Artista plástico recebe 450 mil para expor em museu e entrega quadros em branco

”Pegue o Dinheiro e Fuja”, esse foi o nome da ”obra” entregue por um artista plástico para um Museu na Dinamarca. O artista dinamarquês Jens Haaning recebeu a encomenda do Museu Kunsten. Ele foi convidado a reproduzir duas de suas obras que representam o salário anual na Dinamarca e na Áustria, e recebeu a quantia de 534 mil coroas, cerca de R$ 450 mil.

Depois que o artista embolsou o dinheiro e produziu as telas em branco, a reação do museu até agora tem sido mista. Em entrevista para a BBC, o diretor do museu, Lasse Andersson disse que: “Ele mexeu com minha equipe de curadoria e também mexeu comigo um pouco, mas eu também tive que rir porque foi muito engraçado”.

No entanto, Andersson deixou claro que o dinheiro precisa ser devolvido quando a exposição terminar. “É o dinheiro do museu e temos um contrato dizendo que o dinheiro estará de volta no dia 16 de janeiro”, disse.

O artista, de 56 anos, entretanto, prometeu ficar com o dinheiro e disse que a “a obra de arte é que eu peguei o dinheiro deles’’. Além disso, o pintor afirmou que ‘’deu o golpe’’ no museu como forma de protesto: “Estimulo outras pessoas que têm péssimas condições de trabalho como eu a fazer o mesmo”, disse.

 

 

Imagem: Divulgação BBC

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Biblioteca humana dispensa livros e passa a escutar histórias de pessoas na Dinamarca

Não julgue o livro pela capa! É assim que o projeto realizado em Copenhague, na Dinamarca, traz histórias de pessoas reais ao invés de livros na Biblioteca de Albertslund.

 

O acervo conta com assuntos relacionados a experiências humanas e podem ser acessados através da contação dessas histórias pelas próprias pessoas que a vivenciaram. A instituição trabalha, principalmente com grupos de voluntários que geralmente são estereotipados pela sociedade, como minorias sexuais, religiosas e até raciais.

 

Durante a realização, ao escolher uma história para ouvir, o usuário é levado até uma área de discussão onde conhece a pessoa que abordará sobre o conteúdo. Com isso, ele poderá escutar o “livro humano” e questionar, tirar dúvidas: tornando a experiência ainda mais enriquecedora para ambas as partes.

 

De acordo com Ronni Abergel, criador do programa, a ação visa para que os leitores se tornem mais tolerantes ao escutar de perto essas histórias. “Vamos dizer que você tem algum receio de pessoas com HIV ou é inseguro sobre quem crê no Islã, conhecer essas pessoas pode ajudá-lo a entender melhor os grupos que representam e as comunidades de onde vêm”, explica ele.

 

A primeira unidade da Biblioteca Humana, criada na Dinamarca, completou 21 anos em junho. E atualmente, o projeto já se estende para 84 países e seis continentes. No Brasil, já foi realizado um projeto semelhante, promovido pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua terceira e última edição – até agora – feito em 2019, contou com sete “livros” que trouxe histórias sobre intolerância religiosa, vivência com deficiência, a vida com HIV entre outros.

 

A coordenadora e professora Jaila Borges afirmou que o evento teve o objetivo de construir uma estrutura positiva para conversas que possam desafiar estereótipos e preconceitos através do diálogo. “É uma oportunidade para os leitores se aproximarem dessas pessoas a serem tocadas por suas histórias. Ali a pessoa percebe que existe o preconceito e sai completamente mexida pelos relatos”, disse a coordenadora.

 

No caso da capital dinamarquesa, em algumas vezes, as bibliotecas “humanas” públicas migram para as escolas e universidades para um conhecimento amplo e coletivo. Por fim,

 Abergel explica que o projeto não tem fundamento para mudar posicionamentos, mas sim, esclarecer as informações e ampliar os pontos de vista. “Não estamos aqui para convencer as pessoas de certa opinião ou visão. Estamos aqui para publicar informação, e o que você faz com essa informação é responsabilidade sua. Esperamos que você use para entender melhor e respeitar as pessoas diferentes de você”, finaliza.

 

O projeto possui um site oficial para colaboração dos leitores e participação voluntária de outras histórias. Clique aqui.

 

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Foto: Divulgação

 

 

Vídeo chocante: Diretora da Agência de Medicamentos desmaia durante coletiva de imprensa ao vivo

Uma cena chocante repercutiu na internet internacional. A diretora da Agência de Medicamentos da Dinamarca, Tanja Erichsen, passou mal e acabou desmaiando durante coletiva de imprensa.

