Descobrimos um extraordinário paraíso natural no coração do Brasil

A Chapada Diamantina é uma região de extrema diversidade geográfica e ecológica, abrangendo uma área de aproximadamente 38 mil quilômetros quadrados no coração da Bahia, Brasil. Essa região montanhosa, formada ao longo de milhões de anos pela erosão e pela atividade tectônica, é composta por uma complexa interação de diferentes tipos de terreno e ecossistemas.

Geografia

A Chapada Diamantina é caracterizada por uma topografia variada, que inclui vales profundos, picos elevados, planaltos ondulantes e cânions impressionantes. A altitude varia consideravelmente, com alguns picos ultrapassando os 2.000 metros de altura, como o Pico das Almas, que atinge 1.958 metros.

Os vales são cortados por rios sinuosos, como o Rio Paraguaçu, que serpenteia por desfiladeiros e formações rochosas espetaculares. Os vales profundos criam microclimas distintos, proporcionando condições ideais para uma variedade surpreendente de flora e fauna.

Ecossistemas

  1. Cerrado: A vegetação predominante na Chapada Diamantina é o cerrado, caracterizado por árvores baixas e retorcidas, arbustos, gramíneas e uma rica diversidade de plantas adaptadas a solos pobres e períodos prolongados de seca. Este ecossistema é especialmente visível nas áreas mais baixas e secas da região.
  2. Floresta de Altitude: Nas partes mais altas da Chapada, acima dos 1.000 metros de altitude, ocorrem remanescentes de floresta de altitude, também conhecida como mata de cimeira. Essa vegetação é mais densa e úmida, com árvores altas, epífitas, musgos e samambaias.
  3. Campos Rupestres: São áreas de afloramentos rochosos, com solos rasos e vegetação rasteira, adaptadas às condições extremas de exposição solar, ventos fortes e escassez de água. Aqui, encontramos espécies vegetais endêmicas e adaptadas a essas condições únicas.
  4. Caatinga: Nas partes mais secas e baixas da Chapada, especialmente nas encostas voltadas para o sertão, ocorrem formações de caatinga, caracterizadas por árvores espinhosas, arbustos resistentes à seca e cactos.

Importância Ambiental

A diversidade de ecossistemas na Chapada Diamantina não só abriga uma variedade extraordinária de vida selvagem, incluindo espécies ameaçadas e endêmicas, mas também desempenha um papel crucial na regulação do clima, na proteção dos recursos hídricos e na manutenção da biodiversidade regional.

Conservação e Preservação

Embora grande parte da Chapada Diamantina seja protegida por unidades de conservação, como o Parque Nacional da Chapada Diamantina, os desafios da preservação ambiental continuam presentes, incluindo o desmatamento, a expansão agrícola e a pressão do turismo desordenado. Portanto, a conscientização e ações de conservação são fundamentais para proteger esse tesouro natural para as gerações futuras.

Belezas Naturais

  1. Cachoeira da Fumaça: Com aproximadamente 340 metros de queda livre, é uma das cachoeiras mais altas do Brasil. Seu nome vem da névoa que se forma com a água em queda livre, criando uma imagem espetacular.
  2. Gruta da Lapa Doce: Uma das várias cavernas da região, a Lapa Doce impressiona com suas formações de estalactites e estalagmites, além de abrigar uma rica diversidade de fauna cavernícola.
  3. Poço Encantado e Poço Azul: Duas cavernas alagadas com águas cristalinas que revelam uma coloração azul intensa, proporcionando uma experiência única de mergulho e contemplação.
  4. Vale do Pati: Um dos mais famosos trekkings da Chapada Diamantina, o Vale do Pati é um verdadeiro paraíso para os amantes do ecoturismo, com trilhas que levam a paisagens deslumbrantes e vilarejos remotos.

História e Cultura

Além de sua beleza natural, a Chapada Diamantina tem uma história rica e fascinante. Durante o século XIX, a região foi palco de uma intensa atividade de mineração de diamantes, que deixou um legado cultural e arquitetônico ainda visível hoje em dia. Vilarejos como Lençóis e Mucugê preservam casarões coloniais e igrejas centenárias, que contam a história dessa época de exploração e prosperidade.

