12 lugares em Goiânia para levar uma mulher de acordo com cada signo

No dia da mulher, celebramos a força, a beleza e a singularidade de cada uma delas. Uma maneira maravilhosa de honrar essa ocasião é proporcionar experiências que se alinhem com a essência de cada mulher, e o zodíaco pode nos ajudar a descobrir exatamente como fazer isso. 

Em Goiânia, uma cidade vibrante e cheia de opções encantadoras, há uma variedade de lugares que são ideais para levar uma mulher, de acordo com seu signo. Desde locais serenos e românticos até aventuras emocionantes, cada signo tem sua preferência única. Vamos, então, explorar 12 lugares em Goiânia que são perfeitos para celebrar o dia da mulher de acordo com os signos do zodíaco. 

Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos a diversidade e a singularidade de cada mulher. Que neste dia especial, todas as mulheres encontrem momentos de alegria, amor e realização, e que sejam lembradas do quanto são valorizadas e admiradas. Feliz Dia das Mulheres!

 

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Mulheres de Goiás que encantam no cenário musical

Goiás, notório berço da música sertaneja no Brasil, continua a revelar talentos que transcenderam as fronteiras estaduais e conquistaram renome nacional e internacional. No epicentro dessa rica tradição musical, as mulheres de Goiás se destacam como verdadeiras protagonistas, dotadas de vozes cativantes e talento extraordinário.

Goiás, cuja capital ostenta o título de capital nacional do sertanejo, é um celeiro de artistas que moldam os sons da música brasileira. Entretanto, o cenário musical goiano vai além do ritmo, revelando uma diversidade cultural que se reflete nos variados estilos musicais presentes na região.

Ao explorarmos as trajetórias das mulheres de Goiás na música, descobrimos narradoras habilidosas, capazes de expressar experiências, sentimentos e tradições por meio de suas interpretações singulares.

Essas artistas contribuem para a riqueza do panorama musical de Goiás, e também elevam o prestígio da música brasileira como um todo.

 

Então conheça mulheres de Goiás que encantam no cenário musical:

 

Marília Mendonça 

Mulheres de Goiás que encantam no cenário musical

Foto: reprodução/Instagram Oficial Marília Mendonça

Uma das vozes mais marcantes de Goiás e do Brasil não poderia deixar de estar no topo da lista. Uma pessoa que cativou o público com sua interpretação autêntica e emocional.

Seu estilo único transcende as fronteiras do sertanejo, destacando-se por sua versatilidade e habilidade de transitar por diferentes gêneros musicais.

Nascida em Cristianópolis, Goiás, Marília Dias Mendonça foi uma cantora, compositora e instrumentista goiana. Era reconhecida como líder do sertanejo por mulheres, e sua contribuição para o empoderamento feminino revolucionou o universo da música sertaneja entre 2010 e 2020.

Em novembro de 2021 a cantora veio a falecer vítima de uma queda de avião. Uma enorme perda!

Sua morte causou um grande impacto em rede nacional e internacional e vários artistas lamentaram a tragédia e prestaram suas homenagens como Maiara e Maraisa, Gal Costa, Gustavo Mioto, Anitta, Ivete Sangalo, Dulce María, Luísa Sonza, Roberta Miranda, entre vários outros.

Após sua morte, Mendonça se tornou a artista mais ouvida nos streamings globais, com 28,6 milhões de streams, e emplacou 74 de suas músicas no TOP200 do Spotify no Brasil.

Até dezembro de 2023, a música “Leão”, de Marília Mendonça foi uma das mais ouvidas do mundo.

Marília é uma das mulheres de Goiás  e brasileiras, mais famosas dos últimos tempos!

Wanessa Camargo

Mulheres de Goiás que encantam no cenário musical

Foto: reprodução/Youtube

Outra pérola musical de Goiás é Wanessa Camargo, filha de Zezé di Camargo e que recentemente participou do reality show Big Brother Brasil.

Wanessa foi expulsa do BBB, mas sua carreira começou muito antes disso….

Com influências que vão do sertanejo à música popular brasileira, ela conquistou não apenas os corações goianos, mas também do público nacional.

Nascida em Goiânia e filha do Zezé Di Camargo, Wanessa Godói Camargo é uma cantora, compositora, atriz e apresentadora brasileira que atingiu o estrelato no início da década de 2000.

A maior parte da carreira musical de Wanessa é fincada na música pop, além de passear também pelo sertanejo.

 

Lauana Prado

Mulheres de Goiás que encantam no cenário musical

Foto: Metrópoles

Não podemos deixar de mencionar Lauana Prado, uma talentosa cantora goiana e goianiense, que brilha nos palcos do Brasil. Sua habilidade única de mesclar tradição e inovação a tornou uma das artistas mais aclamadas da atualidade.

Lauana nasceu em Goiânia e cresceu no município de Araguaína, no Tocantins. Na época, começou a se apresentar em bares e fez seus primeiros shows.

Antes de se tornar uma intérprete conhecida, Lauana usou o nome artístico Mayara Prado e participou em programas de calouros, entre eles o The Voice Brasil, sendo semifinalista do time de Carlinhos Brown.

Também atuou como compositora, tendo músicas gravadas por artistas sertanejos como Roberta Miranda, Edson & Hudson e Rionegro & Solimões.

 

Day Camargo

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Filha de Camarguinho (da dupla Cleiton & Camargo) e sobrinha de Zezé di Camargo e Luciano, Day Camargo vem trilhando seu caminho na música e já colhe bons frutos.

A goiana compôs, em 2023, a lista das dez compositoras mais bem remuneradas da década.

Day faz parte de uma dupla sertaneja brasileira juntamente com Lara Menezes da Silva.

O primeiro álbum da dupla contou com participação especial das duplas Maiara & Maraisa e Munhoz & Mariano.

Day Limns 

Mulheres de Goiás que encantam no cenário musical

Foto: Lana Pinho

Day Limns nasceu e cresceu em Goiânia, mas se mudou para São Paulo com o objetivo de realizar o sonho de seguir carreira na música.

Em 2017, teve a oportunidade de participar da sexta edição do programa The Voice Brasil, onde chegou às finais pelo time do Lulu Santos, desde então, Day lançou vários hits.

Day também é coautora de Não perco meu tempo, single da cantora Anitta, e Complicado, sucesso da parceria entre Vitão e Anitta.

Ana Caetano

Mulheres de Goiás

Foto: Quem

Ana Clara Caetano é uma cantora, atriz, compositora e multi-instrumentista, integrante do duo musical Anavitória, com Vitória Falcão.

Ana nasceu em Goiânia, porém foi criada no Tocantins, onde conheceu Vitória, com quem posteriormente formaria uma dupla.

A cantora chegou a cursar medicina por dois anos no IMEPAC em Minas Gerais, mas acabou desistindo e mudou-se para São Paulo a fim de seguir carreira musical, oficializando o duo Anavitória criado em 2013.

Bia Torres 

Mulheres de Goiás

Foto: Pop Line

Cantora, compositora, atriz e bailarina, Ana Beatriz Ferreira Torres nasceu em Goiânia e ficou conhecida nacionalmente após participar da primeira edição do The Voice Kids Brasil, em 2016.

Em seguida, ingressou no grupo musical BFF Girls, ao lado de Laura Schadeck e Giulia Nassa. Como atriz, estreou no cinema em 2020 no filme “O Melhor Verão das Nossas Vidas”

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Impacto Além das Fronteiras

Essas mulheres de Goiás encantam não apenas o público local, mas suas músicas ecoam por todo o Brasil, disseminando a riqueza da cultura musical goiana.

Além de suas contribuições artísticas, muitas delas também se envolvem em iniciativas sociais e culturais, fortalecendo o papel da música como agente transformador na sociedade.

