Shirley Chisholm: Netflix homenageia a mulher lendária que desafiou a política americana

Em uma iniciativa revolucionária da Netflix, “Shirley para Presidente” se destaca não apenas como um filme, mas como um manifesto sobre a determinação e a coragem. Direcionado por John Ridley e protagonizado pela magnífica Regina King, o longa-metragem mergulha na vida de Shirley Chisholm, uma mulher cuja existência redefiniu os parâmetros da política americana.

Shirley Chisholm não foi apenas a primeira congressista negra nos Estados Unidos, mas também a primeira mulher negra a lançar sua candidatura à presidência do país, marcando o cenário eleitoral de 1972 com uma campanha que transcendeu as barreiras do racismo e do sexismo. O filme, enriquecido por depoimentos exclusivos de familiares, amigos e colegas de Chisholm, oferece uma visão detalhada da sua trajetória singular e dos desafios implacáveis que enfrentou em sua jornada​​.

Apesar da narrativa empolgante e da performance impecável de Regina King, “Shirley para Presidente” encontrou suas críticas. Especialistas apontam para uma execução que, por vezes, parece não capturar completamente a essência e a complexidade de sua campanha, citando uma tendência à previsibilidade e à falta de desenvolvimento dos personagens secundários​​. Outras análises ressaltam a edição do filme e o uso de diálogos expositivos como aspectos que poderiam ter sido melhor explorados para enriquecer a narrativa​​.

Ainda assim, “Shirley para Presidente” emerge como um marco importante na cinematografia biográfica, celebrando a vida de uma mulher que ousou sonhar com uma América mais justa e igualitária. O filme não apenas honra o legado de Shirley Chisholm, mas também serve como uma fonte de inspiração, relembrando as gerações futuras do poder do indivíduo na luta contra as injustiças sistêmicas.

Disponível na Netflix, este filme é um convite à reflexão sobre os avanços e os desafios ainda presentes na política americana, além de um testemunho do impacto indelével de Shirley Chisholm no caminho para uma sociedade mais inclusiva. Em tempos de transformações e reavaliações, “Shirley para Presidente” é um lembrete essencial da força da representatividade e da importância de vozes corajosas na esfera política

Saiba mais sobre Shirley Chisholm

 Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Shirley Chisholm, nascida em Nova Iorque em 1924 e falecida na Flórida em 2005, deixou um legado indelével na política dos Estados Unidos. Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Filha de imigrantes caribenhos, Chisholm enfrentou desafios desde cedo, tendo sido enviada para Barbados durante a Grande Depressão, experiência que enriqueceu sua formação e deixou marcas profundas em sua identidade cultural. Retornando aos EUA, Chisholm embrenhou-se na educação e na política, sempre com foco na melhoria das condições de vida dos mais desfavorecidos.

Sua jornada política começou na Assembleia Estadual de Nova Iorque, onde atuou de 1965 a 1969, e culminou com sua eleição para a Câmara dos Representantes dos EUA, onde serviu por sete mandatos. Sua campanha presidencial em 1972, sob o lema “Unbought and Unbossed”, foi marcada por desafios, incluindo falta de financiamento e apoio político, mas ela perseverou, simbolizando a luta contra o racismo e o sexismo.

Chisholm não só deixou sua marca na política, como também na educação, dedicando-se a melhorar as oportunidades para crianças e jovens. Seu legado inclui a luta por salário mínimo para trabalhadores domésticos e o apoio à educação superior para estudantes desfavorecidos através do programa SEEK.

Sua campanha presidencial, apesar de não vitoriosa, abriu caminhos para futuras gerações de mulheres e minorias na política americana. Chisholm inspirou figuras como Barbara Lee, que seguiria seus passos na política. Sua vida e carreira foram reconhecidas postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2015, consolidando seu lugar na história como uma pioneira e uma verdadeira agente de mudança.

Shirley Chisholm, com sua determinação, inteligência e compromisso com a justiça, continua a inspirar a luta por um mundo mais justo e igualitário. Seu trabalho e sua memória permanecem relevantes, servindo como um lembrete poderoso do impacto que uma pessoa pode ter na luta contra as desigualdades sistêmicas.