Turismo Responsável

A preservação ambiental é uma preocupação central na Chapada Diamantina. Os visitantes são incentivados a seguir trilhas demarcadas, não deixar lixo para trás e respeitar a vida selvagem. Além disso, diversas iniciativas locais promovem o turismo sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região sem comprometer sua biodiversidade e beleza natural.

Como Chegar

A cidade de Lençóis serve como porta de entrada para a Chapada Diamantina, com fácil acesso por estrada a partir de cidades como Salvador e Feira de Santana. Uma vez na região, há diversas opções de guias e agências de turismo que oferecem passeios e atividades para explorar as maravilhas naturais e culturais da Chapada.

11 cidades brasileiras extraordinárias para conhecer na Semana Santa ( 2 delas ficam em Goiás)

Para aqueles que desejam aproveitar a Semana Santa para uma viagem memorável, o Brasil, com sua diversidade cultural e geográfica, apresenta uma variedade de destinos que vão desde tranquilos refúgios até celebrações religiosas intensas e animadas. O feriado, marcado especialmente pela Sexta-Feira Santa e pelo Domingo de Páscoa, oferece a oportunidade perfeita para uma escapada de três dias cheia de novas experiências e momentos de descanso.

Entre os destinos que merecem destaque para essa época do ano, Trancoso, na Bahia, se sobressai por suas praias encantadoras e atmosfera sofisticada; Recife atrai não só pela agitação de sua vida noturna mas também por eventos culturais significativos, como a “Paixão de Cristo” em Nova Jerusalém; e Paraty, que, com sua rica história e belezas naturais, preserva as tradições da Semana Santa com suas procissões e celebrações centenárias.

Adicionando à lista, a Cidade de Goiás e Trindade, ambas no estado de Goiás, são escolhas inesquecíveis para os interessados em vivenciar as festividades religiosas com profundidade. A Cidade de Goiás, com seu charme histórico e as famosas procissões da Semana Santa, oferece uma experiência cultural rica, enquanto Trindade, conhecida como a capital da fé, acolhe fiéis com suas cerimônias religiosas marcantes e a atmosfera de devoção intensa.

Destinos como Ouro Preto, com suas tradicionais celebrações religiosas e os famosos tapetes de flores, e Aparecida do Norte, um dos maiores centros de peregrinação religiosa do Brasil, também se destacam como locais de grande significado espiritual e conexão religiosa.

Para os aventureiros de espírito e amantes da natureza, a Chapada Diamantina promete cenários de cachoeiras e trilhas espetaculares. Além disso, opções como o Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilhabela, Bertioga, Campos do Jordão, Gramado, e Vila Velha oferecem desde praias paradisíacas até experiências gastronômicas, incluindo o irresistível chocolate, garantindo uma Páscoa doce e memorável.

Estes destinos são apenas uma amostra do que o Brasil tem a oferecer durante a Semana Santa, proporcionando uma excelente oportunidade para explorar a rica diversidade e cultura do país. Seja em busca de tranquilidade, aventura, celebração religiosa, ou simplesmente para saborear chocolates deliciosos, há sempre um destino pronto para ser descoberto e apreciado.

1. Aparecida, São Paulo – A cidade de Aparecida é muito conhecida pelo seu intenso turismo religioso, especialmente durante a Páscoa. Milhares de turistas visitam o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, um importante centro de peregrinação para fiéis ao redor do mundo. A enorme catedral conta com diversas atrações, como a Basílica Nova, que tem quase 72 mil m². Vale também visitar o Museu Nossa Senhora Aparecida, que abriga um acervo religioso sobre a devoção da padroeira do Brasil. Confira a programação da Semana Santa no Santuário Nacional de Aparecida. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Aparecida saindo de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A cidade goiana de Trindade é conhecida como a Capital da Fé

A cidade goiana de Trindade é conhecida como a Capital da Fé

2. Trindade, Goiás – .Trindade, localizada no estado de Goiás, se destaca como um destino imperdível para os que desejam vivenciar a Semana Santa de maneira especial. Conhecida como a capital da fé, Trindade atrai milhares de fiéis e turistas em busca de experiências religiosas profundas e momentos de reflexão. Durante este período, a cidade se transforma, hospedando uma série de eventos e celebrações que refletem sua rica tradição católica.

