Campus Party Goiás 2024 já tem data para acontecer

Goiânia se prepara para sediar mais uma edição da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do Brasil. O Passeio das Águas Shopping foi o local escolhido para receber o evento nos dias 14 a 18 de agosto.

Em sua quarta edição na capital goiana, a Campus Party, ou CPGoiás4, promete oferecer aos participantes uma experiência diversificada, dividida em três áreas distintas. A Open, de acesso livre, abrigará estandes de vendas, espaços tecnológicos com disponibilidade de óculos de realidade virtual, além de palestras gratuitas.

Já na Arena, a entrada requer um ingresso específico, onde os participantes terão acesso a mesas de jogos, interações entre comunidades e atividades exclusivas. Por fim, a área de Camping proporcionará aos participantes a oportunidade de viver uma experiência imersiva, acampando no local e participando integralmente das atividades durante cinco dias.

Além das atividades tecnológicas, a Campus Party em Goiânia também reserva espaço para competições gastronômicas e iniciativas voltadas para o empreendedorismo e inovação.

Campus Party

A Campus Party é o maior festival de tecnologia, empreendedorismo, ciência e disruptividade do mundo, com mais de 70 edições realizadas em 30 países.

Um ambiente imersivo de disrupção, educação e criatividade, onde nossas comunidades são parte essencial da experiência, mobilizando a transformação.

Em 2023, o evento reuniu mais de 155 mil pessoas em Goiás. Agora, a organização promete que a edição deste ano será ainda maior.

Para mais informações, acesse o site oficial do evento.

 

*Com informações Portal 6 e O Popular

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Pesquisadores indicam hábitos infalíveis para atingir a Felicidade

Dinheiro pode não comprar felicidade, mas alguns hábitos simples ajudam a atingir uma vida mais feliz, segundo cientistas. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveu um curso chamado “Ciência da Felicidade” que mostra que o contentamento pode ser aprendido e conquistado com uma série de práticas que devem ser mantidas a longo prazo.

Em estudo recente, publicado em março deste ano na revista científica Higher Education, os pesquisadores descobriram que os hábitos ensinados no curso podem levar ao aumento do bem-estar, principalmente quando fazem parte do dia a dia das pessoas.

“É como ir à academia – não podemos esperar fazer uma aula e estar em forma para sempre. Tal como acontece com a saúde física, temos que trabalhar continuamente na nossa saúde mental, caso contrário as melhorias serão temporárias”, afirma o autor sênior da pesquisa, Bruce Hood.

Lançado em 2018, o curso “Ciência da Felicidade” foi o primeiro desse tipo no Reino Unido. O objetivo é ensinar aos alunos o que os estudos nas áreas de psicologia e neurociência dizem sobre a felicidade.

Segundo o atual estudo, os alunos que fizeram o curso relataram uma melhoria de 10% a 15% no bem-estar. Além disso, aqueles que mantiveram os hábitos aprendidos no curso mantiveram esse nível de bem-estar dois anos depois.

Quais são as práticas ensinadas pelo curso?

  • Os hábitos que podem levar à felicidade, de acordo com o curso “Ciência da Felicidade”, são:
  • Conversar com estranhos, por mais que muitas pessoas evitem esses tipos de encontros;
  • Dar presentes para outras pessoas, pois isso ativa centros de recompensa no cérebro, proporcionando felicidade;
  • Ter uma boa qualidade de sono;
  • Caminhar na natureza;
  • Praticar atos de bondade;
  • Praticar meditação;
  • Ter atenção aos eventos e aspectos positivos de cada dia;
  • Praticar atividade física;
  • Praticar a gratidão.

“Muito do que ensinamos gira em torno de intervenções de psicologia positiva que desviam sua atenção de si mesmo, ajudando os outros, estando com amigos, agradecendo ou meditando”, afirma Hood. “Isso é o oposto da atual doutrina do ‘autocuidado’, mas inúmeros estudos demonstraram que sair da nossa cabeça ajuda a afastar-nos de ruminações negativas que podem ser a base de tantos problemas de saúde mental.”

Esses aprendizados também estão disponíveis no livro “The Science of Happiness: Seven Lessons for Living Well” (“A Ciência da Felicidade: Sete Lições para Viver Bem”, em tradução literal do inglês), lançado pelo professor Hood em março.

 

*CNN Brasil

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Estudo revela que Escrever à Mão traz diversos benefícios para a saúde

Escrever à mão se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado.

Muito provavelmente, nos últimos dias você escreveu algumas coisas à mão – talvez uma lista de compras, uma nota em seu calendário ou um lembrete em um post-it. Mas quando foi a última vez que você escreveu um texto longo à mão? Muitos com certeza nem lembram.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) publicaram um estudo na revista científica Frontiers in Psychology mostrando a importância da escrita manual nos processos cognitivos relacionados à aprendizagem.

Para o estudo, foram coletados dados de eletroencefalograma (EEG) com um conjunto de 256 sensores de um grupo de 36 estudantes universitários para detectar sua atividade cerebral enquanto eles escreviam à mão com uma caneta digital ou teclado uma determinada palavra que aparecia em uma tela.

