Governador de Goiás assume presidência do Consórcio Brasil Central e representará 7 estados brasileiros

O Consórcio Brasil Central (BrC) nomeou nesta terça-feira (23) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) como o novo presidente do grupo. A iniciativa reúne os governos de Tocantins, Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Maranhão para tratar de temas relacionados a gestão e políticas públicas.

Caiado sucederá o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), e assumirá a liderança do consórcio ao longo de 2024. A eleição de um novo presidente é feita todo ano, em assembleia com governadores, em Brasília.

Em seu discurso depois do anúncio, Caiado defendeu uma política de “convergência” entre Estados do Centro-Oeste e Norte com os demais governos do país.

“Saberemos defender cada um que habita em nossos Estados, com uma visão maior do que somos. Esse consórcio não é isolado, mas extremamente aberto, de mãos estendidas a todos os outros Estados da federação”, afirmou o governador à imprensa, em Brasília.

Caiado e os seis demais governadores do consórcio compareceram ao Fórum de Governadores, em Brasília, para assinar o termo de adoção do programa Brasil Sem Fome com o ministro de Assistência Social, Wellington Dias (PT).

Prêmio Boas Práticas

Os líderes também entregaram o 2º Prêmio de Boas Práticas do consórcio, que premia os melhores projetos da iniciativa pública em diferentes áreas de atuação.

“É um programa que promove a cidadania, a formação ética e moral e ainda a transparência e a prevenção da corrupção no âmbito da rede estadual de ensino. É uma ação que nos orgulha muito”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Pedro Sales, que falou em nome do Governo de Goiás. Na primeira edição, em 2019, o projeto teve a participação de 105 unidades escolares e em 2023 saltou para 780, com um alcance de quase 40 mil estudantes de 219 municípios.

 

 

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Como fazer a devolução de um Pix

Prático, rápido e seguro, o Pix logo se tornou o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Mesmo em meio a essa popularidade, algumas dúvidas sobre seu funcionamento ainda persistem: é possível devolver um Pix recebido por engano? E cancelar um Pix feito? Veja o que fazer.

O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, conquistou a confiança dos usuários devido à sua praticidade. Entretanto, dúvidas sobre a devolução de pagamentos indevidos ainda geram incertezas. Vamos desvendar o passo a passo para devolver um Pix recebido por engano.

Como devolver um Pix?

A devolução do valor recebido por meio do Pix é simples e pode ser feita voluntariamente. “Basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução”, esclarece o Banco Central. Ao selecionar a transação no aplicativo, a opção “devolver” geralmente estará disponível, permitindo a devolução do valor total ou parcial.

Não é necessário ter a chave Pix do remetente. A devolução pode ser realizada sem entrar em contato com o remetente ou ter em mãos dados como telefone, e-mail ou CPF. Basta não reconhecer a transferência Pix ou desejar devolver o valor recebido.

Os clientes também têm a opção de comunicar o banco sobre o recebimento indevido do Pix. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a instituição financeira tomará as medidas necessárias para corrigir a situação.

Passo a passo para devolver um Pix:

  • Entre na área Pix do app do seu banco.
  • Clique em extrato Pix.
  • Selecione a transferência.
  • Clique na opção “Devolver”.
  • Revise as informações.
  • Confirme o valor a ser devolvido (pode ser a quantia total ou parcial).
  • Aperte o botão “Confirmar devolução”.
  • Digite a sua senha e pronto.

E se eu mandei um Pix para a pessoa errada?

Não é possível cancelar um Pix, exceto em casos de fraude ou falha do banco. Caso tenha enviado um Pix para a pessoa errada, a primeira ação é tentar entrar em contato com o destinatário. Se não obtiver sucesso, é possível solicitar ajuda ao banco, informando sobre o equívoco.

A devolução, nesses casos, deve partir de quem recebeu o dinheiro. Se as tentativas de recuperação não forem bem-sucedidas, o cliente pode registrar um boletim de ocorrência. Isso permitirá que a pessoa que recebeu o Pix por engano seja acionada pela Justiça e obrigada a devolver os valores.

 

*Fonte: UOL Economia

 

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PIX fora do ar: entenda a greve do Banco Central

Os funcionários do Banco Central (BC) surpreenderam ao anunciar uma greve marcada para esta quinta-feira (11), que está resultando em um “apagão” nos serviços do órgão, incluindo o Pix, um dos sistemas de pagamentos instantâneos mais utilizados no país, e está fora do ar.