Os visitantes de Trindade podem esperar participar de missas especiais, procissões e atos litúrgicos que marcam os dias sagrados da Semana Santa. A cidade é famosa pelo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, um ponto de peregrinação significativo que recebe fiéis de todo o Brasil e do mundo, oferecendo um ambiente de fé e devoção inigualável.

Além das atividades religiosas, Trindade também proporciona aos visitantes a oportunidade de explorar a cultura local, com feiras de artesanato, comidas típicas e a hospitalidade característica do povo goiano. A proximidade com Goiânia permite ainda que os turistas combinem a vivência espiritual com passeios pela capital do estado, enriquecendo ainda mais a experiência da Semana Santa.

Portanto, para aqueles que buscam um destino que oferece tanto um profundo significado religioso quanto a chance de conhecer mais sobre a cultura regional, Trindade se apresenta como uma escolha excepcional. A cidade promete momentos de reflexão e renovação espiritual, cercados por uma comunidade acolhedora e cheia de fé

3. Nova Jerusalém, Pernambuco – Nova Jerusalém é uma cidade-teatro localizada em Brejo da Madre de Deus, no distrito de Fazenda Nova, a 190 quilômetros de Recife. Todos os anos, na Semana Santa, a região encena o espetáculo Paixão de Cristo, com a participação de artistas brasileiros. O local é considerado o maior teatro ao ar livre do mundo e é uma réplica de Jerusalém. Dependendo do tipo de excursão que você contrata, é possível visitar Caruaru, a capital do forró, e seguir até o Teatro Nova Jerusalém para conhecer os nove cenários da peça. Alguns dos principais ambientes são o Templo de Jerusalém, o Palácio de Herodes, o Fórum de Pilatos e o Sepulcro. Você também poderá vestir roupas típicas da época e ainda jantar no lugar onde é encenada a Santa Ceia. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Pernambuco saindo de Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

4. Nova Trento, Santa Catarina – Colonizada por italianos, a cidade exala história e natureza, com suas vinícolas, chácaras e reservas naturais. O Santuário de Santa Paulina é um de seus pontos turísticos mais famosos. O local foi construído em homenagem à Madre Paulina, primeira ítalo-brasileira canonizada como santa. Em 2024, a agenda da Semana Santa do Santuário traz missas com bênção dos ramos, procissões e celebrações no dia de Ressurreição. Confira a programação completa. A Igreja Matriz São Virgílio também é outro lugar onde ocorrem missas e procissões no feriado da Páscoa. Aproveite para admirar sua bela arquitetura e explorar as cafeterias próximas. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Santa Catarina saindo de Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

5. Recife e Olinda, Pernambuco – As paróquias e igrejas da região metropolitana de Recife sempre se preparam para a chegada da Páscoa. A Catedral da Sé de Olinda geralmente recebe missas e inicia procissões pelas ruas da cidade. Também vale a pena visitar a Basílica do Carmo, em Recife, um verdadeiro tesouro da Ordem Carmelita. E não deixe de prestigiar a Basílica e Mosteiro de São Bento, um complexo arquitetônico barroco reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Pernambuco saindo de Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

6. Ouro Preto, Minas Gerais – Em Ouro Preto, a Semana Santa é uma festividade tradicional, na qual a cidade inteira participa. Os próprios moradores confeccionam tapetes de flores que colorem a paisagem e guiam os desfiles e procissões. Além disso, as pessoas fazem toalhas de mesa para ornamentar o altar no Domingo de Páscoa. A cada ano, as paróquias mais antigas da cidade se revezam para conduzir o cerimonial. A Igreja Nossa Senhora do Rosário, a Igreja São Francisco de Assis e a Igreja Nossa Senhora do Pilar são algumas delas. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Ouro Preto saindo de Rio de Janeiro e São Paulo.

