As cidades mais antigas de Goiás

No Planalto Central Brasileiro, Goiás é um tesouro histórico que testemunhou o início do século XVIII com a chegada audaciosa dos bandeirantes paulistas. Muitas cidades goianas nasceram a partir daí! As mais antigas começaram a surgir ainda por volta de 1730.

Lideradas pelo icônico Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, essas expedições, em busca do precioso ouro, tiveram grande importância na fundação de diversas cidades que se tornaram berços da história goiana.

A região do Rio Vermelho foi a pioneira a ser colonizada, e, de maneira significativa, a cidade de Goiás se destaca entre as mais antigas do estado.

Neste mergulho na história, nossa jornada revela as cidades que resistem ao teste do tempo, preservando arquitetura e cultura.

O processo de independência de Goiás, embora gradual, acelerou na década de 30, impulsionado pelas campanhas de migração para o oeste do país e, é claro, pela construção da grandiosa Brasília.

 

Mas entre tantos eventos marcantes, você saberia listar as 10 cidades mais antigas de Goiás?

 

Nós sabemos… confira:

 

1 – CIDADE DE GOIÁS (1736)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: IPHAN

A cidade, fundada por Anhanguera em 1736, inicialmente conhecida como Vila Boa de Goyaz, foi a sede do Estado até 1933.

A história da fundação remonta às expedições dos Bandeirantes, que buscavam ouro e capturavam indígenas para o trabalho nas lavouras.

A cidade preserva, até hoje, sua rica história, especialmente na arquitetura e cultura.

 

2 – CAVALCANTE (11/11/1831)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Travessia Ecoturismo

Em 1831, Julião Cavalcante e seus companheiros descobriram uma jazida de ouro às margens do córrego Lava Pés, dando início ao povoado.

Um século depois, em 1931, Cavalcante foi oficialmente reconhecida como cidade.

A cidade é um importante destino turístico da Chapada dos Veadeiros, com atrativos belíssimos! Acesse uma matéria nossa que fala sobre Cavalcante clicando aqui.

3 – PIRENÓPOLIS (1832)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Exponet

Antigamente chamada de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte, Pirenópolis foi fundada como um arraial no século 18. Destacou-se como um centro urbano importante devido à mineração de ouro, comércio e agricultura.

Em 1890, recebeu o nome atual, em homenagem a serra que a circunda.

Piri, como é carinhosamente chamada pelos goianos, é uma grande atrativo turístico de Goiás, sendo muito frequentada por turistas locais e do Brasil inteiro.

 

4 – CATALÃO (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Prefeitura de Catalão

A região já era habitada por índios Arajá séculos antes da colonização. Catalão recebeu seu título de cidade em 1833, e diferentes teorias cercam sua origem, incluindo a possibilidade de ter sido nomeada por um jesuíta catalão que possuía um sítio na área.

Catalão originou-se da penetração das entradas e bandeiras, organizadas em comitivas compostas por homens de armas, cavaleiros e padres, que adentravam pelos sertões para a captura de mão-de-obra indígena a ser escravizada e em busca de riquezas minerais.

A cidade é também uma das mais ricas de Goiás, até hoje.

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As 10 cidades mais ricas de Goiás

 

5 – NIQUELÂNDIA (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Surgindo como São José do Tocantins em 1755, tornou-se Niquelândia após a descoberta de uma fonte mineral de níquel.

Rumores indicam que o povoado pode ter se originado de expedições lideradas por Dom Pedro II.

Niquelândia é uma cidade encantadora localizada no estado de Goiás, conhecida por sua riqueza natural e cultural. A cidade é cercada por montanhas, rios e cachoeiras, oferecendo um cenário deslumbrante para os turistas que a visitam.

Uma das principais atrações da cidade é o Lago Serra da Mesa, que abriga uma grande diversidade de peixes, bastante frequentado pelos praticantes da pesca esportiva.

Além da natureza exuberante, Niquelândia também possui um importante patrimônio histórico e cultural. O Centro Histórico da cidade é composto por construções antigas, como a Igreja Matriz de São Sebastião e a Casa da Cultura, que abriga exposições e eventos culturais.

 

6 – LUZIÂNIA (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Antônio Bueno de Azevedo, em uma expedição em 1746, notou pepitas de ouro às margens de um córrego, marcando o início do povoado de Santa Luzia.

Elevada à categoria de cidade em 1867, adotou o nome atual em 1943.

Luziânia é uma cidade histórica situada no estado de Goiás, no Brasil. Com suas raízes que remontam ao período colonial, Luziânia é um destino turístico popular para aqueles que desejam explorar a rica história e cultura da região.

A cidade é cercada por belas paisagens naturais, com montanhas, cachoeiras e rios que oferecem oportunidades para atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios de barco e pesca esportiva. Alguns dos destaques incluem o Parque Estadual do Pirapitinga, o Rio Corumbá e a Cachoeira do Funil.

Além disso, a cidade é conhecida por suas festas populares, como a Festa do Divino Espírito Santo, que acontece todos os anos em maio e junho, e a Festa de São Sebastião, em janeiro. Essas celebrações tradicionais são uma ótima maneira de experimentar a cultura local e desfrutar de comidas e danças típicas.

 

7 – SILVÂNIA (18/06/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Inicialmente chamada Nosso Senhor do Bonfim, teve seu nome alterado em 1943 em homenagem a Vicente Miguel da Silva e sua família, influentes na época.

Conhecida por ser um centro educacional, Silvânia viu o nascimento de renomados escritores como Antônio da Costa Neto e Edmar Camilo Cotrim.

Para os amantes da história, Silvânia é um verdadeiro tesouro. Fundada em 1722, a cidade possui um centro histórico muito bem preservado, com construções seculares que remontam aos séculos XVIII e XIX, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia e a Igreja do Rosário. Além disso, o Museu de Arte Sacra é um local imperdível para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a religiosidade e a cultura da região.