 

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Três anos da morte de Nair Xavier Lobo, uma das maiores figuras femininas em Goiás

Em 2023, completam três anos da morte da ex-deputada e advogada Nair Xavier Lobo, grande nome do PMDB Mulher. Representante do Estado de Goiás na Câmara dos Deputados Federais, Nair tinha 64 anos, quando em junho de 2020, faleceu em sua residência, em Brasília.

Formada em direito pela UFG, Nair seguiu a carreira do pai, o renomadíssimo advogado goiano Rivadávia Xavier, que figura entre os maiores nomes do direito em Goiânia. A jovem se especializou em Direito Administrativo e Constitucional, o que abriu portas para uma indicação na Assembleia Legislativa, entrando de cabeça no mundo da política.

Nair Xavier iniciou uma carreira no congresso que rendeu um legado importante, não só para sua trajetória profissional, como para o estado de Goiás, e o país como um todo. 

Entre projetos de leis aprovados e reprovados, Nair conquistou relevantes avanços como deputada. Um dos mais importantes, talvez seja o projeto que dá direito a licença-maternidade a quem assume o bebê, quando a mãe morre logo após o parto. A lei dá cinco meses de licença após o parto, para cuidar do recém nascido.

Este foi um dos maiores feitos de sua carreira política. Levando a deputada a travar diversas disputas na Câmara dos Deputados, com parlamentares da oposição ferrenha aos direitos da mulher. Entre os embates de Nair na Câmara, estava o até então, Deputado Federal Jair Bolsonaro, que saiu derrotado com a aprovação da lei. 

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Foto: Divulgação

Também apresentou o programa Mulher com Nair Xavier na Rádio Brasil Central. Onde levantou bandeiras como os direitos das mulheres, dicas profissionais, e até pessoalidades como dicas de beleza. 

A advogada, deputada e radialista, conquistava corações por onde passava. Esbanjando carisma e uma palavra de compaixão com os próximos. Principalmente com mulheres e pessoas da classe trabalhadora.

Hoje, Nair Xavier Lobo não está entre nós. Mas seu legado de bondade, sublime elegância e carinho seguem na história de Goiás e do Brasil.

 

Estudantes de Goiânia se destacam em Campeonato Mundial de Robótica

Contradizendo os paradigmas, um grupo de meninas goianas se destacou no Campeonato Mundial de Robótica da FIRA (Federation of International Robot Sport Association). As estudantes Carolina Bosco, Sofia Azevedo, Laura Caetano, Natália Bastos e Manuela Souza, estudam no colégio canadense Maple Bear, ainda no ensino fundamental, e se destacaram principalmente por serem a única equipe exclusivamente feminina no meio de 60 grupos de alunos.

 

O Campeonato aconteceu na cidade de WolfenButtel, na Alemanha, e além da viagem internacional, as meninas ainda voltaram com duas medalhas de ouro para a escola, conquista que foi uma quebra de paradigmas segundo a diretora do colégio,  Sabrina Oliveira. “Eu pude acompanhar de perto o desempenho e a resiliência delas em cada prova, ver elas em cada processo é um orgulho, meninas capacitadas e imponentes em suas realizações”.

 

A escola que foi a única do estado a participar do FIRA, também conseguiu mais medalhas com outras equipes, vencendo 10 prêmios no total, 5 deles de primeiro colocado, quatro em segundo e um de terceiro lugar. Com vários prêmios as equipes voltam de cabeça em pé, sabendo que mais importante que a premiação, elas tiveram uma representatividade muito grande para outras meninas.

 

“Crescemos como equipe, aprendemos, fomos respeitadas enquanto único grupo só de meninas, tivemos torcida, vivemos angústias, medos, vontade de desistir, mas, sempre tratadas com respeito pelos outros grupos. Tudo que aprendi vou levar para o futuro”, afirma a aluna Carolina Bosco, de modo a entender que o preconceito de gênero não faz parte de seus contextos e sua realidade.