7. Salvador, Bahia – Na Semana Santa, suas paróquias, diaconias e 700 comunidades contam com programações exclusivas. No Centro, as celebrações iniciam com muitos festejos, na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador. Há missas, benção dos ramos, procissões e mais. Aproveite para conhecer outros templos da cidade, como a Igreja do Bonfim e a Igreja e Convento de São Francisco, situada no Pelourinho e considerada uma das Maravilhas do Barroco Português. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Salvador saindo de Ceará, Distrito Federal, Goiás e Pernambuco.

8. Cuiabá, Mato Grosso – A capital do Mato Grosso se destaca por abrigar igrejas seculares, museus, galerias de arte, monumentos e comunidades tradicionais. A cidade é um verdadeiro templo ecumênico e faz parte do Caminho de Santana, uma trilha cultural e religiosa entre Cuiabá e a Chapada dos Guimarães. Na Semana Santa, a Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, sede da arquidiocese, realiza a maior parte das celebrações. Visite também a Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho e aprecie sua arquitetura inspirada no mesmo estilo da Catedral de Notre Dame. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Cuiabá saindo de Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás e Pernambuco.

 

9. Campos do Jordão, São Paulo – Que tal aproveitar a Páscoa para relaxar em meio à tranquilidade do interior paulista? Nessa época, a região serrana já começa a esfriar, sendo um ótimo período para se aquecer com um vinho em frente à lareira. Leve a criançada para tirar fotos com os coelhos gigantes que caminham pelas ruas da cidade. Depois, faça o passeio de bondinho e acompanhe o desfile alegórico com decorações especiais e apresentações. Finalize o dia visitando a Fábrica de Chocolates Araucária e observe o processo de produção dos doces. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Campos do Jordão saindo do Rio de Janeiro.
10. Gramado, Rio Grande do Sul – A cidade mais famosa da serra gaúcha é muito procurada durante o período da Páscoa. Afinal, há muitas atrações e eventos para a família inteira: as ruas ficam repletas de ornamentos temáticos, há paradas com apresentações, lojas de chocolate e oficinas criativas para a criançada. Além disso, todos os anos, Gramado celebra a Procissão de Passos, que ilumina a Avenida Borges de Medeiros com tochas e velas, encenando os últimos momentos de vida de Jesus Cristo. Lá, também fica a Igreja Matriz São Pedro, onde ocorrem cultos musicais e missas de Páscoa. Confira a programação completa da Páscoa de Gramado de 2024. No site da wemobi, é possível encontrar passagens para Rio Grande do Sul saindo de Distrito Federal, Goiás, Paraná e São Paulo.

11. Cidade de Goiás:

Passar a Semana Santa na Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho, é uma experiência única que envolve fé, tradição e cultura. Este local, reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural Mundial pela UNESCO, ganha vida durante esta época com a celebração da Procissão do Fogaréu, um evento que atrai visitantes de todo o Brasil e do exterior, interessados em vivenciar uma das mais impactantes manifestações da fé católica​​.

A Procissão do Fogaréu, com suas origens no século XVIII, encena a prisão de Jesus Cristo de uma forma dramática e emocionante. Ao cair da noite, as luzes da cidade se apagam, e farricocos, vestidos com túnicas e capuzes, iluminam as ruas históricas com tochas, criando um espetáculo de sombras e luz que é tanto belo quanto sombrio. Esta tradição, após um hiato, foi revitalizada na década de 1960 e desde então se tornou um símbolo da cidade, destacando-se como o principal evento da Semana Santa local​​.

Além da Procissão do Fogaréu, a Semana Santa em Goiás Velho é marcada por outras atividades religiosas e culturais, como missas, procissões adicionais e apresentações teatrais que contam os últimos dias de Cristo. Durante este período, é possível também explorar o rico patrimônio histórico da cidade, com suas ruas de pedra, arquitetura colonial preservada e museus que contam a história de Goiás e do Brasil​​.

A cidade é também lar da poetisa Cora Coralina, cuja residência se transformou em museu e é uma parada obrigatória para os visitantes. Para os amantes da natureza, a proximidade com a Serra Dourada oferece uma oportunidade para trilhas e contemplação da paisagem natural única da região​​.

