Jornalista goiana representará Estado em evento nacional sobre Turismo em Belém

A jornalista e criadora de conteúdo de viagens Laryssa Machado representará Goiás no 1º Encontro de Mulheres do Projeto Elas pelo Brasil, que será realizado entre os dias 14 e 21 de janeiro, em Belém-PA. O evento está sendo promovido em parceria com a Secretária de Turismo do Estado do Pará juntamente com o Visit Pará.

A seriedade e relevância de seu trabalho fez com que ela fosse uma das convidadas para o evento onde representará Goiás: ‘’Nosso estado é rico em belezas naturais, mas geralmente o foco nacional fica apenas em Caldas Novas, Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros. Embora esses lugares sejam maravilhosos, ainda temos atrativos pouco explorados turisticamente, como o Parque Nacional das Emas, Formosa, Cocalzinho, cidade de Goiás, Serranópolis, Paraúna e muitos outros. Dessa forma, ao representar o estado, tenho a chance de mostrar as maravilhas goianas a mais pessoas”, conta.

Além disso, durante o encontro, as convidadas conhecerão os principais pontos turísticos do Estado que sedia o evento, como o Teatro da Paz em Belém, Estação das Docas, Augusto Corrêa, Salinas, dentre outros. O encontro prevê ainda visita à agroindústrias familiares que comercializam produtos orgânicos de forma sustentável, passeios na floresta amazônica e visitas à igarapés.

Para Laryssa Machado, essa é mais uma oportunidade de conhecer as belezas naturais e culturais do nosso país. “O Brasil é um país riquíssimo não só em atrativos turísticos, mas também em cultura, história e saberes, mas que muitas vezes são desconhecidas por grande parte da população. Portanto, um dos objetivos do Projeto Elas pelo Brasil é promover o turismo em cada estado do país e incentivar as mulheres a viajar cada vez mais, inclusive sozinhas”, explica.

A jornalista escreve para internet desde 2009, quando criou o seu blog pessoal ‘’Di Lua’’. Hoje, ela usa o espaço online e o seu perfil no Instagram para compartilhar dicas dos lugares que visita e ensinar as pessoas a planejarem suas viagens mostrando as belezas naturais de Goiás.

 

Serviço:

Projeto 1º Encontro de Mulheres do Projeto Elas pelo Brasil

Data: 14 a 21 de janeiro

Local:  Belém do Pará

Representante de Goiás: Laryssa Machado (www.larydilua.com) e (@larydilua

 

Imagem: Divulgação

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Escritor goiano consolida sucesso no mercado editorial e nas redes sociais com a página ‘Precisava Escrever’

Foi de um computador instalado em um quarto na Vila Nova, um dos bairros mais antigos de Goiânia e que ainda conserva um estilo de vida interiorana, que surgiram as crônicas que têm atraído uma multidão de seguidores brasileiros nas redes sociais. Sim, o autor do instablog “Precisava Escrever” é goiano. Sim, Rafael Magalhães, um jovem de 29 anos, foi capaz de despertar a curiosidade de mais de 1 milhão e 200 mil pessoas no Instagram e pouco mais de 240 mil no Facebook, plataforma que aderiu há apenas poucos meses. E não, não foi com roupas de marca, óculos de sol ou qualquer outro item da moda. Foram com palavras, frases, “tiradas de humor” e sensibilidade, muita sensibilidade.  

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“Escrevo porque cansei de gritar. Escrevo porque cansei de me calar. Escrevo porque você me lê, me enxerga, me inspira e me entende. Escrevo porque acredito que a vida muitas vezes se repete e a minha experiência pode servir para você, seja como um alerta ou simplesmente para reviver um passado. Escrevo porque sei que somos humanos e que os meus medos e os meus sonhos se misturam aos seus. Porque acredito que minhas palavras tenham o poder de levar o abraço que você deseja ou a sacudida que você precisa”.