 

 Mesmo com um avanço, as mulheres ainda têm uma representatividade baixa, com cerca de 20%, ou menos, dos cursos de exatas e ciências sendo ocupados por elas.

 

Desde 2021 essa participação vem aumentando cada vez mais, onde a presença de alunas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) cresceu 96% de lá para cá, segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). E conquistas como essa são muito importantes para alavancar essa área do estudo. “Eu foco em seguir meu sonho, tenho o apoio da família e de todos os amigos. Meninas podem fazer exatas ou qualquer área”, diz Laura Caetano, uma das integrantes do grupo.

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Foto de Capa: Banco de Imagens/Curta Mais

11 filmes + 4 bônus sobre a luta e realidade das mulheres para assistir na Netflix

Há muitas especulações acerca do motivo pelo qual o dia 08 de Março fora escolhido como Dia da Mulher. Uma das mais aceitas é devido ao fato de que, em 1911, cerca de 130 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido em uma fábrica têxtil de Nova York. A história é implacável na narrativa desses fatos ao apontar que, no século 19, as mulheres chegavam a trabalhar em indústrias por 15 horas diárias, sendo que muitas eram acompanhadas dos próprios filhos, ainda crianças, no lido com o maquinário. Muitos foram os casos de mortes e mutilações.

Antes, durante e depois desse evento, ocorreram manifestações encabeçadas por mulheres que cobravam melhores condições de trabalho. As primeiras reivindicações foram conhecidas como “movimento sufragista” que cobrava direito ao voto feminino em eleições políticas. Desde então, outras pautas foram inseridas nesses manifestos, tais como: direito ao voto, direito ao trabalho, direito a ser independente (em alguns países a mulher é posse do marido), dentre outros.
Após esses fatos as mulheres têm conquistado diversos direitos em vários locais no mundo, o que nos traz a mulher atual que ainda tem um longo caminho a percorrer para poder sentir verdadeiramente o significado da palavra igualdade.

Diante disso, para o Dia das Mulheres, trouxemos uma coletânea especial de 11 filmes que estão disponíveis na Netflix + 4 bônus. Mais do que dizer parabéns às mulheres por serem quem são, queremos mostrar o que elas vivem e sentem. O conteúdo é por vezes forte, apimentado, triste e até mesmo bem humorado, mas sempre com a mesma proposta: demonstrar a realidade vivida por mulheres de hoje, em contraste com a mulher da história.
A proposta é refletir. Caso queiram indicar mais filmes, comentem em nossa publicação.

 

Segue a listinha:

1. Mary Shelley
Mary Wollstonecraft Godwin tinha só 16 anos quando quis viver um amor e se tornou Mary Shelley, a feminista ferrenha que escreveu “Frankesnstein”.

 

2. Hannah Gadsby
A comediante australiana Hannah Gadsby reinventa o stand-up, misturando piadas com revelações pessoais sobre gênero, sexualidade e problemas na infância. (Não existe trailer do filme em português, então, segue esse vídeo inspirador dela.). Caso queira assistir ao trailer do filme em inglês clique aqui.

 

3. A Arte de Amar
Durante o governo comunista na Polônia, uma ginecologista e sexóloga desafia os tabus da sociedade e luta para publicar seu livro revolucionário sobre amor e sexo. (Não existe trailer em português, mas na Netflix há a opção de legenda).

 

4. What Happened, Miss Simone?
Gravações inéditas. imagens raras de arquivo e suas músicas mais populares contam quem foi a lendária cantora e ativista Nina Simone.

 

5. Frida
A mulher. O ícone. As sobrancelhas. Por trás de suas pinturas lendárias, sua maior conquista: a vida. (Não existe trailer em português, mas na Netflix há a opção de legenda)

 

6. Eu Não Sou Um Homem Fácil
Um machista inveterado prova de seu próprio veneno ao acordar em um mundo dominado por mulheres, onde entra em conflito com uma poderosa escritora.