As diferenças nos padrões de conectividade nestas áreas do cérebro, juntamente com as frequências, demonstraram ser cruciais para a formação da memória e a codificação de novas informações e, portanto, “benéficas para a aprendizagem”, de acordo com as conclusões do estudo.

Melhoria da memória

“Focando na conectividade cerebral que comprovadamente facilita o aprendizado e a memória, investigamos áreas parietais e centrais em bandas de frequência específicas. Essas áreas cerebrais têm sido associadas a mecanismos de atenção e processos cognitivos na percepção visual”, disse o estudo da NTNU.

Ou seja, a retenção visual das formas da letra e da composição da palavra faz com que a região cerebral relacionada à memória trabalhe para poder reproduzi-la ao escrevê-la à mão, para que a capacidade seja estimulada e exercitada.

Aprendizagem mais eficiente

Escrever ainda é uma atividade psicomotora que requer sincronização entre o cérebro e a mão para segurar a caneta e desenhar as palavras no papel, interligando os diferentes símbolos. Os pesquisadores descobriram que a ativação do córtex visual, sensorial e motor ajudou a melhorar os processos de assimilação e codificação de novos conhecimentos. Portanto, se você quiser aprender algo, o melhor é escrevê-lo à mão.

Exercite a criatividade

Durante mil anos, a caligrafia foi admirada como forma de arte. Afinal, a escrita baseia-se no traçado preciso de linhas, o que acarreta um desenvolvimento cognitivo espacial que permite gerenciar a distribuição do conteúdo em um determinado espaço. Isso já representa um desenvolvimento criativo por si só.

Desenvolvimento da lógica

Um estudo realizado por Virginia Berninger, professora da Universidade de Washington (nos EUA), sugere que a caligrafia ajuda a desenvolver habilidades lógicas e analíticas. Em seu estudo com alunos da segunda, quarta e sexta séries, ela descobriu que aqueles que escreviam à mão eram capazes de desenvolver ideias de forma mais clara e extensa, com maior velocidade e usando maior variedade de palavras do que aqueles que o faziam com o teclado.

Concentração, terapia e relaxamento

Uma folha de papel em branco não recebe notificações por enquanto e nem recebe estímulos externos como as telas, sendo um excelente canal para treinar a concentração e o foco mais profundo, evitando as distrações habituais nas telas. Um estudo conjunto das universidades de Chicago (EUA) e Zhejiang (China) mostrou que a caligrafia esta relacionada com a melhoria da tomada de decisões.

Além dos benefícios cognitivos que demonstrou ter para o desenvolvimento do cérebro, a caligrafia também traz benefícios a nível psicológico, pois permite estabelecer um canal para colocar pensamentos e ideias em ordem. Muitas pessoas encontram na escrita um espaço íntimo para expressar pensamentos e sentimentos que não conseguem representar verbalmente.

 

*IGN Brasil

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Planta típica do Cerrado é base de pesquisa para tratamento de Vitiligo

O Vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele, caracterizado pela alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pelo e olhos.

A doença pode se manifestar em qualquer fase da vida e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vitiligo afeta mais de 150 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar do alto número de casos, pouco se fala sobre a doença e muitas dúvidas ainda surgem.

A dermatologista e docente do Instituto de Educação Médica – IDOMED, Renata Bertino, explica que ‘’devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas esbranquiçadas com localização e distribuição características, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e alteração na sensibilidade do local. Isso possibilita o diagnóstico essencialmente clínico”.

Além disso, Renata reforça que os sintomas de vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, mas a doença também pode surgir em qualquer idade e em qualquer tipo de pele, embora seja mais frequente em pessoas de pele mais escura. “A maioria dos pacientes não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele”, observa. Entretanto, argumenta “em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada”.

A dermatologista ainda pontua que “atualmente existem excelentes resultados no tratamento da doença. O fato de não se falar em cura, não quer dizer que não existam várias opções terapêuticas. O paciente tem que acreditar e buscar ajuda médica”. Sendo importante ressaltar que existem três possíveis causas para esta doença: de origem autoimune, de origem genética e por estresse, uma das hipóteses que mais vem crescendo na atualidade.

Tratamento com planta do Cerrado

Para a pesquisadora sobre vitiligo e professora do curso de Farmácia da Estácio, e doutora em ciências farmacêuticas, Mariana Cristina de Morais, existem tratamentos que fazem efeito e que têm origem no próprio Cerrado brasileiro. “A mama-cadela, por exemplo, é um fruto típico desta região que pode ser utilizado no desenvolvimento de cremes, géis e pomadas para serem utilizados na pele e comprimidos para o uso complementar oral do tratamento”, revela.

A mama-cadela é um arbusto lactescente e de pequeno porte muito comum na zona dos cerrados do Centro-Oeste brasileiro

A pesquisa está sendo desenvolvida há 10 anos, sob coordenação do professor Edemilson Cardoso da Conceição, professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Escolhemos a mama-cadela pois já tínhamos um conhecimento tradicional. As pessoas usam o chá da planta, como um conhecimento popular, para ajudar a repigmentar a pele. Por meio desta informação, fizemos um estudo científico para entender melhor a planta e suas propriedades”, relata Mariana.