Mas não é só de história que vive Silvânia. A cidade também é conhecida por suas belas paisagens naturais, como a cachoeira do Abade, um verdadeiro paraíso escondido no meio à natureza. Além disso, os turistas podem desfrutar de atividades ao ar livre, como trilhas ecológicas, cavalgadas e passeios de bicicleta.

 

8 – JARAGUÁ (01/07/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Nascida da mineração de ouro após a fundação da Cidade de Goiás, tornou-se cidade em 1833.

Jaraguá, com sua geografia aurífera, manteve-se vital no ciclo do ouro.

Com uma rica história, cultura e paisagens naturais exuberantes, Jaraguá é um destino turístico imperdível para quem busca explorar o interior do país.

O centro histórico de Jaraguá é uma atração imperdível para quem visita a cidade. Com suas ruas de pedra, casas antigas e igrejas centenárias, o local oferece um verdadeiro mergulho na história do Brasil colonial. Destaque para a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, um monumento do século XVIII que impressiona pela sua imponência e beleza.

 

Para os amantes da cultura local, Jaraguá oferece uma série de festas e eventos tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo, a Festa de Nossa Senhora da Penha e a Festa de São João. Nestas ocasiões, é possível experimentar a gastronomia típica, assistir a apresentações folclóricas e conhecer a música e a dança regional.

Por fim, Jaraguá é também um destino turístico de compras. A cidade é conhecida por sua produção de cerâmica artesanal, que pode ser encontrada em diversas lojas e feiras locais. Os visitantes também podem adquirir peças de artesanato em couro, madeira e palha, além de deliciosos produtos da culinária regional, como doces, queijos e licores.

 

9 – FORMOSA (1843)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Com o aumento da circulação de pessoas, Dom Pedro II instalou uma Estação Fiscal para controlar o fluxo de ouro. A cidade começou com a vinda de moradores do Arraial de Santo Antônio, fugindo de uma epidemia de malária.

Em 1843, foi considerada cidade.

Conta com um grande número de cachoeiras, com destaque para a Cachoeria do Itiquira, com 168 metros de altura de queda livre. Outro ponto muito conhecido é a Lagoa Feia, com seis quilômetros de comprimento e meio de largura e com profundidade entre 4 e 10 metros.

Ainda tem o Lajedo que forma grandes piscinas naturais, a Gruta das Andorinhas com aproximadamente 105 metros de profundidade, Buraco das Araras com aproximadamente 105 metros de profundidade, a Cachoeira do Bisnau e o Rio Bandeirinha o qual forma várias cachoeiras.

Possui também o EcoBocaina onde há a Cachoeira dos Reis Magos, Cachoeira da Palmeira e vários mirantes com vista para o Vale do Paranã. Possui 42 sítios arqueológicos catalogados pelo IPHAN, destacando-se o Sitio Arqueológico do Bisnau, situado próximo à BR-020, e o Sítio Arqueológico da Lapa da Pedra, conhecido popularmente como Toca da Onça, situado próximo à estrada que dá acesso ao Salto do Itiquira. Ambos situam-se em propriedades particulares e cobram pelo acesso, sem oferecer estrutura turística de apoio aos visitantes.

Foi incluída em 2011, como uma das 100 cidades brasileiras com apelos e atrativos turísticos no Ministério do Turismo por indicação da CNTur- Confederação Nacional do Turismo.

A cidade de Formosa é reconhecida pelos praticantes de voo a vela como um dos melhores locais do Brasil para se praticar o esporte. Voos cross country são possíveis durante quase todo o ano, sendo que de agosto a outubro é a temporada de voos de longa distância, em geral superiores a 500.000 km

 

10 – SÍTIO D’ABADIA (1850)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: O Popular

Conhecida como Barreiro em 1815, teve origens ligadas à escravidão e ao garimpo.

Laureana da Silva Barreto, viúva de fazendeiro, fugida da Bahia com seus escravos, desempenhou um papel crucial na história.

Em 1830, diante do florescimento da povoação, D. Laureana fez a doação de nova área de mais de meia légua de terras à Igreja para a formação do patrimônio, consolidando-se o arraial em 1833, com a reconstrução da igreja em cuja frente levantou-se uma cruz de aroeira com data inscrita, assinalando a fundação do arraial de Sítio D’Abadia.

Em 1850, tornou-se cidade, adotando o nome atual.

 

Essas cidades, com suas raízes profundas na história goiana, são testemunhas de uma jornada rica e diversificada. Os municípios consolidam um legado que continua a inspirar e encantar os habitantes e visitantes do Estado.

As informações foram obtidas do site do IBGE e Casa Civil de Goiás.

10 restaurantes e lanchonetes mais tradicionais de Goiânia

Goiânia é conhecida por sua rica cena gastronômica, repleta de opções deliciosas para os amantes da comida. Entre os diversos estabelecimentos que compõem esse cenário, destacam-se as lanchonetes e restaurantes mais tradicionais, verdadeiros tesouros da cidade que preservam a essência da culinária local ao longo dos anos.

Nesta lista, iremos explorar os estabelecimentos mais antigas e tradicionais de Goiânia, que se mantêm como verdadeiros ícones da gastronomia goiana. Prepare-se para uma jornada pelos sabores nostálgicos e autênticos que esses estabelecimentos têm a oferecer, em uma verdadeira viagem ao passado que continua presente no paladar dos goianienses.

Confira:

Restaurante Árabe

Em atividade desde 1964.

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Onde: Avenida 83, 205, Setor Sul

 

Vitaminas Lacerda

Em atividade desde 1968.

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Onde: Praça Benedita da Silva Lobo, 16 – St. Coimbra, Goiânia

 

Biscoito Pereira

Em atividade deste 1987.

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Onde: Av. T-63, 1374 – St. Nova Suíça
Avenida T-4, Q 162, L9/14, N 1390 – St. Bueno
Av. 136, 722 – St. Marista
R. 55, 458 – St. Central

 

Restaurante Popular

Em atividade desde 1976.

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Onde: Rua 72, Quadra 128 524 – Centro

 

Pamonha Oeste

Em atividade desde 1991.

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Onde: Avenida R-9, 124 – St. Oeste

 

O Empadão T-2

Em atividade desde 1989.

