Pedido de recuperação da Starbucks é negado pela justiça brasileira

A Justiça de São Paulo recusou o pedido de tutela de urgência da SouthRock Capital, operadora das redes de restaurantes Starbucks, Eataly e Subway, para antecipar os efeitos do processo de recuperação judicial. Com isso, a empresa não terá a suspensão de ações e execuções por 180 dias, como é comum nesse tipo de procedimento. A SouthRock Capital alega uma dívida de R$1,8 bilhão.

 

“A tutela de Urgência nos casos de Recuperação Judicial visa garantir um fôlego inicial para a empresa em recuperação. Se fosse deferida, essa decisão daria à empresa recuperanda 180 dias para não realizar nenhum pagamento de dívidas. Como foi negada pela justiça essa liminar, as ações que buscam receber continuam tramitando. No entanto, provavelmente a empresa recuperando apresentará recursos para garantir a suspensão dos 180 dias”, explicou Rafael Brasil, advogado Mestre em Direito Constitucional Econômico e sócio do Brasil e Silveira Advogados.

Rafael Brasil, advogado Mestre em Direito Constitucional Econômico e sócio do Brasil e Silveira Advogados.

 

O pedido de recuperação judicial foi protocolado na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo, que rejeitou o pedido. O juiz Leonardo Fernandes dos Santos solicitou uma perícia prévia sobre a documentação apresentada pela empresa e esclareceu que só vai analisar o pedido após o laudo de constatação prévia, para verificar a real condição financeira da companhia. Esse documento deve ser enviado em até sete dias corridos pelo perito nomeado, Oreste Laspro, da Laspro Consultores. Na decisão, a justiça ainda alega que faltam elementos técnicos para que a recuperação judicial seja aceita, como balanços e demonstrações contábeis.

 

Recuperação Judicial

Quando uma empresa faz o pedido de recuperação judicial ou busca a renegociação de suas dívidas de forma extrajudicial, sem o ingresso de uma ação, o que se busca é o pagamento diferenciado perante seus credores, com o congelamento das dívidas, para interromper a ocorrência de novos juros de mora e correção monetária, o parcelamento da dívida existente e, na maioria dos casos, uma redução do valor da dívida existente.

 

Pedido de Falência

Já no caso para pedidos de falência, que pode ser requerida pelos credores, acionistas ou pela própria empresa, a empresa endividada já entende não ser possível o pagamento completo da dívida, sendo necessário o encerramento das atividades, apuração dos ativos existentes. De acordo com o advogado Mestre em Direito Constitucional Econômico, Rafael Brasil, quando a falência é decretada, todos os ativos da empresa são entregues ao administrador judicial.

 

“O mais comum é que os credores peçam a falência da empresa. Isso porque ter a decretação da falência é um golpe muito duro para a empresa, ela não quer encerrar suas atividades, além de ter consequências para o empresário”, disse.

 

Fotos: Divulgação

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

>Veja também<

https://www.curtamais.com.br/goiania/starbucks-desiste-de-abrir-loja-em-goiania

 

https://www.curtamais.com.br/goiania/crise-da-southrock-ameaca-chegada-do-starbucks-em-goiania-e-aparecida

 

Tradicional fábrica brasileira de chocolates tem falência decretada

O juiz Marcello do Amaral Perino, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo, decretou nesta segunda-feira (27) a falência da fábrica de chocolates PAN (Produtos Alimentícios Nacionais).

No dia 13 deste mês, a empresa havia apresentado o pedido de autofalência dentro do processo de recuperação judicial pelo qual passava desde 2020.

Nos últimos anos,  a empresa demitiu muitos colaboradores, e a fábrica em São Caetano do Sul (ABC paulista) está em estado de abandono.

O termo jurídico para a transformação de um processo de recuperação judicial em falência é a convolação.

Agora, com a falência decretada, a administradora judicial dará início ao encerramento definitivo da fábrica. As instalações são lacradas e os ativos são vendidos. O dinheiro arrecadado é usado para pagar os credores.

A ordem de prioridade é similar à prevista na recuperação judicial. Trabalhadores, micro e pequenos empresários têm prioridade no recebimento, nesta ordem. Depois, são atendidos os credores que não possuem garantia real, como bancos e fornecedores. Os débitos tributários vêm em quarto na lista de prioridades.

