Romance entre padre e prostituta viraliza no TikTok

Em um cenário onde as narrativas digitais reinventam o consumo de histórias clássicas, “Hilda Furacão”, o emblemático romance de Roberto Drummond, ressurge das cinzas da literatura brasileira, graças à viralização global de seus personagens na plataforma TikTok. A obra, que foi adaptada em uma aclamada minissérie pela TV Globo em 1998, com Ana Paula Arósio como Hilda e Rodrigo Santoro como Frei Malthus, reacende o fascínio pela história de amor entre uma prostituta e um padre. A minissérie capturou a imaginação de uma nova geração, provando a atemporalidade da narrativa de Drummond

O romance “Hilda Furacão”, de Roberto Drummond, ambientado na Belo Horizonte dos anos 60, narra a história de Hilda, a “Garota do Maiô Dourado”, que deixa uma vida de conforto para se tornar uma lendária prostituta na zona boêmia da cidade. O livro explora a interseção de vidas reais e fictícias, capturando o espírito de uma era de transformações políticas e sociais. Com a recente viralização dos personagens no TikTok, a Geração Editorial relançou a obra, reintroduzindo-a a uma nova geração de leitores​.

A história capturada em “Hilda Furacão” ultrapassa a narrativa de uma simples transformação. Hilda, a notória Garota do Maiô Dourado, emerge das águas tranquilas de um clube da elite para agitar o núcleo da zona boêmia de Belo Horizonte. Seu caminho se entrelaça com o de três jovens, cada um em busca de um destino próprio, tecendo um mosaico de aspirações humanas contra o pano de fundo de uma cidade pulsante, marcada pelo contraste entre a inocência dos desejos e a realidade tumultuada dos anos 60. Este enredo complexo e multifacetado reflete as nuances de uma sociedade em ebulição, explorando temas de liberdade, rebelião e busca por identidade​

A transformação do romance em minissérie pela TV Globo, com Ana Paula Arósio brilhando no papel de Hilda, só ampliou a aura mítica em torno da obra, que agora ganha novos admiradores na era digital. A reedição pela Geração Editorial não é apenas um tributo a Roberto Drummond, mas um convite à redescoberta de um clássico que, ao capturar a imaginação de uma geração TikTok, prova que certas histórias têm o poder de transcender o tempo e as fronteiras.

Luiz Fernando Emediato, editor da Geração e amigo de longa data de Drummond, reflete sobre a trajetória literária do autor, desde seu primeiro reconhecimento em 1971 até a consagração com “Hilda Furacão”. Drummond, um pioneiro da “literatura pop”, teceu em suas obras uma tapeçaria complexa de personagens e enredos que desafiaram as convenções de sua época, culminando na criação de “Hilda Furacão”, uma obra escrita “de um jorro só”, que capturou a essência de uma Belo Horizonte em ebulição política e cultural.

No coração deste renascimento literário está a história de Hilda Furacão, uma mulher cuja existência flutua entre o real e o imaginário, e que se tornou o símbolo de uma era e de uma cidade em transformação. A reedição de “Hilda Furacão” não é apenas uma oportunidade de revisitar uma obra marcante da literatura brasileira, mas também de explorar as muitas camadas de uma história que continua a fascinar e provocar, tanto na página quanto na tela.

Como foi a história real que inspirou o romance?

Em 1998, a TV Globo trouxe às telas a minissérie “Hilda Furacão”, uma adaptação do romance homônimo de Roberto Drummond. A história, inspirada na vida real de Hilda Maia Valentim, uma conhecida prostituta de Belo Horizonte, capturou a atenção do público com sua trama envolvente que se desdobra entre sonhos, realidades e a busca por identidade em meio ao turbilhão social dos anos 60. Com performances memoráveis de Ana Paula Arósio e Rodrigo Santoro, a série não só reafirmou a relevância cultural do romance, mas também trouxe à tona a complexa realidade por trás do mito de Hilda Furacão, explorando as nuances de sua vida antes e depois de sua fama.

Estreada em 27 de maio e transmitida até 23 de julho, a série ‘Hilda Furacão’ composta por 32 episódios, conquistou os telespectadores com seus personagens inesquecíveis e um elenco estelar.A minissérie, produzida por Glória Perez e dirigida por Wolf Maya, é baseada no romance homônimo de Roberto Drummond. A história foi inspirada na vida de Hilda Maia Valentim, uma prostituta conhecida como Hilda Furacão na região boêmia de Belo Horizonte.