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Onde: Av. T-2, 1942 – St. Bueno

 

Pastelaria do Meu

Em atividade desde 1953.

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Onde: Mercado Popular Rua 74, nº 329 – Centro

 

Pizzeria Cento e Dez

Em atividade desde 1966.

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Onde: Rua 3, 1000 – Centro

 

Restaurante Bologna

Em atividade desde 1957.

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Onde: Rua 3, 290, Centro

 

Jacareí Pastéis Especiais

Em atividade desde 1966.

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Onde: Avenida T-2, 3042 – St. Bueno

 

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Descobrimos um antiquário em Goiânia que é puro charme para quem ama o retrô

O Antiquário

Charmoso e aconchegante, o Antiquário Unique está localizado no setor Jardim América, em Goiânia, e é uma verdadeira viagem no tempo! Os objetos expostos variam desde tipos e modelos até diferentes séculos. Criado pelo casal James, um estadunidense apaixonado pelo que faz, e Elizabeth, uma brasileira que ama e se dedica às antiguidades, o espaço começa a chamar a atenção logo pela fachada, totalmente diferente das construções que estamos acostumados a encontrar pela cidade. A inspiração veio de visitas a antiquários nos Estados Unidos e Europa. Aos poucos, de maneira muito natural, Elizabeth foi criando os ambientes do Unique, até chegar no que, hoje, é um verdadeiro oásis da antiguidade.

O arsenal é de encher os olhos. São objetos dos séculos 17, 18, 19, 20… a cada passo uma surpresa, incluindo uma parreira no meio de um dos espaços. A todo instante uma novidade, é extremamente fácil se perder em um labirinto dentro de uma máquina do tempo. O amor do casal pelo que fazem é tanto que, inclusive, moram no mesmo local do antiquário. Apesar das dezenas de objetos, todos são muito bem cuidados, organizados e catalogados. E, claro, como toda casa, alguns objetos não estão à venda, são os xodós de Elizabeth, que decoram os ambientes, como é o caso do Ita Fusca-93, um presente dela para James. E, caso você queira saber a história de cada uma das peças expostas, ainda existe uma espécie de maître de antiguidades, o paulista Hamilton, que auxilia os visitantes.

O principal público do antiquário são decoradores, designers de interiores, colecionadores e entusiastas do retrô. A casa está sempre de portas abertas para novas sugestões e ideias, segundo Elizabeth: “nossa prioridade é trazer peças de antiguidades de outros continentes, peças únicas e exclusivas, de valor inestimável”, e complementa “a antiguidade é um resgate, faz parte da nossa própria história”.

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Marcos Aleotti / Curta Mais

História

Depois de muitos anos morando nos Estados Unidos, o casal decidiu que era hora de passar um tempo no Brasil e trouxeram consigo tudo o que conseguiram, inclusive a mobília da casa que, em sua maioria, eram peças antigas. Pouco tempo depois de terem se instalado aqui, decidiram que era hora de voltar para casa, nos EUA. Foi quando venderam os móveis que tinham trago e, para surpresa do casal, as vendas foram um sucesso. A partir daí enxergaram uma oportunidade gigantesca, unir paixão e negócios. Em 2009, compraram a casa onde hoje é o antiquário e, desde então, estão nessa ponte Brasil-Estados Unidos, sempre buscando pelas mais “novas” e raras antiguidades. A logística é simples: enquanto Elizabeth viaja garimpando raridades, James fica por aqui, cuidando dos negócios. E lá se vão 10 anos do que, hoje, é um dos maiores antiquário de Goiânia, com o maior acervo de peças antigas estrangeiras.

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Marcos Aleotti / Curta Mais

As peças

A maior parte das peças são escolhidas a dedo por Elizabeth, que passa alguns meses nos Estados Unidos, garimpando as mais belas raridades. Para trazê-las para o Brasil, algumas vem a partir de contâiners, enquanto as menores ficam sob o atento olhar da “caçadora de relíquias”, vindo dentro das malas. Além estarem à venda, algumas peças também podem ser alugadas para os mais diversos tipos de eventos, como casamentos. Algumas, também, já compuseram cenários de filmes, como o curtametragem “Os três pecados”, de Thaís Oliveira. Confira alguns destaques da coleção:

Cristaleira de 1795, estilo colonial americano

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Marcos Aleotti / Curta Mais

Penteadeira, século 18, estilo colonial americano

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Marcos Aleotti / Curta Mais

Gramophone a corda, século 20

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Marcos Aleotti / Curta Mais

Conjunto sofá George III, século 17

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Marcos Aleotti / Curta Mais

Dica

Vá com tempo! Dedique um dia para conhecer o antiquário, passear pelas diversas épocas, imergindo em cada ambiente, descubra tesouros ‘escondidos’ em cada cantinho. Um paraíso para os amantes e interessados em antiguidades.

Confira mais fotos do Antiquário Goiânia

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Marcos Aleotti / Curta Mais

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Marcos Aleotti / Curta Mais

Antiquário Goiânia

Endereço: Av. C-197 Qd. 498A Lt. 11 Jd. América, Goiânia-Go

Horário de funcionamento: de segunda a sexta (9h às 17h)

Página do Facebook: Antiquário Goiânia

Maiores informações: (62) 99136-9900 Hélio

 

Fotos e pauta: Marcos Aleotti / Curta Mais

Boates inesquecíveis que fizeram história, fama e deixaram saudade em Goiânia

Se Goiânia hoje é reconhecida nacionalmente por ter uma das melhores noites do país, a fama (merecida) se deve às casas que vieram antes de tudo o que você conhece hoje sobre balada e ajudaram a fazer história na cena noturna da capital. Endereços que revelaram artistas famosos hoje no Brasil e até no mundo, empreendimentos que serviram de escola para muitos promoters e empresários de sucesso do mercado de entretenimento ou até casais que foram formados nesses lugares. Essa lista, que provavelmente ainda está incompleta, é um resgate histórico que deve fazer muito leitor voltar no túnel do tempo, e é também uma homenagem do Curta Mais aos jovens visionários da época que ajudaram a construir um legado hoje reconhecido por tanta gente.