 

A Influência das Mulheres de Goiás na Música Brasileira

As mulheres goianas estão deixando uma marca indelével na música brasileira, refletindo a diversidade cultural e artística que caracteriza Goiás. Suas vozes e talentos transcendem fronteiras, conquistando admiradores por todo o país.

No texto, destacamos algumas dessas artistas extraordinárias, revelando como suas trajetórias e contribuições moldam o cenário musical nacional. Conheça as mulheres de Goiás que, com sua musicalidade autêntica, encantam e inspiram, reforçando o papel fundamental de Goiás na construção da identidade musical do Brasil.

10 lugares em Goiânia para levar uma mulher dependente de café

Com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, surge a oportunidade perfeita para celebrar e homenagear as mulheres em nossas vidas de maneira especial. Para aqueles que têm o prazer de compartilhar momentos com uma mulher que é verdadeiramente apaixonada por café, nada pode ser mais encantador do que explorar os diversos cafés que Goiânia tem a oferecer. 

Pensando nisso, o Curta Mais realizou uma curadoria dos melhores lugares na cidade, onde você pode desfrutar de experiências únicas e deliciosas em companhia de uma mulher que aprecia um bom café. Desde ambientes acolhedores e charmosos até aromas irresistíveis e sabores incomparáveis, cada um desses 10 cafés selecionados promete proporcionar momentos memoráveis para você e sua companhia especial. 

Dia da Mulher: saiba tudo sobre a data e se é feriado

O Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, transcende flores e presentes. Mas você sabe o que significa a data? E se é feriado? Não?

 

Nós vamos te contar tudo sobre o assunto!

 

Nesta data, homenageamos as lutas e conquistas das mulheres ao longo dos séculos.

Originado em um protesto histórico na Rússia, o “Pão e Paz”, em 1917, esse dia reflete a busca incansável por melhores condições de trabalho e vida.

 

Esta matéria explora a origem, a trajetória e a importância contínua do Dia da Mulher, além de esclarecer se é um feriado oficial. Afinal, por trás das flores, há uma história de resistência e superação que merece ser conhecida e celebrada.

 

Origem e História do Dia da Mulher

Em 1917, 90 mil operárias russas marcaram a história ao reivindicar melhores condições e se manifestar contra o Czar Nicolau II. Esse evento, conhecido como “Pão e Paz”, inspirou a criação do Dia Internacional da Mulher.

Antes disso, em 1908, mulheres em Nova York protestaram por melhores condições na Triangle Shirtwaist Company. A luta persistiu, culminando na instituição do Dia Internacional da Mulher pela ONU em 1975.

Dia da Mulher: saiba tudo sobre a data e se é feriado

Foto: Brasil Escola

O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.

Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela.

Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.

As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.”

 

Lei Maria da Penha: Marcando uma Reviravolta

Apesar das conquistas, a história das mulheres foi marcada por submissão e violência. Em 1932, as brasileiras conquistaram o direito ao voto. Em 2006, a Lei Maria da Penha, um marco na luta contra a violência doméstica, foi sancionada. Nomeada em homenagem à farmacêutica que sofreu violência, Maria da Penha, a lei é um divisor de águas na proteção das mulheres no Brasil.

 

Curiosidades sobre o Dia da Mulher

Além do 8 de março, outras datas celebram a força feminina: 5 de setembro homenageia a mulher indígena, 25 de novembro combate a violência, e 25 de julho destaca mulheres negras. Frases de mulheres inspiradoras, como Djamila Ribeiro e Michelle Obama, reforçam a mensagem de que não há limites para as conquistas femininas.

Neste Dia da Mulher, relembramos as batalhas vencidas e reconhecemos a necessidade contínua de lutar por igualdade e respeito. Enquanto flores simbolizam afeto, a história dessas guerreiras inspira a perseverar na busca por um mundo mais justo e igualitário.

 

Influência do movimento operário

O acontecimento em Nova York é significativo, pois evidenciou a precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial. Isso, no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, é importante afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa.”

Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica.

Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo. Clara Zetkin era engajada com campanhas que defendiam o direito das mulheres no âmbito trabalhista. Sua proposta visava a possibilitar que o movimento operário pudesse dar maior atenção à causa das mulheres trabalhadoras.

O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres.

Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917, na Rússia.

O ano de 1917, na Rússia, foi fortemente marcado pelo ciclo revolucionário que derrubou a monarquia czarista. Nesse clima de agitação revolucionária, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve, no dia 8 de março, e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique.

 

Dia da Mulher

Após a Segunda Guerra Mundial, o dia 08 de março tornou-se aos poucos o símbolo principal de homenagens às mulheres (em virtude da greve das russas). Também foi associado ao mês de março, a partir de então, o evento do incêndio em Nova York, ocorrido no dia 25, como narrado anteriormente.

A partir dos anos 1960, a comemoração do dia 8 de março já tinha se tornado tradicional, mas foi oficializada pela ONU apenas em 1975, quando essa organização declarou o Ano Internacional das Mulheres, como uma ação voltada ao combate das desigualdades e discriminação de gênero em todo mundo. Como parte desses esforços, o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.

 

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Importância do Dia da Mulher

“O Dia Internacional da Mulher não é um mero dia voltado simplesmente a homenagens triviais às mulheres, mas diz respeito a um convite à reflexão referente a como a nossa sociedade as trata. Essa reflexão vale tanto para o campo do convívio afetivo, familiar e social quanto para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

Inúmeros estudos comprovam que ainda hoje as mulheres sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens. A presença das mulheres no mercado de trabalho ainda é menor do que a dos homens, uma vez que dados de 2018 apontam que, no mundo, apenas 48% das mulheres maiores de 15 anos estão empregadas – para os homens, esse número é de 75%|1|.

Atualmente, menos de 70% dos homens concordam com o fato de que muitas mulheres preferem trabalhar a ficar em casa cuidando de serviços domésticos. As mulheres ainda sofrem prejuízos no mercado de trabalho por engravidarem, uma vez que o número de mulheres que abandonam o seu trabalho por conta de seus filhos chega a 30%, enquanto que somente 7% dos homens abandonam seus empregos pelo mesmo motivo|2|.

Para agravar essa situação, metade das mulheres que engravidam perdem seus empregos quando retornam da licença-maternidade|3| e ainda, em pleno século XXI, existem aqueles que defendem que mulheres devem ganhar menos, simplesmente por poderem engravidar. Isso, inclusive, é uma realidade no Brasil, pois as mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens|4|.

Todas essas estatísticas demonstram como o preconceito de gênero prejudica as mulheres no mercado de trabalho. As mulheres, no entanto, não têm a sua vida prejudicada somente no mercado de trabalho, uma vez que a violência de gênero, o abandono que muitas sofrem de seu parceiro durante a gravidez e os assédios são realidades que muitas mulheres sofrem.

O 8 de março é um dia para reflexão a respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser um momento para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.”

Mulheres de Goiás: a goiana que disseminou a música clássica no mundo

Belkiss Spenciere Carneiro de Mendonça nasceu na Cidade de Goiás em 15 de fevereiro de 1928. Em aulas particulares de piano com tutoria de sua avó, Maria Angélica da Costa Brand, Belkiss começou o curso de Música pela Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil. Na turma do professor Paulino Chaves ela conseguiu concluir de forma majestosa o Curso de Piano. Pouco depois, participou de diferentes cursos com os professores Joseph Kliass, Camargo Guarnieri e Arnaldo Estrella para aprimoramento de suas práticas.

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Em 9 de novembro de 1970, formada como escritora, musicista e pianista, Belkiss ingressou na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (AFLAG) como membro fundador. Na ocasião, Belkiss Spenciere participava da primeira revista da AFLAG, o Anuário 1970. Participou como cofundadora do Conservatório Goiano de Música, atual Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás. Entre os anos de 1956 e 1977 trabalhou como professora e diretora no Conservatório.