O elenco da série era composto por atores de renome, incluindo Ana Paula Arósio, que interpretou a personagem principal, Rodrigo Santoro, Danton Mello, Eva Todor, Paulo Autran, Thiago Lacerda, Tarcísio Meira e Rogério Cardoso.

No entanto, poucos sabem que ‘Hilda Furacão’ foi baseada na vida real de uma mulher. “Hilda existiu. Mas ela foi tão mitificada e mistificada que se tornou um boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso. Então, o livro é contado através desse boato”, explicou o criador de ‘Hilda Furacão’ em 1991, de acordo com o programa Fantástico, da Rede Globo.

A trama e a realidade se entrelaçam na série. Parte da história se passa em um clube frequentado pela elite de Belo Horizonte, onde a personagem seduz os jovens talentosos da sociedade. Posteriormente, ela se torna uma profissional do sexo, causando um grande escândalo na cidade.

A obra que serviu de inspiração para a série

retrata a vida de Hilda, uma mulher que desafiou as convenções sociais e viveu a vida em seus próprios termos. A série captura a essência de sua vida, desde seus dias de juventude até sua transformação em uma figura lendária na cena boêmia de Belo Horizonte.

A série ‘Hilda Furacão’ não é apenas uma história de amor e paixão, mas também uma reflexão sobre a sociedade e os padrões culturais da época. Ela desafia as normas sociais e destaca a luta de uma mulher para viver a vida como ela deseja, apesar das pressões e expectativas da sociedade.

A minissérie ‘Hilda Furacão’ é um marco na televisão brasileira, não apenas por sua narrativa envolvente e personagens memoráveis, mas também por sua representação autêntica e sem censura da vida na zona boêmia de Belo Horizonte. É uma história que continua a ressoar com o público até hoje, mais de duas décadas após sua estreia.

Hilda foi real

“Hilda realmente existiu. No entanto, ela foi tão mitificada e mistificada que acabou se transformando em um boato. Um boato vibrante, colorido e maravilhoso. Assim, a história do livro é contada através desse boato”, disse o criador de ‘Hilda Furacão’ em 1991, conforme relatado pelo programa Fantástico, da Rede Globo.

Parte da trama se passa em um clube frequentado pela elite de Belo Horizonte, onde a personagem encanta os jovens promissores da sociedade. Posteriormente, ela se torna uma profissional do sexo, causando um grande alvoroço na cidade.

No livro que inspirou a série, Hilda é retratada como uma jovem da alta sociedade de Belo Horizonte que se torna prostituta. No entanto, na realidade, Hilda Maia Valentim não pertencia à elite mineira.

Contrariando a ficção, Hilda Furacão tinha origens humildes, tendo se mudado com a família do Recife quando ainda era criança. Ela se casou com um jogador de futebol, Paulo Valentim, que foi contratado pelo Boca Juniors nos anos 1960. Paulo se tornou uma figura adorada na região, levando a família a se estabelecer em Buenos Aires.

A felicidade do casal aumentou com o nascimento de Ulisses, e Hilda ansiava por deixar seu passado para trás, concentrando-se na felicidade de sua família. No entanto, em 1972, Valentim, após anos de comportamento viciado em jogos e alcoolismo, levou a família à ruína.

O casal decidiu se mudar para o México, mas já não desfrutava do estilo de vida luxuoso anterior. Hilda se viu obrigada a assumir trabalhos como faxineira e costureira para sustentar a família.Após a morte de Paulo em 1984, Hilda, desolada, retornou a Buenos Aires com o filho. No entanto, o destino reservou mais uma tragédia para sua vida: a mãe teve que lidar com a dolorosa perda do próprio filho.

Com problemas de saúde, Hilda passou algum tempo internada no hospital e, após sua recuperação, foi enviada para um asilo de idosos, onde foi visitada pelo programa Fantástico, da TV Globo. O marido havia falecido em 1984 e ela não tinha parentes próximos.Destino de Hilda Hilda faleceu em uma segunda-feira, 29 de dezembro de 2014, um dia antes de seu aniversário. Ela estava prestes a completar 84 anos.

Ela morreu devido a complicações respiratórias enquanto estava sob cuidados em um asilo mantido pela prefeitura. A assistente social responsável, Marisa Barcellos, informou que Hilda estava hospitalizada e não se alimentava há mais de uma semana, sendo mantida hidratada por meio de sondas.

 

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Descubra qual é a capital com mais bares do país

Divulgado pelo IBGE em julho do ano passado, o Censo 2022 trouxe consigo algumas revelações interessantes sobre a dinâmica demográfica brasileira, incluindo o crescimento populacional mais lento do que o previsto e a capital com mais bares, por exemplo. Contudo, entre os dados revelados, confirma-se um título que há muito tempo era reconhecido informalmente: Belo Horizonte (MG) é, oficialmente, a capital brasileira com a maior concentração de bares e botequins.