“Durante o estudo” – explica – “encontramos substâncias que são extraídas da planta e ocasionam a repigmentação da pele. Com isso, desenvolvemos produtos, como gel e cremes, para que os pacientes consigam reduzir as manchas por meio de um tratamento de uso correto. Lembrando que todo o processo foi realizado de forma segura e seguindo os acompanhamentos recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a manipulação da planta não deve ser realizada em casa, já que a mesma pode apresentar toxicidade hepática quando usada incorretamente. Além disso, é importante não utilizar medicamentos sem uma avaliação médica indicada antes”, completa a professora. A farmacêutica e pesquisadora pontua que a fórmula dos produtos base ainda estão em fase de testes clínicos e não estão prontas para serem comercializadas.

Mariana explica que segundo os testes realizados, as respostas são promissoras e de resultado rápido. “Os pacientes devem fazer uso diário das apresentações, aguardando 30 minutos e depois se expondo ao sol. A repigmentação da área afetada é feita de dentro para fora. Com isso, o efeito começa nas camadas mais internas da pele e seguem até a parte externa”, observa a profissional.

A professora conta que fez um uso teste dos produtos em um tratamento. “Tenho manchas de vitiligo no queixo e no pé. Então fiz um tratamento teste, seguindo as recomendações de segurança, para avaliar os resultados. Fiz uma avaliação gradual e percebi que de fato surgiu efeito natural”, relata.

Mariana também chama a atenção para o tratamento mais natural e menos agressivo. “Uma das formas de tratamento mais comum que temos no mercado é a fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB). As luzes UVB são as mesmas usadas em bronzeamentos artificiais e podem ser muito agressivas para a pele. Ela pode ocasionar queimaduras e traz muitos inconvenientes para o paciente”, conclui.

Qual idade a pessoa é considerada “velha”? Ciência responde

Um artigo publicado na revista Nature Medicine por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descreveu o aspecto fundamental pelo qual uma pessoa deveria ser considerada “velha”, segundo a ciência.

Nele, é explicado que, com o passar do tempo, o corpo costuma apresentar diferentes sinais visíveis, mas a verdade é que internamente isso aconteceria muito mais cedo, então uma análise de mais de 4.000 pessoas revelou com que idade o relógio biológico começa a acelerar.

O que é a velhice?

A velhice é uma transformação física, mental e de saúde que muitas vezes é interpretada de diferentes maneiras, de acordo com diferentes culturas. Algumas das características são sinais de danos à pele, aparecimento de doenças, perda de memória e mobilidade mais lenta, entre outras coisas.

“O envelhecimento produz uma deterioração na estrutura e na função dos tecidos de todo o organismo”, diz o estudo. Como os cientistas determinam a idade em que uma pessoa começa a envelhecer?

Nessa linha, e diante da dúvida sobre quando esse processo começaria a acontecer, um grupo de cientistas de Stanford conseguiu determinar quando uma pessoa envelhece. Para isso, analisaram o plasma presente no sangue de 4.263 doadores, entre 18 e 95 anos, e descobriram que a proteína é o indicador mais confiável neste caso.

Autor do artigo e participante desta pesquisa, Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas na universidade, elucida: “As proteínas são os burros de carga das células constituintes do corpo e quando seus níveis relativos sofrem alterações substanciais, significa que você também mudou”. Após análise de mais de 3 mil proteínas de cada indivíduo, foram identificadas 1.379 que variam de acordo com a idade. Com apenas 373 delas foi possível prever a idade dos participantes do projeto.

Isto teve impacto até na idade dos órgãos, onde as proteínas plasmáticas indicavam que para cada indivíduo, um modelo de envelhecimento produz uma “diferença de idade” , uma medida da idade biológica desse indivíduo em relação a outros pares da mesma idade, em função de seu perfil molecular.

Segundo o artigo, a partir dos 34 anos um indivíduo começa a apresentar alterações em sua condição física. Por isso os cientistas conseguiram dividir o processo em três etapas: dos 34 aos 60 anos, foi classificado como idade adulta; dos 60 aos 78 anos, maturidade tardia e a partir dos 78 anos, chega a velhice.

Em cada um desses estratos, as proteínas passam a diminuir lentamente, a ponto de não serem mais produzidas. Isto foi relacionado à baixa capacidade de reparo do DNA (ácido desoxirribonucléico).

Quais são as principais marcas que definem a velhice?

O pesquisador aponta algumas das marcas que definem a velhice e que se rem como padrão em todas as pessoas:

  • O metabolismo fica mais lento;
  • A estrutura óssea enfraquece;
  • Aos poucos, esquecer das coisas se torna uma ocorrência diária;
  • Os padrões de sono são modificados;
  • A visão e a audição diminuem;
  • Começa uma perda de massa muscular;
  • As primeiras manchas e rugas aparecem na pele;
  • A mobilidade se torna mais lenta.

 

*Agência O Globo

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Pessoas que arrepiam ouvindo música tem cérebro especial; entenda

Você já se arrepiou ouvindo sua música favorita? Ou uma música com um toque que te surpreendeu e causou em arrepio nos seus pelos? Se sim, meus parabéns! Você tem um cérebro especial!

