Estudos apontam que a psicopatia pode não ser transtorno mental

A psicopatia é um assunto que levanta muitos interesses na sociedade, não à toa existem séries, filmes, documentários, livros e podcasts sobre casos de psicopatas famosos. Ao discutir a condição, muitas pessoas associam o problema a um transtorno mental.

No entanto, uma nova pesquisa canadense aponta que pode ser errado classificar psicopatas como doentes mentais, pois a definição estaria mais associada a uma adaptação da espécie humana.

Os pesquisadores revisaram 16 estudos já publicados sobre o tema e concluíram que para a psicopatia ser considerada uma doença mental, seria necessário encontrar uma maior prevalência de alterações do neurodesenvolvimento de pessoas diagnosticadas com o quadro do restante da população.

Os pesquisadores ainda ressaltam que os traços de um psicopata, como falta de remorso, narcisismo e agressividade, são malvistos pela sociedade atualmente, mas já foram benefícios antigamente, quando a competição por recursos era intensa.

Além disso, essas características aparentemente são pessoais e não são exclusivas de assassinos, pois nem todo psicopata é capaz de matar. É possível comprovar isso, tendo em vista que cerca de 3,5% dos executivos seniores de grandes empresas apresentam comportamento psicopático.

Em entrevista ao Jornal O Globo, o psiquiatra Sérgio Rachman, coordenador do Centro de Estudos em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (CEJUR) da Unifesp, explicou que não há um consenso sobre a psicopatia ser uma doença ou não.

Rachman ainda ressalta o risco de considerar a psicopatia uma doença, pois abriria um precedente para que assassinos diagnosticados com o problema fossem inocentados, já que pessoas mentalmente doentes podem ser consideradas incapazes de responder por seus atos.

O neuropsicólogo Antonio de Pádua Serafim, coordenador do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense (NUFOR) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, conta que a psicopatia não é um quadro específico, mas sim um agravamento do diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial.

Serafim afirma que existem diversos segmentos de psicopatas, como criminosos, grandes empresários ou até mesmo assassinos.

 

Fonte: Olhar Digital

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Pesquisadores da USP descobrem composto que pode regredir o câncer de mama 6 vezes mais rápido

Um composto encontrado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Faculdade de Medicina de Harvard, pode acelerar o tratamento e regredir em até seis vezes o câncer de mama considerado mais agressivo, o triplo negativo.

Esse tipo de câncer de mama corresponde a 15% de todos os casos e sua incidência costuma ser maior em mulheres jovens. Diferente dos outros cânceres invasivos, o triplo-negativo é considerado um dos mais perigosos, pois as células cancerígenas crescem e se multiplicam rapidamente, com maior chance de reaparecerem em outras partes do corpo, ocasionando a metástase.

O trabalho, publicado na aclamada revista científica ‘’Science Signaling’’, analisou compostos disponíveis para encontrar a molécula ideal e inclui uma etapa anterior ao processo da quimioterapia, com a utilização de uma droga identificada que enfraquece as células tumorais.

O tratamento continua em estudo e foi testado durante 21 dias em camundongos. Os resultados, entretanto, se mostraram bastante positivos.

Veneno de aranha brasileira pode ser a cura para o câncer? Entenda

O veneno produzido por uma aranha brasileira serviu de inspiração para uma pesquisa que busca novas formas de tratar o câncer.

O trabalho, conduzido há cerca de 20 anos por cientistas do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto Butantan, em São Paulo, avalia o potencial terapêutico de uma substância obtida a partir da Vitalius wacketi, uma aranha que habita o litoral paulista.

O candidato a remédio oncológico, porém, não é feito diretamente do veneno: as moléculas foram isoladas, purificadas e sintetizadas em laboratório, a partir de técnicas desenvolvidas e patenteadas pelos especialistas brasileiros.

Nas pesquisas iniciais, a molécula em teste mostrou-se promissora no combate à leucemia, o tipo de tumor que afeta algumas células sanguíneas.

Ela também apresentou algumas vantagens estratégicas quando comparada aos métodos disponíveis atualmente para tratar essa doença, como a quimioterapia.

No entanto, os estudos com a substância ainda estão nos estágios preliminares. É preciso experimentá-la em mais células e cobaias para observar a segurança e a eficácia — para só depois começar os testes clínicos com seres humanos.

Os profissionais dizem que já negociam com empresas farmacêuticas para fazer parcerias e obter os investimentos necessários para seguir adiante.