Um levantamento inédito realizado pela Abrasel comparou os dados populacionais do Censo com o número de estabelecimentos ativos registrados na base da Receita Federal. E os resultados não deixam dúvidas: a capital mineira lidera com folga, apresentando 178 bares a cada 100 mil habitantes, superando com uma boa margem a segunda colocada, Florianópolis, com 150 bares por 100 mil residentes.

Surpreendentemente, Belo Horizonte supera até mesmo São Paulo, a maior cidade do país, que figura na 14ª posição, com 78 bares por 100 mil habitantes. Seguindo essa métrica, São Paulo se posiciona em segundo lugar, com uma densidade de 5,9 bares por quilômetro quadrado, ficando à frente da terceira colocada, o Rio de Janeiro, que registra 5,1 bares por quilômetro quadrado. Em termos absolutos, São Paulo conta com 9.043 estabelecimentos do ramo, enquanto a “Cidade Maravilhosa” possui 6.175.

A supremacia dos bares em Belo Horizonte

De acordo com dados da Receita Federal, Belo Horizonte, que é a capital com mais bares, abriga 4.136 estabelecimentos com CNAE principal de bar, sendo reconhecidos dois tipos de classificação: bares com entretenimento e bares sem entretenimento.

Considerando a área total do município, a densidade de bares chega a 12,5 por quilômetro quadrado, um número significativamente superior ao de outras capitais. Além disso, a cidade é conhecida por sua cultura boêmia, com diversas opções que vão desde os tradicionais botecos até bares temáticos e sofisticados, atendendo a todos os gostos, bolsos e estilos.

Reconhecimento nacional e atividades diversificadas

Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, não hesita em afirmar que Belo Horizonte sempre foi reconhecida informalmente como a capital com mais bares e botequins. Agora, com os números do estudo em mãos, essa afirmativa se torna incontestável.

Ele destaca ainda que muitos estabelecimentos com CNAE de restaurante na cidade funcionam também como bares durante a noite, ampliando ainda mais a oferta de locais para os apreciadores da vida noturna.

Outro aspecto a ser considerado é a influência da culinária mineira, que atrai não apenas moradores locais, mas também turistas de diversas partes do país em busca de experiências gastronômicas autênticas.

Bares por regiões do Brasil

Analisando as diferentes regiões do país, o destaque para a liderança em número de bares também é evidente. No Sul, além de Florianópolis, no Norte temos Palmas (TO) com 130 bares a cada 100 mil habitantes. Como líder, seguida pela primeira colocada no Nordeste, Salvador (BA) conta com 104 bares a cada 100 mil habitantes.

Já no Centro-Oeste, Goiânia (GO) se destaca com 101 bares a cada 100 mil residentes. No Sudeste, além de Belo Horizonte, Vitória (ES) figura entre as cidades com maior concentração de bares, ocupando a terceira posição no ranking nacional, com 149 bares a cada 100 mil habitantes.

Em síntese, Belo Horizonte reafirma seu status como a capital com mais bares do Brasil, consolidando-se como um verdadeiro paraíso para os amantes da vida noturna e da boa gastronomia.

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Ex-ator Guilherme de Pádua morre aos 53 anos

O ex-ator Guilherme de Pádua, que cumpriu pena pelo assassinato da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo (6), em Belo Horizonte, aos 53 anos, vítima de um infarto.

A informação foi transmitida pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em vídeo publicado no Instagram. Segundo o religioso, Pádua faleceu pouco antes das 22h. O velório deve ocorrer a partir das 10h30 desta segunda-feira (7).

Guilherme se converteu à igreja após cumprir pena pela morte da atriz, no qual foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão. Após cumprir um terço da pena, ele ganhou liberdade em 14 de outubro de 1999. Posteriormente, aderiu à Igreja Batista da Lagoinha, na qual tinha um trabalho social com ex-presidiários.

Rick Chesther paga dívida de mãe que ofereceu 15 faxinas em troca de livros para a filha

O palestrante Rick Chester ficou sabendo da história da mãe faxineira, que oferecia serviços em troca de livros para a filha estudar e decidiu pagar toda a dívida de Eliane Lúcia de Brito, de 41 anos, com o colégio da menina.

“Troco 15 faxinas para que alguém possa comprar os livros didáticos do 7º ano do Bernoulli para minha filha estudar este ano”, escreveu a mãe num bilhete postado nas redes sociais.