 

Café Cancun

Quem já passou dos trinta, provavelmente tem uma história para contar em uma das unidades dessa casa noturna inspirada na temática mexicana. Uma das baladas mais longevas da noite goianiense, o Café Cancun abriu as portas no Shopping Flamboyant e bombou por cerca de 10 anos no mesmo endereço e depois abriu outras duas unidades na capital, o Pátio Café Cancun, no Setor Oeste e, por último, no Shopping Buna Vista. Aquela tequila, aqueles tequileiros, a luz apagando à meia noite o trem pegando fogo…

 

Isla Cozumel

Balada histórica com temática mexicana fez muito sucesso na noite goianiense e funcionava em frente ao Draft (já já falamos dele), causando frisson na estreia rua 22 do Setor Oeste.

 

It’s

A casa foi sinônimo de boa música e gente bonita, ajudou muito a construir a fama da noite goianiense em todo país. Depois de fechar as portas, deu lugar à Sedna, que também fez muito sucesso e reabriu este ano em novo endereço também no Setor Marista. Hoje no mesmo endereço da antiga It’s funciona a Villa Mix, balada sertaneja.

 

Pulse

A balada que revelou grandes Dj’s foi uma das grandes referências do gênero eletrônico no país. O endereço, na Rua 9 em frente à Praça do Sol, no Setor Oeste, foi um dos mais disputados da noite goianiense durante muito tempo.

 

Fiction

O saudoso Club Fiction fez a Rua 87, no Setor Sul, ferver durante um bom tempo. Especializada em música eletrônica, era ponto de encontro preferido de quem curtia o “tuts-tum” madrugada à dentro.

 

House Garden

Bateu saudade, né? Uma das casas mais inovadoras do cenário noturno de Goiânia, começava num happy hour de bar e terminava em balada sem hora para terminar para alegria de quem não reclama em pegar a fila gigante para entra na casa que funcionava no Setor Marista.

 

Casanostra

Os quarentões arrepiam só de lembrar desse nome. A boate marcou época e fez a alegria dos jovens no final dos anos 1980 e início da década de 1990.

 

Swingers

Uma das noites mais divertidas de Goiânia, fazia ferver a já movimentada Avenida Jamel Cecílio (onde hoje funciona uma loja de móveis). A casa que tocava de tudo, tinha filas que devam volta no quarteirão e foi ponto de encontro de muita gente.

 

D’bou

Quem não se lembra do Gusttavo Lima nos palcos da Dbou? Sim, uma das maiores estrelas da música sertaneja da atualidade começou a conquistar o público exatamente alí. A casa funcionou no piso 3 do Shopping Bougainville no Setor Marista e chegou a ser um dos endereços mais concorridos da capital entre os baladeiros.

 

Draft

A boate fez um enorme sucesso no início dos anos 1990 e também ajudou a formar nosso entretenimento noturno. Verdadeira escola para muitos empresários da noite, a casa promovia baladas disputadíssimas na esquina disputada em frente à Praça Léo Lynce, no Setor Oeste.

 

Cosy

Quem nunca terminou a noite no velho e bom Cozy Casual Bar?! O endereço no Setor Oeste, era uma mistura de balada, boteco e ponto de encontro de muitos baladeiros. A casa chegou a ter shows ao vivo de música sertaneja e ajudou a revelar vários nomes como o saudoso Cristiano que na época ainda formava a dupla Cristiano & Gabriel.

 

Voice Karaokê

No tempo em que o “vuco-vuco” rolava solto na Alameda Ricardo Paranhos (se você lembrou disso, bem-vindo ao clube dos coroas), o Voice Karaokê fez um sucesso estrondoso. Como o próprio nome revela, o local funcionava como um karaokê (provavelmente o melhor que Goiânia já teve) e fechava a noite com Dj’s e até showzinhos ao vivo.

 

Boate Zoom

Se você já morava em Goiânia no final dos anos 1980 e começo dos 1990, com certeza se lembra bem da Zoom. Sim, você já é um tiozão! A casa fez história e serviu de base para criar o modelo de sucesso da noite goianiense.

 

Disel Lounge

A maior balada gay de Goiânia reinou absoluta durante anos no mesmo endereço do Setor Oeste. A boate funcionava num prédio gigante e tinhas filas intermináveis de pessoas de todos os gêneros que disputavam o concorrido espaço para curtir muita música boa.

 

Jump

Se hoje Goiânia tem tantos endereços bacanas assumidamente  gay friendly, a Jump é uma das grandes responsáveis por isso. A divertida casa que funcionava na Avenida República do Líbano foi ponto de encontro de quem procurava um lugar na cidade com música boa e diversão sem preconceito.

As 10 cidades mais antigas de Goiás

Situado no Planalto Central Brasileiro, o Estado de Goiás compõe a região Centro-Oeste junto com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.  Sua história começou no início do século XVIII, com a chegada dos bandeirantes vindos de São Paulo em busca de ouro. O mais famoso deles, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, liderou a primeira bandeira com a intenção de se fixar no território em 1722.

 

A região do Rio Vermelho foi a primeira a ser ocupada e não por acaso, a cidade de Goiás, figura entre as cidades mais velhas do Estado, assunto que é pauta dessa lista, que hoje, tem apoio cultural da Novo Mundo, parceira do Curta Mais quando o assunto é resgatar a história de Goiás. 

 

Pois bem, muitas são as cidades, capitanias e povoados que fazem a história desse povo tão amistoso. O processo de independência de Goiás se deu gradativamente, mas de forma lenta. Contudo, a intensificação da população por aqui só foi impulsionada na década de 30 quando as campanhas de migração para o oeste do País foram impulsionadas e claro, com a construção de Brasília.

