Beber café pode reduzir os riscos de diabetes, revelam pesquisas

Pesquisas recentes da National  Library Of Medicine trouxeram à tona uma relação intrigante entre o consumo de café e o risco de desenvolvimento de diab

etes tipo 2. Embora os resultados indiquem uma associação entre o hábito de tomar café e a redução desse risco, os cientistas alertam para a necessidade de compreender melhor os mecanismos por trás dessa conexão.

Ao longo dos anos, pesquisadores têm investigado os efeitos do café sobre o metabolismo humano. Embora a cafeína tenha sido apontada como a principal protagonista nesse cenário, há muito mais a considerar. Substâncias como polifenóis e magnésio, presentes na bebida, têm demonstrado impactos significativos na sensibilidade à insulina e na prevenção de doenças inflamatórias, incluindo a diabetes tipo 2.

A complexidade dessa relação se manifesta também nos padrões de consumo. Estudos revelam que a redução do risco de diabetes parece ser mais evidente em consumidores regulares de café, enquanto o efeito a curto prazo da cafeína pode ter implicações contrárias em não consumidores habituais.

No entanto, os cientistas advertem contra interpretações simplistas. A natureza multifacetada do café e sua interação com o metabolismo humano sugerem que ainda há muito a desvendar. Enquanto alguns podem colher benefícios significativos do consumo moderado de café, outros podem não experimentar os mesmos efeitos.

Portanto, a relação entre café e diabetes permanece um campo de estudo complexo e em constante evolução, exigindo uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar para compreender plenamente seus mecanismos e implicações na saúde humana.

Pesquisas revelam que Pequi é um forte aliado contra o Lúpus e Diabete

O fruto mais queridinho do cerrado goiano revela que ele não é só ‘gostoso’, como também é rico em vitaminas e outros agentes contra doenças. Os benefícios do fruto são tantos que ele virou cápsulas gelatinosas de remédio medicinal. Pesquisas realizadas por longos dois anos na Universidade de Brasília (UnB), junto ao biólogo César Grisólia, mostram que o Pequi tem composição antiinflamatória e que o fruto é essencialmente funcional. Ele age como auxílio contra as doenças Lúpus e Diabetes além de ser indicado para o combate à pressão alta para os atletas maratonistas e corredores de longas distâncias, que foram monitorados no campo de pesquisa da Universidade.

A coloração amarelada da polpa do pequi indica que o fruto é altamente rico em betacarotenos; antioxidantes capazes de combater os radicais livres, que tratam e previnem o envelhecimento precoce. o cheiro e o gosto adocicado do fruto revelam que há frutose (açucar do bem) em sua composição, e o óleo do Pequi possui um componente chamado de Ômega 9, combatente do colesterol ruim no sangue, agindo como benefício para o coração, explicou o pesquisador e biólogo César Grisólia da Universidade de Brasília (UnB).

As cápsulas foram registradas na Agência de Vigilância Sanitária como nutracêutico. Denominado como remédio natural agindo na melhora das funções orgânicas como a renal e cardíaca, as cápsulas foram recomendadas a serem ingeridas duas vezes por dia, sem contra-indicação nenhuma.

Leia também: Lugar em Goiânia para comer Pequi fresquinho e gostoso o ano todo 

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Indústria terá que reduzir açúcar de alimentos em mais de 60%

O governo brasileiro assinou hoje (26) acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação e, gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar, por pessoa, para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá de açúcar. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas, aproximadamente, 6 colheres de chá.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar deve ser equivalente a até 10% do total das calorias diárias. Se possível, deve chegar a 5% das calorias diárias.

De acordo com o Ministério da Saúde, maus hábitos como alimentação inadequada, além de tabagismo, inatividade física e uso nocivo do álcool aumentam a obesidade em mais de 60%, o diabetes em homens em 54% e em mulheres, 28%. A estimativa de casos de câncer aumenta em 27,6% com esses hábitos.