Cientistas da Universidade Harvard descobriram que o cérebro de quem sente arrepios com canções possui conexões especiais, causando um tipo de reação física à música. Esse “fenômeno” acontece com cerca de metade da população apenas.

Para a pesquisa, os cientistas analisaram o cérebro de 20 voluntários usando a técnica de ressonância magnética de tensor de difusão, que mostra as conexões entre diferentes regiões do cérebro.

Os pesquisadores descobriram que os participantes se arrepiam tem mais fibras nervosas saindo do córtex auditivo e se ligando ao córtex insular anterior e o córtex pré-frontal, responsáveis por processar sentimentos e monitorar emoções. A conectividade extra desses cérebros provavelmente intensifica a experiência sensorial provocada pela música.

Tal descoberta indica que a música pode ter uma função evolutiva, mas os pesquisadores ainda não sabem se as pessoas que se arrepiam nascem mais sensíveis ou se é possível desenvolver tais conexões.

A pesquisa revela que a reação química que o ser humano tem a uma música emocionante é parecida com o que sentimos em outras tarefas essenciais, como comer ou fazer sexo: uma injeção de dopamina que percorre o corpo. Por isso, o arrepio musical é chamado pelos neurocientistas de “orgasmo na pele”.

 

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Estudos apontam que a psicopatia pode não ser transtorno mental

A psicopatia é um assunto que levanta muitos interesses na sociedade, não à toa existem séries, filmes, documentários, livros e podcasts sobre casos de psicopatas famosos. Ao discutir a condição, muitas pessoas associam o problema a um transtorno mental.

No entanto, uma nova pesquisa canadense aponta que pode ser errado classificar psicopatas como doentes mentais, pois a definição estaria mais associada a uma adaptação da espécie humana.

Os pesquisadores revisaram 16 estudos já publicados sobre o tema e concluíram que para a psicopatia ser considerada uma doença mental, seria necessário encontrar uma maior prevalência de alterações do neurodesenvolvimento de pessoas diagnosticadas com o quadro do restante da população.

Os pesquisadores ainda ressaltam que os traços de um psicopata, como falta de remorso, narcisismo e agressividade, são malvistos pela sociedade atualmente, mas já foram benefícios antigamente, quando a competição por recursos era intensa.

Além disso, essas características aparentemente são pessoais e não são exclusivas de assassinos, pois nem todo psicopata é capaz de matar. É possível comprovar isso, tendo em vista que cerca de 3,5% dos executivos seniores de grandes empresas apresentam comportamento psicopático.

Em entrevista ao Jornal O Globo, o psiquiatra Sérgio Rachman, coordenador do Centro de Estudos em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (CEJUR) da Unifesp, explicou que não há um consenso sobre a psicopatia ser uma doença ou não.

Rachman ainda ressalta o risco de considerar a psicopatia uma doença, pois abriria um precedente para que assassinos diagnosticados com o problema fossem inocentados, já que pessoas mentalmente doentes podem ser consideradas incapazes de responder por seus atos.

O neuropsicólogo Antonio de Pádua Serafim, coordenador do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense (NUFOR) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, conta que a psicopatia não é um quadro específico, mas sim um agravamento do diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial.

Serafim afirma que existem diversos segmentos de psicopatas, como criminosos, grandes empresários ou até mesmo assassinos.

 

Fonte: Olhar Digital

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Fruta nativa da Amazônia será utilizada para tratamento contra o câncer

Uma fruta brasileira, já reconhecida por seus efeitos protetores contra obesidade e diabetes, será testada, ainda este mês, contra o câncer, no primeiro ensaio clínico em pacientes com a doença. As informações são do portal Só Notícia Boa.

Pesquisadores canadenses descobriram que a fruta camu-camu (Myrciaria dubia) – que contém castalagina, um polifenol presente no fruto amazônico – aumenta a eficácia da imunoterapia, modificando o microbioma dos pacientes – as pesquisas até agora eram feitas apenas em cobaias.

Para a pesquisa em humanos, os cientistas fizeram o recrutamento de 45 pacientes com câncer de pulmão ou melanoma e o tratamento será combinado a inibidores de pontos de verificação imunológico.

A fruta brasileira

A pequena fruta do camu-camu é originária da Amazônia e cresce nas várzeas dos rios, principalmente na época das cheias. É uma grande fonte de vitamina C, superando o teor da acerola em 20 vezes e o do limão em 100 vezes.

Nenhum brasileiro na pesquisa

Apesar da fruta ser de origem brasileira, a pesquisa não tem cientistas brasileiros envolvidos e está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Montreal.

“Com esta pesquisa, realizada com nossos colegas da Universidade Laval e da Universidade McGill, provamos que a castalagina, um polifenol que atua como prebiótico, modifica o microbioma intestinal e melhora a resposta à imunoterapia, mesmo para cânceres resistentes a esse tipo de tratamento,” disse o Dr. Bertrand Routy, da Universidade de Montreal.

“Nossos resultados abrem caminho para ensaios clínicos que usarão a castalagina como complemento de medicamentos chamados inibidores de pontos de verificação imunológicos em pacientes com câncer,” acrescentou sua colega Meriem Messaoudene.