Ao receber seu título de Doutora em Música desenvolveu pesquisas sobre a Pedagogia do Piano. Ministrou diferentes cursos de Extensão sobre Técnica Pianística e o Curso de Especialização Novas bases da técnica pianística. O resultado de seus trabalhos surpreendeu muitos pesquisadores. Logo, Belkiss desenvolvia mais um grande feito para o estudo e desenvolvimento da Música no Brasil. Ela idealizou, promoveu e dirigiu cinco Concursos Nacionais de Música, com ampla repercussão nacional.

A goiana desenvolveu também projetos como cinco grandes Festivais de Música e dois de Festivais de Música e Artes Plásticas. Ao se tornar Presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea promoveu o “Encontro Nacional de Compositores – Goiânia 97”, com a Fundação Jaime Câmara e Direção Artística do maestro Ricardo Tacuchian. Seus estudos e pesquisas foram difundidos através de workshops, gravações, master classes e palestras.

Belkiss esteve em diferentes pontos do território nacional. Suas apresentações como solista em orquestras renderam a ela convite para participar de recitais e turnês sob direção de maestros renomados. Aqueles trabalhos foram apresentados e reconhecidos internacionalmente. Logo, Belkiss gravava LPs e CDs. Por dez anos, a escritora que habitava nela escrevia crônicas semanais para o jornal O Popular.

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Todos os seus anos de trabalho em prol do desenvolvimento da música nacional lhe trouxeram medalhas como a Couto Magalhães, José Plácido de Castro Eleazar de Carvalho e Antônio Tavernard. Pouco depois recebeu troféus como o título Jaburu, Tiokô e Pelicano entre vários outros. Belkiss Spenciere foi a primeira presidente da Fundação Cultural de Goiás e pertenceu ao quadro do Conselho Estadual de Cultura onde também atuou como presidente. Honrosamente, foi membro da Academia Internacional de Música e da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea, como presidente.

Para visitas especiais ou em reuniões sociais na sala de sua casa, Belkiss Spenciere apresentava seu talento aos convidados em um piano Steinway de cauda inteira. O instrumento vistoso era considerado raro em Goiânia. Em seus últimos dias de vida, Belkiss viajou em turnê pela América do Norte e Europa. Falecida em 1987, a disseminadora da música clássica é lembrada como uma amante da música.

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Pauta desenvolvida pela estagiária de jornalismo Julia Macedo com a supervisão da jornalista Fernanda Cappellesso.

17 filmes e séries que retratam mulheres brasileiras que fizeram história

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, está chegando! A data celebra as muitas conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero que persistem em todo o mundo.

Dia 8 de março é dia de exaltar as conquistas das mulheres e também suas lutas. 

Para isso, o Curta Mais selecionou algumas obras especiais, entre filmes, séries e documentários, que mostram a pluralidade e a força da mulher brasileira.

Entre tantas versões de mulheres, as brasileiras se destacam em superação, beleza e humanidade.

Confira a lista, com o trailer de cada produção:

 

Nise – Coração da Loucura 

E que tal falar de uma das grandes mulheres brasileiras à frente do seu tempo?

Nise da Silveira (Glória Pires) é uma médica psiquiatra que retornou ao trabalho no Hospital Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Esta médica passou a enfrentar e questionar os tratamentos antigos de eletrochoques e lobotomia, dando lugar a arte e vivência humana para os pacientes. O filme se passa na década de 40. 

 

Irmã Dulce

Para finalizar, mais uma super brasileira. Conhecida por “Anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce dedicou a sua vida aos outros, tirando da miséria todos que podia a qualquer custo. Suportando cada obstáculo e dificuldade pela fé e amor. Essa história emocionante rendeu a nossa querida nordestina uma indicação ao prêmio Nobel da Paz, apesar de nunca ter se importado com títulos.

 

Marielle, o Documentário

Um crime, muitas perguntas e poucas respostas. Quem matou Marielle e Anderson? Acompanhe os passos de dois anos de investigação e relatos de familiares, amigos, políticos e autoridades nesta série documental. A obra se divide entre o assassinato, a investigação, o impacto na sociedade e da família, e claro, o surgimento das fake news.

Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco, era socióloga e política brasileira. Do Partido Socialismo e Liberdade, elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro. Durante a eleição municipal de 2016, ficou com a quinta maior votação na época.

 

Elis

A vida de Elis Regina, uma das melhores cantoras do Brasil, e sua carreira marcada por altos e baixos.

Cantora desde a infância, Elis Regina Carvalho Costa (Andreia Horta), entra na vida adulta deixando o Rio Grande do Sul para espalhar seu talento pelo Brasil a partir do Rio de Janeiro.

Em rápida ascensão, ela logo conquista uma legião de fãs, entre eles o famoso compositor e produtor Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado), com quem acaba se casando. Estrela de TV, polêmica, intensa e briguenta, a “Pimentinha” não tarda a ser reconhecida como a maior voz do Brasil, em carreira marcada por altos e baixos.

 

Maysa

Adaptação da série exibida em 2009. Maysa (1936-1977) viveu intensamente em uma eterna busca pelo amor. Educada em regime de internato em um colégio de freiras, desde pequena contestava limites e regras. Na adolescência, era polêmica por usar calças compridas e fumar na rua. Logo no disco de estreia, a cantora quebrou tabus e enfrentou críticas. Autor: Manoel Carlos.

 

Hebe: A Estrela Do Brasil

Hebe: A Estrela do Brasil (2019), entre idas e vindas no tempo, ao longo de 8 décadas, a história da menina pobre do interior que realiza o sonho de se tornar uma grande estrela sempre em busca de sua verdade.

A apresentadora se firmou como uma das figuras de maior sucesso da TV brasileira. Nos anos 80, enfrentou o machismo e até mesmo a ditadura militar em busca de voz.

 

Dercy de Verdade

Minissérie que narra a trajetória da atriz Dercy Gonçalves em diferentes fases. Com uma vida marcada por dramas pessoais, Dercy foi um ícone da irreverência e ousadia no Brasil.

 

As Brasileiras

A cada um dos 22 episódios, uma atriz representa a diversidade feminina do Brasil, em verdadeira viagem de Norte a Sul do país. Inspirada na obra de Sérgio Porto.

 

Coisa Mais Linda

A série de drama é uma produção brasileira lançada em 2019 e possui duas temporadas. A história retrata a realidade social das mulheres entre os anos 50 e 60 no Brasil e trazem reflexões sobre temas como feminismo, machismo e racismo, enquanto apresentam a bossa nova, o samba e a força feminina a cada episódio.

 

Mulheres Olímpicas

Além de apresentar a trajetória das brasileiras nas Olimpíadas, esse documentário ainda mostra toda a luta das atletas para conquistar o direito de participar dos jogos e para vencer os preconceitos.

 

Brilhante

Documentário sobre a vida e a carreira da jogadora de vôlei Fofão, a mais vitoriosa da história do vôlei feminino brasileiro com três medalhas olímpicas. O filme é inspirado na biografia da atleta “Toque de gênio – A história e os exemplos de Fofão”. 

 

Meninas de Ouro

Este filme mostra a trajetória da seleção feminina de handebol, do ouro nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg em 1999 ao título mundial em Belgrado em 2013, mostrando todas as dificuldades que elas superaram com muita garra.

 

Metamorfose

Documentário em curta metragem sobre a vida de Roseane Ferreira dos Santos, a madrinha do atletismo paradesportivo brasileiro. A pernambucana Rosinha não só superou a deficiência física, mas também conquistou 50 medalhas de ouro ao longo da carreira e dois recordes mundiais nas Paraolimpíadas de 2000.

 

Chiquinha Gonzaga (minissérie)

A minissérie se baseou no livro “Chiquinha Gonzaga. Sofri e Chorei. Tive Muito Amor”, de Dalva Lazaroni de Moraes. Por conta do descumprimento do contrato que previa a menção à obra nos episódios da minissérie, a TV Globo foi condenada em 2018 a indenizar os herdeiros da autora.