A decisão, segundo informações de Julio Wiziack da Folha de S.Paulo, decorre de uma insatisfação generalizada entre os servidores, que alegam “concessões assimétricas” oferecidas a outras categorias do funcionalismo público brasileiro.

Alguns bancos apresentaram apagões no PIX na tarde desta quinta-feira, como Nubank e Mercado Pago. Outros continuam com o serviço e apresentam somente instabilidades.

O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do BC) estima que mais de 70% dos servidores do Banco Central participam da greve.

A insatisfação, de acordo com o sindicato, surge em meio à aprovação de benefícios para outras categorias, como Receita Federal e Polícia Federal, em seus respectivos orçamentos para o ano de 2024.

A reivindicação inclui também cargos com funções comissionadas, apontando para uma percepção de tratamento desigual.

Entre as demandas apresentadas pelo Sinal, caso as negociações não avancem, destaca-se a possível entrega de cargos pelos servidores como forma de protesto. O sindicato ressalta a falta de diálogo e critica o que chamam de “açodamento autoritário” do presidente do BC, especialmente em relação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência do Banco Central.

 

Mais detalhes da greve que deixou o PIX fora do ar

Em nota, o presidente do Sinal, Fábio Faiad, comparou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a um “autocrata” que busca corrigir diferenças salariais na cúpula do órgão retirando-as do teto constitucional.

Ele também sugeriu que os diretores insatisfeitos deveriam buscar oportunidades em empresas que atendam às suas expectativas salariais, ao invés de tentar modificar a estrutura interna do Banco Central.

As reivindicações dos servidores incluem a criação de uma “Retribuição por Produtividade Institucional”, reajustes nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo de técnico, e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.

Até o momento, o Banco Central não se pronunciou oficialmente sobre as demandas apresentadas pelo sindicato.

O anúncio da greve dos funcionários do Banco Central levanta preocupações sobre impactos nos serviços oferecidos pelo órgão, especialmente no que diz respeito a sistemas como o Pix, que desempenha um papel fundamental nas transações financeiras do país.

A população e o setor financeiro aguardam atentos o desdobramento dessa situação, enquanto as negociações entre os servidores e a administração do BC podem influenciar diretamente a continuidade e a normalidade dos serviços bancários nos próximos dias.

 

O Curta Mais aguarda atualizações sobre a greve.

 

Banco Central

O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pelo adequado funcionamento do mercado financeiro como um todo, criando e fiscalizando regulamentações que todas as instituições desse meio devem seguir.

Assim, a função dele vai desde controlar tarifas bancárias até a regulamentar a quantidade de moeda em circulação no País.

O BC é uma autarquia federal autônoma. Na prática, isso significa que se trata de uma instituição com total autonomia frente a outros órgãos do poder público.

Embora não esteja subordinado a outros setores, ainda assim é supervisionado pelo Governo Federal e é parte constituinte do Ministério da Economia.

Vale destacar que a presença de um banco central não é exclusividade brasileira, uma vez que o conceito dessa instituição tem como base a ideia de garantir estabilidade ao sistema financeiro de uma nação.

O que muda é o caráter de menor ou maior independência e interferência governamental, mas em todos os países o banco central visa proteger a economia nacional.

O Banco Central é a entidade que tem o intuito de garantir estabilidade da moeda nacional, a fim de proteger seu poder de compra e regulamentar o mercado financeiro como um todo. Consequentemente, todas as instituições desse mercado estão sujeitas à habilitação e fiscalização desse banco.

E essa proteção se estende e beneficia o “consumidor final”, uma vez que as fiscalizações feitas pelo banco central evitam condições abusivas à população por parte das instituições financeiras (como bancos e corretoras de investimento).

 

No Brasil R$ 2 bi estão esquecidos nos bancos por herdeiros

No Brasil, um montante considerável de R$ 2 bilhões encontra-se esquecido em contas bancárias de pessoas que já faleceram, enquanto o Sistema Valores a Receber (SVR) detém um total de R$ 7,2 bilhões destinados ao resgate. Isso significa que surpreendentes 28% desses recursos estão associados a indivíduos falecidos, de acordo com informações do Banco Central (BC).