Tratamento atua no sistema imunológico

Nos últimos anos, os inibidores de pontos de verificação imunológico trouxeram uma esperança renovada de que o sistema imunológico dos pacientes poderia superar a resistência do câncer, revolucionando as terapias direcionadas ao melanoma e ao câncer de pulmão. Esse tipo de imunoterapia ativa o sistema imunológico para matar as células cancerosas.

Apesar dessas esperanças, apenas uma minoria dos pacientes tem respostas duradouras à imunoterapia que se assemelhe a uma cura. Por isso os cientistas voltaram aos laboratórios em busca de novas abordagens terapêuticas.

O objetivo agora é transformar um microbioma não saudável em um saudável, a fim de fortalecer o sistema imunológico. Entre essas estratégias está uma que emprega prebióticos, compostos químicos que podem melhorar a composição do microbioma intestinal.

“Nós descobrimos que a castalagina se liga a uma bactéria intestinal benéfica, a Ruminococcus bromii, e promove uma resposta anticancerígena,” disse o Dr. Routy.

 

 

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Pesquisa mostra que o uso do Canabidiol reduz tumor cerebral altamente agressivo

Estudo aponta que gostar de ficar sozinho é sinal de inteligência

É fato que enfrentar a solidão não é fácil, mas tem muita gente que convive bem com isso e até gosta de ficar sozinho. É natural pensar que aquelas pessoas mais sociáveis ​​são mais felizes, afinal, estar cercado de amigos, fazer boas conexões e passar momentos de qualidade com aqueles que gostamos costumam melhorar o ”astral”, certo? Porém, parece que o cenário é diferente para pessoas altamente inteligentes. Nesse caso, socializar com amigos não aumenta o nível de satisfação com a vida para elas.

Uma pesquisa publicada pelo British Journal of Psychology, revela que preferir passar o tempo sem se socializar é um traço de pessoas que têm sabedoria ‘’acima do normal’’.

Uma das explicações pode ser resultado da evolução humana: as pessoas mais inteligentes podem ter se adaptado mais facilmente a um mundo moderno, em que fazer parte de um grupo em troca de alimento, abrigo e proteção não é mais necessário.

Outra teoria envolve o lado aspiracional. Quanto mais inteligente a pessoa for, mais focada ela será em seus objetivos de longo prazo e, por isso, se socializar com os amigos pode ser visto como uma distração, porque quando você está fora de casa, se divertindo, não está produzindo.

A pesquisa

O site Inc. divulgou que pesquisadores acompanharam pessoas entre 18 e 24 anos e perceberam que a grande maioria ficava mais feliz conforme socializava com maior frequência. Entretanto, a história mudava entre o grupo considerado altamente inteligente, que se sentia menos feliz com a socialização.

Vale ressaltar que esse é apenas um estudo com um número limitado de pessoas. Mas mostra porque alguns indivíduos preferem se dedicar a um projeto ou a aprender algo novo e se distanciar de possíveis distrações.

 

*Fonte: Revista PEGN

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Pesquisadores da USP descobrem composto que pode regredir o câncer de mama 6 vezes mais rápido

Um composto encontrado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Faculdade de Medicina de Harvard, pode acelerar o tratamento e regredir em até seis vezes o câncer de mama considerado mais agressivo, o triplo negativo.

Esse tipo de câncer de mama corresponde a 15% de todos os casos e sua incidência costuma ser maior em mulheres jovens. Diferente dos outros cânceres invasivos, o triplo-negativo é considerado um dos mais perigosos, pois as células cancerígenas crescem e se multiplicam rapidamente, com maior chance de reaparecerem em outras partes do corpo, ocasionando a metástase.

O trabalho, publicado na aclamada revista científica ‘’Science Signaling’’, analisou compostos disponíveis para encontrar a molécula ideal e inclui uma etapa anterior ao processo da quimioterapia, com a utilização de uma droga identificada que enfraquece as células tumorais.

O tratamento continua em estudo e foi testado durante 21 dias em camundongos. Os resultados, entretanto, se mostraram bastante positivos.

Veneno de aranha brasileira pode ser a cura para o câncer? Entenda

O veneno produzido por uma aranha brasileira serviu de inspiração para uma pesquisa que busca novas formas de tratar o câncer.

O trabalho, conduzido há cerca de 20 anos por cientistas do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto Butantan, em São Paulo, avalia o potencial terapêutico de uma substância obtida a partir da Vitalius wacketi, uma aranha que habita o litoral paulista.

O candidato a remédio oncológico, porém, não é feito diretamente do veneno: as moléculas foram isoladas, purificadas e sintetizadas em laboratório, a partir de técnicas desenvolvidas e patenteadas pelos especialistas brasileiros.

Nas pesquisas iniciais, a molécula em teste mostrou-se promissora no combate à leucemia, o tipo de tumor que afeta algumas células sanguíneas.

Ela também apresentou algumas vantagens estratégicas quando comparada aos métodos disponíveis atualmente para tratar essa doença, como a quimioterapia.

No entanto, os estudos com a substância ainda estão nos estágios preliminares. É preciso experimentá-la em mais células e cobaias para observar a segurança e a eficácia — para só depois começar os testes clínicos com seres humanos.

Os profissionais dizem que já negociam com empresas farmacêuticas para fazer parcerias e obter os investimentos necessários para seguir adiante.