 

História da Chocolates Pan

A PAN – Produtos Alimentícios Nacionais S.A. – foi fundada pelos engenheiros Aldo Aliberti e Oswaldo Falchero e encontra-se localizada na Rua Maranhão, 835, na cidade de São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo.

O que marcou a Chocolate PAN, foi a forma de seu lançamento no mercado: os engenheiros Aliberti e Falchero colocaram um anúncio em um jornal de grande circulação da época, que no dia 12 de dezembro de 1935, um foguete seria lançado para a Lua. Todos ficaram ansiosos por saber de onde seria, na data prevista uma multidão se reuniu no Campo de Marte a espera do foguete e nada aconteceu. No dia seguinte foi noticiado que o foguete representava os produtos da PAN que estavam chegando ao mercado.

Naquela época, as balas eram fabricadas em tachos e o “ponto” era conseguido por confeiteiros; o formato era dado através de prensas e embrulhadas a mão, uma a uma.

Os principais concorrentes na época era a Falchi, Gardano, Sonksen, Dizioli, Rocco, Garoto e Laf.

Os primeiros produtos fabricados pela PAN foram o Cigarrinho de chocolate, Bala Paulistinha (inspirada na Revolução Constitucionalista de 1932), Barras de Chocolate em formato de quadrado, peixe e charuto e fabricadas com uma massa de chocolate pouco refinada e embrulhados em papel alumínio, o que era comum na época.

Outro fato marcante da Chocolate PAN foi um concurso promovido, através de um álbum com figuras astronáuticas (baseadas em Júlio Verne), em 1941, e as pessoas encontravam as figurinhas nas Balas Paulistinhas para colarem em seus álbuns, para as pessoas que trouxessem alguma página do álbum preenchida ou até o álbum inteiro, eram dados diversos prêmios O sucesso foi tão grande que a promoção durou 2 anos e, por isso a PAN precisou aumentar bastante a sua produção de balas.

Por volta de 1970, a PAN se desenvolveu mais, se automatizando, ampliando a sua linha de produtos e se fortalecendo no mercado. Os seus produtos atuais mais vendidos são: Pão-de-Mel (lançado em 1.945), Granulado para doces e bolos, Moedas de chocolate ao leite, bombons e bala de goma.

A Chocolate Pan foi pioneira ao criar para o mercado nacional o primeiro chocolate diet ao leite.

Desde o início até 2005, a empresa teve como Diretor Presidente, o fundador engenheiro Oswaldo Falchero. Essa continuidade permitiu que a CHOCOLATE PAN mantivesse o reconhecimento e tradição de empresa estável, sólida e séria, continuando a produzir com qualidade os seus produtos.

Em outubro de 2016, aos 81 anos, a Pan mudou de mãos. O negócio familiar de chocolates, balas e doces segue planos arrojados para recolocar a fabricante na casa do consumidor brasileiro e posicioná-la entre as maiores indústrias do ramo no País.

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Foto de capa: Divulgação/PAN

Avestruz Master: descubra o que aconteceu com os animais, com os investidores e com os envolvidos no golpe

A estrutiocultura trata-se do ramo da zootecnia que foca na criação econômica e racial de aves. As mudanças e evoluções no mercado exigiram dos agropecuaristas inovações de cultura. No ano de 2002, nascia a primeira de cinco empresas familiares do Grupo Avestruz Master. A empresa alcançou o posto de maior instituição do meio estrutiocultor. Por meio de Cédula de Produtos Rurais (CPR) a Avestruz Master garantia aos seus investidores o retorno em mais de 10% do valor aplicado. 

Vinculada ao Ministério da Fazenda, a entidade CVM (Comissão de Valores Mobiliários) impôs a interrupção na negociação de avestruzes por meio da CPR. Para a CVM, as negociações da empresa se encaixavam na condição de Contrato de Investimento Coletivo (CIC). A rentabilidade que o grupo prometia através da CPR girava em torno de 60% ao ano, um valor fantasioso acima do retorno médio bruto do mercado.

Este período de instabilidade tornou-se público no dia 4 de novembro de 2005 quando inúmeros cheques da empresa, descontados por clientes, foram devolvidos. O Grupo emitiu comunicado oficial dizendo que uma crise de comunicação entre a Avestruz Master e o frigorífico Struthio Gold teria causado uma série de problemas e, logo, as atividades seriam interrompidas por três dias a fim de que a empresa conseguisse se reorganizar.