Para os beneficiários desses valores, em sua maioria herdeiros e representantes legais, o processo de recuperação se revela desafiador. Após a identificação no BC, é necessário estabelecer contato com a instituição financeira que detém os fundos e, em seguida, incorporar o montante ao inventário.

Contudo, esse procedimento é notoriamente complexo e envolve custos significativos, o que muitas vezes desencoraja os herdeiros a buscar a recuperação desses recursos.

A dificuldade em acessar esses valores esquecidos resulta não apenas em perdas financeiras para os herdeiros, mas também ressalta a necessidade premente de simplificar e tornar mais acessíveis os trâmites burocráticos relacionados a heranças e patrimônio.

Nesse contexto, torna-se imperativo buscar soluções que facilitem a recuperação desses recursos e assegurem que sejam destinados adequadamente aos beneficiários legítimos.

Uma iniciativa notável partiu da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), que encaminhou um ofício ao Banco Central solicitando acesso às informações sobre essas contas bancárias nas quais o óbito foi registrado nos registros da Receita Federal.

A proposta consiste em que cada município inicie uma ação judicial para publicar um edital de convocação em busca de possíveis herdeiros. Caso esses herdeiros não se apresentem no prazo de um ano, os recursos podem ser declarados como não reclamados e, posteriormente, transferidos para os cofres das prefeituras.

O Banco Central informou estar em processo de análise desse ofício, o que pode representar uma abordagem eficaz para direcionar os recursos não reclamados para o benefício das comunidades locais, especialmente quando não existem herdeiros diretos envolvidos.

 

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Foto de Capa: Canva

Saiba se você tem ‘dinheiro esquecido’ no Banco Central

Os saques de dinheiro esquecido em instituições financeiras começam nesta terça-feira (7), às 10 da manhã, pelo Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central do Brasil. Na última terça-feira (28), a ferramenta de consulta de valores esquecidos em instituições financeiras, recebendo um recorde de visitas em seu portal nos três dias seguintes, estimadas em 15 milhões de acessos.

 

Em todos os primeiros dias, pelo menos 4 milhões de buscas foram realizadas, com o segundo dia sendo o pico de consultas públicas, ao ter 5,6 milhões. 27% das pessoas que buscaram por valores esquecidos tinham saldo a resgatar.

 

Um relatório do BC divulgado pela TV Globo ainda acrescenta que pouco mais de 643 mil pessoas têm mais de R$ 1 mil para sacar, apesar da grande maioria, em uma parcela correspondente a 29,2 milhões de beneficiários, tem até R$ 10, o que representa 62,55% das pessoas com o resgate. 

 

O site para realizar a consulta de devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. Por lá, é possível inserir dados de pessoas físicas, jurídicas e até falecidas, neste caso sendo permitido aos herdeiros e representantes legais da pessoa que faleceu. 

 

É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.

Foto: Reprodução

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Com 230 mil cooperados Sicoob Nova Central de Goiânia é homologada pelo Banco Central

Nesta quinta-feira (1) se iniciam as atividades do Sicoob Nova Central. A instituição, foi homologada pelo Banco Central do Brasil, fruto da integração do Sicoob Goiás Central e Sicoob Planalto Central. 

A instituição nasce uma gigante, detendo mais de 21% das ações do Banco Sicoob, totalizando 25 cooperativas filiadas e uma rede de atendimento de 189 agências para atender os mais de 230 mil cooperados. Ela concentrará um total de R$ 11,4 bilhões de ativos, R$ 2,5 bilhões de patrimônio líquido e um volume total de depósitos de cerca de R$ 6,5 bilhões, entre outros grandes números. 

O atual presidente do Conselho de Administração do Sicoob, Miguel de Oliveira, comandará a instituição. “A nova central já é considerada uma disrupção no cooperativismo brasileiro. A sua criação redesenhou o futuro do Sicoob no Brasil”, ressalta. 

O presidente do então Sicoob Goiás Central, Marcelo Baiocchi Carneiro, assumirá a vice-presidência do Sicoob Nova Central. “Este momento estratégico foi estudado por dois anos e chegamos à etapa final certos de que essa integração trará enormes benefícios às cooperativas filiadas e aos seus cooperados. Isso impactará também a nossa sociedade, pois nas regiões onde há cooperativas o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é maior”, diz. 

