No Brasil R$ 2 bi estão esquecidos nos bancos por herdeiros

No Brasil, um montante considerável de R$ 2 bilhões encontra-se esquecido em contas bancárias de pessoas que já faleceram, enquanto o Sistema Valores a Receber (SVR) detém um total de R$ 7,2 bilhões destinados ao resgate. Isso significa que surpreendentes 28% desses recursos estão associados a indivíduos falecidos, de acordo com informações do Banco Central (BC).

Para os beneficiários desses valores, em sua maioria herdeiros e representantes legais, o processo de recuperação se revela desafiador. Após a identificação no BC, é necessário estabelecer contato com a instituição financeira que detém os fundos e, em seguida, incorporar o montante ao inventário.

Contudo, esse procedimento é notoriamente complexo e envolve custos significativos, o que muitas vezes desencoraja os herdeiros a buscar a recuperação desses recursos.

A dificuldade em acessar esses valores esquecidos resulta não apenas em perdas financeiras para os herdeiros, mas também ressalta a necessidade premente de simplificar e tornar mais acessíveis os trâmites burocráticos relacionados a heranças e patrimônio.

Nesse contexto, torna-se imperativo buscar soluções que facilitem a recuperação desses recursos e assegurem que sejam destinados adequadamente aos beneficiários legítimos.

Uma iniciativa notável partiu da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), que encaminhou um ofício ao Banco Central solicitando acesso às informações sobre essas contas bancárias nas quais o óbito foi registrado nos registros da Receita Federal.

A proposta consiste em que cada município inicie uma ação judicial para publicar um edital de convocação em busca de possíveis herdeiros. Caso esses herdeiros não se apresentem no prazo de um ano, os recursos podem ser declarados como não reclamados e, posteriormente, transferidos para os cofres das prefeituras.

O Banco Central informou estar em processo de análise desse ofício, o que pode representar uma abordagem eficaz para direcionar os recursos não reclamados para o benefício das comunidades locais, especialmente quando não existem herdeiros diretos envolvidos.

 

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Foto de Capa: Canva

FGTS: contas inativas de falecidos podem ser sacadas por dependentes

 

Companheiros e/ou herdeiros de trabalhadores que morreram antes da divulgação da medida para saque de contas inativas do FGTS têm direito a retirar o dinheiro.

Para que isso aconteça, é necessário que o falecido tenha deixado um inventário indicando a divisão de bens. Caso esse procedimento não tenha ocorrido, o familiar interessado deve ir a uma agência do INSS e solicitar a declaração de dependência econômica e de inexistência de dependentes preferenciais.

 
O que é conta inativa?

Uma conta inativa do FGTS é a vinculada a um trabalho com carteira assinada que deixa de receber depósitos da empresa em virtude da extinção ou rescisão do contrato de trabalho. Para receber esse dinheiro, o trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015.

Como resgatar FGTS de conta inativa de falecido

Com o procedimento realizado, o parente precisa levar a carteira de trabalho do titular da conta (ou seja, do falecido), além de sua própria identidade na Caixa Econômica Federal.

 

Calendário

 

A partir de 10 de Março
Quem nasceu em janeiro e fevereiro

A partir de 10 de Abril
Quem nasceu março, abril e maio

A partir de 12 de Maio
Quem nasceu em junho, julho e agosto

A partir de 16 de Junho
Quem nasceu em setembro, outubro e novembro

A partir de 14 de Julho
Quem nasceu em dezembro

 

Com informações de: Vix

Atenção: Caixa afirma que quem perder o prazo não poderá sacar contas inativas do FGTS

Nessa quarta-feira (15/02), a Caixa Econômica Federal explicou que os saques de contas inativas do FGTS devem ser retiradas até o dia 31 de julho. Após essa data não será possível realizar o procedimento, portanto tenha atenção para os prazos.

“A Medida Provisória é clara: para o pagamento simplificado nestas duas condições – pedido de demissão ou demissão por justa causa -, o trabalhador tem que sacar o recurso até 31 de julho deste ano”, disse Walter Nunes, diretor-executivo da Caixa.

Segundo Nunes, passada a data de 31 de julho, os saques de contas inativas só poderão ser feitos nas outros situações previstas em lei como aposentadoria ou após a conta de FGTS permanecer sem depósitos por 3 anos ininterruptos.

 

Vai sacar o FGTS? Confira dicas para aproveitar o dinheiro extra de forma responsável.

 

Anote as datas para os saques do FGTS

Nascidos em janeiro e fevereiro: Sacam em março

Nascidos em março, abril, maio: Sacam em abril

Nascidos em junho, julho, agosto: Sacam em maio

Nascidos em setembro, outubro, novembro: Sacam em junho

Nascidos em dezembro: Sacam em julho

 

Com informações de G1.

 

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