Anne Yasmim Prado Pereira, tem 12 anos, e também é atleta de jiu-jitsu e judô, cheia de medalhas. Na escola particular onde estuda, em Belo Horizonte, o material escolar custa R$ 1.000 e as mensalidades do colégio estavam atrasadas. Eliane ficou sem serviço por causa da pandemia e não conseguiu pagar.

A virada

Depois de uma live para conhecer a história e ajudar Eliane Brito, Rick Chester prometeu quitar as mensalidades em atraso, no valor de 7 mil.

Rick é um carioca empreendedor, de 43 anos, que foi vendedor de água em Copacabana, no Rio de Janeiro e que virou palestrante internacional pela trajetória de vida.

Depois disso uma enorme corrente do bem se formou para ajudar a faxineira, inclusive com ofertas de emprego. No sábado, ela fez a primeira faxina e agradeceu nas redes sociais.

A história

Uma faxineira ofereceu seus serviços na semana passada, pelas redes sociais, em troca de livros para a filha poder continuar a estudar em uma escola particular. Eliane Brito publicou a foto de um bilhete que ela escreveu à mão.

No papel, ela oferece 15 diárias de faxina, ou lavanderia, pelos livros didáticos do 7º do ensino fundamental de um colégio famoso de BH. Um kit deste material pode custar mais de R$ 1.000.

A mulher já passava por problemas financeiros e, com chegada da pandemia da covid-19, a situação piorou. Eliane conta que chegou a implorar aos diretores do colégio para que a filha continuasse assistindo as aulas mesmo com as mensalidades atrasadas.“Eu pedi para não tirarem a vaga da minha filha porque eu vou pagar. Ano passado eu não paguei porque eu tive que escolher entre quitar a mensalidade ou dar comida para minha filha”.

Solidariedade

A faxineira conta que, poucas horas após a publicação do pedido, dezenas de pessoas se ofereceram para comprar os livros. A pedagoga Ana Júlia Vilela comprou o kit de livros em troca das 15 faxinas. Já o palestrante Rick Chester conversou com Eliane durante uma live e prometeu vai quitar as dívidas com a escola, que somavam quase R$ 7 mil. Emocionada, Eliane disse que não acreditou com tanta solidariedade.

“Na hora que eu vi aquele tanto de gente com coração bom, não deu para acreditar. Eu só tenho que agradecer a todo mundo”, disse ao R7.

 

Via: Só Notícia Boa

‘O olhar aflito do paciente procura os nossos’: desabafo emocionante de psicóloga sobre Covid-19 viraliza na web

“Tem dias em que sinto que vivo em um universo paralelo”, desabafou a psicóloga Larissa Figueiredo Gomes, de 41 anos, em uma publicação em seu perfil no Instagram. Na linha de frente dos atendimentos relacionados à covid-19, ela tem convivido intensamente com casos de pacientes infectados pelo coronavírus.

Enquanto enfrenta a dura batalha contra a covid-19, a psicóloga convive com pessoas próximas a ela que ignoram as medidas sanitárias para evitar a propagação do vírus. Além disso, ela também tem avistado diversas aglomerações em diferentes lugares.

“Abrir o Instagram nos fins de semana, por exemplo, é uma tortura, porque muitos conhecidos estão em festas ou em outros locais com aglomeração. As pessoas precisam se cuidar”, diz à BBC News Brasil.

Larissa é psicóloga intensivista em um hospital privado em Belo Horizonte (MG). Ela é uma das responsáveis por cuidar da saúde mental de pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do local. Nos últimos meses, se viu em meio a momentos de exaustão física e psicológica.

Enquanto os números de casos da covid-19 aumentaram nas últimas semanas, Larissa afirma que notou que cada vez mais as pessoas ignoram o isolamento social.

“Tem sido um período de cansaço não só profissional, como pessoal. Quem trabalha na área da saúde está cansado. O fim de ano, que normalmente era o momento de desacelerar e fazer planos, agora não pode mais ser planejado. Não sabemos como serão as coisas nas próximas semanas”, lamenta.

Neste mês, ela soube de diversos conhecidos infectados pela covid-19. “Mais até do que durante o pico de casos, em meados deste ano”, diz a psicóloga.

A tendência de aumento de casos segue em todo o país. Até este domingo (20), de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou mais de 186,7 mil mortes causadas pelo coronavírus e 7,2 milhões de casos de infecções.

Diante da atual situação da pandemia, ela decidiu desabafar em seu perfil no Instagram. O relato, publicado no último dia 12, gerou repercussão nas redes. A publicação original teve 5,5 mil curtidas — as postagens anteriores da psicóloga costumavam ter menos de 100 curtidas. Logo, o texto passou a ser compartilhado por centenas de pessoas.