Décadas de investigação

Essa história começa há cerca de três décadas, quando cientistas do Instituto Butantan fizeram uma série de expedições pelo litoral de São Paulo.

“Nós geralmente éramos chamados para regiões em que aconteciam movimentações, como o corte de árvores e desmatamento. Nessas visitas, fazíamos a coleta de aranhas”, lembra o biólogo Pedro Ismael da Silva Junior, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan.

Outro integrante dessas expedições era o aracnólogo Rogério Bertani, também do Butantan, que fez estudos e reclassificações taxonômicas da Vitalius wacketi — e outras aranhas — da década de 1990 em diante.

Alguns anos depois, entrou em cena o bioquímico Thomaz Rocha e Silva, que hoje trabalha no Einstein. Quando ele estava terminando a formação acadêmica, no início dos anos 2000, resolveu investigar as possíveis atividades farmacológicas de algumas substâncias encontradas no veneno dessas espécies.

“Ao estudar aranhas do gênero Vitalius, encontramos no veneno uma atividade neuromuscular. Fomos atrás da toxina responsável por esse efeito, que era uma poliamina grande e instável”, lembra ele.

As poliaminas citadas pelo pesquisador são moléculas presentes no organismo de plantas, animais e micro-organismos.

Essa investigação foi publicada em periódicos acadêmicos mas, como não havia um interesse comercial imediato na molécula, o projeto acabou engavetado.

“Anos depois, me estabeleci numa faculdade e um aluno me disse que gostaria de estudar o potencial citotóxico desses mesmos venenos”, conta Rocha e Silva.

Os cientistas resolveram fazer um painel de testes e análises para avaliar as toxinas encontradas em várias aranhas do gênero Vitalius.

“E vimos que uma toxina encontrada na Vitalius wacketi possuía uma poliamina pequena e com uma atividade bastante interessante”, aponta o bioquímico.

Essa molécula foi isolada e purificada por Rocha e Silva — depois, Silva Junior conseguiu sintetizá-la, ou seja, criou uma versão química idêntica, sem a necessidade de extraí-la diretamente da aranha.

Na sequência, essa substância passou por testes in vitro. Na bancada do laboratório, ela foi colocada junto de células cancerosas, para ver qual ação teria.

E a atividade da molécula contra as unidades doentes foi considerada “importante” para os especialistas.

Isso porque o candidato a fármaco causou a morte das células cancerosas por meio de um processo chamado apoptose — geralmente, os tratamentos oncológicos mais tradicionais provocam uma necrose.

“Quando ocorre a necrose, a célula sofre um colapso, o que gera uma reação inflamatória com efeitos no organismo”, explica Rocha e Silva.

“Já a apoptose, ou a morte programada das células, é um processo muito mais limpo. É como se as células implodissem de forma controlada”, compara ele.

Na apoptose, o sistema imunológico “é avisado” sobre o colapso dessas células — e isso gera uma reação bem mais controlada, sem grandes impactos para outros órgãos e tecidos.

Até existem opções terapêuticas capazes de provocar a tal da apoptose nas células do câncer — é o caso, por exemplo, dos anticorpos monoclonais. Mas esses fármacos são mais difíceis de produzir e costumam ter um preço elevado.

A molécula desenvolvida a partir do veneno de aranha é sintética, o que facilita a fabricação (e reduz os custos).

“Além disso, ela possui algumas características físico-químicas que facilitam a permanência no sangue e depois a excreção com facilidade pelos rins”, acrescenta Rocha e Silva.

A poliamina foi testada inicialmente contra a leucemia, mas há uma expectativa de analisar qual será a atividade dela contra outros tipos de tumores.

Os próximos passos

Após essa análise in vitro que teve resultados promissores, as equipes de inovação das instituições correram para fazer as patentes e garantir a propriedade intelectual da novidade.

A farmacêutica Denise Rahal, gerente de parcerias e operações do Health Innovation Techcenter do Einstein, explica que a patente tem a ver com o processo de purificação e sintetização que foi desenvolvido pelos pesquisadores — e não com a molécula em si.

“Eu não posso patentear algo que já existe na natureza, como é o caso do veneno da aranha ou das toxinas presentes nele. Mas a síntese, o processo de obtenção dessa molécula, é um produto que foi desenvolvido a partir dessas pesquisas”, contextualiza ela.