Segundo o ministro, é necessária também a conscientização da população, que é a responsável pela adição de açúcar nos alimentos. “[O acordo assinado] é uma parte, que é papel do Estado e da indústria, procurar oferecer ao cidadão alimentos mais saudáveis para que possa evitar doenças crônicas não transmissíveis”.

Porcentagens de redução

O acordo foi firmado com a indústria brasileira que se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos.

As metas serão monitoradas a cada dois anos e valerão para os produtos em cada uma das categorias que têm a maior quantidade de açúcar consumido pela população. Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4%; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5%; os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado hoje foram discutidos ao longo do último ano. Desde 2007, vários acordos com a indústria são firmados para tornar os alimentos mais saudáveis. Primeiro, de acordo com Mello, foi pactuada a redução de gordura trans, depois, do sal.

“[Vamos] movimentar toda a indústria para que reduza, dentro do maior nível possível, os índices de açúcar nos alimentos. Fizemos isso com o sódio e vamos fazer com os açúcares”, diz. “É um compromisso, assinado agora, mas é movimento que vem sendo feito nos últimos anos sob demanda do próprio consumidor”.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios. (Via EBC)

Casca de Jabuticaba pode previnir diabetes e gordura no fígado

Pesquisadores da Unicamp, a Universidade de Campinas, descobriram que o extrato da casca da jabuticaba é capaz de prevenir o pré-diabetes e o acúmulo de gordura no fígado e faz bem para quem passou da meia-idade.

Testes em animais de laboratório foram feitos no Instituto de Biologia da Universidade.

“Observamos que a ingestão do extrato da casca da jabuticaba por camundongos envelhecidos, submetidos a uma dieta com alto teor de gordura, também causou a diminuição no ganho de peso e da dislipidemia, que é o aumento de gordura no sangue”, disse Valéria Helena Quitete, coordenadora do projeto.

“Também causou a diminuição da hiperglicemia, o excesso de glicose no sangue e melhorou o HDL que é o colesterol bom dos animais, entre outros benefícios,” completou.

O extrato da casca da fruta nativa da Mata Atlântica apresentou grande concentração de compostos bioativos – substâncias que ocorrem naturalmente em alimentos e que interferem positivamente no metabolismo, mas que não são nutricionalmente necessárias.

“Conseguimos desenvolver um método que permite obter uma grande quantidade de compostos bioativos da casca de jabuticaba em um baixo volume de extrato,” disse a pesquisadora Celina de Almeida Lamas.

As análises químicas do extrato demonstraram que o composto possui um alto teor de compostos fenólicos, como as antocianinas, presentes também no vinho tinto, com efeitos positivos no metabolismo orgânico.

Anti-envelhecimento

Os pesquisadores fizeram um experimento com camundongos em processo de envelhecimento para avaliar o limite da dose de extrato da casca de jabuticaba que pode ser consumida para promover os efeitos benéficos desejados e se uma dose alta do composto amplificaria os efeitos.

O envelhecimento está diretamente associado à redução da capacidade metabólica e alterações do metabolismo hepático, glicídico e lipídico. Durante o envelhecimento há uma deficiência de controle do nível de glicose no sangue, um aumento da deposição de triglicerídeos no fígado e desequilíbrio hormonal.

Além disso, é comum os idosos apresentarem dislipidemia, hiperinsulinemia, diabetes e doenças cardiovasculares.

Para potencializar esses efeitos danosos do processo de envelhecimento, os pesquisadores ofereceram aos camundongos uma dieta rica em gordura (lipídeos), capaz de promover ganho de peso, aumentar a gordura no fígado, estimular a dislipidemia e aumentar os níveis de glicose.

A dieta possuía cinco vezes mais lipídeos do que uma dieta normal, suficiente para que os animais desenvolverem pré-diabetes e alterações hepáticas em apenas 60 dias.

Em todas as doses do extrato da casca de jabuticaba que foram testadas, o composto foi capaz de impedir o ganho de peso, diminuir o processo inflamatório e reduzir a hiperglicemia e a dislipidemia – o que preveniu o pré-diabetes.

 

Via Só Notícia Boa