O Sicoob Nova Central terá sede em Goiânia (GO) e uma unidade em Brasília (DF), com 121 colaboradores na capital de Goiás e 75 colaboradores na capital do país. A central será comandada por quatro diretores; além de 18 membros do Conselho de Administração e por 4 conselheiros fiscais. 

 

O Sicoob

Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 6,7 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferecendo serviços de conta-corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, market place, dentre outras soluções financeiras, o Sicoob é a única instituição financeira presente em 360 municípios. É formado por 348 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior quantidade de agências no Brasil, segundo ranking do Banco Central, com 4.146 pontos de atendimento em mais de 2 mil cidades brasileiras. Acesse o site para mais informações.

 

Foto: Divulgação

Economia: mercado financeiro prevê inflação de 7,3% para este ano

Pela quarta semana seguida, o mercado financeiro projeta inflação menor neste ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (25) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 7,3%, ante aos 7,54% projetados há uma semana; e aos 8,27% estimados há quatro semanas.

Para o próximo ano, a previsão para o IPCA está em alta há 16 semanas seguidas. Há quatro semanas, previa-se alta de 4,91%. Na semana passada, a previsão estava mais alta, em 5,2%, percentual que ficou ainda mais alto nesta semana, com o boletim projetando que o índice fechará 2023 em 5,3%.

Para os anos seguintes, a previsão do o mercado financeiro é de estabilidade, em 3,3% e 3%, em 2024 e 2025, respectivamente.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do o mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

PIB

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), a previsão do mercado financeiro está em 1,93% para 2022, ante 1,75% projetado na semana passada e 1,5% estimado há quatro semanas.

Para 2023, a previsão de crescimento caiu na comparação com a semana passada, situando-se em 0,49%, ante ao 0,5% projetado há uma semana e há um mês.

Queda semelhante se observou na previsão para o PIB de 2024, que está em 1,7%, ante ao 1,8% estimado há uma semana e, também, há quatro semanas. Para 2025, mantém-se a mesma estabilidade projetada há 37 semanas, em 2%.

Selic

A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, manteve-se estável pela quinta semana consecutiva, em 13,75% ao ano para o fim de 2022. Está também estável – neste caso há apenas uma semana – na projeção para 2023, em 10,75% ao ano. Há quatro semanas, esta projeção estava em 10,25% ao ano.

O mercado financeiro manteve estável a projeção da Selic para 2024 e 2025, em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Dólar

Com relação à cotação do dólar, a taxa passou de R$ 5,13 para R$ 5,20. A alta nas projeções para a moeda norte-americana foi observada também para os próximos anos. Há uma semana, estava em R$ 5,10 para 2023, passando para R$ 5,20, conforme pesquisa.

Para 2024, a previsão é dólar a R$ 5,10 ao final do ano, ante à cotação de R$ 5,05 há uma semana, e de R$ 5,08 projetada há quatro semanas. Ligeira alta na projeção para 2025 também, que estava em R$ 5,14 há uma semana e passou para R$ 5,15, segundo o boletim.

 

*Agência Brasil

 

Foto: Reprodução/ José Cruz

Alta da Selic preocupa empresários de Goiás

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, manifestou preocupação com eventual nova elevação da taxa Selic, que deve ser anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), organismo do Banco Central. “O aumento da taxa de juros é um erro e vai dificultar ainda mais o crédito, travando ainda mais a economia”, criticou.

De acordo com a ata da reunião do Copom, realizada ontem, chegou ao fim o ciclo da alta dos juros básicos, que levou a Selic de 2% no início do ano passado para 11,75% na última semana. De acordo com o documento, a taxa básica de juros terá elevação de 1 ponto percentual.

Segundo avaliação do BC, o patamar de juros em 12,75% seria suficiente para colocar a inflação de 2023 na meta. Contudo, O último relatório Focus,  prevê Selic em 13% ao final deste ano. Para o dirigente da Fieg, a taxa Selic já é uma das mais altas do mundo e inviabiliza qualquer atividade econômica. “Juros altos encarecem o crédito, desestimulam a produção e o consumo”, pontuou.