Pesquisa reforça a importância de conhecer a biodiversidade brasileira (foto: THOMAZ ROCHA E SILVA/EINSTEIN)

Cristiano Gonçalves, gerente de Inovação do Butantan, acrescenta que as instituições estão em contato com parceiros para licenciar a tecnologia e seguir com as pesquisas.

“Nem o Einstein, nem o Butantan, têm capacidade de produção da molécula, mesmo que seja para gerar o material necessário para os testes clínicos de fase 1”, diz ele.

“Estamos em contato com parceiros para desenvolvermos juntos essa tecnologia”, complementa Gonçalves.

Rahal destaca que esse estudo em específico traz ainda mais um atrativo: ele tem como base e inspiração a biodiversidade brasileira.

“Nosso trabalho é justamente tirar essas pesquisas do papel e trazê-las para o benefício da sociedade”, pontua ela.

Do ponto de vista científico, os especialistas desejam começar análises que vão desvendar o mecanismo de ação da poliamina. Eles querem entender a forma exata que ela age, de modo a matar as células com câncer.

A substância também precisará ser avaliada em cobaias, para avaliar a eficácia e a segurança dela em organismos mais complexos do que um conjunto de células.

Se esses testes forem bem-sucedidos, o projeto evolui para a chamada fase clínica, dividida em três etapas diferentes. O objetivo aqui é estudar como a substância age em seres humanos — e se realmente pode funcionar como um tratamento contra o câncer.

Caso os resultados sejam de fato positivos, a droga poderá finalmente ser submetida à aprovação nas agências regulatórias, como a Anvisa, para ser usada em clínicas e hospitais.

Questionado sobre o significado de fazer investigações do tipo com a biodiversidade brasileira, Silva Junior destaca a “experiência” longeva de algumas espécies.

“Alguns dos aracnídeos surgiram há 300 ou 350 milhões de anos, e os trabalhos mostram que eles mudaram muito pouco desde então”, estima ele.

“Para sobreviver a esses milhões de anos, eles certamente desenvolveram estratégias para protegê-los das ameaças de ambientes inóspitos.”

“E nós podemos hoje em dia estudar como essas características e habilidades aparecem na biodiversidade brasileira, que é a maior do mundo, para encontrar essas moléculas que podem nos ajudar futuramente contra uma série de doenças”, conclui ele.

 

 

*BBC Brasil

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Especialista afirma que pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites.

“Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis.

“São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo, apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta a veterinária.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos.

As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

 

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Goiânia realiza Conferência de Saúde Mental

Instrumento de mobilização, reflexão e debate para análise, avaliação e formulação de políticas públicas para a área da saúde mental, a Conferência Municipal finaliza as discussões das Pré-Conferências realizadas em 2021, elege propostas e delegados para a etapa regional que contribuirá com a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental

Em parceria com o Conselho Municipal de Saúde, a Prefeitura de Goiânia realiza a 5ª Conferência Municipal de Saúde Mental nos dias 18, 19 e 20 de abril, sempre das 13 às 17 horas. O evento acontece no auditório da área V da PUC, localizado na Avenida Fued José Sebba, nº1184, Jardim Goiás.

Será o desfecho de discussões iniciadas em oito pré-conferências que aconteceram em 2021. Serão votadas propostas para as etapas regional e estadual que, por sua vez, contribuirão com as diretrizes que nortearão a Conferência Nacional. A realização deste evento atende a orientações dos Conselhos Nacional e Estadual de Saúde (CNS e CES).

“É um momento em que debatemos saúde mental e tiramos os principais pontos para as políticas públicas voltadas aos pacientes do SUS. O debate é sempre pautado por princípios com universalização, equidade e integralidade”, diz o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.

A diretora de Atenção Primária e Promoção à Saúde, Acácia Spirandelli, explica que a política de Saúde Mental proposta pelo SUS é organizada em uma rede. ” É a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e os serviços são preconizados para oferecer aos usuários do SUS um cuidado em liberdade, é isso que Goiânia pratica e é isso que precisamos garantir com as Conferências”, diz Acácia. 

“A defesa do SUS exige ação política consistente e articulada para impedir o desmonte dos serviços preconizados, por meio da ampliação da representação dos sujeitos participantes, bem como melhorar a organização e a qualificação da participação de todos os segmentos da sociedade nas instâncias de deliberação da saúde”, destaca a presidente do CMS, Celidalva Bittencourt.