Na sede principal da empresa em Goiânia, a Polícia Federal apreendeu um computador contendo informações de que a Avestruz Master vendeu, por meio de CPR, o equivalente a 599.370 aves para cerca de 49 mil investidores. Uma análise feita com base nesses dados resultou em uma dívida da empresa com esses investidores igual a R$ 1,7 bilhão em títulos a vencer em 14 meses.

Em fevereiro de 2006, as empresas do Grupo perderam sua tutela familiar e passaram a ser administradas judicialmente até que fosse elaborado um plano de recuperação, ou decretada falência oficialmente. No mês de março, a Fazenda Marapicu regida pelo Grupo Avestruz Master em Pernambuco registrava a morte de cerca de 48 aves. Funcionários da empresa contaram que os animais foram completamente abandonados.

No estado de Goiás foram registradas a morte de quase duas mil aves. Um dos avestruzes morreu degolado. A fome e o estresse fez com que o animal se jogasse contra os cercados, resultando no corte do próprio pescoço. Na fazenda sediada no estado do Tocantins, estima-se que o viveiro contava com cerca de 3,5 mil animais, dos quais apenas 350 sobreviveram.

A fazenda de Araguaína-TO, interditada por ordens judiciais, foi invadida por clientes da empresa que levaram os animais em caminhões. Na leva, os investidores realizaram a transferência de outros itens da fazenda como janelas, telhas e máquinas.

O administrador judicial recebeu R$ 1 milhão, retirado do fundo de previdência privada do Banco Bradesco. O juíz da 11° Vara Cível de Goiânia, Carlos Magno Rocha da Silva, autorizou em 16 de março de 2006 o uso do dinheiro para quitar as dívidas da empresa com os funcionários, e para a compra de mantimentos para os animais por um mês.

O consultor de orçamentos do Senado Federal, Hipólito Gadelha Remígio, declarou que os investidores da Avestruz Master poderiam vir a recuperar apenas 3% do valor investido nas aves. Uma simples execução da contabilidade exibiu estes dados. Entre os anos de 2003 e 2004, o Grupo movimentou em suas contas bancárias uma média mensal de R$ 60 milhões, quando a criação de aves declarada gastaria cerca de R$ 309 mil por mês.

Segundo Remígio, os administradores teriam subtraído dos cofres da empresa R$ 103 milhões, o que indica ocultação de receitas. Os 3% de recuperação seriam a proporção entre os ativos estimados e as dívidas da empresa. 

No dia 3 de abril de 2008, o Lacticínios Bela Vista arrematou em leilão o frigorífico Struthio Gold e todas as fazendas do Grupo Avestruz Master no munícipio de Bela Vista de Goiás por R$11 milhões.

Em 2013, a Assossiação dos Criadores de Avestruz do Brasil operava com poucos produtores. Com foco em plumas, penas e couro, a criação destas aves no país contava com apenas 2 grandes produtores.

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Pauta desenvolvida pela estagiária de jornalismo Julia Macedo com a supervisão da jornalista Fernanda Cappellesso.

Imagem: Pinterest 

Hotel Maksoud Plaza, o primeiro 5 estrelas de São Paulo, encerra suas atividades após quatro décadas em funcionamento

Depois de 42 anos de atividade, o Maksoud Plaza, um dos hotéis mais tradicionais da cidade de São Paulo, fechou suas portas oficialmente nesta terça-feira (7/12). O processo de recuperação judicial iniciado no ano passado foi concluído, após uma crise que se arrasta há mais de uma década e envolve litígios societários, passivos trabalhistas e dívidas com fornecedores.

Os funcionários do hotel já haviam recebido um aviso prévio, mas só tiveram a confirmação oficial do encerramento das atividades por meio da imprensa. O anúncio do fechamento foi feito em conjunto pela HM Hotéis, administradora do hotel, e pela Hidroservice Engenharia, sua controladora. A crise acelerada pela pandemia e o plano de reestruturação foram apontados como razões do encerramento de atividades após quatro décadas.

“A crise sanitária causada pela covid-19 teve enorme impacto sobre os setores de hospitalidade. O Maksoud Plaza ficou fechado pela primeira vez em sua história entre março e setembro de 2020. Isso causou prejuízos que superam R$ 20 milhões”, informou em nota a assessoria do hotel.

O estabelecimento entrou com um pedido de recuperação judicial em setembro de 2020 para pagar as dívidas de R$ 110 milhões.