Décadas de investigação

Essa história começa há cerca de três décadas, quando cientistas do Instituto Butantan fizeram uma série de expedições pelo litoral de São Paulo.

“Nós geralmente éramos chamados para regiões em que aconteciam movimentações, como o corte de árvores e desmatamento. Nessas visitas, fazíamos a coleta de aranhas”, lembra o biólogo Pedro Ismael da Silva Junior, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan.

Outro integrante dessas expedições era o aracnólogo Rogério Bertani, também do Butantan, que fez estudos e reclassificações taxonômicas da Vitalius wacketi — e outras aranhas — da década de 1990 em diante.

Alguns anos depois, entrou em cena o bioquímico Thomaz Rocha e Silva, que hoje trabalha no Einstein. Quando ele estava terminando a formação acadêmica, no início dos anos 2000, resolveu investigar as possíveis atividades farmacológicas de algumas substâncias encontradas no veneno dessas espécies.

“Ao estudar aranhas do gênero Vitalius, encontramos no veneno uma atividade neuromuscular. Fomos atrás da toxina responsável por esse efeito, que era uma poliamina grande e instável”, lembra ele.

As poliaminas citadas pelo pesquisador são moléculas presentes no organismo de plantas, animais e micro-organismos.

Essa investigação foi publicada em periódicos acadêmicos mas, como não havia um interesse comercial imediato na molécula, o projeto acabou engavetado.

“Anos depois, me estabeleci numa faculdade e um aluno me disse que gostaria de estudar o potencial citotóxico desses mesmos venenos”, conta Rocha e Silva.

Os cientistas resolveram fazer um painel de testes e análises para avaliar as toxinas encontradas em várias aranhas do gênero Vitalius.

“E vimos que uma toxina encontrada na Vitalius wacketi possuía uma poliamina pequena e com uma atividade bastante interessante”, aponta o bioquímico.

Essa molécula foi isolada e purificada por Rocha e Silva — depois, Silva Junior conseguiu sintetizá-la, ou seja, criou uma versão química idêntica, sem a necessidade de extraí-la diretamente da aranha.

Na sequência, essa substância passou por testes in vitro. Na bancada do laboratório, ela foi colocada junto de células cancerosas, para ver qual ação teria.

E a atividade da molécula contra as unidades doentes foi considerada “importante” para os especialistas.

Isso porque o candidato a fármaco causou a morte das células cancerosas por meio de um processo chamado apoptose — geralmente, os tratamentos oncológicos mais tradicionais provocam uma necrose.

“Quando ocorre a necrose, a célula sofre um colapso, o que gera uma reação inflamatória com efeitos no organismo”, explica Rocha e Silva.

“Já a apoptose, ou a morte programada das células, é um processo muito mais limpo. É como se as células implodissem de forma controlada”, compara ele.

Na apoptose, o sistema imunológico “é avisado” sobre o colapso dessas células — e isso gera uma reação bem mais controlada, sem grandes impactos para outros órgãos e tecidos.

Até existem opções terapêuticas capazes de provocar a tal da apoptose nas células do câncer — é o caso, por exemplo, dos anticorpos monoclonais. Mas esses fármacos são mais difíceis de produzir e costumam ter um preço elevado.

A molécula desenvolvida a partir do veneno de aranha é sintética, o que facilita a fabricação (e reduz os custos).

“Além disso, ela possui algumas características físico-químicas que facilitam a permanência no sangue e depois a excreção com facilidade pelos rins”, acrescenta Rocha e Silva.

A poliamina foi testada inicialmente contra a leucemia, mas há uma expectativa de analisar qual será a atividade dela contra outros tipos de tumores.

Os próximos passos

Após essa análise in vitro que teve resultados promissores, as equipes de inovação das instituições correram para fazer as patentes e garantir a propriedade intelectual da novidade.

A farmacêutica Denise Rahal, gerente de parcerias e operações do Health Innovation Techcenter do Einstein, explica que a patente tem a ver com o processo de purificação e sintetização que foi desenvolvido pelos pesquisadores — e não com a molécula em si.

“Eu não posso patentear algo que já existe na natureza, como é o caso do veneno da aranha ou das toxinas presentes nele. Mas a síntese, o processo de obtenção dessa molécula, é um produto que foi desenvolvido a partir dessas pesquisas”, contextualiza ela.

Pesquisa reforça a importância de conhecer a biodiversidade brasileira (foto: THOMAZ ROCHA E SILVA/EINSTEIN)

Cristiano Gonçalves, gerente de Inovação do Butantan, acrescenta que as instituições estão em contato com parceiros para licenciar a tecnologia e seguir com as pesquisas.

“Nem o Einstein, nem o Butantan, têm capacidade de produção da molécula, mesmo que seja para gerar o material necessário para os testes clínicos de fase 1”, diz ele.

“Estamos em contato com parceiros para desenvolvermos juntos essa tecnologia”, complementa Gonçalves.

Rahal destaca que esse estudo em específico traz ainda mais um atrativo: ele tem como base e inspiração a biodiversidade brasileira.

“Nosso trabalho é justamente tirar essas pesquisas do papel e trazê-las para o benefício da sociedade”, pontua ela.