Propostas a serem votadas na  5ª CMSM 

Eixo I – Cuidado em Liberdade como Garantia de Direito à Cidadania;

Eixo II – Gestão,Financiamento, Formação e Participação Social na Garantia de Serviços de Saúde Mental; 

Eixo III- Política de Saúde Mental e os Princípios do SUS:Universalidade, Integralidade e Equidade; 

Eixo IV – Impactos na Saúde Mental da População e os Desafios para o Cuidado Psicossocial durante e Pós-Pandemia.

 

Foto: Secretaria de Saúde

Pesquisadores descobrem diagnóstico precoce do Alzheimer

Uma pesquisa divulgada pela Science Translational Medicine conseguiu detectar a causa do mal de Alzheimer, que está relacionada ao mau funcionamento de uma pequena área do cérebro. Com essa descoberta, o tratamento e o diagnóstico poderão ser antecipados. 

 

O estudo desenvolvido pela Universidade de Harvard e liderado por Heide Jacobs examinou o cérebro de 174 pacientes do Hospital Geral de Massachusetts, além de 2 mil pessoas que tiveram a doença e faleceram.  

 

O grupo de cientistas encontrou uma pequena área cerebral chamada “locus coeruleus” (‘local azul’, em latim). Esta estrutura está associada ao funcionamento da doença.

No entanto, como é uma região muito pequena, com cerca de 2 mm por 12 mm de largura, os estudiosos não conseguiram vê-la com equipamentos convencionais. É possível enxergá-la apenas com aparelhos de ressonância magnética de alta resolução. 

 

A pesquisa concluiu que a má formação das proteínas impede o trabalho de limpeza no sistema nervoso, que elimina as proteínas inúteis em um organismo saudável, causando a doença. “As descobertas estão alinhadas com os dados de doenças neurológicas nos quais o acúmulo de tau no locus coeruleus se relaciona à progressão da doença. Isso o identifica como um indicador promissor dos processos iniciais relacionados ao mal de Alzheimer e das mudanças de trajetórias cognitivas em estágio pré-clínico da doença”, explica Jacobs no artigo científico.

 

*Com informações da IstoÉ Dinheiro

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Farmacêutica inicia testes de vacina única contra a Covid-19 e a gripe

A empresa farmacêutica Novavax Inc., dos Estados Unidos, divulgou nesta quinta-feira (9), que iniciou um estudo para testar uma vacina combinada contra a gripe (influenza) e a Covid-19. Os testes serão conduzidos na Austrália, e envolverá cerca de 640 adultos saudáveis com idades entre 50 e 70 anos, e que tenham sido previamente infectados com o novo coronavírus ou recebido o imunizante contra a Covid-19 pelo menos dois meses antes do estudo.

 

Esses voluntários receberão uma combinação do imunizante da empresa contra a COVID-19, o NVX-CoV2373, e da vacina contra influenza criada pela Novavax, chamada Nanoflu. Em estudos em laboratório, a vacina combinada NanoFlu/NVX-CoV2373 gerou respostas robustas para influenza A e B e protegeu contra o novo coronavírus.

 

Até o momento, a vacina da Novavax contra COVID-19 não tem sido utilizada em grande escala, apesar de se mostrar promissora. Em testes clínicos de fase 3, a empresa já anunciou eficácia de 90%. A companhia aposta em uma tecnologia diferente das que já estão em amplo uso contra a doença, utilizando de subpartículas proteicas, que apresentam a proteína S ao sistema imune.

 

Por conta das respostas positivas na fase pré-clínica, a empresa tem boas perspectivas para a vacina dupla e espera obter os resultados finais do teste no primeiro semestre de 2022.

 

Imagem: Divulgação

 

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Pesquisa avalia ação de cannabis em cápsulas para tratar doenças neurológicas

Uma equipe de pesquisadores da Curtin University, na Austrália, desenvolveu uma cannabis em cápsulas que pode ser usada para tratar distúrbios neurológicos, como alzheimer, esclerose múltipla e lesões cerebrais.

Quando administradas via oral em camundongos com doenças neurológicas, as cápsulas foram absorvidas pelo corpo mais rapidamente e penetraram no cérebro mais rápido do que quando foram entregues na forma líquida.

Com esta nova forma encapsulada, os pesquisadores foram capazes de melhorar a liberação de canabidiol pelo cérebro em 40 vezes em modelos animais e também proteger a droga da oxidação e degradação pela luz, o que ajuda a estender a vida útil do produto.