Contou com Regina Duarte, Carlos Alberto Riccelli, Susana Vieira, Gabriela Duarte, Marcelo Novaes, Danielle Winits e Norton Nascimento nos papéis principais.

 

Anita & Garibaldi

Giuseppe Garibaldi (Gabriel Braga Nunes), 32 anos, comandante dos rebeldes republicanos que invadem Laguna, Santa Catarina, durante a Guerra dos Farrapos (1835 – 1845), encontra sua alma gêmea em Anita (Ana Paula Arósio), 18 anos, esposa do sapateiro local. Entre a paixão e as batalhas, eles definirão o rumo de suas vidas e influenciarão o curso da revolução.

 

Cora Coralina – Todas as Vidas

Cruzando a fronteira entre a realidade e a ficção, esta é a história da escritora e poeta brasileira Cora Coralina, uma mulher que trabalhou como doceira durante quase toda sua vida, apenas publicando seu primeiro livro aos 75 anos de idade. No entanto, nem mesmo todos os anos de espera a impediram de se tornar uma das autoras brasileiras mais importantes de sua geração.

 

My Name is Now, Elza Soares

Elza Soares dispensa maiores apresentações. Diva da música nacional, dona de grande trajetória, ela conquistou não só os palcos brasileiros, como do mundo inteiro.

 

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Foto de Capa: Paolo Giron / Divulgação

Mulheres de Goiás: uma goiana foi a primeira mulher a presidir o Superior Tribunal de Justiça

Laurita Vaz nasceu na cidade de Anicuns, um pequeno município a cerca de 74km da capital. Sua trajetória em prol da justiça começa em 1976, quando ela vem para Goiânia onde gradua-se no curso de Direito pela Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Pouco depois, se especializa em Direito Penal e Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás (UFG), também na capital. No ano de 1978, Laurita Vaz inicia sua carreira ao conseguir a aprovação necessária em um concurso público para se tornar Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás.

Através de outro concurso público em 1984 ingressa como Procuradora da República de 2° Categoria junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 7 de março de 1988, Laurita recebeu uma promoção que a colocou no posto de Procuradora da República de 1° Categoria. A então procuradora não parou por aí. Investindo cada vez mais em sua carreira junto ao STF, na década de 1990 Laurita atua como subprocuradora-geral da República até junho de 20019adc link do currículo dela).

Seu currículo se estende de forma pomposa. Entre 1978 e 2001, além dos cargos citados, dentro do Ministério Público Laurita Vaz foi promovida ao cargo de Procuradora Regional da República; atuou como membro do Conselho Penitenciário do Distrito Federal, e Presidente deste Conselho logo em seguida; e membro da Comissão destinada a elaborar propostas de Política Criminal para o Distrito Federal.

O trabalho de Laurita no magistrado começa em 2001, quando seu trabalho como subprocuradora está findado. O então presidente, Fernando Henrique Cardoso, nomeia Vaz como ministra do Superior Tribunal de Justiça, que toma posse no dia 26 de junho de 2001. Entre os anos de 2011 e 2014, Laurita Vaz compõe o quadro de atuantes no Tribunal Superior Eleitoral. Em 2014 atua como vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, permanecendo no cargo até o ano de 2016.

laurita

Imagem: reprodução Superior Tribunal de Justiça

É em 1° de setembro de 2016 que Laurita Vaz, filha de José Joaquim Hilário e Luzia José da Conceição, é eleita Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Presidente do Conselho da Justiça Federal, Presidente da Corte Especial e Presidente do Conselho de Administração. Laurita Vaz não era só mais uma mulher recebendo inúmeros títulos. Na ocasião, Vaz entrava para a história como a primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal de Justiça. Laurita Vaz abria as portas para tantas mulheres que se sentiram menosprezadas e inferiorizadas em uma área de atuação que por tanto tempo, bem como outras áreas, teve predominância masculina.

Em seu discurso de posse, Laurita Vaz destacou as dificuldades que enfrentou ao longo de sua construção profissional. Porém, nunca se recusou a enfrentar as missões que eram propostas a ela. Naquele momento, desempenhar o papel de Presidente do STJ não seria fácil. O Brasil enfrentava uma das piores crises econômicas já vistas. Logo, o Superior Tribunal da Justiça tentava lidar com sérias restrições orçamentárias. “Contudo, como boa brasileira que sou, não fujo à luta”, declarou Laurita em seu discurso.

Laurita

Imagem: reprodução Superior Tribunal de Justiça

Laurita

Imagem: reprodução Superior Tribunal de Justiça

No ano de 2018, Vaz negou o pedido de habeas corpus impetrado em favor do até então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como outros 142 pedidos semelhantes. Em 2019, votou pela soltura de Michel Temer. Além de inúmeros outros feitos, Laurita Vaz foi professora de Direito Processual Penal do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e no Instituto de Educação Superior de Brasília.

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Mulheres de Goiás: Almerinda Arantes a mulher que fez a diferença na Alego

Almerinda Arantes é natural de Posse, Goiás. Nascida em 3 de janeiro de 1906, foi educadora, política conselheira e combatente. Sua trajetória no estado de Goiás é marcada por lutas pelos direitos das mulheres. O nome de Almerinda Arantes desenhou as primeiras páginas da história política moderna de Goiás como a segunda deputada eleita. 

A senhora Almerinda nasceu de uma família tradicional de goianos. Desde muito nova, a jovem mulher mostrava seu interesse inusitado pelo mundo da literatura, até mesmo com os jornais. Ela se preocupava em estar conectada aos temas e decisões mais recentes do cotidiano político. No auge de seus 19 anos, enquanto tantos adolescentes frequentavam festas e curtiam a juventude, Almerinda ocupava-se com os ideais políticos.

Quando formada, iniciou seu trabalho como professora em Formosa a 235km de Posse. Pouco depois, é transferida para uma escola em Planaltina onde Joaquim Câmara Filho exercia a função de diretor. Em sua luta contra a ideologia da masculinidade como superioridade a todas as coisas, Almerinda fundou escola na Fazenda do Torto no Distrito Federal. Foi a única mulher goiana da época a se unir ao movimento liderado por Bertha Lutz, conquistando seu espaço junto às fileiras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.

Seu próximo passo foi seguir a função de diretora de escolas públicas em cidades como Buriti Alegre, Ipameri, Jataí, Posse, Trindade, Vianópolis e Uruaçu. Envolta pelo amor ao seu trabalho, ela foi professora em quase todo o território goiano. Tendo em vista seu trabalho de dedicação ao magistério, Pedro Ludovico a convidou para assumir o cargo de Diretora do Ensino Primário na gestão do Cônego Trindade, na Secretaria da Educação Estadual. Almerinda exerceu o papel de fundadora e presidente da Associação das Professoras Primárias de Goiás (APPGO).

A professora seria uma das primeiras mulheres em Goiás a obter o Título Eleitoral em uma época que as mulheres sofriam tanto com a desigualdade. No ano de 1954, foi eleita Deputada Estadual para seu primeiro mandato. Em 1959 foi reeleita para mais dois mandatos seguidos. Teve atuação simbólica na Assembléia Legislativa de Goiás com sua comunicação inigualável que exibia a coragem em ir contra as imposições de um Governo, muitas vezes autoritários, para defender suas idéias e convicções políticas. 

Como mebro atuante e fundador da Academia Feminina de Letras de Goiás, Almerinda tomou posse em 9 de novembro de 1970. A professora e ex-deputada atuou na área literária tendo sua apresentação como Acadêmica publicada no Anuário 1970. Descrita como uma pessoa alegre e participativa, Almerinda vivenciava e exercia suas funções sempre que requisitada pela Presidência. Nas décas de 1970 e 1980, publicou ainda muitos trabalhos em vários Anuários e em periódicos do interior de Goiás. 