 

7. Elisa e Marcela
O amor intenso que uma tem pela outra é tudo que elas podiam querer. Mas na Espanha, em 1901, ele também era ilegal.

 

8. Felicidade Por Um Fio
Uma publicitária perfeccionista com problemas na vida amorosa embarca em uma jornada de autoconhecimento que começa no visual radicalmente novo.

 

9. Miss Representation
Veja como a imagem predominantemente depreciativa das mulheres na mídia contribuem para a baixa representatividade delas em posições de liderança.

 

10. Mulheres do Século 20
Em 1979, a boêmia Dorothea pede ajuda a duas jovens para interagir com seu filho adolescente e ajudá-lo a se tornar um homem.

 

11. O Livro de Henry
Um menino de 11 anos promete ajudar a nova vizinha, que pode estar em perigo, e registra todos os seus esforços em anotações e gravações.

 

Bônus

As Telefonistas (série)
Na Madri dos anos 20, quatro amigas vivem a revolução dos costumes ao entrar na força de trabalho e lidar com namoros e amizades longe de casa.

 

Anne With an E (série)
Baseada no livro “Anne de Green Gables”, uma impetuoso órfã é adotada por engano por um casal de irmãos solteirões do interior.

 

Feministas: O Que Elas Estavam Pensando? (documentário)
A partir de fotos dos anos 70 que captaram o despertar do feminismo, o filme mergulha na vida das mulheres retratadas e explora a permanente necessidade de mudança.

 

The Mask You Live In – A Máscara em Que Você Vive (documentário)
Este documentário sobre a “crise dos meninos” nos EUA explica como criar uma geração de homens mais saudáveis e apresenta entrevistas com especialistas acadêmicos.
A trama faz o público refletir sobre as consequências que a frase “seja homem” causam.

 

Na capa, a imagem do filme “As Sufragistas” que, infelizmente, não está mais no catálogo da Netflix. Porém, vale muito a pena assistir.

 

O que aprendi com uma personagem de 12 anos na série ‘Anne with an E’

Uma série daquelas para se guardar no coração como cristal conta a alucinante história de uma esperta garotinha órfã, magrizela, ruiva e cheia de sonhos e vida do século XIX. Encantadoramente linda e astuta, ela transforma os desdobramentos terríveis de uma vida árdua em dias cheios de sensibilidade, beleza, sentimentos e paixão pelos detalhes, flores, e tudo que há pelo caminho. Todos os acontecimentos geram total estranheza e espanto para a tradicional e pequena população de Avonlea, fictícia província da colônia britânica canadense da Ilha do Príncipe Eduardo onde se passa a nova vida da pequena Anne (Amybeth McNulty).

A série, profundamente rica em detalhes foi inspirada no famoso livro ‘Anne of Green Gables’ de 1908 e já teve três adaptações para filmes nos Estados Unidos, uma para série, também estadunidense, e também uma adaptação para anime em 1979 da japonesa Nippon Animation. Em todas as versões entre filmes e animes, e séries, diretores tentaram manter a personalidade esplêndida que a personagem sustenta.

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A personalidade da pequena Anne

Apaixonada pela leitura, e curiosa sobre tudo que há no mundo a pequena Anne veio para ensinar dos mais jovens aos mais velhos como lidar com os próprios sentimentos e ajudar o próximo com muito afeto, simpatia, e benevolência em seu pequeno coração. Cheia de imaginação e criatividade nada pode conter as palavras inebriantes de Anne, dotada da inteligência de um adulto no papel de uma criança de 12 anos, absorve tudo com poesia e sentimentos em tudo que vê, toca, e sente. Ela enxerga a vida pela perspectiva do imaginário, transportando-se para dentro dos romances, e histórias lidas durante sua dura jornada, fantasiando toda má situação em um desafio, transmutando cada mínima ação para as diversas formas de tratar o ser humano com grande sensibilidade e emoção. Com seu jeito meigo ela consegue fazer com que a vida de todas as pessoas ao seu redor seja alterada pelos seus atos delicados, simples, e inusitados dela.