Mais pesquisas são necessárias para entender se essas cápsulas têm sucesso em humanos, mas o artigo descreve que os resultados são muito promissores, considerando que esse novo encapsulamento parece melhorar significativamente a eficiência com a qual os medicamentos à base de cannabis podem ser metabolizados no organismo quando o foco são as doenças neurodegenerativas.

Leia a pesquisa completa aqui

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Cheiro de mato pode evitar estresse, câncer e outras doenças

Cientistas da escola de medicina Nippon, em Tóquio, confirmaram objetivamente o que nosso corpo nos diz: sentir o cheiro da natureza pode diminuir dramaticamente a pressão do corpo humano e ainda estimular moléculas que combatem doenças diversas como o câncer.

Segundo o estudo, assim que os odores da floresta adentram o nosso organismo, os níveis de estresse e irritação diminuem-se imediatamente. A exposição mais prolongada e intensa ao cheiro do verde pode reduzir portanto a pressão arterial e fortalecer a imunidade dos corpos.

O cientista Qing Li criou dentro da escola o centro de pesquisa International Society of Nature and Forest Medicine, que visa aplicar a aromaterapia baseada no odor das florestas como tratamentos alternativos. Efeito similar ocorre quando simplesmente olhamos às florestas – mesmo que em fotografias – mas o estudo de Li aponta efeito especialmente eficiente quando utilizados os odores.

cheiro

Se muitas vezes a ciência é fundamental para descobrir e inventar melhorias para nossas vidas, outras vezes sua tarefa é somente confirmar aquilo que a sabedoria popular e ancestral já sabe: dar uma volta em meio ao verde e respirar fundo faz um enorme bem para nossos corpos. Torna-se mais evidente que salvar a natureza é uma questão imediata de saúde pública. (Via Hypness).

Fotos: Marcelo Albuquerque

Essa é a doença rara que faz com que a pessoa pare de escutar vozes masculinas

Já ouviu falar sobre um problema conhecido como ‘Surdez Seletiva’? A condição rara acabou ganhando destaque recentemente devido um caso da China, no qual uma mulher parou de ouvir a voz do próprio namorado, assim como a de funcionários e pacientes do hospital em que foi pedir ajuda.

Chen, conhecida na mídia apenas pelo seu sobrenome, foi atendida pela otorrinolaringologista Lin Xiaoqinga, que relatou para a mídia local os sintomas de vômito e o zumbido nos ouvidos sentidos pela mulher. A sequência de acontecimentos, juntamente ao fato de Chen ouvir a voz da médica mas não a dos homens a sua volta, fez com que ela fosse diagnosticada com perda auditiva de inclinação invertida.

A doença

Chamada de perda auditiva de inclinação invertida ou deficiência auditiva de baixa frequência, o problema faz com que a pessoa não consiga ouvir sons de baixa frequêmcia, o que incluí vozes masculinas, zumbidos de eletrodomésticos e até mesmo trovões, por exemplo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 466 milhões de pessoas (5% da população mundial) tem algum tipo de problema auditivo incapacitante. Sendo que, em 2018, o Ministério da Saúde brasileiro divulgou que dados do IBGE mostram que cerca de 9,7 milhões de pessoas têm pelo menos um tipo de deficiência auditiva em novo país.

Causas do problema

A médica que atendeu Chen, Lin Xiaoqinga, afirmou que o seu problema teria surgido devido a diversos fatores. Dentre eles está o estresse, jornada de trabalho intensa e poucas horas de sono. E, depois de algum tempo de descanso, a capacidade auditiva da mulher voltaria. 

Normalmente, o surgimento da doença está relacionado a condições como a Síndrome de Wolfram ou Displasia Mondini. Podendo ser causada, também, por mudanças na pressão do líquido interno dos ouvidos ou algum dano na região. Ela também é hereditária e de difícil diagnóstico, por que a pessoa pode passar a vida toda sem saber que ouve sons de baixa frequência de maneira diferente dos outros.

Imagem de Capa: GETTY IMAGES

Médico brasileiro cria cirurgia capaz de reverter Alzheimer

Médico neurologista brasileiro especializado em Toronto, no Canadá, desenvolveu uma cirurgia capaz de reverter a doença de Alzheimer, responsável pela perda de memória.

Rodrigo Marmo, de 35 anos, realizou a cirurgia dia 11 de dezembro no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba.

A identidade do paciente de 77 anos não foi divulgada, mas já sobre de Alzheimer há dois anos, tendo um quadro leve da doença.