Para quem busca uma experiência autêntica da Semana Santa, repleta de fé, história e cultura, a Cidade de Goiás é o destino ideal. É uma oportunidade de mergulhar em tradições seculares, explorar um patrimônio mundial e sentir a emoção de uma das mais belas celebrações religiosas do Brasil. A atmosfera da cidade, especialmente durante a Semana Santa, é capaz de tocar o coração de todos, independentemente de crenças, em um convite à reflexão e ao encontro com as raízes mais profundas do espírito humano.

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Chapada Diamantina encanta visitantes com ruínas e histórias incríveis do Ciclo do Diamante

Mucugê e a Vila de Igatu estão localizadas na Chapada Diamantina, na Bahia, e ficam a 22 km de distância uma da outra. Elas estão a 440 km de Salvador, a 1338 km de Goiânia e a 1136 km de Brasília.

A história da região é totalmente ligada á exploração do diamante, mineral abundante que, literalmente, rolava pelos rios e córregos das 13 cidades que compõem a Chapada Diamantina. 

A Vila de Igatu, distrito do município de Andaraí, tem vários apelidos: xique-xique (antigo nome), cidade de pedras, machu picchu baiana, igatu…

A entrada já surpreende! Uma estrada totalmente feita de pedras, bem fininha e sinuosa. O percurso tem 5 km, mas leva cerca de 30 minutos, porque o nível de dificuldade é alto, além de ser linda e digna de muitas fotos.

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Foto: Josiane Ferreira

A “Machu Picchu baiana” se deve por seu casario histórico de pedra do século XIX, resquício da extração de diamantes. O distrito é um verdadeiro museu vivo da história da mineração diamantífera no Brasil.

Ao chegar no centrinho, os visitantes já ficam completamente inebriados pela atmosfera local. A impressão é que voltou no tempo! Casinhas históricas e aquele ar de interior, um cemitério para lá de peculiar e ruínas permeiam Igatu.

As montanhas, serras e vales são berços de rios, córregos e cachoeiras incríveis, que complementam o ambiente. 

Uma dica: compre um mapa da cidade e conheça vários pontos incríveis. Tudo a pé mesmo!

Uma visita imperdível é a casa do Sr Amarildo, pertinho da praça principal, o maior fã da Xuxa, que tem um verdadeiro acervo sobre a artista, além de licores de “qualquer coisa” que são uma delícia!

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Foto: Rafael Martins

Continuando na Estrada de Pedras por 7 km e mais 15km na rodovia, chega-se a Mucugê, uma cidade de cerca de 8 mil habitantes. Um verdadeiro encanto!

O Centro Histórico totalmente colorido e muito bem preservado, abriga a história da cidade. Cercada pela Serra do Sincorá, tem igrejinha, coreto, pracinha, vida pacata e deliciosos restaurantes com comida regional.  

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Foto: Josiane Ferreira

Mucugê é famosa por ser o primeiro ponto da Chapada Diamantina, onde se encontrou diamante. As principais atrações variam entre um cemitério bizantino e a Cachoeira do Buracão, uma das mais famosas e lindas da região. Além de ser pertinho do Poço Azul e Encantado, que têm águas cristalinas e flutuação num visual único.

Uma noite na cidade basta para se apaixonar!

 

O ideal é passar pelo menos um dia e uma noite em cada uma delas!

 

Para você organizar seu roteiro, separamos as melhores atrações de Igatu e Mucugê.

 

Acompanhe:

 

História da Vila de Igatu

O garimpo teve início por volta de 1845, cabendo a criação do povoado ao capitão José de Figueiredo, seus dois filhos, genro e alguns escravos, procedentes de Santa Isabel do Paraguaçu (atual Mucugê). 

Entretanto, acossados pelas febres, eles se retiraram com destino ao Arraial da Serra do Grão-Mogol, em Minas Gerais, onde difundiram a grande fama das minas de Andaraí, o que ocasionou a invasão da região por bandos de garimpeiros que ali se instalaram, vindos de povoados vizinhos. Com o avanço da exploração, ergueram-se edificações melhores, criou-se o comércio local, indústrias de transformação e capela, e impulsionou o desenvolvimento de toda a região conhecida como “lavras diamantinas”. 