Ao completar 80 anos, foi diplomada como Sócia Emérita da AFLAG. Em 1986 recebeu o título de Cidadã Goianiense pelo Poder Lesgislativo de Goiás. Atuou como membro da União Brasileira de Escritores na Seção de Goiás. Com a morte de seu filo, passou a dedicar-se a criação dos dois netos. Finalizava, assim, sua atuação na política. Deixava ali o legado de Deputada mais atuante com vários projetos de sua autoria aprovados, muitos destes em benefício de professores estaduais e mulheres.

No dia 1° de julho de 1996, Goiânia dizia adeus ao símbolo de perseverança, luta e trabalho político. Almerinda Arantes dizia adeus a uma vida de muitas atuações importantes, da criação de dez filhos e da crença em caridade com base em seu próprio lema “Viver e lutar”. Hoje seu nome ecoa pela Câmara dos Deputados como exmplo a ser seguido.

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Mulheres de Goiás: conheça a história de Santa Dica

Essa é a história de mais uma mulher goiana incrível!

Num distrito de Pirenópolis, chamado Lagolândia, nascia em 1903 uma mulher que foi líder de um movimento político-social e religioso.

Tal movimento desagradou e chamou atenção de poderosos e poderosas da região.

Benedicta Cypriano Gomes ou Santa Dica, como era conhecida, se tornou curandeira e profetisa. Para a população local, as curas e profecias de Dica eram acreditados como verdadeiros milagres.

Santa

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História de Santa Dica

Benedita Cipriano Gomes nasceu em 17 de janeiro de 1903 na Fazenda Mozondó a 40 km de Pirenópolis. Por volta de 7 anos de idade, Benedita, ou melhor Dica como era chamada, caiu enferma culminando com a perda total de seus sinais vitais. Durante o banho do defunto, notou os familiares que Dica suava frio e muito. Com receio de enterrá-la, mantiveram o velório e após três dias, Dica ressurgiu viva da morte eminente. A partir daqui, a jovem menina revolucionou a região onde morava.

A história da ressurreição espalhou-se de tal maneira que as pessoas diziam ser um milagre. Dezenas de pessoas começaram a migrar para a fazenda de Dica, pedindo benção e graças. Em pouco tempo, já mocinha, Dica comandava legiões de adoradores, que a obedeciam e possuíam uma fiel devoção. A fama foi tão grande, que em volta da sua casa formou-se um povoado.

Dica instituiu um sistema na região, com o uso comum do solo e aboliu o uso genérico do dinheiro. Ela pregava a igualdade e a distribuição de terras. A conhecida Santa Dica, fazia milagres e curas, em seu povoado ela fez um hospital e até uma escola. Para suas curas milagrosas recebia os espíritos do Dr. Fritz, da Princesa Silveira, de um Comandante e de alguns conhecidos que já morreram.

Santa

Com toda politica e estilo de vida, Santa Dica conseguiu reunir um exército de 1.500 homens e 4.000 eleitores. Toda sua influência incomodava os coronéis da região, pois Dica reproduzia a história de Canudos, já que recrutava os trabalhadores e tinha poder sobre a população.

A fama da curandeira espalhou-se, o que fazia atrair mais fiéis. Ao mesmo tempo, alguns jornais goianos começaram a denunciá-la, pedindo providências do governo para conter os fanáticos. Como Dica tinha uma vertente espiritual, a igreja local também contestava a tal Santa.

Santa

Chegou em um ponto em que as autoridades de Pirenópolis com a polícia municipal se declaram impotentes contra os chamados diqueiros. Assim, em 1925, o Governo Estadual mandou uma tropa para o povoado, a fim de prender Dica e massacrar a região. De acordo com as histórias que permeiam a cidade, naquele dia, as balas iam de encontro à Dica, enrolavam em seus cabelos, ou batiam em seu corpo, e caiam pelo chão, tanto que houve apenas três mortes.

Durante a rebelião, Dica ordenou a todos que atravessassem o rio do Peixe, que ela nomeou como Jordão, que passa por trás de sua casa, para fugir do massacre. Mas a curandeira, foi resgatada e acabou sendo presa. Dizem nas conversas orais que Santa Dica neste episódio amarrou uma sucuri no rio para que os soldados não pudessem atravessar. Até hoje a população do povoado acredita e não nada naquele local com medo da sucuri da Santa Dica.

A prisão de Dica não durou muito tempo. Pressionados pela população e sem provas, o governo acabou cedendo e liberou-a. A partir daí, Dica entrou na política, e ela estabeleceu em quem seus seguidores votavam. Além disso, ela formou um exército e foi patenteada a cabo do exército brasileiro. A Santa comandava tropa de 400 homens, que ficaram sendo conhecidos como “pés com palha e pés sem palha”, pelo motivo de que sendo a tropa integrada por analfabetos, eles confundiam esquerda com direita. Dica então usou a estratégia de amarrar um pedaço de palha em um dos pés para poder ensiná-los a marchar.

Santa

Em 1928, Dica casou com o jornalista carioca Mário Mendes, que foi eleito prefeito de Pirenópolis em 1934, e tiveram cinco filhos e adotaram mais dois. O exército dos “pés com palha e pés sem palha” participou da Revolução Constitucionalista de 1932 indo guerrear, com 150 homens, em São Paulo onde voltou sem nenhuma baixa, resultado atribuído aos milagres da santa.

Um episódio famoso foi quando seu exército precisava passar pela ponte de Jaraguá, em São Paulo. Esta estava minada e Dica mandou que um de seus soldados a atravessasse de olhos vendados. O soldado atravessou e nenhuma bomba explodiu. E assim foi com a tropa toda vendada, um a um atravessou a ponte.

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Muitos milagres foram realizados por ela. Histórias populares contam que ela andava sobre as águas do Rio Jordão, faziam muitas curas milagrosas e sua tropa era protegida milagrosamente, tanto que quando as balas atingiam seus soldados esta caía no chão. Em um conversa com o advogado aposentado, Inácio Fernandes, ele informou que passou a adolescência na escola do povoado da Santa Dica e era íntimo da família.

No início da década de 60, Inácio e sua família se mudaram para uma fazenda próxima ao povoado da Santa, lá o rapaz se tornou amigo de Raquel, neta da Santa Dica. “A Santa Dica tratava todo mundo muito bem, as pessoas pediam conselhos a ela, ajuda e súplicas. Ela fazia uma romaria de bênçãos, com suas ervas, plantas. Ela até me batizou neste ritual, porque era muito próxima a minha mãe”, comentou o aposentado.

Ela possuía capacidades mediúnicas e passavam mensagens de pessoas que já morreram para os parentes. Na conversa, o aposentado até comentou que ela falava muito com seu falecido filho, Pedro, que foi morto em forma de vingança contra ela. Pedro era pai de Raquel, que possuía muita proximidade com o senhor Inácio. 

Inácio ainda explicou sobre o seu hospital, que possuía inúmeros pacientes e enfermos, todos tratados com o conhecimento medicinal de Santa Dica. “A Santa Dica tinha uma intuição muito forte. Certa vez, ela estava em um casamento com minha mãe e teve que ir embora, porque estava com um pressentimento ruim”, comentou o advogado. 

Santa Dica morreu em 9 de novembro de 1970 em Goiânia e foi sepultada, conforme seu desejo, debaixo de uma gameleira em frente a sua casa no povoado. Legiões de seguidores cortejaram e velaram durante três dias o corpo da Santa, demonstrando o amor e devoção cativados pela moça da Fazenda Mozondó, guerreira e santa. Por mais que sua história tenha ganhado grandes dimensões, em reportagens, livros e estudos, Santa Dica nunca foi reconhecida pelo Vaticano, apenas pela opinião popular. 