O procedimento se trata, basicamente, de um marca-passo cerebral implantado no paciente. Eletrodos, conectados a uma bateria presa no peito, dão pequenas descargas elétricas no cérebro, estimulando o circuito da memória.

De 11 a 15 dias após a cirurgia, o equipamento é ligado e começam a aparecer os primeiros resultados, conta o médico.

Segundo Rodrigo, 15 dias após a cirurgia o paciente já volta a se lembrar de caminhos, seu vocabulário melhora e ele fica mais atento às conversas.

O Implante de Estimulador Cerebral Profundo, aparelho ‘instalado’ no paciente, foi inicialmente usado para outra doença: o Mal de Parkinson, responsável pelo tremor constante do corpo.

Desde 2008, vários testes e cirurgias foram realizadas utilizando o método e hoje ela já não é mais considerada experimental.

Apesar da melhora significativa na qualidade de vida do paciente, Rodrigo alerta que o implante não significa a cura do Alzheimer. Muito estudo ainda deve ser feito sobre a doença.

 

Morte de macaco por febre amarela não representa risco à população, afirma Secretaria de Saúde

A Pasta informou nesta quinta-feira (30), por meio do site da Prefeitura de Goiânia, que o Zoológico não foi interditado. No entanto, está sendo exigido o comprovante de vacinação dos visitantes. A Secretaria de Saúde (SMS) esclareceu ainda que não existe motivo para pânico, pois duas doses de vacina contra febre amarela imunizam por toda vida. Além disso, 94% dos goianienses já estão imunizados.

Quanto a morte do macaco Guariba que vivia no Zoológico, os resultados dos testes deram positivo para febre amarela. A prefeitura vai encaminhar as amostras a laboratórios de Brasília e São Paulo para novas análises.

A SMS afirmou que não há qualquer evidência da circulação do vírus da febre amarela no município de Goiânia entre humanos. O Zoo orienta que a população que reside em bairros próximos ao parque deve se vacinar, caso não tenha recebido duas doses, e pedirá o cartão a todos os visitantes como medida preventiva.

A secretaria alerta ainda que os macacos não transmitem a febre amarela, eles são vítimas da doença. A febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos, tanto nas pessoas como nos macacos. Os animais são nossos aliados, pois nos ajudam a detectar a presença do vírus e tomar medidas necessárias.

A vacinação só será feita em unidades de saúde devido à necessidade de verificação da situação vacinal no cartão eletrônico disponível em todos CAIS. Essa verificação é necessária para quem não possui cartão de vacina.

(Foto: reprodução Prefeitura de Goiânia)

10 remédios naturais para aliviar doenças comuns

Conhecer remédios naturais pode ajudar a tratar e até mesmo curar várias doenças mais comuns que nos atormentam no dia-a-dia. Veja abaixo uma lista dos benefícios que podem ser encontrados em alguns hábitos e remédios simples, para que você possa aliviar alguns sintomas naturalmente.

Mas fique atento! Ao persistirem os sintomas procure um médico imediatamente!

 

1. Dor nas costas

  • Aplique compressas de panos quentes e frios e alterne por 20 minutos. Para o frio, você pode usar um saco de gelo envolto em uma toalha.
  • Peça para fazerem massagens com álcool. Para isso, primeiro limpe suas costas e passe o álcool antes do início da massagem.
  • Massagens com óleo de sândalo: relaxantes por natureza.
  • Ferva 1 litro de água com 1/4 litro de vinagre e adicione 2 colheres de sopa de alecrim. Deixe repousar por 5 minutos, molhe uma toalha e aplique na área que dói.
  • Durma em posição fetal e coloque um travesseiro entre os joelhos. Se você dorme de costas, coloque um travesseiro sob os joelhos.
  • Ao sair da cama, fique primeiro de lado, depois abaixe os pés da cama e, por último, sente-se. Desta forma, você não sobrecarrega a parte inferior das costas

 

2. Dor de cabeça

  • Deite-se e coloque panos frios por 15 minutos na área da dor.
  • Adicione dente de alho moído a uma colher de sopa de mel. Com isso, você reativará seu cérebro, fazendo a dor ir embora.
  • Corte duas rodelas de batatas e as coloque nas têmporas durante 30 minutos.
  • O chá de hortelã é um relaxante poderoso, que te ajudará a acalmar a dor. O chá de camomila também possui benefícios que aliviarão o desconforto.
  • Faça massagens circulares com as pontas dos dedos na área onde você sente dor, para ajudar no relaxamento.