Sandro Mabel observou que a conjuntura internacional, com o aumento do preço do barril petróleo, recomenda cautela, ainda mais porque o Brasil vive a ‘ressaca’ da pandemia e passa por um momento delicado com a volta da espiral inflacionária. “O que já está ruim vai piorar”, ressaltou.

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Fonte: Economia | iG 
Foto: Divulgada pela assessoria da Fieg 

 

Segundo o dirigente da Fieg, as previsões do mercado, que já eram pessimistas, ficaram catastóficas com as altas sucessivas da Selic. “A economia brasileira vai entrar no atoleiro. Não tem como produzir e gerar empregos com juros estratosféricos como quer equivocadamente a equipe econômica do ministro Paulo Guedes”, disparou.

Como consultar o dinheiro esquecido em bancos

O sistema do Banco Central (BC) que permite a consulta a valores esquecidos em bancos e outras instituições financeiras funciona em novo endereço e retomado nesta segunda-feira (14) seu funcionamento . Chamada de Sistema de Valores a Receber (SVR), a ferramenta passará a funcionar no site valoresareceber.bcb.gov.br, em ambiente desvinculado do Sistema Registrato, que hospedou o serviço nos primeiros dias de funcionamento.

Para evitar excesso de demanda, que derrubou o site do Banco Central na versão anterior do sistema, a consulta só poderá ser feita por quem tenha conta no Portal Gov.br, que fornece acesso a serviços públicos digitais. O cadastro para ter a conta é gratuito e pode ser feito na área de login do Gov.br ou pelo aplicativo Gov.br, disponível para usuários de dispositivos móveis dos sistemas Android e iOS.

Existem três níveis de login no Portal Gov.br: bronze, prata ou ouro. Eles variam conforme o nível de segurança e a complexidade do serviço público pedido. Para resgatar o dinheiro esquecido nas instituições financeiras, será exigido nível prata ou ouro. O login do sistema Registrato, usado na primeira fase do serviço, não poderá mais ser usado no SVR.

O nível prata permite acesso com login único à maioria dos 3.583 serviços públicos totalmente digitalizados oferecidos pelo Portal Gov.br e garante acesso completo ao aplicativo Gov.br. Com alta segurança, esse nível pode ser obtido pela comparação da foto tirada no aplicativo com as imagens da base da Carteira Nacional de Habilitação.

Outra maneira de ativar o nível prata é por meio da validação dos dados pessoais de quem tem conta em um dos seis bancos conveniados ao Portal Gov.br: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob.

Procedimentos

O processo de recebimento do dinheiro consiste em duas etapas. Na primeira, o cidadão fará uma consulta no site valoresareceber.bcb.gov.br. Basta digitar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para verificar eventuais quantias esquecidas em bancos e demais tipos de instituições financeiras. Essa etapa dispensa o login do Portal Gov.br e pode ser feita a qualquer momento, a partir de hoje.

Em caso de constatação de valores a serem sacados, o SVR informa a data para o usuário entrar novamente no sistema. Nessa segunda etapa, será necessário digitar o login da conta Gov.br para verificar a quantia a receber e pedir a transferência do dinheiro. Caberá ao cidadão escolher a forma de transferência, que poderá ser feita por Pix. Se o usuário não indicar uma chave Pix, a instituição financeira escolhida poderá contatar o correntista para fazer a transferência.

Prazo

O BC explicou que valores esquecidos nos bancos serão devolvidos apenas a partir de 7 de março. Caso o cidadão perca a data informada, deverá recomeçar o processo do zero, repetindo a consulta no site e esperando o sistema informar nova data para o retorno.

Orientações

Para evitar fraudes, o Banco Central informa que o único site disponível é o valoresareceber.bcb.gov.br. O cidadão deverá tomar cuidado para não entrar em páginas diferentes. O órgão também esclareceu que não entrará em contato com nenhum usuário, nem enviará links por SMS, Whatsapp, Telegram ou e-mail para confirmar dados pessoais ou tratar de valores a receber.

A única situação em que haverá contato com o correntista será no caso de a transferência não poder ser feita por Pix, mas a comunicação será feita pela instituição detentora do dinheiro, sem nenhum pedido de confirmação de dados ou de senhas.

Por fim, o BC esclarece que o processo de resgate de valores esquecidos é gratuito. O usuário jamais deverá fazer qualquer pagamento para consultar o montante a receber nem para sacar o dinheiro. Qualquer pedido nesse sentido configura golpe.