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O povoado hoje se chama Lagolândia e é um município de Pirenópolis, com algumas centenas de habitantes e algumas dezenas de casas, que rodeiam uma bela praça onde está enterrada a Santa Dica, que até hoje recebe homenagens e orações. Em sua antiga casa descendentes mantém um visitado altar dedicado a Santa e todo o povoado vive à sua memória.

 

 

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Fotos: Prefeitura de Pirenópolis

Mulheres de Goiás: conheça a história de Damiana da Cunha

Damiana da Cunha nasceu em 1779. Neta do cacique caiapó Angraí-Oxá, atuou como importante personalidade política na época do Brasil Colonial. Sem nome indígena conhecido, Damiana trabalhou como conciliadora cultural entre diferentes povos indígenas e portugueses. Logo, a carreira de Damiana está diretamente associada à história de aldeamento desses povos. 

Na época, a situação decadente da mineração tornou-se um grande problema aos líderes da província. Os povos caiapós investiam contra os atos mineradores dos portugueses na região a fim de fazer com que eles saíssem das terras. Já os portugueses, tentavam capturar esses indígenas para que se tornassem escravos.

Depois de muitas batalhas perdidas contra os caiapós, o Conde de Lumiares enviou uma expedição à Goiás. O objetivo era cessar essas batalhas e “presentear” os caiapós visando formar uma ‘amizade’. Os portugueses queriam torná-los “civilizados” e “úteis”. Dessa forma, aqueles povos poderiam auxiliar diretamente com a prosperidade da capitania.

Aquela proposta foi vista como a melhor saída por muitos caiapós que já não queriam mais viver naquela situação de caos. Para a autora Mary Karasch, firmar acordo com os agentes coloniais dava aos indígenas a chance de aprender a manusear as armas e voltá-las contra eles. Pouco a pouco, esses indígenas chegaram à capital de Goiás, Vila Boa. Entre esses indígenas estava Damiana que desembarcou em solo goiano acompanhada de seu avô em 1781. 

Assim como as outras crianças, Damiana foi batizada e recebeu nome cristão e seu próprio sobrenome. Como neta do cacique, Damiana da Cunha foi apadrinhada pelo governador Conde de Lumiares. Por ser ainda tão nova, Damiana foi levada para a casa do governador onde seria criada e servida de educação cultural e religiosa a partir das crenças do período colonial. 

A garota se tornou fluente em português e nas doutrinas da igreja católica. Permaneceu na casa de seu padrinho até 1783, quando este perdeu o governo da capitania. A criança Damiana já estava acostumada àqueles hábitos de conversão. Sua criação foi marcada por objetos, conceitos, práticas e cristandade de uma terra colonizada. 

Por estar em uma posição de privilégios, Damiana da Cunha foi insentada das atividades às quais eram propostos os indígenas comuns. Por sua fluência nos códigos políticos e culturais, a jovem mulher foi colocada para trabalhar no intermédio entre a política de aldeamento dos portugueses colonizadores e os caiapós. 

Com aproximadamente 14 anos de idade, Damiana se casou pela primeira vez com um militar. O casamento entre ela e o sargento José Luiz da Costa era visto pelo rapaz como uma forma de conseguir acesso privilegiado aos indígenas da aldeia e iniciar relações naquela sociedade a partir da influência de Damiana.

Em 1822, na época de seu segundo casamento, a neta do cacique já havia se consolidado como importante figura política no estado de Goiás. Damiana era vista como “mestra, missionária, mediadora de conflitos, mulher de fronteira e cabeça de expedições”. Segundo estudos de Joaquim Norberto, os caiapós ‘civilizados’ a escutavam e tratavam como soberana, a neta do cacique que deveria ser louvada pela posteridade como grande mulher missionária.

No findar de 1829, Damiana foi enviada para intervir nas lutas que se instalaram no percurso entre Goiás e Mato Grosso. A atividade “missionária” da líder caiapó cessou toda e qualquer hostilidade que existira naquela área. Em suas expedições, a “cabeça de expedições” conseguia exercer a atividade nas quais muitos bandeirantes falhavam.

 

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Goiânia promove apresentações culturais no Parque da Lagoa em homenagem às mulheres

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), promove, nesta terça-feira (08/03), a partir das 16h, programação cultural no Parque da Lagoa, no Parque Industrial João Braz. Ação é alusiva ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

A programação consiste em apresentação do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica de Goiânia, declamação de poesias pela educadora ambiental Maria Aparecida, lanche coletivo com chás de ervas colhidas no viveiro da Amma, e entrega de mudas de plantas cultivadas pela agência. 

“Promover acesso à cultura é, também, uma das inúmeras formas de valorizar as mulheres”, pontua prefeito Rogério Cruz.

O presidente da Amma, Luan Alves, ressalta que o Parque da Lagoa é um dos cartões postais da cidade; “por isso, organizamos tudo com muito zelo e afeto, como as mulheres merecem”, afirma. 

SERVIÇO:

Assunto: Prefeitura de Goiânia promove apresentações culturais no Parque da Lagoa, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher  

Data: 08/03

Horário: 16h

Local: Parque da Lagoa: Rua Olímpica, nº 179-253, Parque Industrial João Braz, Região Oeste de Goiânia  

Fotos: Amma

9 livros espetaculares para ler no mês das mulheres

Não é novidade para ninguém que 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data mundialmente reconhecida homenageia a luta feminista pela igualdade de direitos desencadeada no início do século XX. Em um contexto de conflitos globais, eclodiram inúmeras manifestações feministas pelo mundo que também se posicionaram contra as péssimas condições de trabalho, a fome e a guerra.

 

Mais do que a reivindicação por equiparação de direitos, o Dia Internacional da Mulher celebra a luta feminina contra a ordem patriarcal da sociedade, quebrando paradigmas sociais sobre o papel da mulher, do homem, a sexualidade e tabus que até hoje permanecem incutidos no dia a dia social.

 

Para lembrar a data, listamos 9 livros que ilustram a luta feminina por igualdade entre homens e mulheres, mas que transcendem essa pauta e permeiam discussões como heteronormatividade, modelos familiares, liberdade sexual até a desigualdade entre mulheres brancas e negras. Confira:

 

1. Um teto todo seu, de Virginia Woolf

Baseado em palestras proferidas por Virginia Woolf nas faculdades de Newham e Girton em 1928, o ensaio Um teto todo seu é uma reflexão acerca das condições sociais da mulher e a sua influência na produção literária feminina. A escritora pontua em que medida a posição que a mulher ocupa na sociedade acarreta dificuldades para a expressão livre de seu pensamento, para que essa expressão seja transformada em uma escrita sem sujeição e, finalmente, para que essa escrita seja recebida com consideração, em vez da indiferença comumente reservada à escrita feminina na época.

 

2. O pomar das almas perdidas, de Nadifa Mohamed

Nessa poderosa narrativa, o leitor acompanha o ponto de vista de três mulheres sobre a opressiva ditadura militar na Somália (1969-1991) e a guerra civil que eclodiu posteriormente. Ao contar a história de uma guerra que chocou o mundo, Nadifa Mohamed desvenda a alma e a cultura do povo somali por meio de Deqo, Kawsar e Filsan. Em 2021, o livro ganhou uma nova edição, com capa da artista Leticia Quintilhano.

 

3. Este não é o seu lar, de Natasha Brown

Considerado por alguns a versão moderna de Mrs. Dalloway, o romance de estreia da autora britânica Natasha Brown escancara as microagressões diárias vividas por mulheres negras e contribui para o debate sobre temas como racismo, sexismo e classe na atualidade. Ainda que, para construir a narrativa, Natasha parta de sua experiência específica como mulher negra atuando no setor financeiro britânico, Este não é seu lar dialoga sobre questões que ultrapassam barreiras e impactam pessoas em todo mundo.