 

O trecho acima, retirado do blog de Rafael, é só uma amostra de como esse goianiense conseguiu vencer a crise no mercado editorial brasileiro, vender mais de 40 mil exemplares de forma independente (as crônicas que nasceram na internet já renderam dois livros) e chamar a atenção de leitores-internautas como Grazi Massafera, Wesley Safadão e os sertanejos Jorge e Matheus, além do autor de novelas Walcyr Carrasco e a atriz e apresentadora Fernanda Paes Leme. Mas engana-se quem pensa que o jovem escreve pensando nos “globais”. “Na verdade, quando começo qualquer crônica, minha estratégia é esquecer que tenho mais de 1 milhão de leitores. Escrevo como fazia no início, apenas para mim. Durante anos, eu era o único visitante do meu blog, não tinha mostrado para ninguém meu material”.

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Mas tal qual um bom conto de ficção, a timidez do ex-professor de Educação Física e ex-diretor de escola municipal em Goiânia não foi suficiente para deixá-lo no anonimato. No casamento do irmão, em 2013, Rafael decidiu ler algo que havia escrito para os nubentes. Aí não teve jeito; a ordem veio do padre: “você tem o dom de escrever e precisa compartilhar isso com as pessoas”. O jovem criou coragem e deu a cara a tapa: os textos passaram a ser publicados no Instagram. 

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“Foi isso que descobri com o tempo: melhor do que escrever para si é colocar no papel ideias que têm o poder de emocionar, de tocar as pessoas, de fazê-las sorrir”, comenta o escritor goiano que se tornou o queridinho também de adolescentes e jovens. “Mais de 80% do meu público, nas redes sociais, é feminino. Nos dias de lançamentos de livros, esse índice é ainda maior, acho que uns 95%. E quando vai homem nesses eventos, na verdade, é a pedido de alguma mulher, namorada, filha, etc.”, diverte-se o rapaz.

 

INSPIRAÇÃO – O primeiro texto do “Precisava Escrever” nasceu de um momento delicado na vida de Rafael: o término de um namoro de quatro anos. As relações amorosas, junto com situações do cotidiano, são o carro-chefe das crônicas escritas por ele. Hoje, o jovem anda conectado ao celular e toda e qualquer ideia é digitada no bloco de notas do aparelho. Toda segunda-feira é dia de material inédito. “Depois que defino o tema, o processo é mais rápido. Eu sento de frente ao computador no final da tarde e começo a escrever. Quando termino, lancho alguma coisa e volto para revisar o texto; em uma hora está pronta a crônica”, detalha.  

 

Rafael já prepara a terceira obra, que deverá ser lançada em março de 2017. Setenta por cento do livro está pronto – são textos que os leitores acompanharam no decorrer do último ano na internet. Os outros 30% são inéditos. “Sem querer lancei um modelo de vendas diferente, que tem dado certo. Quando o meu leitor compra os livros, por meio do blog, é porque ele gosta do conteúdo que acompanhou nas redes sociais. Ele não compra ‘no escuro’, como quando vai a uma livraria, por exemplo. O Instagram foi uma janela excelente para algo que se tornou meu modo de subsistência”. 

 

Atualmente todo o envio dos livros vendidos é feito por Rafael e pelos pais, que cuidam pessoalmente dos pedidos no blog, empacotamento e entrega nos Correios. Os internautas têm acesso também a diferentes kits de presentes, principalmente no fim do ano, que incluem, além das obras, outros itens como quadros, pôsteres ou canecas.

Há pouco tempo Rafael decidiu dar contornos mais profissionais a todo este processo. Mas nada que interfira na, digamos, “qualidade artesanal” de tudo que é produzido. Em dezembro ele terá sua primeira loja física, na Capital. “Estou muito feliz com este projeto, que me permitirá estar ainda mais próximo dos meus leitores”, comemora Rafael, que também conta, na sua equipe, com colaboradores como um diretor comercial, Armando Elage; um produtor de vídeo, Saulo Brandão; e Newton Ramos Garcia, que ficará responsável pela área de “E-commerce”; além de Luana Bailão; que traduzirá o livro dele para a língua inglesa.