A cena aconteceu na tarde de ontem (15), lá na Dinamarca. Tanja fazia parte dos membros da Agência de Medicamentos, para anunciar a decisão do país de suspender o uso da vacina AstraZeneca no país. A decisão foi tomada pelos pequenos casos de efeitos colaterais da vacina. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) investiga a relação da vacina com coágulos sanguíneos. 

No vídeo divulgado, em dois ângulos distintos, é possível observar que Tanja começa a ficar sem equilíbrio, e em uma tentativa de tomar uma água, a diretora acaba caindo no chão de uma vez. Ao seu lado, o diretor que estava falando parou tudo para ajudar a colega no chão. Outras duas pessoas entram em cena, e começam a auxiliar Tanja, levantando a sua perna, para que a circulação se normalize, enquanto o socorro de bombeiros era solicitado.

Após o incidente, ela foi levada ao hospital para um check-up, mas já se encontra em casa e passa bem.

Veja o vídeo abaixo:

 

Foto capa: Reprodução Twitter

Centro de energia eólica será construído em ilha artificial

 

A Dinamarca irá construir um centro de energia eólica em uma ilha artificial que será instalada no Mar do Norte. O empreendimento altamente tecnológico tem como objetivo ajudar  O objetivo é aumentar a produção de energia renovável necessária para a Europa cumprir seus objetivos de neutralidade de emissões poluentes. Além de garantir o consumo de energia para 10 milhões de lares.

 

Em sua primeira fase de desenvolvimento, a obra será viabilizada a partir de parceria público-privado, de forma que três milhões de domicílios sejam atendidos ainda na primeira etapa da construção da usina.

 

As turbinas implantadas em alto mar vão captar vento, transformar em energia que será processada por uma base flutuante de 120 mil metros quadrados e e enviada ao continente. 

 

Dentro dessa visão de energia limpa, recentemente a Dinamarca definiu a data limite de 2050 para a extração de petróleo e gás no Mar do Norte e cancelou todas as rodadas de licenciamento futuras.

Animais mortos com mutação da covid-19 na Dinamarca foram vistos ‘se mexendo’ nas covas

Nas últimas semanas, a Dinamarca precisou sacrificar 15 milhões de visons, usados para a fabricação de casacos de pele, porque as autoridades sanitárias descobriram que os animais carregavam uma mutação da covid transmissível aos seres humanos. A população, que já estava alarmada com a notícia do vírus mutante, ficou ainda mais assustada nos últimos dias — os animais pareciam estar levantando da tumba.

Os moradores da região de Jutland, conhecida pelas criações de visons, relataram ter visto os pequenos mamíferos se mexendo nas covas onde foram colocados depois de mortos. Segundo relatos, alguns pareciam estar se erguendo dos locais onde foram enterrados.

A situação provocou um frenesi na região. Muitos moradores pediram para o governo cremar as carcaças.

‘Não são zumbis’

O porta-voz da polícia dinamarquesa, Thomas Kristensen, precisou ir a uma rede de TV local para explicar o que estava acontecendo com os visons sacrificados. Gases são liberados pelos corpos enquanto eles se decompõem embaixo da terra, esclareceu Kristensen. “Algumas vezes, eles podem ser empurrados para fora do chão, mas não são zumbis“, disse.

Segundo o governo dinarmaquês, os visons transmitiram a doença a pelo menos 12 pessoas. Até agora, é o único caso conhecido de transmissão para humanos.

A Dinamarca é a maior produtora mundial de peles de visons. Nos últimos meses, houve aumento da propagação do coronavírus nas fazendas onde esses animais são criados. Com humanos sendo infectados pela mutação do vírus encontrado nos visions, o governo tomou a decisão de exterminar os animais.

O vírus mutante gerou preocupações também em relação à eficácia das vacinas em desenvolvimento. Pesquisadores dinamarqueses concluíram que essa mutação do coronavírus é menos sensível aos anticorpos de pacientes que tiveram covid-19.


Foto: Jacob Gronholt/Divulgação

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Dinamarca irá sacrificar 17 milhões de animais para conter mutação perigosa do coronavírus

A Dinamarca vai sacrificar cerca de 17 milhões de doninhas por causa de uma mutação da Covid-19 que já infectou 12 pessoas, anunciou a ministra Mette Frederiksen, na quarta-feira (4). O país é o maior exportador mundial de pele de visons.

“O vírus que sofreu mutação através dos visons [doninhas] que poderia representar um risco de que futuras vacinas [contra a Covid-19] não funcionem como deveriam”, disse Frederiksen, durante uma coletiva de imprensa com funcionários da saúde. “É preciso sacrificar todos os visons”, acrescentou, o que representa de 15 a 17 milhões de animais, informou.

