A ‘Buenos Aires de Goiás’ abriga poço azul com paisagem inesquecível

Posse, situada a 550 km de Goiânia e a 318 km de Brasília, é uma joia escondida no nordeste goiano. Com uma população de pouco mais de 37.000 habitantes, a cidade é rica em história e em belezas naturais, destacando-se como o principal centro da região. O motivo de seu antigo apelido, “Buenos Aires de Goiás”, vai muito além de uma simples comparação com a capital argentina. 

 

Das Raízes Históricas às Maravilhas Naturais

 

A origem de Posse remonta ao início do século XIX, com a chegada de imigrantes nordestinos em busca de terras férteis para o cultivo de cereais. A localidade foi originalmente chamada de “Buenos Aires” devido à proximidade com o Rio Prata, evocando comparações com a cidade de “La Plata” na Argentina. A cidade prosperou com atividades como pastoreio, lavoura e operação de engenhos, mas sofreu um golpe devastador quando a malária dizimou a população nos primeiros anos após sua fundação.

Resilientes, os habitantes se deslocaram para a zona da chapada e estabeleceram o novo povoado de Posse. A cidade foi elevada à categoria de distrito em 1855 e conquistou sua autonomia municipal em 1872, impulsionada pelo desenvolvimento da agricultura, pecuária e indústria rural.

 

O Poço Azul: Uma Obra-Prima da Natureza

 

Hoje, um dos atrativos mais fascinantes de Posse é o Poço Azul, localizado a apenas 12 km do centro da cidade. Este santuário natural é circundado por uma paisagem de tirar o fôlego e suas águas cristalinas são irresistíveis para quem busca um refúgio refrescante nos dias quentes.

 

A aventura espera por você

Mas o charme de Posse não para por aí. A cidade é um playground para aventureiros, ostentando uma cachoeira de 35 metros de altura — a mais grandiosa dentre as cinco cachoeiras encontradas em uma trilha de apenas 1 km de extensão. A vizinha Guarani de Goiás, a 20 km de distância, também oferece paisagens espetaculares que merecem uma visita.

Se você ainda não explorou esse tesouro do nordeste goiano, está na hora de planejar sua viagem. Posse é um destino completo, oferecendo uma combinação perfeita de história, aventura e serenidade natural que poucas cidades podem igualar.

 

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Conheça a cidade goiana que está na boca do povo como um extraordinário oásis turístico e como um lucrativo polo agricola

Localizada a 480 quilômetros da capital Goiânia, Chapadão do Céu brilha não apenas em seus horizontes deslumbrantes, mas também como um pilar da economia goiana. Classificada pela Firjan como a melhor cidade de Goiás para viver e ocupando a 72ª posição no ranking nacional, essa joia agrícola alberga uma história rica, impulsionada inicialmente pelo cultivo próspero de soja e milho. Estas culturas, em seus estágios iniciais, renderam colheitas abundantes, atraindo produtores ávidos de várias regiões, especialmente do sul.

Atualmente, Chapadão do Céu é uma potência em diversidade agrícola, com lavouras que se estendem por 145 mil hectares, produzindo desde soja e milho até algodão, girassol e cana-de-açúcar. Mas sua riqueza não se limita aos campos: a cidade é também um portal para aventuras turísticas, sendo vizinha ao Parque Nacional das Emas.

Com uma altitude de 725 metros, a cidade desfruta de um clima tropical de altitude, tornando-a um refúgio fresco em Goiás. Este município não apenas simboliza a força da produção rural, como seu lema sugere, mas também a promessa de experiências turísticas autênticas e inesquecíveis. Venha descobrir Chapadão do Céu e sinta a magia de Goiás em sua plenitude.

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Se engane quem acha que Chapadão do Céu é uma pacata cidade. Com forte presença de imigrantes da região do sul do país, pessoas se reunem para prosear, fazer rodas de tereré ou de chimarrão. Muitas festas acontecem na cidade ou em regiões próximas, levando muitos turistas que também frequentam o Parque Nacional das Emas, já que a cidade é a porta de entrada para a unidade de conservação.

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Imagens cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

Além disso, a cidade é destaque quando o assunto é sustentabilidade já que mais de 80% do lixo produzido é reciclado. Um verdadeiro exemplo para outras cidades do estado e do país!

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Imagem cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

História

Foi por volta de 1910 que chegou à região do sudoeste goiano a família Garcia, da qual descendem Alberto Rodrigues da Cunha e Nadir Garcia Cunha. Em 1947, ele começou a explorar as terras da família e, em 21 de agosto de 1982, juntamente com seus filhos, abriu um loteamento urbano, lançando a pedra fundamental da cidade. Nascia Chapadão do Céu, nome escolhido pelo fundador devido à ilusão de ótica ao se olhar para a cidade à distância, parecendo vê-la flutuar num imenso lago no horizonte. A força da terra atraía mais e mais famílias para a região, vindas de todas as partes do país para trabalhar na agricultura.