 

4. Destransição, baby, de Torrey Peters

Torrey Peters tem sua estreia literária no Brasil com um romance que aborda temas como gênero, sexualidade, relacionamentos e maternidade, além de conceder a autora a primeira indicação de uma mulher trans ao Women’s Prize for Fiction. A obra é história cotidiana de pessoas trans e cis cujas vidas se entrelaçam por meio de ações, decisões e conflitos, a partir do que todas elas têm em comum: medos, fragilidades, convicções e, muitas vezes, perseverança e vontade de fazer o que consideram certo.

 

5. Mademoiselle Chanel e o cheiro do amor, de Michelle Marly

Baseado em fatos reais, este romance narra um período fascinante e ainda misterioso da vida de Coco Chanel. Após a morte de seu amante, muitos temem que Gabrielle não consiga mais produzir, mas ela se renova com um projeto: a criação de um perfume que sintetize o cheiro do amor. Em sua busca pelo aroma perfeito, ela se inspira no perfume de Catarina, a Grande, e conhece Dimitri Romanov, príncipe russo exilado na França. Ao mesmo tempo em que se abre novamente para a vida, Gabrielle cria o Chanel N° 5, que se tornará o perfume mais famoso do mundo.

 

6. Frida Kahlo e as cores da vida, de Caroline Bernard

Frida Kahlo e as cores da vida é um romance contundente sobre feminilidade, história, arte e liberdade a partir da trajetória da pintora mexicana. Sempre assombrada por problemas de saúde e sabendo que sua felicidade poderia ser passageira, Frida se entrega à vida e descobre como trilhar o próprio caminho.

 

7. Simone de Beauvoir: a mulher de Montparnasse, de Caroline Bernard

Tendo como fio condutor a vida da escritora e filósofa, a narrativa combina dados biográficos e ficção. O livro acompanha a vida de Simone de 1924 a 1946, período anterior ao desenvolvimento da teoria feminista pela qual é amplamente conhecida. Na época, os editores rejeitavam os textos da filósofa alegando que eram inadequados. A narrativa também explora o relacionamento de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, considerado polêmico, já que durante anos eles mantiveram uma relação aberta e nunca se casaram.

 

8. O pior dia de todos, de Daniela Kopsch

O romance é uma ficção criada a partir do Massacre de Realengo, como ficou conhecido o atentado a uma escola do subúrbio do Rio, em que um ex-aluno matou 12 estudantes, a maioria meninas, em abril de 2011. Escrito por uma jornalista que cobriu o episódio, a obra retrata a difícil experiência de crescer menina no Brasil, especialmente, quando os recursos são poucos e a imprevisibilidade da vida atua.

 

9. Efeito Lilith, de Maina Mello

Escrita por uma das mais jovens e talentosas astrólogas brasileiras, esta novela trata da influência da chamada lua negra, ou Lilith, no comportamento feminino. Ana, a protagonista de Efeito Lilith, se apaixona pelo melhor amigo do seu namorado, e com ele vive uma relação ardente. Para entender seus impulsos eróticos, e ciúmes que não consegue controlar, ela se aprofunda no estudo sobre o mito de Lilith e, aos poucos, consegue superar seus medos e confiar em seus talentos pessoais e artísticos.

MaLuê se apresenta em Goiânia neste fim de semana

Na semana que marca o Dia Internacional da Mulher, o  Bar Cerrado Cervejaria leva para o seu palco a  dupla MaLuê, formada pelas talentosas Marcela Martinez e Luene Carvalho. Elas participam da Noite na Bahia, e fazem um show que vai do sertanejo, cancioneiro baiano, xote, funk, axé, pop e rock. 

Elas se apresentam com banda, vocais arrojados e muita energia a partir das 22h, mas a casa abre em seu horário normal, a partir das 18h, quando o público já pode curtir a happy hour com discotecagem de Fábio Ferrá e promoção de chope até as 21h. 

A dupla surgiu em 2017 através da união dos nomes de Marcela Martinez, baiana, guitarrista, compositora e produtora musical e Luene Carvalho, goiana, violonista e compositora. Juntas elas misturam gêneros musicais e fazem algo inédito no cenário do estado de Goiás: um show com repertório único que garante a diversão do público de todas as idades. Com apresentações importantes ao longo da trajetória, a dupla MaLuê já tocou com Anitta, Léo Santana, Zé Felipe, Claudia Leitte, Lenine e para 2022 preparam a gravação do segundo CD e primeiro DVD.

Marcela Martinez é ex-guitarrista de Claudia Leitte, multi-instrumentista e garante todo o swing e pegada baiana do projeto, além das influências do rock e pop. Luene Carvalho é compositora de sucessos nas vozes de Naiara Azevedo, João Neto e Frederico, entre outros e com a influência do sertanejo, traz o modão e o sertanejo atual do repertório. O clima de baile começa na verdade na quinta-feira com a apresentação do grupo de rock e pop Código 62. Banda frequente no palco do Bar Cerrado Cervejaria, eles embalam a happy hour regada a dobradinha de chope e promoções de drinks e petiscos  a noite toda.   

O pagode e o sertanejo rolam no sábado com o grupo Pagodjhé e com a dupla Diego & Leonardo. No domingo tem a Domingueira mais tradicional de Goiânia com a banda Liga Joe. 

Serviço completo

10/03  quinta-feira 

Banda Código 62.

Chope em dobro a noite toda, promoções de petiscos e drinks 

Reservas de mesas por WhatsApp até as 20h30 –  55 (62) 98235-5089.  

Couvert masculino – R$25,00

Mulheres não pagam couvert 

11/03 sexta-feira 

Noite na Bahia com Malauê & Banda + DJ Fábio Ferrá.

Lista com bônus de $$15,00 para as primeiras 40 mulheres que chegarem até 20h30, com nomes enviados pelo WhatsApp. 

Promoção de chope por R$ 9,90 até as 21h. Aproveitem!

Reserva de mesas e lista no WhatsApp 55 (62) 98235-5089  

Couvert –  R$25,00 (sujeito a alteração)

12/03 – Sábado –

Pagodjhé e Diego & Leonardo e DJ Fábio Ferrá.

Lista bônus de R$15,00 para as primeiras 40 mulheres que chegarem até 21h 

Caneca de chope por R$9,90 até 21h 

Reservas de mesa e nome na lista pelo WhatsApp té às 20h30: 55 (62) 98235-5089.  

Couvert –  R$30,00 (sujeito a alteração)

13/03 – Domingo

Banda Liga Joe + DJ Rangel.

Caneca de chope por apenas R$9,90 até 21h 

Reserva de mesa até as 19h30 pelo WhatsApp telefone +55 (62) 98235-5089.  

Couvert – R$25,00 (sujeito a alteração) 

Cuidados 

Vale lembrar que o Bar Cerrado Cervejaria está funcionando atendendo todas as medidas sanitárias exigidas pela Prefeitura de Goiânia.

Bar Cerrado Cervejaria 

Av. T-3, 2456 – St. Bueno, Goiânia. 

Fone/whatsapp (62) 98235-5089 

Áreas interna e externa 

Brinquedoteca 

Carta de drinks 

Pratos a la carte 

Petiscos 

Fotos: Divulgação 

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Cine Cultura em Goiânia terá sessão especial em homenagem ao Dia da Mulher

Como parte das comemorações ao Dia da Mulher, celebrado no dia 8 de março, o Cine Cultura terá uma exibição especial em parceria com a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), do filme “100 Quilos de Estrelas”, dirigido por Marie-Sophie Chambon. A programação é direcionada para as servidoras da SGG, e a sessão terá início às 10 horas.

A iniciativa é uma ação da Secretaria-Geral da Governadoria e tem como objetivo promover uma atividade lúdica, que permita abordar a discussão de uma temática que envolve o universo feminino, contemplando a mulher, mas também apresentando uma forma dela se ver representada pela ótica do cinema.