A rotina

“Acordo cedo, vou para o hospital. Fulano está saturando mal (com dificuldades para respirar espontaneamente), avisa o fisioterapeuta. Médico avalia e lamenta: vamos ter que intubar. Enfermagem começa uma operação de guerra para preparar o procedimento”, descreve a psicóloga, na introdução de seu relato.

No texto, Larissa detalha a rotina de quando precisa auxiliar na comunicação entre o paciente e a família dele.

“Tablet na mão. Entro no box acompanhando o médico que, calmamente e com muita segurança, explica ao paciente que as medidas ventilatórias não invasivas foram insuficientes. Por mais otimista que a equipe seja (e, cá entre nós, a minha é linda!), o paciente já sabe com o que está lidando”, detalha o relato publicado pela psicóloga.

Altamente invasivo, o procedimento de intubação costuma ser temido pelos pacientes. Nele, os médicos inserem um tubo pela boca da pessoa, que está sedada, até a traqueia para manter uma via até o pulmão e garantir a respiração.

Larissa lamenta, em conversa com a BBC News Brasil, que muitos pacientes consideram que a intubação é sinônimo de que não irão irá resistir à covid-19. “Há muitos casos de pessoas que são intubadas e sobrevivem. Acompanhei várias situações assim”, diz.

“A gente explica ao familiar que a intubação faz parte do tratamento. Ela é uma forma de colocar o pulmão para descansar e deixar a máquina ser a responsável pela respiração, para que o paciente tenha tempo de se recuperar. Mas é claro que a gente perde pessoas. Não é suficiente para todos”, acrescenta a psicóloga, em entrevista por telefone.

No relato compartilhado no Instagram, Larissa descreve casos de pacientes que pedem para falar com os familiares por videochamada antes de serem intubados. Ela detalhou alguns diálogos que já ouviu durante essas possíveis despedidas.

“Anota aí a senha do banco. Avisa à nossa filha que a amo demais. O carnê do plano funerário tá na segunda gaveta da minha mesa. Ainda não paguei a rematrícula da escola. Rezem por mim, serei intubado”, relata a psicóloga no texto que repercutiu nas redes.

A videochamada com os familiares antes da intubação depende, principalmente, do estado de saúde da pessoa. Há casos em que a fraqueza extrema do paciente impede o contato, explica Larissa.

A Intubação

“Chegamos em um dos momentos mais difíceis”, descreve a psicóloga, em seu relato no Instagram, ao mencionar o início da intubação.

“O olhar aflito do paciente procura os nossos. Sinto uma mão tocar a minha, a outra segura o médico: “não me deixem morrer”. Prometemos fazer o nosso melhor. Médico, fisioterapeuta e enfermagem iniciam o procedimento.”

“Saio para ligar para a família. Mais medo, muito choro, súplicas por notícias e por um mínimo contato com o paciente. Os próximos dias serão eternos para essa família e decisivos para o paciente”, detalha Larissa, na publicação na rede social.

Com o paciente intubado, os profissionais de saúde fazem diversos procedimentos para que ele apresente melhora.

“Pulmão inflamado, piora ventilatória. Prona (vira de bruço). Rim começa a parar. Dialisa. Coração está fraco. Liga drogas. Ufa, melhora ventilatória, vem a luta para despertar. Foram muitos dias de sedação. Confusão, agitação, piora ventilatória, seda de novo. Tentamos mais uma vez, talvez algumas outras”, narra a psicóloga em seu texto.

“Não deu para extubar. Comunica a família. Traqueostomia (procedimento cirúrgico que consiste em fazer uma abertura na traqueia para permitir a passagem de ar). Desmame da ventilação. Paciente acorda sem saber onde está. Família acompanha tudo a distância”, escreve Larissa na publicação no Instagram.

“Participo de rezas. Testemunho promessas. Tento ser a ponte entre o lá fora e o aqui dentro. Paciente melhora, sai da ventilação. Enfim, depois de um mês teremos dias melhores para esse paciente. Enquanto isso tudo acontecia, chegavam outros, iniciávamos todo o processo. Uns evoluem com menos complicação. Alguns morrem. Outros tantos enfrentam saga parecida. É assim. Todo santo dia”, desabafa a psicóloga no texto compartilhado na rede social.

‘Exaustos e decepcionados’

No relato, Larissa comenta também sobre a situação dos profissionais de saúde durante o enfrentamento à covid-19. “Nos bastidores, compartilhamos cansaço, vibramos com melhoras, lamentamos, e muito, vidas que perdemos”, narra.