 

Mas diante de tantos fatos, você sabe dizer quais são as 10 cidades mais antigas de Goiás? nós sabemos: 

 

1 – CIDADE DE GOIÁS (1736)

 

 

A história da fundação da cidade é bem conhecida pela população do estado, que começou com as expedições dos Bandeirantes na procura de ouro e na captura de índios para trabalharem nas lavouras. A cidade foi fundada por Anhanguera em 1736, primeiramente conhecida com Vila Boa de Goyaz, foi sede do Estado até 1933. Até hoje é possível encontrar a história da cidade bem preservada, principalmente a parte arquitetônica e cultural.

 

2 – CAVALCANTE (11/11/1831)

 

 

Por volta de 1736, um garimpeiro chamado Julião Cavalcante e seus companheiros descobriram uma jazida de ouro às margens do córrego Lava Pés, com o espalhar da notícia, pessoas foram chegando de diversas partes do país, dando início ao povoado. Um século depois, em 1831, Cavalcante recebe a nomenclatura de cidade.

 

3 – PIRENÓPOLIS (1832)

 

Primeiramente chamada de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte, foi fundada a priori como um arraial em meados do século 18 e durante bastante tempo fora um importante centro urbano por conta da mineração de ouro, comércio e agricultura. A cidade destacou-se no século seguinte por ser o berço da música goiana e da imprensa em Goiás. Somente em 1890 que a cidade recebeu o nome atual, em homenagem à serra que a circunda, Pireneus. Atualmente é um dos polos turísticos do estado e famosa pela produção de quartzo.

 

4 – CATALÃO (01/04/1833)

 

 

A região onde se encontra a cidade já é povoada a séculos, pois antes mesmo da colonização do país, índios de origem Arajá já viviam por lá.  Algumas teorias afirmam que o nome do povoado tenha surgido através de um jesuíta de origem catalã (Espanha)que possuía um sítio no local. Existem muitas teorias em relação ao surgimento da cidade, mas o que se sabe ao certo é que a mesma só recebeu este título em 1833.

5 – NIQUELÂNDIA (01/04/1833)

 

 

Surgiu como São José do Tocantins, distrito de Trairás, por volta de 1755. Após uma descoberta de uma fonte mineral de Níquel na região a cidade passou a ser chamada de Niquelândia. Existem boatos de que o povoado tenha surgido a partir de expedições realizadas por Dom Pedro II para conhecer o país.


6 – LUZIÂNIA (01/04/1833)

Em 13 de dezembro de 1746, Antônio Bueno de Azevedo, em uma de suas expedições, parou as margens de um córrego e percebeu que havia pepitas de ouro dentro d’água,esse momento foi o ponta pé inicial para o surgimento do povoado de Santa Luzia. Em 1867 foi elevada à categoria de cidade, porém o nome atual só foi introduzido em 1943, sem um motivo aparente.


7 – SILVÂNIA (18/06/1833)

 

Primeiramente chamada de Nosso Senhor do Bonfim, devido a uma imagem do santo trazido por imigrantes baianos. O nome só foi alterado em 1943 em homenagem a Vicente Miguel da Silva e sua família, bastante influente na época. Silvânia ficou conhecida bastante tempo por ser o centro educacional do estado, por conta do número de escritores nascidos lá, como Antônio da Costa Neto e Edmar Camilo Cotrim.

 

8 – JARAGUÁ (01/07/1833)

 

 

Assim como quase todas as cidades do estado, Jaraguá nasceu da mineração na procura de ouro. Após a fundação da atual Cidade de Goiás, Bartolomeu Bueno da Silva em uma de suas expedições descobriu mais uma região aurífera, devido à grande serra que a circundava garantia uma maior duração no ciclo do ouro, impulsionando a criação de acampamentos às margens dos rios e córregos, foi assim que nasceu o arraial do Córrego do Jaraguá. Em 1833 a então vila torna-se cidade e Jaraguá oficialmente.


9 – FORMOSA (1843)  

 

Com o aumento da circulação de pessoal pela região, o rei de Portugal, Dom Pedro II, instalou um Estação Fiscal para controlar o fluxo de ouro e as cobranças pelo mesmo. Depois de um tempo, há 90 km de distância outra estação foi criada, onde hoje se encontra Formosa. A cidade começou com a vinda de moradores do Arraial de Santo Antônio, que fugiram de uma forte epidemia de malária. Primeiramente foi batizada de Arraial de Couros, em homenagem as barracas feitas de peles de animais dos comerciantes. Apenas em 1843, foi considerada cidade e ainda sofreu por duas alterações no nome, passou de Vila Formosa da Imperatriz, somente para Formosa, como é conhecida atualmente.

 

10 – SÍTIO D’ABADIA (1850)

 

 

Conhecido em 1815 como Barreiro, teve suas origens envolvidas com escravidão e o garimpo,a mais famosa sinhá da época fora Laureana da Silva Barreto uma viúva de fazendeiro que veio fugida da Bahia com seus escravos, o nome atual somente veio anos depois, com a chegada do primeiro vigário e a doação de um sítio, feita pelas irmãs de D. Laureana para Nossa Senhora D’Abadia. Com o crescimento populacional da região D. Laureana fez outra doação, que consolidou o status de arraial para a cidade. Somente me 1850 que a mesma foi intitulada cidade, passando a se chamar somente Sítio D’Abadia.

 

Informações colhidas no site do IBGE e Casa Civil de Goiás.

 

Crédito das Fotos:

Goiás, Pirenópolis, Formosa – Marcos Aleotti 

Cavalcante, Silvania – Portal mapio.net

Catalão – Valdir Araújo

Niquelândia – Melk Aires 

Luziania – Reproduzida do Blog do Paulo Melo 

Jaraguá – Site oficial da Prefeitura 

Sitio D’Badia – Site oficial da Prefeitura 

 

Essa lista tem o apoio cultural da novomundo.com

 

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Cidade de goias marcos aleotti – Pesquisa Google  

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Fotos raras e inéditas da cantora Amy Winehouse como você nunca viu

A revista People divulgou recentemente fotos inéditas de Amy Winehouse. Os cliques foram feitos por Charles Moriarty, fotógrafo e amigo pessoal da cantora, em 2003. As fotos compõem uma sessão feita em Nova York e Londres, para promover o álbum “Frank” e nunca tinham sido reveladas.