E incrivelmente a tão famosa série ainda nos dias de hoje traz muitas questões tão atuais a serem debatidas. A série que cativa qualquer pessoa a ponto de fazer chorar em muitas de suas cenas, com uma belíssima e dramática história e fotografia emocionantes, trata de maneira sensível e aberta o tema ‘feminismo’. A série discorre sobre assuntos tão complexos de forma autêntica nos motivando a refletir sobre a vida, a amizade, o amor, explorando o feminismo, o racismo, e a descoberta da sexualidade, da homoafetividade, do bullying e da arte de forma natural. Transformando todo este abastado cenário encantado em uma poética concessão das inúmeros jeitos de lidar com tudo isso com resiliência, diálogo e amor de forma humana.

A primeira e segunda temporadas completas estão disponíveis na Netflix. Na terceira temporada (disponível apenas para os Canadenses), a doce e poética Anne embarca em diversas aventuras em busca pelo ‘eu’, para saber de sua linhagem, sua origem, como se formou a sua própria personalidade e porque fora abandonada. E como diria a própria Anne With “parece que meu destino é casar com a aventura” em uma das cenas da trama. Todo enredo da série mostra sutilmente que não há nada de errado em sentir e ser diferente do fatídico padrão convencional que a sociedade prega. Diversas vezes Anne é confrontada e mostra seu lado forte sem medo de expor suas opiniões. E desarmando o espírito das pessoas, ela mostra que independente do que elas pensam, isso é o que traz encanto à vida. Ser você mesmo é encantador!

“A vida tinha tantas cores através dos olhos dela. Isso coloriu o meu mundo para sempre.” É assim que você se sente quando termina de assistir, vale a pena conferir o clássico!

Confira uma dica bônus no final da matéria

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1e5d8302bf9715fef7c0b90d5da45eb3.jpgFotos: Google / reprodução

 

Clique e confira uma dica bônus de filme com a temática: ‘inteligência emocional’

Gêneros: Romance e Literatura

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Quasar apresenta ‘Estou Sem Silêncio’ no teatro Goiânia

Quasar Cia. de Dança, uma das companhias de dança mais renomadas do Brasil, volta ao palco goiano na próxima quinta feira (19) com a criação, “Estou Sem Silêncio, coreografia assinada por Henrique Rodovalho e Produção de Vera Bicalho e Giselle Carvalho. Tudo começa com uma coreografia em que quatro mulheres se alinham em cena, no ano de 2009, ao som de Ray Conniff, e transformam-se em estereótipos do que seriam comportamentos femininos. 

A montagem chega com formato e proposta inéditos, diferente de todos os trabalhos apresentados pela companhia, onde quatro dançarinas em cena dialoga através de uma delicada performance diferentes olhares sobre empoderamento feminino, e o espaço da mulher em tempos contemporâneos. Os ingressos estão a venda e você pode adquirir no SESC-GO.

 

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foto: Nityama Macrini

SERVIÇO

Onde: Teatro Goiânia 

Quando: 19 de setembro

Horário: a partir das 20h30

Ingressos: SESC-GO

Classificação: 10 anos

Gênero: Dança contemporânea 

Duração: 55 min

 

Capa: Nityama Macrini

Busca no Google sobre transexualidade e feminismo cresce 200% no Brasil

O Brasil tem muitas diferenças sociais e culturais e isso é refletido no modo como cada brasileiro se comporta na internet. E tem aumentado o interesse por temas ligados a diversidade. Estudo divulgado no dia 23 de outubro pelo Google BrandLab mostrou que, de 2012 a 2017, as buscas por temas sobre homofobia, LGBT, racismo e feminismo aumentou 260% só nos últimos seis meses.

Um dos temas que ganharam maior destaque nas pesquisas ao longo deste ano foi Transgênero. A busca pelo termo cresceu 123% no último ano. Entre os motivos dessa audiência se deve a novela da Globo “A Força do Querer” que retratou essa temática com a personagem “Ivana”, e também na música com o sucesso da cantora Pabllo Vittar.