O povoado recebeu muitos homens que se espalharam pela região e logo trouxeram suas famílias de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e outras províncias. 

Para a construção das casas, as famílias garimpeiras utilizaram as pedras, material abundante na região. 

O fim da escravatura, o começo da República e a concorrência internacional (exploração de diamantes na África do Sul) marcaram o começo da decadência de Igatu. A produção só foi salva graças ao carbonato (o diamante negro), utilizado na indústria, que tinha mercado na construção do Canal do Panamá, na América Central. Mais tarde, seria descoberto o diamante sintético que substituiria o carbonato.

 

Pontos Turísticos

Igreja e Cemitério de São Sebastião

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Foto: Mariane Faria

 

Casa do Sr. Amarildo

Amarildo dos Santos embaixo da placa que convida o transeunte a entrar e comprar alguma coisa, em Igatu - Rafael Martins/UOL - Rafael Martins/UOL

Foto: Rafael Martins

Morro do Cruzeiro

Foto: Mariane Faria

Galeria Arte e Memória

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Foto: Carla Defs

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Foto: Carla Defs

 

Ruínas de Igatu

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Foto: Mariane Faria

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Foto: Mariane Faria

 

Rampa do Caim

Foto: Guia Chapada Diamantina

 

Cachoeira Califórnia

Foto: Guia Chapada Diamantina

 

História de Mucugê

A região de Mucugê era parcialmente ocupada desde o início do século XIX por fazendeiros que mantinham criação de gado. Depois chegaram exploradores ávidos por jazidas de ouro e diamantes. Em 1844, foi fundada a povoação de Mucugê do Paraguaçu. É uma referência ao Rio Mucugê que, por sua vez, tem seu nome oriundo de uma fruta local.

A exploração do diamante entra em crise na década de 1870, obrigando a região a buscar atividades alternativas. A criação de gado se torna a principal fonte de renda local, assim como o cultivo de café e cereais. O nome foi mudado para Freguesia de São João do Paraguaçu em 1890 e para Mucugê em 1917.

A primeira metade do século XX trouxe decadência econômica para a região, que registrou um enorme êxodo populacional. A solução imediata foi a exploração dos campos de sempre-viva, planta que tem cerca de 400 variações nos campos rupestres da região. Exportada em grandes quantidades para Europa como artigo de decoração, chegou a estar ameaçada de extinção. A fauna da região também foi prejudicada pela caça indevida.

No decorrer de sua história, Mucugê teve seu território desmembrado para formar os municípios de Maracás (1855), Lençóis (1856), Brejo Grande (atual Ituaçu), Andaraí (1884), Barra da Estiva (1890) e Ibicoara (1962).

 

Atrativos Turísticos

 

Cemitério Bizantino

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Foto: Mariane Faria

Museu Vivo do Garimpo

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Foto: Mariane Faria

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Ruínas de uma toca de garimpeiro. Foto: Mariane Faria

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Vista do Museu do Garimpo. Foto: Mariane Faria

Projeto Sempre Viva

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Foto: Divulgação

 

Parque Municipal de Mucugê

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Cachoeira Piabinha. Foto: Josiane Ferreira

O Projeto Sempre Viva está localizado dentro do Parque Municipal de Mucugê, e a partir do projeto se tem acesso a duas das principais cachoeiras do parque.

A Cachoeira da Piabinha fica bem ao lado do Centro de Visitantes, a apenas 3 minutos de caminhada. E a Cachoeira do Tiburtino que fica a 1,5 km, com caminhada leve.

 

Cachoeira do Buracão

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Foto: Janoo

Poço Azul e Poço Encantado

Poço Azul e Poço Encantado - Guia Chapada DiamantinaNotícias | Guia Chapada  Diamantina

Foto: Guia Chapada Diamantina

 

Onde Ficar

Ficou com vontade de conhecer esse paraíso? Para completar tem hospedagens muito charmosas, com aquele café da manhã regional de dar água na boca.