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Charles Moriarty resolveu expor as fotografias e fez a alegria dos fãs. Nas imagens, ela tinha 19 anos e estava prestes a lançar seu primeiro álbum de estúdio, Frank. “Eu realmente quero que as pessoas sorriam”, contou o fotógrafo a People.

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“Nós ainda éramos crianças, ela ainda estava começando, às vésperas de lançar seu primeiro sucesso“, relembra Morjarty.

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As fotos mostram uma Amy feliz e saudável.

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“Quero que ela seja lembrada como a garota divertida que conheci. Ela era intensa, talentosa e muito viva. Quero que as pessoas compartilhem dessa minha visão. Que olhem para essas fotos e vejam a juventude alegre registrada nas imagens”, revelou Charles.

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“Quero que as pessoas vejam essa jovem alegre nas imagens. Quando eu olho, ainda sorrio. Elas possuem um poder muito bonito”, contou. Essa é a realmente a melhor forma de lembrar de um ícone como Amy Winehouse.

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Charles Moriarty revelou que planeja publicar todas as fotos em um livro chamado “Before Frank”.

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Descobrimos aqui em Goiânia uma feirinha de bicicletas antigas incrível e quase desconhecida

Você é daqueles que tem a alma antiga e adora objetos retrô e vintage? Então esse achadinho do Curta Mais é pra você. Depois de descobrirmos uma feira incrível de carros antigos (já viu? Olha aqui!), encontramos em Goiânia um encontro de bicicletas antigas, com mais de 100 bicicletas de modelos antigos.

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Organizado pelo Biango Clube, o Clube das Bicicletas Antigas de Goiás, os expositores são sócios do clube, que levam até o CEPAL do Setor Sul, no primeiro domingo de cada mês, modelos antigos de bicicletas de marcas como Monark, Caloi, Royal e Garicke.

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Além das bikes, o Encontro também reúne Garellis, Mobiletes e pequenas motos de 125 cc, e conta também com uma área de alimentação e um mercadinho de peças usadas e artigos de decoração vintage e retrô. O Encontro de Bicicletas Antigas é frequentado por famílias e apreciadores de bicicletas, mas ainda é pouco conhecido na cidade.

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Encontro de Bicicletas Antigas

Quando: Sempre no primeiro domingo de cada mês

Horário: das 08h às 13h

Onde: Cepal do Setor Sul, Rua 115

Aberto ao público, entrada gratuita

10 brincadeiras antigas que as crianças de hoje precisam aprender

Era uma vez… Um tempo em que todo mundo brincava junto, suava, corria e curtia muito a vida real até dar a hora de voltar pra casa antes que a mãe ou o pai viessem atrás da gente com um chinelo na mão. Uma época que ninguém fazia a menor ideia do que era bullying e tablet era o chão da rua do bairro. Se você tem mais de 30 anos, vai se lembrar desse tempo e, provavelmente, vai ficar doido pra relembrar e brincar de novo alguns dos jogos relacionados logo abaixo. Se você é de uma geração mais nova, não estranhe o papo até aqui. Deixe de lado todo e qualquer (pré) conceito e, tenha certeza, que as dicas deste post são verdadeiros tesouros que podem deixar seus dias de folga e noites entre amigos bem mais divertidos do que qualquer programa virtual.

 

CARRINHO DE ROLIMÃ

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Você que é da década de 80, quando vê uma ladeira o que vem na lembrança? Pensou no velho e bom carrinho de rolimã? Rolimã, rolemã ou rolamentos é o nome dado a um carrinho, geralmente construído de madeira e rodas de aço, feito por crianças para a disputa de corridas ladeira abaixo. A construção de um carrinho geralmente é artesanal, isto é, feita com ferramentas simples tais como martelo e serrote. O carrinho pode conter três ou quatro rolimãs (rolamentos). Dica: vá a uma oficina mecânica que, provavelmente, você vai encontrar alguns usados e de graça! A estrutura inclui um  corpo de madeira com um eixo móvel na frente, utilizado para controlar o carrinho enquanto este desce pela rua. Alguns colocam um volante pregado no eixo através do prego o freio deve ser um pouco maior que a distância do carrinho até o chão. O freio deve ficar em posição diagonal, e para diminuir a velocidade deve puxar-se o pedaço de madeira para uma posição em que encoste no chão. 

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ADEDONHA

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Quantas noites deliciosamente mal dormidas com toda a galera empolgada com as rodadas de adedonha! Do tipo de diversão garantida pra brincar com a família e juntar a turma de amigos. Experimente e relembre aqui como fazer. A princípio devem ser escolhidos temas, que posteriormente servirão como base para a dinâmica do jogo. Exemplos de temas são: Nome, Cor, Animal, dentre outros. Uma vez com os temas definidos, será sorteada uma letra entre os jogadores e inicia-se uma rodada. Todos devem responder cada tema com a letra sorteada no início da resposta. Aquele que responder todos os temas primeiro, grita “Adedonha!”, fazendo com que todos os outros jogadores parem de responder no exato momento. A validade da resposta para cada tema é conferida, atribuindo-se 0 pontos para uma resposta inválida, 5 para uma resposta válida repetida e 10 para uma resposta válida única. O processo é repetido até atingir um número de rodadas específico.

 

BOLINHA DE GUDE

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Bolita, bolica, berlinde, bila, bola de gude – não importa o nome, o fato é que ela sobreviveu ao avanço do tempo e dos jogos eletrônicos.

Aqui, vamos aprender algumas formas de jogar bolinha de gude, uma brincadeira ainda tão popular entre as crianças.

Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito.

Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as.

As modalidades com buracos requerem chão de terra, mas as em que se usa um desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou cimento:  basta desenhar com giz. São várias formas de jogar, tipo mata-mata, triângulo, mas vamos explicar como funciona o Jogo do Círculo. Como diz o nome, joga-se com um círculo riscado no chão, onde se coloca um número de bolinhas de acordo com combinação prévia entre os jogadores.