 

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“Nunca imaginei que chegaria até aqui. Sempre gostei de ler quando adolescente, mas pensar que eu ganharia a vida escrevendo, nossa, não dava para imaginar. Até hoje estranho quando as pessoas me pedem autógrafo ou dizem ‘olhe o Rafa, ali’. Eu brinco que o ‘Precisava Escrever’ me deu a chance de mostrar para o mundo quem eu sempre fui em casa ou com meus amigos. Aquele cara, sabe, que gostava de ser o orador na turma, escrevia no canto do quadro negro uma piada ou frase de humor ácido, ou mandava cartinhas para as namoradas. Acho que só arrumei um jeito de mostrar isto para todo mundo”.

 

Conheça mais do trabalho do Rafael no Instagram ou Facebook.

 

Site ‘História Incomum’ aposta em reportagens investigativas para defender anônimos

O Jornalista Leandro Barbosa está em Goiânia realizando mais um dos seus trabalhos para o História Incomum. Ele busca informações sobre denúncias de trabalho escravo em Goiás, mas prefere não dar muitos detalhes para não atrapalhar as investigações.

O projeto, idealizado por ele, trata-se de um site de reportagens com o foco em relatos de pessoas que tiveram seus direitos infringidos, mas que ainda seguem a vida se reinventando na esperança de dias melhores. O intuito de contar tais histórias, objetiva gerar empatia nos leitores a fim de mobilizá-los em prol do outro e ajudá-lo em suas dificuldades.

Próximo de completar dois anos de estrada, o História Incomum já rodou alguns lugares do Brasil, tudo através do que Leandro chama de “economia solidaria”. “Por ser um trabalho independente, a forma que encontrei de custear a produção das reportagens foi através de ‘vaquinhas’. Apresento a pauta a amigos e para algumas pessoas que me indicam, eles compram a ideia, investem e eu produzo. Atualmente, já tenho trabalhado em parcerias com ONGs, também”, explica o jornalista.

O ponta pé inicial de seu trabalho foi com a reportagem “Quando um por cento é suficiente para viver”, onde ele passou uma semana na oncologia infantil de um hospital, em Belo Horizonte, a fim de contar como três garotos reinventavam a sua infância diante da doença e do tratamento agressivo que encaravam. “Durante o tempo que estive lá, conversei com a psicóloga que atendia às crianças e seus familiares, e ela disse algo que me marcou: “viver é muito simples, porque a gente já acorda vivo, porque a gente acorda respirando e isso é vida. Quando esses meninos estão felizes aqui, é porque estão vivendo o máximo que eles podem da vida que eles têm. O que vem daqui a 15, 20 anos, é expectativa. Ali, eu passei a olhar de maneira diferente como eu gostaria de viver os meus dias, e me instiguei a conhecer novas histórias”.

Depois disso, outras histórias foram despontando como “A senhora da mansão de Papelão”, sobre uma mulher em situação de rua, de Belo Horizonte; a criação da série de reportagens chamada “Outro olhar sobre a favela”, com relatos de pessoas de comunidades do Rio de Janeiro, na qual Leandro conta que: “a periferia é um dos muitos Brasis do nosso país”; reportagens sobre a tragédia de Mariana; e outras como “Entre a costura e o cárcere”, que atualmente concorre a um prêmio, onde ele conta a trajetória de uma família de bolivianos escravizados, em SP.

Para o jornalista, o História Incomum é “um exercício conhecer-se e conhecer o outro, para assim nos tornarmos mais generosos”. Ele ainda explica: “o desafio a cada história escrita é gerar empatia. Algo tão escasso nos dias atuais”.

Conheça o projeto acessando www.historiaincomum.com.br.