 

3. Congestão nasal

  • ​​​​Ferva folhas de eucalipto em uma tigela, respire o vapor. Isso vai ajudar a descongestionar o nariz e as vias respiratórias.
  • Infusão de louro, sálvia e canela. Adicione as três ervas na água e aqueça durante 5 a 10 minutos. Seu cheiro será tão forte, que ajudará a desobstruir o nariz.
  • Mel e vinagre. Adicione um copo de água, duas colheres de sopa de vinagre de maçã e 2 de mel. Deixe descansar por 3 minutos e a tome imediatamente.
  • Vapor de água. Aqueça água até que comece a evaporar. Cubra sua cabeça com uma toalha e respire o vapor.

 

4. Dermatite

  • Aveia. Adicione 500 gramas de farinha de aveia em um litro de água. Ferva durante alguns minutos, sem deixar de misturar. Deixe esfriar. Mergulhe uma compressa e aplique nas áreas afetadas.
  • Levedura de cerveja. Você pode tomar a mistura em pó, misturando-a com leite, iogurte ou suco. É uma boa limpeza de pele e ajuda em casos de dermatite.
  • Tomilho. Em uma tigela com água, adicione um punhado de tomilho e deixe ferver. Deixe esfriar e aplique o líquido nas áreas afetadas. Ele irá ajudar a reduzir a coceira e a tratar a pele.

 

5. Enxaqueca

  • Casca de banana. Coloque um pouco de álcool sobre a casca e a deixe repousar sobre seu rosto por 30 minutos. Diz-se que a casca absorve as toxinas acumuladas e reduz a dor de cabeça naturalmente.
  • Amêndoas. Comer 100 gramas de amêndoas ao dia você fará com que você libere endorfinas, que vão ajudar a dor de cabeça começar a desaparecer.
  • Chá de camomila. Por ser relaxante, a camomila irá ajudá-lo a acalmar enxaqueca.
  • Cafeína. Uma xícara de café forte (sem açúcar) vai aliviar sua enxaqueca, graças ao seu efeito vasodilatador poderoso.
  • Compressas de água quente e fria. Aplique na testa e alterne por 10 minutos. Isso vai ajudar a relaxar os músculos da cabeça e a melhorar a circulação sanguínea. Faça isso deitado num quarto escuro e em completo silêncio.

 

6. Prisão de ventre

  • Flocos de aveia. Para tomar, você pode misturar os flocos (melhor que sejam orgânicos e finos) com água e limão.
  • Azeite de oliva. Aplique um pouco em sua barriga e esfregue de forma circular, no sentido horário. Recomenda-se fazer isso diariamente ao acordar, para aumentar a evacuação.
  • Maçã cozida. Comece a comer maçãs sem pele, para ajudar no processo de evacuação.
  • Malva. A infusão de malva tomada todos os dias antes do café da manhã vai ajudar a acelerar o processo de evacuação.
  • Suco de laranja e kiwi. Tome em jejum, ele irá fornecer fibra, enquanto refrescará os intestinos e estimulará a descarga biliar.

 

7. Dor de estômago, indigestão ou acidez estomacal

  • Chá de camomila. Camomila vai ajudar a relaxar seu estômago, acalmando a dor.
  • Caldo de frango. Este caldo vai ajudar a aliviar as dores de estômago. Faça sem gordura, adicionando um pouco de suco de limão.
  • Compressa de água morna. Aplique a compressa na área dolorida durante 15 minutos.
  • Canela, anis, hortelã e manjericão. Misture uma colher de sopa de cada ingrediente em meio litro de água e deixe ferver por 10 minutos. Tome uma xícara a cada meia hora, até que o desconforto desapareça.
  • Suco de limão e bicarbonato de sódio. Este remédio é um antiácido natural e é eficaz quando você sente azia. Complete meio copo de água com suco de limão e adicione uma colher de chá de bicarbonato de sódio. Beba a mistura lentamente.

 

8. Tosse, resfriado e gripe

  • Suco de laranja. Ao beber este suco no café da manhã diariamente, você manterá as defesas altas e reduzirá o risco de ter gripe ou resfriado.
  • Eucalipto. Uma infusão de eucalipto irá ajudar a aliviar a tosse, porque tem propriedade antisséptica, balsâmica e ajuda nos problemas nos brônquios.
  • Xarope de limão com mel. Cozinhe por uma hora e meia, dois copos de suco de limão com sete colheres de sopa de mel. Deixe esfriar e tome duas colheres de sopa a cada hora no primeiro dia. A partir do segundo dia, tome uma colher de sopa a cada três horas.
  • Prato de sopa quente. Tome um por dia, enquanto estiver com gripe. Ele irá ajudar a aliviar os sintomas, pois tem propriedades antisséptica e anti-inflamatória para a garganta.