A desmontagem do espaço deve ser feita até o dia 27 de Dezembro, o último dia de trabalho dos funcionários. De acordo com a assessoria do hotel, a marca será mantida e deve anunciar novos empreendimentos em breve. Os clientes que tinham reservas futuras no Maksoud Plaza serão reembolsados.

Inaugurado em 1979, Maksoud Plaza foi o primeiro hotel cinco estrelas da cidade de São Paulo e chegou a hospedar grandes artistas, políticos e empresários, além de astros internacionais como Frank Sinatra, Julio Iglesias, Rolling Stones e Guns N’ Roses. Outros ex-hóspedes ilustres foram a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, o então secretário-geral da ONU Kofi Annan, e os príncipes Rainier e Albert, de Mônaco.

 

 

*Fonte Correio Braziliense

Imagem: Divulgação

Veja também:

Descubra os melhores hotéis para se hospedar em Goiânia

Sem retorno às atividades, bares e restaurantes em Goiânia preveem falência e demissão em massa

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já sinalizou que o novo decreto, que deve ser publicado nesta quarta-feira (13), não vai liberar o retorno das atividades dos bares e restaurantes em Goiânia. Já se passaram quase dois meses, desde o início da quarentena no estado.

Com a notícia de que não haverá retorno do setor, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Fernando Jorge, avalia que nos próximos dias e meses cerca de 3.000 estabelecimentos podem ir à falência e mais de 12 mil funcionários vão sofrer demissão em massa.

Segundo Fernando Jorge, as linhas de crédito anunciadas pelo governo federal não chegam a quem realmente precisa. “A burocracia é muito grande, os bancos sabem das dificuldades dos empresários e dificultam o crédito. O dinheiro não chega na ponta, que é o empresário”, afirma. 

Ele ainda contou ao Curta Mais que a tristeza é muito grande com toda essa situação. “Fomos parceiros, os primeiros a fechar. Preparamos nossas casas, formulamos uma cartilha, fizemos o dever de casa, mas o governo não fez com a gente”, lamenta.

Segundo a Abrasel nacional, cerca de 20% dos bares e restaurantes no Brasil já fecharam as portas definitivamente. O setor reunia até março quase 1 milhão de pontos comerciais e empregava cerca de 6 milhões de trabalhadores, sendo 3 milhões de empregos formais.

Com dívida milionária, Forever 21 está prestes a declarar falência

Uma das marcas de roupas objeto de desejo da maioria dos jovens e adolescentes da atualidade está prestes a fechar as portas. Forever 21, varejista com mais de 800 lojas em todo o mundo, acumulou uma dívida milionária e se encontra em crise financeira.

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias Bloomberg, na tarde desta quinta-feira (29), é provável que a empresa declare falência. A companhia vem negociando em busca de financiamento adicional e trabalhando com uma equipe de assessores para ajudá-la a reestruturar sua dívida, mas as negociações com possíveis investidores não avançaram até o momento, disseram as fontes.

Mas os problemas não são de hoje. Há alguns anos a empresa embarcou em uma estratégia de negócios baseada no lema “a dívida de hoje é o lucro de amanhã”. Na prática, a companhia fez mais dívidas para conseguir uma rápida e grande expansão mundial, estratégia que inclusive abarcou as lojas abertas do Brasil a partir de 2017. O pagamento dessa dívida já era pra ter sido liquidada. No meio do ano, o mercado estimava um débito de mais de US$ 500 milhões da Forever com um prazo de 3 anos de vencimento.

Alguns dos motivos da desestabilização financeira além do fato acima, foram as baixas vendas e uma sequência de estratégias mal-sucedidas. Além disso, a nova onda de compras online tem dado feitos significativos na economia da moda em um modo geral. A Forever 21 tem enfrentado uma competição acirrada de outros varejistas em crescimento, como a Target; de outras empresas da chamada fast fashion (indústria onde tendências vão e vêm rapidamente, gerando consumo exacerbado e o desperdício de muitas peças que “não estão mais na moda”).

Em Goiânia as rede possui duas lojas: uma no Shopping Passeio das Águas e outra no Shopping Flamboyant.

A marca, que foi criada em 1984 pelo empresário sul-coreano Do Won Chang, passou a atuar no Brasil no ano de 2014 e tornou-se um fenômeno durante os seus primeiros meses de atuação em território nacional.