O modo de jogar é basicamente o mesmo do triângulo: tentar acertar as bolinhas dentro do círculo a partir de certa distância (perto ou longe, dependendo da região onde acontece o jogo). Como no triângulo, o jogador perde a vez quando errar. Se a bolinha atirada ficar dentro do círculo, ele não pode apanhá-la; quando for de novo sua vez, terá de usar uma substituta.

 

FINCA

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Como não achamos uma foto, vale essa ilustração da artistas Rosângela Borges.

Para a brincadeira, é preciso ter uma chave de fenda ou outro objeto com ponta. Os participantes desenham dois triângulos no chão (de preferência de barro ou areia da praia molhada), um de cada lado.

Depois, eles têm que tentar fincar a chave de fenda no chão, na direção do triângulo do adversário. Em seguida, os jogadores ligam cada ponto em que conseguiram fincar a chave ao outro, formando uma linha.

Essa linha tem de se fechar no lugar onde o jogador começou. Além disso, as chaves não podem ser fincadas em cima da linha do adversário e as linhas não podem se tocar.

Ganha quem conseguir fazer isso primeiro.

 

PIPA

soltar

Feche os olhos e lembre da farra que era juntar a galera pra soltar pipa! Antes disso, toda preparação que a brincadeira envolve, desde escolher o bambu sob medida até o plástico ou papel ideal para fazer a rabiola.

Este artesanato é bem simples, e com certeza é uma brincadeira que toda criança adora. Não perca esta chance de fazer uma pipa em 10 minutos e com um custo bem baixo.

Materiais: 1 papel de seda, 2 galhos de árvore (de preferência bambu), fita adesiva, linha, tesoura e cola.

Passo-a-passo: o primeiro é cortar o papel de seda em forma romboide. Esta é a forma típica das pipas. Depois coloque as varetas de bambu para medi-las.

Corte ambos galhos nas medidas correspondentes e coloque-os sobre a pipa. Segure-os com bastante fita adesiva pelas suas pontas.

Agora você terá que segurar a pipa com corda, o primeiro é cortar 2 porções de corda que sejam um pouco mais compridas do que os galhos, e colar seus extremos sobre os galhos, amarrando-as no meio. Você pode ver como elas estão numa das fotos da galeria de imagens.

Faça a rabiola cortando uns 6 ou 7 pedacinhos de cartolina e colando-os em 1mt de corda, deixando um espaço entre eles. Cole a rabiola na ponta inferior da pipa.

O toque final é amarrar a corda à pipa, para poder brincar com ela. Lembra que as cordas da pipa estavam amarradas no meio da pipa? Então, amarre ali a corda principal da pipa.

Um lembrete, para que a pipa possa voar bem alto, o importante é que a corda principal seja comprida; por isso, ela deve ter uns 10 a 20 metros.

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QUEIMADA

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Quem não se lembra do “jogo de menininha” que os meninos amavam jogar? Numa época que ninguém falava de bullying, a queimada era a certeza de unir meninos e meninos e se divertir enquanto um “sapecava” a bolinha de borracha no adversário. O jogo tem origem na Colômbia com inspiração norte americana. Muito praticado em escolas e como brincadeira infantil, o jogo de queimada é a certeza de queimar muitas calorias e fazer odo mundo querer ir pra cama mais cedo. A regra é clara (e simples):cada time se coloca num campo, sendo que apenas um jogador de cada lado deverá se colocar atrás da linha de fundo do campo adversário sendo denominado de “cruzar”, que não pode “queimar” enquanto está nesta função. Para decidir sobre a posse da bola e do campo, no início do jogo, esses dois jogadores virão colocar-se ao centro, entre os dois campos. Ocorre uma disputa de bola. Feito isso, voltam os jogadores aos seus lugares, entregando-se a bola para o cruzar do time que a obteve, para começar a partida, que é iniciada ao apito do instrutor. O objetivo é fazer o maior número possível de prisioneiros em cada campo. Será vencedor, o grupo que, no fim de um tempo previamente determinado, fizer maior número de prisioneiros, ou então, aquele que aprisionar todos os adversários.

 

BETE

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Triste é a pessoa que nunca experimentou a sensação maravilhosa de jogar bete, como é conhecido o jogo aqui no Centro-Oeste. Uns dizem que foi criado por jangadeiros brasileiros no século 19. Outros sugerem que “bete” derivou da palavra inglesa “bet”, cujo significado é aposta, termo muito utilizado nas partidas de críquete, na Inglaterra. Há ainda uma terceira hipótese que diz que o taco deriva do beisebol – embora os adeptos do esporte afirmem o contrário, que foi o beisebol que derivou do taco. Bete ou Taco – como é conhecido o jogo no Sul do Brasil, o fato é que o jogo já foi muito popular no Brasil principalmente na década de 1980. No Paraná, usa-se muito a expressão “largar os betes”, que significa desistir de algo.

O objetivo do jogo é trocar de base cruzando os tacos no meio do campo, o que equivale a 1 ponto. Ganha quem acumular 12 pontos primeiro. Iniciar a partida com a posse do taco é uma grande vantagem. A outra dupla, da bolinha, tem de primeiro conquistar o taco – derrubando a casinha (usávamos a lata usada do óleo de soja, hoje vai de garrafa pet de refri 2 litros que serve) do adversário – para somente depois buscar o acúmulo de pontos. O campo pode ser na rua mais tranquila do bairro ou em um campo aberto. Tem aproximadamente 15 metros de comprimento, sendo que as “latinhas” ficam posicionadas nas extremidades. No entorno das casinhas desenha-se um círculo, configurando as “bases”. Além de defender a lata, o jogador deve rebater a bola para longe e correr para trocar de base cruzando os tacos no meio do campo. Quem tem a posse da bolinha se posicionam logo atrás das bases (latas). Um deles irá iniciar o jogo, tentando acertar a lata – o objetivo é derrubá-la e, com isso, obter a posse do taco.