“Sabem os heróis lá de março? Morreram de overdose. Overdose de trabalho, de negacionismo, pela irresponsabilidade alheia. Alguns morreram, literalmente, com covid. Hoje na linha de frente só temos humanos. Exaustos. E também muito decepcionados com o que a ausência de coletividade tem nos causado”, acrescenta Larissa.

Ainda no relato, ela escreve sobre a realidade do aumento das aglomerações nos últimos meses.

“Hora de ir para casa. Bares lotados, confraternizações nos stories, abraços coletivos, microfones compartilhados, shoppings lotados! Sextou! É Natal!”, lamenta no texto.

Foi justamente por conta do cansaço e do negacionismo que Larissa fez a publicação no Instagram. “Por ver tantas pessoas que eu amo sem se cuidar, mesmo com os avisos sobre a necessidade desses cuidados, decidi fazer o texto. Foi um apelo para tentar sensibilizar os mais próximos e também outras pessoas”, diz à BBC News Brasil.

Um dos temores dela é ter que passar por uma despedida por videochamada com alguma pessoa próxima, como as que tem feito com frequência nos últimos meses.

“Antes, as despedidas eram pessoalmente, e eu não acompanhava de perto. Mas agora, com as videochamadas, eu tenho visto essas despedidas e escutado as histórias das famílias e as expectativas de melhora para o paciente”, diz à reportagem.

Após o desabafo, Larissa recebeu diversos elogios nas redes. Muitas pessoas agradeceram a psicóloga por compartilhar o alerta.

Ela acredita que ainda há tempo de conscientizar aqueles que não têm seguido as medidas adequadas, como o uso de máscaras e evitar locais como festas e bares lotados.

“O meu alerta não foi uma forma de fazer drama ou sensacionalismo. A situação está aí para o pessoal ver. Se eu consegui tocar um pouquinho essas pessoas (que negam o vírus ou ignoram as medidas sanitárias), acredito que elas podem refletir e ver que há algo que podem mudar nesse período (para reduzir os riscos de infecção pelo coronavírus)”, declara.

 

Foto: Reprodução/Instagram

Fonte: BBC News

Rock In Rio? Não, é só a segunda-feira da Marília Mendonça: assista

A Marília Mendonça é que nem pamonha: quase impossível achar quem não gosta. E a goiana mostrou novamente o poder de suas músicas.

A cantora fez um show gratuito em Minas Gerais na última segunda-feira (07/10) e levou mais de 100 mil pessoas para a Praça da Estação, ponto turístico de Belo Horizonte, local do show. E olha que o show foi quase surpresa, só foi divulgado poucas horas antes da apresentação. Chamem o Guinness Book porque isso é um recorde!

O show faz parte da tour “Todos os Cantos”, que em Goiânia foi gravado na Praça Cívica, em agosto de 2018 e tem rodado o país com apresentações gratuitas e “surpresas”, sempre em pontos turísticos das cidades.

Assista:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Curta Mais® (@guiacurtamais) em 8 de Out, 2019 às 5:49 PDT

 

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Guia Curta Mais chega a Belo Horizonte para divulgar as belezas da capital mineira

Fundado há 10 anos, o Curta Mais acaba de chegar a mais uma capital brasileira: Belo Horizonte. A ação faz parte da missão da empresa em promover conteúdo de qualidade e ser um guia para oferecer o que há de melhor em cada lugar do Brasil.

Nascido em Goiânia, o site encontra-se ativo em diversas e importantes cidades brasileiras, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Uberlândia, Uberaba, dentre outras. “O curta mais já está presente no Triângulo Mineiro, com nível de influência muito significativo, e chegar à capital Mineira era uma questão de tempo”, afirmou o CEO do Curta Mais, Marcelo Albuquerque. “BH é uma cidade estratégica para que a gente possa dar continuidade a esse plano de expansão do Curta Mais, que tem como desafio e como missão se tornar o maior curador das cidades do Brasil”.

Em Goiânia, o guia vem atendendo a perspectiva de atuar como um verdadeiro curador da cidade, tornando-se, inclusive, um dos três sites mais acessados do estado de Goiás. Em Brasília, o conteúdo já vem se tornando uma verdadeira referência para quem deseja conhecer o que a capital brasileira tem de melhor.

Belo Horizonte é considerada, nesse sentido, uma cidade importante para a política do Curta Mais, em razão não só de sua ótima gastronomia, suas personalidades e belezas, mas também por oferecer inúmeras histórias e cantinhos escondidos que merecem ser descobertos. “O que nós queremos é ser a resposta para a pergunta: ‘o que tem para fazer hoje em Belo Horizonte?’ Na dúvida, não sabe o que fazer? A gente sabe! Então iremos trabalhar incansavelmente, 24h por dia e sete dias por semana para descobrir e redescobrir essa cidade”, declarou Albuquerque.