Foto de capa: Gustavo Gerônimo

Conheça a história de Rafael Magalhães, autor do fenômeno literário Precisava Escrever

Rafael Magalhães, de 29 anos, é o nome por trás do fenômeno literário Precisava Escrever. Nascido em Goiânia, Rafael é tímido à primeira vista, e é na escrita onde ele expressa tudo o que sente. Formado em Educação Física, ele até chegou a trabalhar como personal trainer e professor, mas a paixão pela leitura e pela escrita era como uma força que o empurrava para a literatura. “Sempre tive a necessidade de registrar minha visão do mundo através da escrita, daí o nome Precisava Escrever”, revela Rafael. Em 2011, ele criou o blog, onde guardava tudo o que escrevia.

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Rafael Magalhães, do Precisava Escrever, em visita ao Curta Mais.

Em 2013, Rafael escreveu um texto em homenagem ao casamento do irmão mais velho, Leonardo. Durante a cerimônia, quando o padre fez a tradicional pergunta do “quem tem algo a dizer, fale agora ou cale-se para sempre”, Rafael levantou e foi até o altar, para espanto dos convidados e do próprio irmão. Lá, ele leu um discurso intitulado “Tudo aquilo que nunca foi dito”, que hoje é um dos capítulos de seu livro. O estímulo que faltava para se dedicar à literatura nasceu exatamente aí: o padre Edson Costa, emocionado com o texto, disse que ele não poderia ser egoísta em não compartilhar o dom de escrever com as pessoas, e segundo ele, “Deus falou através da vida daquele homem”.

A partir de então, Rafael passou a compartilhar os textos autorais nas próprias redes sociais, e no dia 20 de outubro de 2013 nascia o instablog Precisava Escrever, que hoje tem mais de 640 mil seguidores e outras 85 mil curtidas na página do Facebook. O perfil é seguido (e amado) por celebridades como Grazi Massafera, Carol Nakamura, Fiorella Mattheis, Wesley Safadão, Tati Wernek, David Luiz e várias outras personalidades.

O sucesso instantâneo rendeu reconhecimento nacional e um livro independente com 10 mil exemplares vendidos, um grande feito para o mercado editorial. Por onde vai nas tardes e noites de autógrafos, é recebido com filas e mais filas. O autor já passou por mais de 10 capitais e ao encontra-lo, o público cai aos prantos – experiência nova para o jovem autor. “É até assustador. Sou recebido como se fosse uma celebridade! Ao mesmo tempo em que é prazeroso ver o carinho e reconhecimento, não estou acostumado com esse tipo de manifestação”, Rafael revela.

Rafael

Rafael Magalhães e Bruna Paiva no Rio de Janeiro.

Foto: Adolescente Demais.

Segundo Rafael, um dos textos mais difíceis que escreveu foi o post em homenagem ao cantor Cristiano Araújo. O autor se emocionou muito enquanto escrevia o texto, e ficou preocupado com que as pessoas achassem que ele estivesse se aproveitando de um momento de luto para se autopromover. No velório do cantor, Rafael foi abraçado por mais de 100 pessoas. “Muitos artistas que eu já era fã vieram me agradecer pela homenagem ao Cristiano”, conta Rafael. A própria família do artista usou o texto na lembrança póstuma da missa de sétimo dia. O post bateu recorde de curtidas (50 mil) e comentários (mais de 20 mil).

Precisava

Homenagem de Rafael Magalhães a Cristiano Araújo.

O livro Precisava Escrever é uma coletânea de 120 crônicas, entre as publicadas nas redes sociais e conteúdo exclusivo. Seus livros são vendidos diretamente no blog Precisava Escrever por R$ 49,90 mais taxa de envio, de R$ 15. Além do livro, os fãs podem escolher canecas e quadros com as frases mais famosas do blog. “Aproveito para lançar o desafio ao público do Curta Mais para que leiam meu livro. Pelo menos uma das crônicas contará a história da vida de cada um de vocês” – desafia Rafael.

O novo livro já está escrito e prestes a entrar na gráfica. O lançamento será em Goiânia, na primeira quinzena de dezembro. O público pode esperar mais 100 novas crônicas e muito conteúdo inédito.

Precisava

Canecas, almofadas, marcadores de livros e quadro também estão à venda na loja do Precisava Escrever.

 

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