Edição: Graça Adjuto

Informações da Agência Brasil 

Foto Ilustrativa: José Cruz / Agência Brasil 

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Transações noturnas de PIX terão limite de R$ 1000 segundo Banco Central

Nesta quinta-feira (23), o Banco Central (BC) aprovou uma restrição que faz com que as instituições financeiras devam estabelecer o limite de R$1 mil para transferências e pagamentos noturnos. A limitação será imposta a transações feitas por pessoas físicas entre as 20h e as 6h da manhã.

 

A nova restrição, que vai entrar em vigor no dia 4 de outubro, havia sido anunciada em agosto pelo BC para reduzir os casos de sequestros e roubos noturnos, após pedidos das próprias instituições financeiras.

 

O teto de R$1 mil para as operações noturnas vale tanto para o PIX, sistema de pagamento instantâneo, como para outros meios de pagamento. Transferências via TED, DOC, pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos também passarão a obedecer a esse limite.

 

Mesmo com a medida, o cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. Porém, os aumentos passarão a ser efetivados por pelo menos 24 horas após o pedido. 

 

Até a implantação da nova norma, as instituições financeiras deverão oferecer aos clientes a opção de cadastrar previamente contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Pagamentos com PIX poderão ser utilizados em aplicativos de mensagens e compras online

O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira (22), uma atualização do PIX com o objetivo de ampliar o uso do sistema de pagamentos instantâneos. Agora, será possível realizar transferências por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais e compras feitas na internet.

 

A novidade vai permitir a movimentação de contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo e/ou site do banco e está previsto para iniciar no dia 30 de Agosto. Com o uso do PIX, em compras online, por exemplo, o consumidor será automaticamente direcionado para a tela de pagamento da transação no app.

 

De acordo com o BC as mudanças vão acontecer por partes, de modo que as instituições tenham tempo suficiente para efetuar os novos ajustes para cada uma das formas de iniciação de pagamento por PIX: inserção manual, a chave e QR Code dinâmico que funcionará diretamente com os dados do recebedor.

Imagem: Reprodução

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Pix vira novo Tinder e ganha tabela de flerte: R$ 10 significa ‘quero um date’

Que o brasileiro precisa ser estudado isso ninguém tem dúvidas. Mas, dessa vez a criatividade desse povo foi longe demais. A novidade agora é que alguns interessados em flertar estão usando o novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o PIX. Nas redes, a técnica já ganhou o apelido de “Pix Tinder”, associando o app do Banco central com um dos maiores apps de paquera do mundo.

Isso é possível porque o Pix inclui um campo onde o usuários devem digitar a identificação da transferência. Mas, em vez disso, os “pix lovers” estão enviando cantadas uns para os outros.

A ideia ganhou maiores proporções a partir de um caso específico que viralizou nas redes sociais.

Um usuário fez uma publicação contando que sua ex-namorada, bloqueada em todas as suas redes sociais, começou a usar o PIX para mandar mensagens junto com transações no valor de R$ 0,01. O objetivo? Reatar o namoro. Não se sabe se ele aceitou a menina de volta, mas o caso é que a ideia inspirou outros usuários a usarem o PIX para flertar. Eles passaram a compartilhar suas chaves PIX, usadas como identificação do recebedor da transação, pedindo que os crushs enviassem um “agrado” do tipo.

Tabela de flerte

O Pix é um sistema de pagamento instantâneo lançado em meados de novembro pelo Banco Central. Basicamente, o usuário pode usar o seu número de CPF, telefone ou e-mail como chave (senha) do Pix. As transferências podem ser feitas com qualquer valor (inclusive 1 centavo), sem custos adicionais. Além disso, o usuário pode enviar uma mensagem no comprovante de pagamento. Normalmente, essa mensagem serviria para uma breve descrição dos motivos do pagamento, mas…

“Coloquei uma chave pix aleatória na bio do meu Tinder e tem maluco me mandando dindin pelo meu número kkkkkkk” . Ou ainda: “Não me mande flores, me mande um PIX. É assim que se paquera agora?”

Já tem até tabela nas redes, que relaciona valores financeiros ao nível de interesse da pessoa. Por exemplo, R$ 1 é igual um “adoro você”; R$ 2 vale um “te acho lindo” e um R$ 10 é um legítimo “quero um date”. Já um depósito de R$ 20 pode significar “te odeio, kkk”.

