A cada quatros surge a febre pelos álbuns de figurinhas da Copa do Mundo voltam com força total e valores cada vez mais altos. Conseguir completar um álbum é quase impossível, além disso, é cada vez mais caro. No Brasil, um pacote de figurinhas que custava R$1 em 2014, na Copa do Brasil, hoje, quatro anos depois, na Copa da Rússia, 2018, custam R$2. Levando em consideração que cada álbum é completado a cada 682 figurinhas, seriam gatos R$272 se cada sem repetir qualquer figurinha.
No Reino Unido, um economista britânico calculou a média que seria gasta para completar um álbum lá, o resultado é 770 libras (aproximadamente R$3,5 mil). Levando essa informação em consideração, um casal britânico, sem dinheiro para completar o álbum da Copa do Mundo de 2014, teve uma ideia: criar sua própria versão desenhando cada uma das figurinhas.
Alex e Sian Pratchett, no decorrer do processo, entenderam (e aceitaram) que não sabiam desenhar. Mas isso não impediu o casal de continuar com o projeto. Inclusive, a ideia continuou na Eurocopa de 2016, que foi sediada na França.
O segundo projeto do casal teve como objetivo arrecadar fundos para instituições de caridade e acabou conquistando fãs em diversos lugares do mundo, como Irã e Japão. Resultando na arrecadaçao de mais de 7 mil dólares (cerca de 24 mil reais).
“São 680 figurinhas para desenhar, cada uma demora cerca de 15 minutos, por isso há aproximadamente 170 horas de trabalho pela frente, para duas pessoas, em um mês”, diz o casal na página do site de vaquinhas online criada para atingir esse objetivo.
Em entrevista à BBC, Sian conta que “Muita gente nos convenceu a fazer novamente”. Neste ano, a intenção é retomar o trabalho tendo como inspiração a edição oficial do álbum, lançada pela Editora Panini.
O casal pretende dar início ao trabalho no dia 14 de junho, no dia do início da Copa, e concluir o projeto ao longo dos 32 dias de competição.
“(O trabalho que fazemos) virou algo que atraiu na internet… Nós não prevíamos isso, mas foi muito divertido”, afirmou Pratchett.
Apesar de todas as horas de prática, o casal é consciente, entretanto, de que se há uma coisa que permanece desde o início é sua inabilidade para desenhar.
“Somos muito persistentes para melhorar, mas, mesmo depois de desenhar 1.500 cromos, continuamos um desastre”, brinca ele.
A única diferença, agora, é que eles tem um bebê.