Aconchego dos Lobos

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Reservas via Airbnb ou pelo telefone e whatsapp (75) 99250-1180, com a Dona Nice.

 

Chalé Andorinhas

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Reservas via Airbnb ou pelo telefone e whatsapp (71) 983517873, com Sr Ailton Tibúrcio.

 

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Foto de Capa: Carla Defs

Conheça o Vale do Capão, um achadinho na Chapada Diamantina na região central da Bahia

Quem nunca quis dar uma fugidinha nas férias? Desacelerar o ritmo, respirar novos áres, desconectar. O Curta Mais também está em clima de férias e encontrou o lugar perfeito para quem quer descansar e conhecer um refúgio cheio de particularidades e que foge completamente da rotina goiana. 

O Vale do Capão, uma vila do município de Palmeiras, conta com a presença de várias comunidades e programações alternativas ao que estamos acostumados aqui em Goiânia.

Essa vila fica localizada na Chapada Diamantina (BA) e conta com a presença da segunda maior cachoeira do Brasil, a Cachoeira da Fumaça, que tem 340 metros de altitude. Para observar a queda dessa cachoeira, é necessário andar 6km. Se você gosta de se aventurar em trilhas essa é a programação perfeita! Mas, se você não quiser andar tanto assim, existem diversas outras cachoeiras mais próximas e com trilhas mais fáceis para visitar como por exemplo a Cachoeira do Riachinho.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Pousada Solar Azul (@solarazuloficial) em 14 de Jun, 2019 às 3:44 PDT

 

Como férias também combina com comida, vamos falar da culinária um tanto quanto característica desse lugar. 

O vilarejo têm muitos moradores vegetarianos e veganos, é uma ótima oportunidade para experimentar pratos diferentes que fazem parte dessa culinária. Um dos diferenciais gastronômicos desse lugar é o palmito de jaca. Isso mesmo! Esse palmito que tem um sabor mais neutro, completamente diferente da fruta, é utilizado em diversas receitas nos restaurantes locais. Os dois principais pratos feitos com esse ingrediente é o pastel de palmito e jaca e a moqueca de palmito de jaca. Você pode encontrar esses pratos em praticamente todos os restaurantes e lanchonetes da vila.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Slowveg Lia Argolo (@slowveg) em 17 de Nov, 2018 às 7:43 PST

 

Além disso, tem também a Pizzaria Capão Grande, que conta com apenas dois sabores de pizza. Na sua versão salgada conta com uma massa integral coberta com muçarela, cenoura, tomate, basílico, azeitona, alho e orégano. Já na sua versão doce, a mesma massa integral é recheada com muçarela, banana, mel, canela, cachaça, castanha de caju, entre outros ingredientes. A maneira de cortar a pizza também é um atrativo, nada de cortes regulares, cada pedaço tem um formato e um tamanho diferente do outro. 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Pizzaria Capão Grande (@pizzariacapaogrande) em 8 de Jan, 2019 às 2:20 PST

 

A vila oferece, além dos bares e restaurantes, muitas lojas de artesanato produzidos e vendidos pelos próprios moradores, ótimos para quem gosta de levar um pedacinho da viagem para casa. 

Quanto à hospedagem, não precisa se preocupar. O Vale do Capão fornece desde pousadas aconchegantes e campings incríveis até casas que podem ser reservadas pelo aplicativo do AIRBNB. Se você está pensando em se desligar nessas férias, anota essa dica e se aventure um pouquinho nesse lugar tão diferente e ao mesmo tempo acolhedor. 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Revista da Chapada Diamantina (@revistadachapada_diamantina) em 21 de Mar, 2019 às 8:56 PDT

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Gabi (@gabimourisco) em 14 de Jul, 2017 às 11:28 PDT

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Andre Falcao (@zabumba) em 19 de Jul, 2017 às 3:22 PDT

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Bábara Lima (@brblima) em 27 de Jul, 2017 às 11:44 PDT

 

Como chegar: a 1.255 km de Goiânia, saindo pela BR 153

Informações: (75) 3332-2211 Prefeitura de Palmeiras 

Foto de capa: Marcia Rodrigues / Pixabay