 

Acesse: www.curtamais.com.br/belo-horizonte

Página no Facebook: facebook.com/curtamaisbelohorizonte 

Homem tenta atirar em Ana Hickmann e é morto em hotel de Belo Horizonte

Na tarde deste sábado, 21, a cunhada e assessora da apresentadora Ana Hickmann foi vítima de disparos por arma de fogo no Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, região Sul da capital. A mulher foi levada para o hospital Biocor e está sendo submetida a uma cirurgia.  As informações são do jornal O Estado de Minas Gerais.

Apesar de ainda não ter feito pronunciamento oficial, a Polícia Militar confirmou que o alvo dos disparos seriam a apresentadora. O marido de Ana Hickmann, que também estava no quarto do hotel, conteve o atirador e o baleou. O homem, que ainda não foi identificado, morreu no local.

Ana Hickmann iria participar de lançamento de coleção de roupas na tarde deste sábado, no bairro Belvedere, em Belo Horizonte.

Ao site EGO, Fabiana, assessora da apresentadora, afirmou que Ana está bem. “O que posso te dizer é que a Ana está bem. O resto não posso falar. Provavelmente vamos soltar um comunicado”, informou.

 

(Atualizando informações)

Musical sobre Chico Buarque é interrompido ao vivo após ator xingar Lula e Dilma; veja o vídeo e ouça os áudios

Durante a apresentação do espetáculo “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, o ator e diretor Claudio Botelho chamou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “ladrões”, o que provocou a ira de parte da plateia, que entoou gritos de “não vai ter golpe”.

O episódio ocorreu na noite de sábado (19), em Belo Horizonte e fez com que a peça terminasse antes do horário programado.

Em resposta à reação da platéia, Botelho retrucou: “Vamos terminar o espetáculo e ver se não vai ter golpe”. Resultado: mais vaias.

A direção da peça decidiu então suspender a sessão na hora e cancelou a apresentação proramada para este domingo.

Em nota, o Sesc Palladium afirma que não concorda com a posição de Claudio Botelho e que respeita a opinião do público.

Abaixo, a íntegra do comunicado do Sesc Palladium, de Belo Horizonte:

“Em decorrência da manifestação espontânea do diretor e ator do espetáculo “Todos os Musicais de Chico Buarque em  90 Minutos” e em função dos desdobramentos ocasionados por tal atitude, a apresentação de ontem (19/03) foi interrompida e a de hoje (20/03) cancelada.

O Sesc em Minas não corrobora com as manifestações políticas de cunho pessoal e respeita as diversas opiniões de seu público, sempre priorizando a segurança de todos.

Lamentamos o ocorrido e os transtornos gerados”.

Veja o vídeo do momento em que a plateia se voltou contra o ator:

Conversa nos bastidores vaza na internet

Um áudio divulgado na internet mostra Botelho conversando com a atriz Soraya Ravenle, sua colega de elenco. A conversa, tensa, segue nos bastidores da peça após a sua interrupção, ainda no Sesc Palladium.

Durante a discussão, Soraya tenta acalmar Botelho e dizer que ele não poderia ter provocado a plateia naquele tom em uma semana de tensão política no país. É nesse momento que o diretor solta um comentário racista: “Um ator não pode ser peitado por um negro… Um ator que está em cena é um rei! Não pode ser peitado. Não pode ser peitado por um negro, por um filho da p*** que está na plateia. Não pode. Não pode ser peitado. Eu estava fazendo uma ficção.”

Confira aqui o áudio vazado nos bastidores do teatro.

 

Claudio Botelho se defende após polêmica

O ator e diretor Claudio Botelho se defendeu da polêmica que causou. Segundo o mineiro, ele usou uma fala de seu personagem, diretor de um grupo de teatro mambembe, para improvisar em cima da situação política do país. Em entrevista ao jornal GLOBO, Botelho disse ter se sentido “censurado”.

“Faço esse espetáculo há dois anos, tem um momento em que meu personagem chega numa cidade imaginária e vê que ninguém vai ao teatro porque é o último capítulo da novela das oito. Nessa hora, sempre faço um “caquinho” com o que está acontecendo no Brasil. Já falei sobre o (presidente da câmara Eduardo) Cunha, por exemplo, e sempre fui aplaudido, sempre riram, sempre entenderam como piada. Ontem eu disse: “Será que o pessoal ficou em casa para ouvir que algum ex-presidente foi preso? Ou ficaram para ver se uma presidente recebeu o impeachment?”, explicou Botelho.