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Cuidado para não ser “queimado”: queimar o adversário consiste em atingir o oponente com a bolinha (os mais empolgados “sapecavam” a bola de borracha com força), quando este se encontra fora da base. Isto ocorre, na maioria das vezes, quando a bolinha não é rebatida longe o suficiente para permitir que os jogadores cheguem novamente às bases após o cruzamento dos tacos no meio do campo. Não pense que seu adversário, que foi queimado ou cuja latinha foi derrubada, resolveu ser gentil e lhe ceder gentilmente o taco: trata-se de uma farsa, um teatro. Há uma regra que estabelece que deve-se pedir licença para pegar o taco. Em outras palavras, perde-se o direito de posse do taco se o mesmo é pego sem o devido pedido de licença. Portanto, fique atento e nunca aceite gentilezas dos adversários.

 

ESTILINGUE

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Quem tem mais de 30 e nunca teve um estilingue, que atire a primeira pedra! Mas antes que a turma do politicamente correto reclame, já vamos avisando: estilingues não são meros brinquedos. Com a estrutura e munição certas, essa antiga invenção pode ser também uma arma letal apropriada para caça de animais pequenos. Esse artigo fornece instruções para fazer um estilingue em Y e outro que pode ser usado em ambientes fechados. Nossa sugestão é que você apenas mostre à molecada como era um dos seus brinquedos antigamente ou, no máximo, faça um para acertar latinhas (tiro ao alvo mesmo). 

Procure o galho certo (o de goiabeira é perfeito). É preciso usar um pedaço de galho em forma de Y e que seja o mais resistente possível com 20 a 30cm de comprimento e com uma espessura razoavelmente uniforme de 3 a 5 cm formará um estilingue forte e fácil de usar. Se houver caroços ou pequenas partes mais tortas, você pode cortá-las ou lixá-las (uma boa faquinha resolve). Remova a casca da árvore. Assim você vai poder segurar o estilingue com mais conforto. Use uma faca afiada para talhar cortes na parte de cima de cada ramificação do Y. Essas marcas devem ser feitas a onde você vai segurar o estilingue. Procure fazê-las a uma distância de cerca de 2,5 cm da ponta de cada dente. Você vai precisar da borracha (aquela usada em fisoterapia ou para amarrar o braço enquanto tira sangue – pode ser encontrada em farmácias). Use um pedaço de couro, pode ser uma sobra de alguma sapataria (será a bolsinha onde as pedras serão atiradas)

 

AMARELINHA

amarelinha

Alguém pode até dizer que essa brincadeira é de criançamuito pequena e não deveria estar aqui. Mas o fato que ninguém sabe é que a tradicional amarelinha é começou como coisa de gente grande. Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha original tinha mais de cem metros e era usada como exercício de treinamento militar. Os soldados corriam sobre a amarelinha para melhorar as habilidades com os pés. As crianças romanas, então, fizeram imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados. E acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam ser pulados. Hoje as amarelinhas têm formatos de caracol, quadrado e geométricos, que lembram o corpo de um boneco. A quantidade de casas pode também variar bastante. As palavras céu e inferno podem ser escritas no começo e no final do desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto. Mas as crianças também escrevem palavras como mundo, sol e lua nessas áreas, geralmente de descanso. Usando pedra, caco, saquinho, casca de banana ou “alguma coisa pesadinha” (como dizem as crianças), os participantes pulam amarelinha saltando (com um e dois pés) ou chutando.

 

CABO DE GUERRA

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Pense num jogo antigo! O Cabo de Guerra (Tug of War em inglês) não tem um local ou ano específico que comprove de maneira exata a sua origem. Tudo leva a crer que este esporte tenha aparecido através de cerimônias e cultos antigos que eram realizados pelos povos egípcios (foto acima), há mais ou menos 4.000 anos atrás. Também os gregos tinham cerimônias que imitavam o cabo de guerra, assim como povos da Ásia, América do Norte e América do Sul. O cabo de guerra, nesta época, tinha várias formas e estilos de provas, diferentemente de hoje, no qual, o esporte é oficial e regulado pela Federação Internacional de Cabo de Guerra (Tug of War International Federation – TWIF), fundada em 1960. O Cabo de Guerra já foi um esporte olímpico e esteve presente nas Olimpíadas de 1900, em Atenas, na Grécia (foto acima); 1904, em Paris, na França; 1908, em Londres, na Inglaterra; 1912, em Estocolmo, na Suécia; e 1920, em Antuérpia, na Bélgica. As equipes podem ser formadas apenas por homens, mulheres ou então podem ser mistas (4 homens e 4 mulheres). Cada competidor é alinhado ao longo de um cabo, que tem aproximadamente 10 centímetros de diâmetro. Bem no centro entre os dois grupos existe uma linha central. A partir desta linha, o cabo é marcado bem no seu centro e também em outros dois pontos distantes com 4 metros a partir de seu centro. As duas equipes começam a competição com a linha central coincidindo com a marca central do cabo. Dado o comando de início, cada equipe tem o objetivo de puxar o time adversário de modo que ele passe a linha central a partir de sua marca de 4 metros do cabo. 

cabo

 Cabo de guerra já foi esporte olímpico.

 

 

 

As 10 árvores mais antigas do mundo (uma delas está no Brasil!)

1. Castanheiro dos Cem Cavalos, na Sicília: entre 2 mil e 4 mil anos

Castanheiro

2. Patriarca da Floresta, no Brasil: 3 mil anos

Patriarca

3. The President, Parque Nacional das Sequóias nos EUA: 3.200 anos

sequoia

4. Llangernyw Yew, no País de Gales: entre 4 mil e 5 mil anos

Llangernyw

5. Matusalém, na Califórnia, EUA: 4.846 anos

Matusalém

6. Pinheiro, nas Montanhas Brancas da Califórnia, nos EUA: 5.064 anos

Pinheiro

7. Sisters Olive Trees, no Líbano: entre 5 mil e 6 mil anos

Sister

8. Jōmon Sugi, em Yakushima no Japão: 7.200 anos

Jomon

9. Old Tjikko, na Suécia: 9.500 anos

Old

10. Pando, “O Gigante Trêmulo”, floresta de árvores clones, em Utah, nos EUA: 80 mil anos

Pando