Conforme dados revelados pela revista Forbes, a marca conta com mais de 30.000 funcionários e teve um faturamento de aproximadamente 3,4 bilhões de dólares, cerca de 14,15 bilhões de reais, no ano de 2017.

Felipe Neto revela processo e recuperação judicial de Silas Malafaia

Na madrugada desta segunda-feira (5), o youtuber Felipe Neto decidiu rasgar o verbo no Twitter contra o pastor Silas Malafaia. O youtuber revelou que o pastor quer vê-lo na prisão após ele ter exposto o esquema de boicote as empresas que apoiam a causa LGBTQ+, organizado pelo religioso.

“Quando me processou na justiça criminal, sua estratégia de silenciamento era de que eu ficaria com medo e aceitaria o acordo. Então ele apareceu na audiência de conciliação, pomposo, dizendo que era só eu deletar o vídeo e pedir desculpas publicamente que ele removeria o processo”, explicou Neto.

Resistente, Felipe ressaltou que jamais aceitaria a proposta e que na época, ao rebater o político, Malafaia teria ficado ‘uma fera’. “Ele achava que estava lidando com um menino do Youtube. Saiu de lá sabendo onde tinha se metido”, completou.

“O processo segue correndo. Ele busca minha condenação com sentença de prisão, simplesmente por eu ter feito meu papel de ser humano e defendido outros seres humanos”, desabafou o humorista, que afirmou que nunca abandonará a luta.

“Contei tudo isso porque acabei de saber que Silas Malafaia entrou com pedido de recuperação judicial em sua empresa, após declarar que não consegue vender nem 25% do que vendia em outros tempos”, expôs.

Por fim, o youtuber deixou uma reflexão sobre a atual situação do ‘inimigo’. “A justiça humana pode falhar, amigos. Mas a justiça do caráter, essa muitas vezes resolve” E também acrescentou: “Faça o bem e você provavelmente seguirá recebendo o bem. Faça o mal… e veja até quando durará seu sucesso.”

A briga entre os dois começou em 2017, quando Malafaia propôs um boicote à Disney aos seus seguidores, devido a um beijo gay que aparece no desenho Star vs. As Forças do Mal. Neto fez então um vídeo ironizando a iniciativa e questionando os métodos do religioso. “Quanto menos te levam a sério, mais alto você grita”, disse.

O líder do ministério Vitória em Cristo avançou, então, com um processo contra o youtuber. O caso ainda corre na justiça. “Silas Malafaia está me processando criminalmente, buscando minha condenação à prisão, simplesmente por eu ter acabado com seu esquema de boicotes à empresas q apoiam causas LGBT”, afirma Neto nas postagens.

Fabricante das lendárias guitarras Gibson declara falência, mas apresenta plano de recuperação

A Gibson Brands, lendária fabricante de guitarras usadas por gênios da música como B.B. King e Elvis Presley, apresentou falência nesta terça-feira, 1 de Maio. A

A empresa, cujas marcas lendárias incluem a Les Paul e a SG, tem 500 milhões de dólares em dívidas ligadas à aquisição dos seus negócios de produtos eletrônicos no exterior, onde as vendas caíram significativamente.

Em uma declaração no Tribunal de Falências dos EUA em Delaware, a Gibson disse que o negócio de produtos eletrônicos no exterior será reduzido, permitindo à empresa voltar a concentrar-se na produção de guitarras.

“Este processo será praticamente invisível para os clientes, que poderão continuar a confiar na Gibson para lhes oferecer produtos e um serviço ao cliente sem paralelo”, afirmou o CEO da Gibson, Henry Juszkiewicz, num comunicado citado pela Reuters. Juszkiewicz comprou a Gibson em 1986.

De acordo com a agência de notícias, o plano de reestruturação prevê que credores sênior, incluindo a Silver Point Capital, a Melody Capital Partners LP e fundos afiliados à KKR Credit Advisors, troquem dívida por uma participação acionista na empresa reorganizada.

A Gibson disse que as vendas das suas guitarras elétricas cresceram 10,5% para 122 milhões de dólares nos 12 meses até Janeiro.

A empresa, fundada em 1894, produz as suas guitarras eléctricas em Nashville e Memphis, Tennessee, e as suas guitarras acústicas em Bozeman, Montana. Vende mais de 170.000 guitarras anualmente em mais de 80 países.