Já o interesse pelo feminismo tem crescido gradualmente ano após ano. De 2015 pra cá, o número de buscas no Google aumentou 200%, chegando bem próximo ao de buscas por racismo, tema de maior interesse para os brasileiros. Inclusive, as buscas por feminismo negro também cresceram 65% nos últimos 12 meses.

 

Foto: Laílson Santos/VEJA

Professora é impedida de dar palestra contra o feminismo na UFG e é expulsa por estudantes

A professora Thaís Godoy Azevedo foi impedida de dar uma palestra na Universidade Federal de Goiás (UFG), na noite desta segunda-feira (5). O auditório da Faculdade de Direito (FD), onde ocorria o evento chamado “Desmascarando o Feminismo”, ministrado por Thaís, foi invadido por estudantes com os rostos pintados, segurando cartazes e com aparelhos de som.

Dona da página ‘Moça, não sou obrigada a ser feminista’ no Facebook, Thaís precisou ser escoltada por seguranças enquanto os estudantes a acompanhavam até a saída da Faculdade dando gritos de “fora fascista” e “marketeira”.

Antes do evento, alunos contrários à presença da palestrante no local já se encontravam na porta do auditório com um aparelho de som ligado. Uma professora da Faculdade também teria tentado esconder as chaves do local onde a palestra estava marcada para acontecer, mas desistiu mediante ameaça de denúncia.

Semanas antes, alunos da UFG solicitaram à direção da Faculdade de Direito o cancelamento do evento. O pedido foi negado com embasamento no princípo da liberdade de expressão.

Estudantes envolvidos na manifestação negaram uso de violência física.

Foto: Reprodução da internet

5 livros pra entender o feminismo

O feminismo tem sido um assunto constante nas rodas de bate papo em todo o mundo e nada melhor do que uma lista de livros para entender bem do assunto e não pagar mico durante o debate. Vamos lá?

sejamos

1. Sejamos todos feministas – Chimamanda Ngozi Adichie
Sinopse: O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo.

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2. Mulheres. Retratos de Respeito, Amor-próprio, Direitos e Dignidade – Carol Rossetti
Sinopse: Em 2014, a ilustradora Carol Rossetti começou a desenhar mulheres diversas para testar seus lápis de cor. Nunca poderia imaginar que suas criações despretensiosas ganhariam o mundo e iriam viralizar na internet a ponto de se tornarem matéria na CNN. Com um traço característico e frases inspiradoras, Carol quebrou tabus e espalhou uma mensagem que ecoou em mulheres do mundo todo: somos fortes, merecedoras de respeito e especiais do jeito que somos, independentemente de opiniões e julgamentos alheios. Agora, essa mensagem ganha o formato de livro e inclui textos sobre os temas centrais abordados em suas ilustrações, como corpo, estilo, identidade, relacionamentos e superação.

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3. #MeuAmigoSecreto. Feminismo Além das Redes – Bruna de Lara, Bruna Rangel, Gabriela Moura, Paola Barioni e Thaysa Malaquias
Sinopse: Primeiro título da Coleção Hashtag – que explora temas de relevância coletiva repercutidos na internet – #Meu Amigo Secreto: feminismo além das redes dá continuidade aos debates do mundo virtual e reúne artigos inéditos das cinco integrantes do coletivo Não Me Kahlo, todos ligados por um objetivo em comum: a desconstrução do machismo

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4. Vamos Juntas? – Babi Souza
Sinopse: Toda mulher já se sentiu insegura na hora de sair sozinha na rua. O risco de ser abordada, perseguida ou assediada é uma realidade. Mas, um dia, uma moça chamada Babi Souza teve uma ideia simples e revolucionária: da próxima vez em que você estiver sozinha, olhe para os lados. Pode ter outra mulher andando na mesma direção. Por que não vão juntas? Logo, o movimento Vamos Juntas? conquistou moças em todo o Brasil, se tornando um símbolo de união feminina e feminismo, na defesa por direitos iguais entre homens e mulheres. Aos poucos, muitas mulheres mudaram sua forma de enxergar o dia a dia e a moça ao lado. Além de dados sobre o feminismo, que mostram como ainda há tanto a ser conquistado, este guia traz relatos de mulheres que aprenderam, junto ao Vamos Juntas?, a enxergar companheiras umas nas outras. A se unir, ao invés de rivalizar.