O que diz o Banco Central?

A brincadeira fugiu do controle, ganhou escala e levou o próprio Banco Central a se manifestar, dizendo que o “Pix é um meio de pagamento e não uma rede social”.

Por outro lado, o Banco informou que não há previsão legal para bloqueio de usuários específicos dentro do sistema. Entretanto, quem não quiser receber mensagens, pode ajustar as configurações do aplicativo do banco onde mantém a conta.

Por fim, alertou que o compartilhamento de chaves (que são dados pessoais) na internet pode representar riscos para o usuário. Principalmente quando a chave é o CPF ou número de telefone.

De qualquer forma, quem quiser continuar compartilhando as chaves para receber um “correio elegante” do PIX, pode usar a chave aleatória. O Banco Central garantiu que ela é segura.

Via: Banda B

Capa: Monkey Stocks

Bloqueada nas redes sociais do ex-namorado, mulher usa pix para mandar mensagens de desculpas

No dia dezesseis de novembro, o Banco Central lançou o Pix, nova modalidade de pagamento para transações bancárias instantâneas, a qualquer momento e em qualquer dia da semana. A novidade teve grande aderência dos consumidores destes serviços, mas tem gente inovando o uso dessa ferramenta. 

Uma publicação no Twitter, feita na primeira semana do ano, apresentou o caso de um rapaz que bloqueou a ex-namorada em todas as redes sociais ao descobrir que havia sido traído. Em um esforço de contatá-lo, a mulher começou a enviar várias transferências via Pix no valor de um centavo, cada uma contendo mensagens e pedidos de desculpas. 

O primo do rapaz foi às redes sociais compartilhando a história e pedindo ajuda dos internautas para saber se era possível bloquear uma pessoa no Pix. Confira:

 

É possível bloquear alguém no pix?

De acordo com o Banco Central (BC), o sistema de pagamentos instantâneos não possui uma opção para o bloqueio de pagadores específicos por parte dos usuários. “O que o usuário pode fazer é configurar o aplicativo da instituição na qual mantém a conta para não receber a notificação do pagamento. Mas o pagamento em si não é bloqueável de regra”, comentou o BC através de sua assessoria de imprensa para a Folha de S. Paulo. Além disso, o BC afirmou que não prevê adicionar a possibilidade de bloqueio por parte do usuário no novo sistema.

Atualmente, o Banco Central só prevê essa possibilidade de bloqueio em casos de suspeita de fraude. Mesmo nesses casos, apenas as instituições financeiras e de pagamentos participantes do novo sistema podem recorrer a essa opção. Fora o Pix, o BC também não permite que os usuários bloqueiem de pagadores específicos no caso de transferências feitas através de TED ou DOC.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

 

Nova cédula de R$ 200 entra em circulação nesta quarta-feira

A nova nota de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começará a circular na próxima quarta-feira (2). Segundo o Banco Central (BC), será a sétima cédula da família de notas do Real. Serão produzidos neste ano 450 milhões de unidades.

A cerimônia de lançamento das novas cédulas será transmitida pelo canal do BC no YouTube. O Banco Central divulgará a imagem da nova cédula no mesmo dia.

O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país. No site do Banco Central, há mais informações sobre a nova cédula.

De acordo com o BC, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.

Fonte: Agência Brasil

 

Banco Central pode inserir vira-lata caramelo em notas de R$ 200

Um abaixo-assinado online com mais de 59 mil assinaturas pede o vira-lata caramelo como ilustração da nova nota de R$ 200. A petição foi criada pelo deputado Fred Costa, líder do Patriota na Câmara dos Deputados. O político é defensor dos direitos dos animais e afirma que seu mandato é destinado a essa causa.

“Não descartamos a relevância do lobo-guará na história e na fauna brasileira, porém o cachorro vira-lata está mais relacionado ao cotidiano dos brasileiros e, além disso, é presente em todas as regiões do país”, diz a petição.

O nova cédula deve entrar em circulação no final de agosto. A imagem da nota ainda não foi definida pelo Banco Central, apesar da sugestão atual ser o personagem lobo-guará.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Fred Costa (@fredcostadep) em 31 de Jul, 2020 às 3:56 PDT