Segundo o governo dinamarquês, a mutação não agrava as complicações causadas pelo novo coronavírus em humanos, mas atua sobre os anticorpos, reduzindo sua eficácia, o que acrescenta um problema ao desenvolvimento da vacina contra o coronavírus.

“Continuar a criação dessas doninhas representaria um risco muito alto para a saúde pública, tanto na Dinamarca quanto no exterior”, ressaltou Kåre Mølbak, diretora da Autoridade Dinamarquesa de Controle de Doenças Infecciosas (SSI).

Foto: Divulgação Avec AFP

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Passarela gigante (e impressionante) permitirá apreciar floresta do alto

A floresta de Glissefeld Klosters, em Haslev na Dinamarca, receberá uma das mais impressionantes estruturas arquitetônicas de todo mundo. Uma passarela gigante em forma de espiral será a atração principal em um parque de diversões radicais.

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Quando concluída, a estrutura terá 45 metros para que sua concepção não interfira no ecossistema da região. Além disso, ela terá 600 metros de extensão e será conectada a uma torre em forma cuja forma permitirá uma visão 360º. De acordo com o projeto do escritório de design EFFEKT, o objetivo é guiar as pessoas por uma passarela até na qual os visitantes terão uma vista de tirar o fôlego.

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Para que o percurso acompanhe o relevo acidentado do local, o passeio será dividido em duas diferentes partes. Um lado irá seguirá para as áreas mais altas da região montanhosa, onde encontram-se as árvores mais antigas e maior porte, ao passo que o outro lado segue para a área com planos menores e jovens.

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O design da torre principal, que irá compor o observatório, foi desenvolvido no sentido de garantir a máxima experiência do turista. Ao invés de simplesmente optarem por um formato cilíndrico, pensou-se em um perfil curso, no formado de uma ampulheta, de forma a ampliar a área de observação a partir do ponto mais alto. O trajeto estará cercado por uma rede de aço que mantém a segurança do passeio e garante o prazer da vista.

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Mais informações desta obra, você encontra no site dos desenvolvedores.

 

 

 

Dinamarca é o primeiro país a ter agricultura totalmente orgânica

A Dinamarca está se preparando para ter uma agricultura totalmente sustentável. Este é um dos projetos que o atual governo tem intenção de por em prática a de transformar a agricultura dinamarquesa em 100% orgânica.

A primeira meta, a ser alcançada até 2020 é a de se duplicar a quantidade atual de terra cultivada organicamente. Atualmente, a Dinamarca já é o país com maior desenvolvimento e amplitude do comércio de produtos orgânicos. E este ano pretende investir mais de 35 milhões de euros para ampliar a agricultura biológica.

A agricultura biológica na Dinamarca está à frente de seu tempo. São já quase 25 anos de existência e aplicação de leis sérias de proteção à natureza, às águas, ao uso de defensivos e outros produtos agrícolas, sendo que 97% da população conhece o seu significado e importância. É um verdadeiro recorde, assim como o fato de que a despesa total de alimentos do país é composta por 8% apenas de produtos certificados. E desde 2007, a exportação de produtos orgânicos na Dinamarca aumentou em 200%.

Com essa ótica, a Dinamarca hoje se propõe trabalhar em duas frentes diferentes: uma delas visa aumentar a quantidade de terras agrícolas que usem agricultura biológica e o outro, estimular uma maior demanda para os produtos de origem comprovadamente orgânica e sustentável.

Assim, serão privilegiados os produtores que quiserem investir na conversão de suas terras, da agricultura convencional para a orgânica e biodinâmica e os projetos que visem o desenvolvimento de novas tecnologias para a promoção da sustentabilidade no campo.

Neste contexto já está em marcha, nas prefeituras locais, a ocupação de áreas antes baldias, com produção de hortaliças sazonais, de forma orgânica.

Como primeiro objetivo, o país pretende oferecer às escolas, cantinas e hospitais, até um 60% de alimentos de origem orgânica. Atualmente essas instituições públicas nacionais servem 800 mil refeições por dia. A mesma política, de servir só refeições de origem orgânica, já está sendo ampliada para os ministérios dinamarqueses em suas cantinas.

Na educação já está sendo prevista uma reforma do sistema atual para incluir cursos de nutrição, alimentação saudável e agricultura natural.

Em resumo, o país inteiro, com todas suas instituições, marcha junto para transformar-se em uma região livre de agrotóxicos, onde a alimentação saudável é assunto de estado.Um bom exemplo, desde que a realidade no campo não seja “apagada” pela propaganda enganosa da indústria alimentícia.

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Liderança e pioneirismo: Dinamarca vai investir 35 milhões de euros para ampliar a agricultura orgânica

 

Fonte: Greenme