se estende por todos os bares e ruas da cidade.

Período: Festa do Divino – Maio/Junho

 

Cavalhadas — Palmeiras de Goiás

cavalhadas

Palmeiras de Goiás também é palco das tradicionais cavalhadas, que acontecem em maio. A festa, que retrata o confronto entre mouros e cristãos, chama a atenção pela beleza e pelo colorido dos trajes (cristãos, vestem-se de azul e mouros, de vermelho). As cavalhadas retratam as lutas de Carlos Magno, imperador dos francos (800 d.C.) e dos doze Pares de França, investidos pelo Papa Leão em cruzadas, com a missão de lutar contra os Sarracenos (Mouros), povos bárbaros que haviam invadido a Península Ibérica (hoje Portugal e Espanha).

As cavalhadas chegaram ao Brasil com os portugueses e espanhóis, no início do século 16. Enquanto a festa de Pirenópolis tem origem espanhola, a de Palmeiras de Goiás possui tradição portuguesa. O traço comum entre ambas as cavalhadas é a participação da banda de música, com composições típicas da cavalaria. As cavalhadas de Palmeiras de Goiás são reconhecidas pela exuberância de sua apresentação. Os cavaleiros exibem bela vestimenta, com muito brilho e harmonia, do capacete às botas. Os cavalos desfilam com adornos nas cores prata e dourada. Os cristãos colocam-se à direita das autoridades, trajando capacetes e túnicas de veludo azul, calças brancas e botas pretas. Os mouros usam turbantes, túnicas e calça de veludo vermelho ornamentados com plumas e pedrarias de cores variadas.

Data: Móvel – Maio/Junho

 

Cavalhadas — Corumbá de Goiás

cavalhadas

As Cavalhadas de Corumbá de Goiás surgiram em meados do século 18 (de 5 a 8 de setembro). Vista como uma das mais tradicionais festas do Estado, a manifestação retrata a batalha entre mouros e cristãos e atrai milhares de turistas. São 24 cavaleiros. Os mouros se vestem de vermelho e os cristãos de azul. Em corridas e lutas eles se enfrentam. No segundo dia, há a luta final, com a vitória dos cristãos que convencem os mouros a se batizarem. A encenação é marcada pela música da Corporação 13 de Maio, que se apresenta há 113 anos. No terceiro dia da festa, os grupos se confraternizam. E, finalmente, no dia 8 de setembro (último dia), as atenções se voltam para Nossa Senhora da Penha, a padroeira da cidade. Paralelamente, há barracas com comidas típicas e o comércio de roupas e artesanatos.

Data: Festa Nossa Senhora da Penha – Agosto/Setembro (em 2022 a festa ocorreu entre 9 a 11 de setembro)

 

Cavalhadas e Contradança — Santa Cruz de Goiás

Santa

Há cerca de 138 anos, Santa Cruz de Goiás sedia a Contradança, uma manifestação folclórica de origem francesa.  A dança era muito apreciada nos bailes do século XIX e deu origem à quadrilha, valsa, mazurca, pas-de-quatre e várias outras. Além da Contradança, há também as Cavalhadas, com o típico confronto entre mouros e cristãos. A festa atrai cerca de 5 mil pessoas por dia. Vale a pena conferir.

Período: 40 dias após a páscoa – Março/Abril

 

Congada de Catalão

Catalão

A Congada de Catalão é uma festa brasileira que acontece desde 1876. Em 1820, escravos semi-libertos chegaram à Vila Catalão, para trabalhar nas lavouras de café. Os escravos não carregavam com eles apenas seus instrumentos de trabalho, mas também suas crenças, seus usos e costumes. É daí que surge o louvor à Nossa Senhora do Rosário. A comemoração mistura o catolicismo e os ritos afros, essa manifestação religiosa é celebrada até hoje, da última sexta-feira de setembro ao segundo domingo de outubro.

Período: Festa de Nossa Senhora do Rosário – Setembro/Outubro

 

Exposição Nacional de Orquídeas de Piracanjuba

Piracanjuba

A exposição acontece anualmente em Maio, em Piracanjuba. O evento já ocorre há mais de 20 anos e reúne colecionadores, vendedores e apreciadores de orquídea de todo o país. São exibidas em média 25 mil flores de diversas regiões do mundo. De acordo com o presidente da Associação Piracanjubense de Orquidófilos (APO) o evento conta com a participação de 35 mil pessoas durante os três dias do evento.

Período: Maio – Primeira semana.

 

Romaria do Muquém – Niquelândia 

Muquém

A romaria acontece anualmente de 5 à 15 de agosto. A festa celebra a lenda em que Nossa Senhora da Abadia operou vários milagres, favorecendo escravos que conseguiram escapar com vida do quilombo, e alguns portugueses que eram pegos garimpando sem licença. Como gratidão à virgem, ergueu-se uma capela no local. Para acompanhar a festa, cerca de 100 mil pessoas passam por alí.

Período: 5 à 15 de Agosto

 

Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno – Trindade

Trindade

Considerada a festa mais importante do estado, relatos indicam que a romaria começou em 1840, no arraial do Barro Preto, local esse em que os moradores encontraram um medalhão de barro. O fato levou várias pessoas ao local e assim, a romaria começou. O medalhão foi substituído por uma imagem semelhante, esculpida em madeira pelo artista plástico Veiga Valle. A romaria acontece entre a última semana de junho e o primeiro domingo de julho

Período:  Última semana de Junho e primeira de Julho.

 

Festa de Nossa Senhora do Pilar

Festa

A festa em louvor de Nossa Senhora do Pilar, em Pilar de Goiás, é uma das mais antigas do Estado. Há registros que remetem ao ano de 1690, quando acontecia a celebração em Minas Gerais e no Nordeste. Em Goiás, a festa acontece no primeiro sábado de setembro. A programação prevê missa cantada, procissão, novena, desfile cívico e as cavalhadas, o ponto alto da festa.

Data: Festa – 05 a 08/ Setembro

Cavalhadas – dia 08 de Setembro – Comemora na data da Nossa Srª do Pilar

 

Festa de São Sebastião — Silvânia

Festa

Embora não haja registro oficial, acredita-se que a Festa de São Sebastião tenha surgido no século 19, em Silvânia. Ela tem início na segunda quinzena de julho. São dez dias, em que acontecem novena, folia e procissão luminosa. Há ainda bingos, leilões e barraquinhas que comercializam produtos diversos.

Data: Móvel – 2º quinzena de Julho

 

Canto da Primavera — Mostra de Música de Pirenópolis

canto

A festa foi inserida no calendário goiano de festas em novembro de 2000, quando se realizou a primeira edição do evento, como um dos mais novos projeto da Agência de Cultura (Agepel). Trata-se de uma amostragem da música brasileira nos seus diferentes gêneros. Do erudito ao sertanejo, do rock ao popular, com destaque para as criações regionais. A primeira edição da mostra levou a Pirenópolis um público estimado em 25 mil pessoas, oriundas principalmente de Brasília e cidades vizinhas. 

Data: Móvel – Agosto/Setembro

 

Pecuária de Goiânia

pecuaria

Oficialmente batizada de Exposição Agropecuária do Estado de Goiás e popularmente chamada de “Pecuária de Goiânia”, é uma das maiores e mais tradicionais festas do estado. Organizada pela Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), uma das maiores festas do gênero sertanejo no país, reúne expositores na feira de negócios, leilões, provas de montaria e shows anualmente no mês de maio. 

Data: Móvel – maio

 

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