 

9. Acne

  • Água de rosas. Coloque 10 pétalas de rosas em um frasco com um litro de água. Deixe repousar por 36 horas na geladeira. Adicione um pouco de álcool à mistura e aplique uma vez por dia, após o banho ou antes de ir dormir. Mantenha a preparação na geladeira.
  • Casca de laranja, farinha de aveia e iogurte. Deixe repousar durante 24 horas na geladeira a casca de uma laranja na água. Corte-a em pedaços e devolva-a à água. Em seguida, adicione 3 colheres de chá de farinha de aveia e 2 colheres de chá de iogurte natural concentrado. Aplique a pasta no rosto limpo e deixe 5 por minutos.
  • Chá de limão. Rale a casca de um limão, adicione a água e aqueça durante 3 a 5 minutos. Beba o chá 2 vezes por dia, para ajudar a desintoxicar a pele.

  • Mel e canela. Prepare uma máscara facial com os dois ingredientes e aplique às áreas afetadas por 10 minutos.

  • Vinagre de maçã. Sempre dissolvido em água, aplique sobre o rosto limpo com algodão. Isso ajudará a regular o pH da pele e remover as células mortas.

 

10. Queda de cabelo

  • Cenoura e leite de coco. Prepare suco de cenoura com leite de coco e limpe o cabelo com ele. Isso vai ajudar o cabelo a ficar mais saudável e forte.
  • Aloe vera (babosa). Retire a polpa da folha e a dissolva em uma tigela com água. Aplique o líquido no seu cabelo, faça uma massagem e deixe descansar por 10 minutos. Por fim, lave com água morna.
  • Beterraba. Ferva por 10 minutos alguns pedaços de beterraba. Deixe esfriar e aplique o líquido sobre o couro cabeludo fazendo massagens de 2 a 3 vezes por semana.

 

Saiba como usar o repelente corretamente e se proteger do Aedes aegypti

Transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika, o mosquito Aedes aegypti prolifera-se em ambientes onde há reservas de águas limpas e paradas. Para se livrar do mosquito e proteger crianças e grávidas do contato com o inseto, algumas medidas podem ser tomadas, como usar telas e mosquiteiros, usar roupas compridas, sapatos e meias. Outra medida que pode proteger os grupos de maior risco é o uso de repelentes. Confira algumas dicas que a Folha de São Paulo preparou sobre o uso do repelente:

1. Crianças de 2 a 7 anos só devem usar repelente até 2 vezes ao dia

2. O repelente deve ser aplicado apenas na área exposta, e não embaixo da roupa

3. Grávidas podem usar qualquer tipo de repelente

4. Se usar repelente com filtro solar, passe o repelente por último e não aplique nas mãos

5. Não use repelente perto da boca, olhos ou nariz das crianças

6. Não durma com repelente

7. Bebês menores de 6 meses não podem usar repelente – proteja-os com roupas e mosquiteiros

 

Com informações da Folha de São Paulo.

Santo remédio: tomar café reduz risco de doenças

Boa notícia para os apaixonados em café. Uma pesquisa publicada na revista científica Circulation, revelou que tomar de três a cinco xícaras de café por dia reduz significativamente o risco do mal de Parkinson, diabetes, doenças do coração e até o suicídio. Componentes bioativos do café reduzem a resistência à insulina e a inflamação do organismo.

A pesquisa do departamento de nutrição de Harvard, nos Estados Unidos, baseou-se em relatos sobre condições médicas e hábitos de 208.501 mil pessoas, ao longo de 30 anos. Foram comparados os resultados de pessoas que não bebiam café, ou que ingeriam menos de duas xícaras por dia, com aquelas que consumiam até cinco xícaras diárias.

Os autores ressaltam que, apesar dos resultados, ainda não foi constatada relação direta de causa e efeito entre o café e a redução do desenvolvimento de certas doenças. Mesmo assim eles recomendam o consumo.

A conclusão é que o consumo regular de café pode ser incluído como parte de uma dieta saudável e balanceada.