Do ponto de vista científico, os especialistas desejam começar análises que vão desvendar o mecanismo de ação da poliamina. Eles querem entender a forma exata que ela age, de modo a matar as células com câncer.

A substância também precisará ser avaliada em cobaias, para avaliar a eficácia e a segurança dela em organismos mais complexos do que um conjunto de células.

Se esses testes forem bem-sucedidos, o projeto evolui para a chamada fase clínica, dividida em três etapas diferentes. O objetivo aqui é estudar como a substância age em seres humanos — e se realmente pode funcionar como um tratamento contra o câncer.

Caso os resultados sejam de fato positivos, a droga poderá finalmente ser submetida à aprovação nas agências regulatórias, como a Anvisa, para ser usada em clínicas e hospitais.

Questionado sobre o significado de fazer investigações do tipo com a biodiversidade brasileira, Silva Junior destaca a “experiência” longeva de algumas espécies.

“Alguns dos aracnídeos surgiram há 300 ou 350 milhões de anos, e os trabalhos mostram que eles mudaram muito pouco desde então”, estima ele.

“Para sobreviver a esses milhões de anos, eles certamente desenvolveram estratégias para protegê-los das ameaças de ambientes inóspitos.”

“E nós podemos hoje em dia estudar como essas características e habilidades aparecem na biodiversidade brasileira, que é a maior do mundo, para encontrar essas moléculas que podem nos ajudar futuramente contra uma série de doenças”, conclui ele.

 

 

*BBC Brasil

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Ciência afirma que dormir pelado faz bem à saúde!

Nesse calor, você é daqueles que não aguenta dormir com nada encostando na pele? Ou, ao contrário, liga o ar-condicionado no máximo para dormir com pijama e meias?

Dormir sem roupa faz bem a saúde?

Especialistas defendem que, para a saúde e bem-estar, o ideal é mesmo dormir nu, pelado mesmo.

A autora de “The Good Sleep Guide” (O guia para dormir bem, em tradução livre), Sammy Margo, defende que dormir sem nenhuma roupa é o melhor, independentemente das questões climáticas.

“Embora muitas pessoas possam pensar que agasalhar-se no inverno é a melhor maneira de se manter aquecido, dormir nu pode, na verdade, ajudar a regular a temperatura corporal e melhorar a qualidade do sono”, disse ela o jornal Metro do Reino Unido.

Quais são os benefícios de dormir sem roupa?

A fisioterapeuta e especialista em sono lista alguns benefícios para se tirar a roupa da hora de ir para a cama:

Dormir mais rápido:

Como a temperatura corporal está muito ligada ao relógio biológico, e seu ciclo circadiano, o resfriamento do corpo está naturalmente ligado a um sono profundo. Assim, se você estiver mais fresquinho sinaliza a todo o organismo que é hora de dormir, adormecendo mais rapidamente;

Melhora da pele:

Dormir sem roupa melhora a ventilação da pele, reduzindo a chance de problemas de pele como erupções cutâneas;

Aumento da autoconfiança:

Dormir nu pode aumentar sua autoestima e imagem corporal, pois incentiva você a abraçar seu corpo de maneira mais natural;

Saúde ginecológica:

A região mais quente do corpo é a genital, também propensa à umidade natural. Por isso, dormir sem roupa íntima permite que os órgãos genitais sejam arejados, mantendo-os secos e mais limpos. A dica é válida especialmente para mulheres que sofrem com recorrentes infecções vulvovaginais, como candidíase, ao diminuir a proliferação de fungos e bactérias que preferem locais quentes e úmidos.

Combater a diabetes:

Quando a gordura marrom está ativa, além de queimar calorias, o corpo também se torna mais sensível à insulina, que é a substância que ajuda a utilizar o açúcar, evitando que se acumule no organismo. Assim, como o ambiente em que se dorme é mais fresco, fica mais fácil regular os níveis de açúcar no sangue, prevenindo o surgimento de diabetes.

Reduzir o estresse e a ansiedade:

O estresse e a ansiedade são causas comuns de insônia e da má qualidade do sono, podendo afetar negativamente a qualidade de vida.

Desta forma, dormir pelado pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, regular os níveis do hormônio cortisol que está relacionado com o estresse, e, assim, ajudar a reduzir estresse e a ansiedade.

Prevenir o ganho de peso:

Dormir pelado ajuda a adormecer mais rápido e a melhorar a qualidade do sono, o que pode ajudar a prevenir o ganho de peso.

Isto porque alguns estudos mostraram dormir não dormir o suficiente pode afetar a produção de hormônios, levando a uma redução do hormônio leptina e aumento do hormônio grelina, que estão relacionados com o controle do apetite, saciedade e fome.

Desta forma, dormir pelado pode ajudar a prevenir o ganho de peso, por favorecer uma melhor qualidade do sono e um melhor controle hormonal.

Melhorar a vida sexual do casal:

Dormir pelado com o parceiro pode contribuir para o aumento do desejo para ter o contato íntimo com mais frequência, o que também ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, e a melhorar a relação do casal.