O ator continua: “As vaias foram crescendo, virando uma comoção. Começaram a berrar “não vai ter golpe”, mas demorei uns minutos pra entender. No primeiro momento, eu caí na gargalhada, demorei a entender que não era uma brincadeira. Afinal, eu não falei de golpe, não falei de nada.
O público começou a descer em direção ao palco, com punhos em riste, me chamando de coxinha, expressão que sempre me faz rir, além de direitista, fascista. Começou a ficar violento. Quando vi que o pessoal não ia parar e entendi que eles não estavam gostando, sugeri que fossem à bilheteria pegar o dinheiro de volta. Mas eles não foram. Daí o restante da plateia começou a gritar para o pessoal que estava reclamando ir embora”.

Botelho contou que não quis ouvir o áudio da discussão que teve com a colega de trabalho Soraya Ravenle nos bastidores do musical. Ele nao sabia que estava sendo gravado, e acionou seus advogados.

“Acho mesmo que o público foi fascista. O que aconteceu foi censura”, concluiu.

Nota de Chico Buarque

Chico Buarque se manifestou por meio de seus assessores, retirando a autorização para Botelho usar suas canções em musicais. Segundo o ator e diretor, a sessão marcada para este domingo, em Belo Horizonte, e também cancelada, seria mesmo a última da turnê.

Caso de traição no motel vira meme nas redes sociais

Que a criatividade do brasileiro não tem limite a gente já sabe, para o bem ou para o mal. Dessa vez, o alvo é o barraco íntimo que tomou conta da internet. O vídeo que flagra o marido sendo traído com o melhor amigo e a esposa em um motel de Belo Horizonte, o chamado “caso Fabíola”, continua rendendo debates nas redes sociais sobre os limites da exposição pública no mundo virtual e, claro, virou motivo de piada. Entenda todo o caso aqui.

Estes são alguns dos memes mais compartilhados no momento, principalmente no WhatsApp. Definitivamente os internautas não perdoam:

marido

caso

caso

caso

caso

 

caso

caso

caso

meme

caso

Tudo começou com este vídeo que viralizou na internet e nas redes sociais:

 

 

 

Pearl Jam protesta contra desastre em Mariana e promete doar cachê às vítimas

O show da banda norte-americana foi nesta sexta-feira (20) no Mineirão, Belo Horizonte, capital de Minas Gerais onde ocorreu o desastre, em Mariana. Os fãs lotaram o estádio, mesmo debaixo de chuva.

No meio do show, o vocalista Eddie Vedder disse que os responsáveis pelo desastre em Mariana, após o rompimento da Barragem de Fundão, devem ser “duramente punidos e cada vez mais punidos”. Ele interrompeu o show e discursou em português contra empresas que exploram o meio ambiente. “Acidentes tiram vidas e destróem rios. E ainda assim eles conseguiram lucrar. Esperamos que eles sejam punidos, duramente punidos e cada vez mais punidos. Para que nunca esqueçam o triste desastre causado por eles”, disse Vedder, sendo ovacionado pelo público.

Eddie Vedder disse, no palco, que o cachê da banda será doado às vítimas de Mariana. A banda também disse que tem planos de criar um fundo de assistência aos atingidos pelo desastre. Logo após o manifesto, a banda tocou “Do the evolution”, uma música que fala da ganância humana pela evolução da espécie. Em uma das estrofes, a letra diz “Esta terra é minha / esta terra é livre / Eu faço o que eu quiser, mas irresponsavelmente / É a evolução, querida”.

Ao site G1, a prefeitura de Mariana disse que ainda não recebeu contato da banda a respeito desta doação. A Samarco, cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP, disse que respeita o direito à manifestação.

A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, foi rompida no dia 5 de novembro, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. Oito corpos foram identificados e quatro aguardam reconhecimento. Onze pessoas estão desaparecidas, dentre elas oito trabalhadores e três moradores da região.

Atentados em Paris

O show ainda falou sobre os atentados em Paris, no dia 13 de novembro. Pearl Jam tocou “I want you so hard”, da banda Eagles of Death Metal, que se apresentava na casa de shows Bataclan, um dos alvos dos terroristas na capital francesa. Mais de 80 pessoas foram mortas por atiradores neste local. O show foi interrompido e a banda decidiu cancelar sua turnê europeia, segundo informou a organizadora de seus shows na Alemanha. Ao todo, 130 pessoas morreram nos atentados de Paris. (Com informações do G1)