Lançado em 2020, o filme ‘’100 Quilos de Estrelas’’ é uma coprodução da França e Brasil, e reúne drama, comédia e ficção. A obra traz como destaque a jovem Lois (Laure Duchene), de 16 anos, que tem um grande sonho: tornar-se astronauta. No entanto, embora seja talentosa em física, a adolescente pesa mais de 90 kilos, uma característica da família que ela é inevitavelmente presa. Então, quando tudo parece perdido, Lois conhece três adolescentes também despedaçadas pela dura realidade da vida, porém dispostas a enfrentar o espaço junto com ela.

 

Protagonistas

Ainda dentro da semana de homenagens às mulheres, o Cine Cultura também presta reverência às damas, visto que os filmes atualmente em cartaz na sala são todos protagonizados por divas. São eles: o drama alemão, ‘’Undine’’, que rendeu à protagonista Paula Beer o Urso de Prata de melhor atriz, no Festival de Berlim de 2020, e outra novidade é obra ‘’A Mulher que Fugiu’’, vencedora do prêmio de melhor filme no mesmo festival, do cineasta sul-coreano Hong Sang-soo. Também estão na grade da sala os longas-metragens ‘’Fortaleza Hote’’l, de Armando Praça, dirigido por Daniel Nolasco, e ‘’Benedetta’’, do diretor Paul Verhoeven.

O Cine Cultura é uma unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e está situado no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica.

Sinopses

Fortaleza Hotel

Pilar, uma jovem camareira do Fortaleza Hotel, está de partida para Dublin, onde vai tentar uma nova vida logo após a virada do ano. Seu caminho cruza com o de Shin, uma hóspede sul-coreana de meia idade, que veio ao Brasil resgatar o corpo de seu falecido marido de volta à Seul. Os planos de ambas começam a dar errado e, apesar de tudo que as separa, as duas mulheres acabam se aproximando e estabelecendo uma intensa relação de solidariedade buscando encontrar uma na outra a solução para seus problemas.

 

Undine

Undine trabalha como professora de história dando palestras sobre o desenvolvimento urbano de Berlim. Porém, quando o homem que ela ama a deixa, o mito de “Ondine” a alcança. Undine tem que matar o homem que a traiu e voltar para a água.

 

A Mulher que Fugiu

Enquanto seu marido viaja a trabalho, Gamhee visita suas amigas nas imediações de Seoul. Elas conversam amigavelmente, mas cada uma delas têm uma expectativa diferente em relação à vida.

 

Benedetta

Século XVII. Benedetta Carlini é uma freira italiana que faz parte de um convento na Toscana desde sua infância. Perturbada por visões religiosas e eróticas, Benedetta é assistida por uma companheira de quarto. A relação entre as duas se transformará em um romance conturbado, ameaçando a permanência das irmãs no convento. 

 

Confira como fica a programação:

Dia 08/03

Filme: 100 Quilos de Estrelas, direção de Marie-Sophie Chambon

Sessão: 10h

Direcionada às servidoras da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG)

De 02/03 a 09/03

– 15h – Benedetta, de Paul Verhoeven (18 anos), sessão todos os dias

– 17h30 – Fortaleza Hotel, do Armando Praça (14 anos), sessão todos os dias 

– 19h – Undine, de Christian Petzold (14 Anos), sessão todos os dias

– 20h45 – A Mulher que Fugiu, de Hong Sang-soo (10 Anos), sessão todos os dias

 

Os valores dos Ingressos são de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Às segundas-feiras todos pagam meia entrada.

 

Imagem: Divugação Cine Goiânia

9 livros que retratam conquistas femininas ao longo dos séculos

Na próxima terça-feira,  8 de março,  será comemorado o Dia Internacional da Mulher. Para já ir ficando por dentro das datas, preparamos uma lista com 9 livros que falam sobre a importância feminina.  São livros que transitam por temas como artes, história, política, arquitetura e contribuem para a discussão para a busca por direitos e contribuem para o combate a  discriminações e violências de gênero que persistem em todo o mundo.

 

Confira a lista de obras:

 

“O Fantástico e suas Vertentes na Literatura de Autoria Feminina no Brasil e em Portugal” – de Ana Paula dos Santos Martins (2021, 400 páginas)

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Lançado no último mês de dezembro, traz uma análise comparativa pela perspectiva de gênero das formas literárias e também da construção cultural e de papéis sociais exercidos por homens e mulheres. Ainda, apresenta ficções de escritoras marginalizadas e debate procedimentos estéticos transgressores em relação à tradição canônica e masculina.

 

“50 Anos de Feminismo” – organizadoras Eva Alterman Blay e Lúcia Avelar (2019, 352 páginas)

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Coletânea de sete anos de pesquisas de acadêmicas, militantes e promotoras de políticas públicas voltadas às mulheres, que aborda como o movimento feminista, no Brasil, Chile e Argentina, provocou mudanças culturais no trabalho, educação, estrutura familiar, política e nos meios de comunicação.

 

“Gênero e Feminismos” – organizadoras Eva Alterman Blay, Lúcia Avelar e Patrícia Rangel (2019, 488 páginas)

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Obra dá continuidade aos debates de “50 Anos de Feminismo”, para avaliar e comparar os processos de transformação da condição de gênero, desde políticas públicas, justiça e violência, direitos sexuais e reprodutivos, até a eleição de mulheres para a presidência da República nos três países no início do século 21.

 

“Profissão Artista” – de Ana Paula Cavalcanti Simioni (2019, 360 páginas)

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Focado em cinco trajetórias paradigmáticas das pintoras e escultoras acadêmicas, expõe questões sobre a condição das mulheres no tempo, disposições no curso da formação que modelaram escolhas, o caráter masculino da atividade artística e os desafios que enfrentaram no período que vai de meados do século 19 até 1922.

 

“Domesticidade, Gênero e Cultura Material” – organizadores Flávia Brito do Nascimento e outros (2017, 432 páginas)

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Coletânea de estudos sobre questões de gênero relacionadas ao espaço doméstico e à cultura material. O livro busca aprofundar o diálogo entre arquitetura, ciências sociais e história, de forma a relacionar as permanências e as transformações nos modos de morar com processos técnicos, estéticos, espaciais, morais, sociais, econômicos e políticos.

 

“Gênero e Artefato” – de Vânia Carneiro de Carvalho (2021, 368 páginas)

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Trata da organização do espaço e do sistema domésticos, em período marcado por transformações na cidade de São Paulo, e estuda, com aspectos relacionados ao gênero feminino, como ambientes, trabalho doméstico, desejos e gratificações simbólicas. É um estudo sobre cultura material que permite o entendimento da cultura de gênero.

 

“A Mulher e a Cidade” – de Bianca Ribeiro Manfrini (2011, 268 páginas)

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O livro aborda como a produção literária de autoras de diferentes décadas do século 20, Patrícia Galvão, Maria José Dupré, Carolina Maria de Jesus e Zulmira Ribeiro Tavares, representa e sedimenta uma modernidade tardiamente em São Paulo. O estudo sugere uma reflexão sobre historiografia literária, que as marginalizou por diversos motivos.

 

“Intérpretes da Metrópole” – de Heloisa Pontes (2010, 464 páginas)

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O livro busca apreender as relações entre a cidade, a vida intelectual, a universidade e o teatro, sob a ótica da história da cultura e das relações de gênero, no período que vai de 1940 até os últimos anos da década de 1960, e compara as trajetórias das críticas de cultura e escritoras Lúcia Miguel Pereira, Patrícia Galvão e Gilda de Mello e Souza.

 

“Imagens da Mulher no Ocidente Moderno” – de Isabelle Anchieta (2021, 704 páginas)

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São três volumes que combinam a análise sociológica das formas de representação das mulheres nas sociedades ocidentais com a apreensão dos sentimentos por meio de detalhes da linguagem pictórica. A autora faz um exame minucioso das imagens femininas nas artes plásticas do ocidente, desde a emergência da Idade Moderna ao fim do século 19.