Além disso, o contato pele a pele com o parceiro estimula a produção de ocitocina pelo corpo, que ajuda melhorar a libido e o desempenho sexual, a sensação de prazer, melhorar as relações íntimas e o afeto, além de intensificar a ereção e favorecer a ejaculação em homens.

 

*Agência O Globo

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Cientistas descobrem nova proteína capaz de impedir o avanço do câncer

Mais uma conquista da ciência! Pesquisadores da universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, identificaram uma nova proteína que é capaz de impedir que as células do câncer se espalhem. Esse processo, chamado de intravasamento, acontece quando as células cancerígenas se separam do tumor original e entram na corrente sanguínea, espalhando a doença para outras partes do corpo humano. Essa descoberta, portanto, é promissora para lidar com a metástase, além do tumor original, que é uma das maiores causas da mortalidade.

De acordo com informações do portal americano ‘’Science Daily’’, a proteína é chamada de ‘’TRPM7’’ e detecta a pressão do fluido que flui na circulação e impede as células de se espalharem pelo sistema vascular. ‘’Descobrimos que as células tumorais metastáticas reduziram acentuadamente os níveis desta proteína sensora e é por isso que entram de forma eficiente na circulação, em vez de se afastarem do fluxo de fluido”, explicou o professor Kaustav Bera, autor principal do estudo.

Kaustav
O professor responsável pelo estudo, Kaustav Bera. (Imagem: LinkedIn)

A equipe fez ainda uma análise de dados de pacientes com câncer de mama, gástrico e hepático que expressaram altos níveis de TRPM7. Os dados mostraram que, nesses casos, os pacientes tinham probabilidade de viver mais do que aqueles com níveis mais baixos da proteína. A equipe espera que as descobertas possam levar a novas terapias contra variados tipos de Câncer.

Viva a Ciência!

 

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Pessoas poderão viver até os 130 anos, diz estudo

Um estudo suíço publicado pelo Royal Society Open Science mostra que as pessoas podem viver até os 130 anos. As chances são pequenas, cerca 1 a cada um milhão, contudo, os pesquisadores chegaram aos números após análises de probabilidade com base em dados de supercentenários, pessoas com  110 anos ou mais, e semi-supercentenários, aqueles com pelo menos 105 anos.

A pesquisa usa uma combinação de valores estatísticos extremos, análises de sobrevivência e métodos computacionais para analisar a mortalidade de idosos italianos e franceses com mais de 100 anos. As conclusões apresentam que não há evidências de que existem diferenças entre a sobrevivência de homens e mulheres italianos depois dos 108 anos, mas para os franceses, a longevidade é menor no sexo masculino, por exemplo.

O debate sobre longevidade na comunidade ciêntifica divide opiniões e existe um consenso que o máximo que uma pessoa pode viver é até 150 anos. Na nova análise, foram utilizadas informações médicas de mais de 1.100 supercentenários de 13 países, retiradas de um banco de dados pertencente à iniciativa global de pesquisas International Longevity Database, e de um estudo italiano com todas os viventes no país, entre 2009 e 2015.

A pessoa que viveu mais foi Jeanne Calment (foto), que morreu em 1997 com a idade confirmada de 122 anos.

 

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Recusar convites não é rude: é saudável e científico

De acordo com pesquisadores, as consequências adversas de recusar um convite indesejado são substancialmente menores do que imaginamos. Segundo um estudo recente publicado no Journal of Personality and Social Psychology em 11 de dezembro, mais de 77% dos entrevistados admitiram ter aceitado convites para atividades das quais não desejavam participar, como forma de evitar as potenciais repercussões da recusa.

Para investigar a validade do receio associado à recusa, foram conduzidos cinco experimentos envolvendo mais de 2 mil participantes no total. Nessas instâncias, os participantes foram inseridos em cenários nos quais eram solicitados a convidar ou declinar um convite, além de expressar seus sentimentos em relação à situação.

Em um dos ensaios, os participantes foram solicitados a convidar ou serem convidados para um jantar em um sábado à noite, em um restaurante renomado com um chef famoso. Os participantes incumbidos de recusar a proposta receberam a instrução de alegar que já tinham compromissos para o dia e pretendiam passar a noite relaxando em casa. Essa informação foi então comunicada aos indivíduos que imaginaram ter realizado o convite.

Dessa maneira, os pesquisadores concluíram que aqueles que declinaram do convite acreditavam que tal ação poderia acarretar consequências adversas para o relacionamento. Eles temiam que o amigo se sentisse decepcionado e, como resultado, poderiam ser menos propensos a convidá-los para eventos futuros. Adicionalmente, a percepção era de que o amigo concentraria mais atenção na recusa em si do que nos motivos que levaram a ela.

Em um experimento adicional, uma “pesquisa de casais” envolveu a participação de 160 indivíduos, com casais que estavam juntos por um período máximo de seis meses, entre seis e 12 meses, cinco anos e mais de 5 anos. Nessa abordagem, um dos membros do casal foi solicitado a sair da sala durante a pesquisa, enquanto o outro permanecia e redigia um convite para realizar uma atividade nas semanas seguintes.

Posteriormente, os papéis foram invertidos, e o parceiro que anteriormente estava ausente na sala foi então incumbido de redigir uma recusa ao convite, expressando a preferência por ficar em casa e relaxar.