Descubra qual o híbrido considerado o maior felino do mundo

A fauna e a flora do nosso planeta são realmente incríveis, com espécies únicas em cada país. No Brasil, temos a famosa Arara Azul, por exemplo. Na Austrália, é preciso ter cuidado, pois até o menor dos insetos pode ser venenoso!

Ao longo dos milhares de anos de evolução, alguns animais bastante curiosos passaram por aqui. Mas talvez nada seja tão surpreendente quanto um animal híbrido de duas espécies, especialmente se for uma mistura entre dois dos mais poderosos predadores do mundo animal: o leão e o tigre!

Esse cruzamento inusitado entre dois animais que vivem em ambientes completamente diferentes é possível apenas quando eles se encontram em algum zoológico. No entanto, ao contrário do que muitos pensavam, essa tentativa de reprodução não apenas obteve sucesso, mas também resultou em duas novas espécies.

 

Ligres

ligre

Imagine um felino que combina a majestade de um leão com a elegância de uma tigresa. O resultado desse cruzamento improvável é o ligre, um felino gigante e dourado que cativa a todos com sua imponência. A natureza nos surpreende mais uma vez, e nos presenteia com esse magnífico animal, que tende ao gigantismo, superando em tamanho seus pais leão e tigresa.

Tudo isso acontece devido a um gene presente nos felinos que limita seu crescimento. Curiosamente, esse gene é herdado justamente do tigre e da leoa, fazendo com que desapareça do DNA das novas crias. Assim, os ligres têm liberdade para crescer de forma desmedida, transformando-se nos maiores felinos do mundo.

 

Com uma aparência muito semelhante à dos tigres, os ligres possuem em média 3 metros de comprimento, tornando-se verdadeiros colossos da natureza. No entanto, o maior ligre já registrado foi Hércules, um verdadeiro gigante que entrou para o Guiness Book em 2014. Com incríveis 418 kg, ele é uma verdadeira maravilha da natureza, vivendo em uma reserva nos Estados Unidos.
hercules
Hércules

 

Uma curiosidade intrigante sobre os ligres é que os machos são estéreis devido a uma peculiaridade genética. Os cromossomos de seus pais, leão e tigresa, são pares, enquanto o do ligre é ímpar. Essa diferença impede a formação de células reprodutivas viáveis, impossibilitando a reprodução desses majestosos felinos. Por outro lado, as fêmeas têm a capacidade de engravidar, embora com um risco extremo, já que esses animais são propensos a desenvolver doenças como nanismo e síndrome de Down, além de apresentarem uma alta taxa de mortalidade durante o parto.

 

Tigreões

tigreao

Reproduzido através de uma leoa e um tigre macho, esse magnífico ser é justamente o contrário do outro cruzamento, o ligre. Embora seja mais raro que o ligre, no final do século XIX, os tigreões eram bem mais comuns que seu “irmão”.

Com características marcantes de ambos os pais, o tigreão é uma verdadeira obra-prima da natureza. Ele herda uma espécie de juba do leão, que mais se assemelha ao tufo do tigre, porém, é ainda maior e mais imponente. Diferentemente dos ligres, o gene que limita seu crescimento é mantido na reprodução, mas isso não significa que eles sejam animais pequenos!

 

Um macho de Tigreão possui uma média de 2 a 3 metros de comprimento e pode pesar até impressionantes 190kg. Assim como os ligres, apenas as fêmeas da espécie são férteis, o que torna impossível a reprodução entre tigreões e ligres.

Embora tenham sido mais comuns no passado, os tigreões são menos frequentes hoje em dia. Isso se deve ao fato de que o comportamento de acasalamento das leoas não é tão atrativo para os tigres machos, o que dificulta a reprodução. Além disso, o fator novidade também coloca os ligres à frente, graças ao seu peso e tamanho extraordinários.

Mas vale lembrar, que esse modelo híbrido de reprodução é considerado imoral em diversos lugares no mundo, já que os filhotes têm altíssimas chances de desenvolver doenças ou morrerem nos primeiros dias de vida, até terminarem de crescer. Alguns países no mundo, incluindo o Brasil, proíbem a criação desses animais, pensando justamente nisso.

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Foto de Capa: Wikipédia

Conheça a verdadeira história por trás do monumento ao bandeirante no centro de Goiânia

Bartolomeu Bueno da Silva (pai) veio ao sertão goiano pela primeira vez em 1682, saindo de São Paulo com a sua expedição e com seu filho (Bartolomeu Bueno da Silva Filho), rumo ao curso do rio Vermelho, atravessando o atual território do Estado de Goiás. Retornando, encontrou uma aldeia indígena do povo Goiá. Diz a lenda que os bandeirantes viram as índias ricamente adornadas com ouro. Como os nativos se recusaram a falar onde encontrar o metal, o bandeirante Bartolomeu (pai) pôs fogo em uma tigela de aguardente, afirmando que se não mostrassem o local do ouro, iria atear fogo sobre todos os rios e fontes. Com medo, os índios informaram onde ficava a mina e o apelidaram de Anhanguera, que significa em tupi, “Diabo Velho”.

Se ele foi visto como “Diabo Velho” pelos índios, porque temos uma estátua sua em Goiânia?

“O monumento não foi feito para representar o Bartolomeu pai, e sim o filho”, afirma Cristina de Cassia Pereira Moraes, do Departamento de História da Universidade Federal de Goiás. É importante pensar que ele é um produto do tempo dele. E não um caçador de índios, afirma a pesquisadora.

Bartolomeu Bueno da Silva (filho) veio pela primeira vez com seu pai em 1682. Em 1720, solicitou uma licença para voltar às terras de Goiás, onde seu pai encontrou o ouro. No ano de 1722, saiu de São Paulo, junto com a sua expedição de aproximadamente 150 homens, junto a índios, para que pudessem ter êxito em sua busca.
Quando encontrou ouro, fundou o Arraial de Santana, futuramente conhecida como Vila Boa de Goiás, atualmente Cidade de Goiás.

Localizado na Avenida Anhanguera, Goiânia recebeu o monumento como presente da Universidade de São Paulo como um símbolo que representa as maiores colaborações do bandeirante para o Estado de Goiás, que foram as primeiras expedições, primeiras rotas em busca do ouro e a fundação dos primeiros Arraias.

2f60fe1a65beeb3c57293c9c1194f409.png

Siga Curta Mais nas redes sociais:

Curta Mais no Facebook

Curta Mais no Instagram

Curta Mais no Twitter

Gusttavo Lima surpreende artista de rua que cantava sua música em cruzamento de Goiânia; veja vídeo

Na tarde desta segunda-feira (7), o cantor Gusttavo Lima se encantou com a cena de um artista de rua que cantava ‘Que Pena Que Acabou’, música sua, em um semáforo de Goiânia.

O sertanejo não resistiu e se juntou à cantoria de Géu Primo, conhecido cantor de semáforos da capital. Ele postou os vídeos do momento em seu perfil no Instagram.

Primo já cantou no palco da dupla Zé Neto e Cristiano, em junho do ano passado.