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5. Capitolina – Vários Autores
Sinopse: Textos escritos e ilustrados por garotas que buscam representar todas as jovens, inclusive as que não se encaixam nos moldes tradicionais da adolescência A revista on-line Capitolina surgiu em 2014 como uma alternativa à mídia tradicional voltada ao público feminino adolescente. Sua proposta é criar um conteúdo colaborativo, inclusivo e livre de preconceitos, abordando temas como relacionamentos, feminismo, cinema, moda, games, viagens e muito mais. Esta edição reúne os melhores textos publicados em um ano de revista, além de vários artigos inéditos e atividades interativas, para que cada leitora também ajude a construir o livro. As jovens vão encontrar conselhos, dicas, reflexões, muito apoio e, principalmente, a sensação de que não estão sozinhas.

 

E você, tem algum livro feminista que gostaria de indicar pra gente?

Nepal tem a primeira presidente mulher, feminista e comunista

Bidhya Devi Bhandari se tornou a primeira presidente mulher do Nepal após liderar inúmeras lutas pela inclusão dos direitos das mulheres na nova constituição Nepalense.  Até 1990 o país era uma monarquia absoluta liderada por um rei, em meados de 2006 iniciou-se uma onda de movimentos para a derrubada do então rei e só em 2008 Nepal se tornou uma república. Após se tornar uma República, foi criada então uma segunda constituição que incluiu um sistema de cotas para a representação política de grupos discriminados historicamente, como as mulheres, comunidades indígenas e pessoas de castas baixas.

Tramas e Redes: evento pelo fim da violência contra as mulheres

Acontece durante os dias 30/07, 31/07 e 01/08 o projeto Tramas e Redes: feminismos pelo fim da violência contra as mulheres, organizado pelo núcleo “Ocupa Madalena Teatro das Oprimidas” com apoio do Grupo Transas do Corpo e patrocínio do ELAS – Fundo de Investimento Social e  Instituto Avon. O intuito do projeto é chamar a atenção da sociedade para combater a violência contra as mulheres por meio das artes. Para isso, o evento tem uma programação com apresentações teatrais, instalações, mostra de filmes e sarau que promovem discussões sobre o tema.

A mostra de filmes ocorre no sábado 01 de agosto, às 18h, na Casa Corpo. A sessão será para 40 pessoas com entrada franca, com exibição de 10 filmes curtos realizados pelas participantes do curso de extensão “Tramas e Redes: feminismos pelo fim da violência contra as mulheres”. Os espetáculo apresentados incluem “Eu nunca disse sim!”, que aborda o abuso sexual contra as mulheres, e “CorpoRuído”, inspirado nas memórias da ex-presa política Ana Mércia Silva Roberts. O evento será encerrado com um sarau com apresentações musicais de Vera Verônika, de Brasília, o Grupo Batuque de Roda Meus Amô e exposição fotográfica de Larissa Catarino.

 

Programe-se

Projeto Tramas e Redes – Mostra de Artes Feministas

Espetáculo Eu nunca disse sim

Quando: Dia 30/07 (quinta)

Horário: 19h30 e 20h30 (livre)

Onde: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

 

Espetáculo CorpoRuído

Quando: Dias 31/07 e 01/08 (quinta e sexta)

Horário: 19h30 (16 anos)

Onde: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

 

Mostra de Curtas: Tramas e Redes

Quando: 01/08 (sábado)

Horário: 18h

Local: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

Entrada Franca (Ingressos devem ser retirados no local, às 17h)

 

Sarau Sororidades

Quando: 01/08 (sábado)

Horário: 20h30

Onde: Evoé Café e Livros

Endereço: Rua 91, Qd. 20 B, 495, Setor Sul

Ingressos: R$ 5,00