Emancipado em 1991, o primeiro governo municipal instalou-se em 1º de janeiro de 1993, tendo o fundador Alberto Rua Cunha como primeiro prefeito e Pedro R. Guerini, seu vice. Atualmente, o prefeito da cidade é o Rogério Pianezzola.

Pontos Turísticos

A cidade possui várias opções para os visitantes (e moradores) conhecerem melhor a cidade, visitarem os pontos turísticos históricos e curtirem um ecoturismo com parque aquático, o Parque Nacional das Emas e várias outras riquezas da natureza. Confira:

Paróquia Nossa Senhora Rainha do Céu

Um dos principais cartões postais da cidade, cheia de cores fortes e arquitetura exuberante, chama a atenção de todos que ali passam. 

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Imagem cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

Cachoeira do Prata

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Imagens cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

Saltos do Rio Sucuriú

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Foto: Goiás Turismo

Saltos do Rio Sucuriú – Cachoeira da Rapadura

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Imagem cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

Parque Aquático 

Para os dias quentes (que não são poucos) tem também opção de um parque aquático para se refrescar, com um lago, piscinas e tobogãs que garantem a diversão da criançada.

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Imagens cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

Parque Nacional das Emas

Chapadão do céu é o principal portal de entrada para a maior área preservada do bioma cerrado em todo o planeta: O Parque Nacional das Emas, com uma riquíssima variedade de flores, plantas, animais, e centenas de pássaros, além de paisagens belíssimas.

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Imagem cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

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Imagem: Youtube | Reprodução

Bioluminescência – Parque Nacional das Emas

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Foto: Márcio Cabral

Como o nome diz, a bioluminescência é a emissão de luz por organismos vivos. No caso do Parque Nacional das Emas, ela ocorre por conta de vagalumes que depositam ovos em cupinzeiros do lugar. Assim, enquanto larvas, eles emitem luzes e criam um belo cenário no parque à noite. O problema é que o fenômeno é mais comum entre outubro e novembro, longe do período das férias.

Rio Formoso – Parque Nacional das Emas

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Imagem cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

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Imagem: Goiás Turismo

Balneário do Formoso – Prainha

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Imagens cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

O Céu Mais Lindo de Goiás

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Imagens cedida pela Prefeitura de Chapadão do Céu

A cidade possui 05 hoteis, sendo dois com padrão 03 estrelas, com capacidade para atender 400 leitos. Há ainda no município uma Agência de Viagem e Turismo Receptivo.

Como chegar: Chapadão do Céu fica a 480km de Goiânia, com acesso pela BR-060. Brasília: 667 km.

Informações de hospedagem e alimentação: (64) 3636-1517

Telefone da prefeitura da cidade: (64) 3634-1228

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Capa: Prefeitura de Chapadão do Céu

Feira de Ciências, Arte e Cultura reúne mais de 1.500 alunos em Goiânia

Em um evento que marcou o calendário educacional de Goiânia, a escola canadense Maple Bear realizou sua Feira de Ciências, Arte e Cultura, no último dia 16 de setembro, nas unidades Marista I, Marista III e Plateau d’Or. A feira reuniu cerca de 1.500 alunos, que não pouparam criatividade e inovação em seus projetos, trazendo assuntos de grande relevância para o mundo adulto à tona.

Luiz Augusto Bastos Leão, coordenador pedagógico da unidade Marista III, ressaltou a importância do evento como um catalisador para o desenvolvimento da mentalidade empreendedora dos jovens estudantes. Paralelamente, a coordenadora pedagógica Mayra Maia sublinhou que até mesmo os alunos da educação infantil participaram ativamente, numa busca por fomentar desde cedo o espírito investigativo e criativo.

A feira apresentou uma gama de projetos que abrangiam desde tecnologia até ciências naturais:

  • Drones no Âmbito Agrícola: Alunos realizaram demonstrações práticas dos benefícios da inserção de drones em processos produtivos agrícolas, um recurso tecnológico que eles próprios programaram para destacar seu potencial em aumentar a eficiência nas lavouras.

  • Descobertas Subatômicas e O Fascínio pelo Magnetismo: Uma Câmara de Nuvens foi usada para identificar partículas subatômicas, e um motor elétrico construído pelos estudantes serviu para ilustrar a geração de energia por meio do magnetismo, explorando conceitos profundos de física e química.

  • Réplicas de Animais da Amazônia: O meio ambiente não ficou de fora, sendo representado por réplicas realistas de animais da região amazônica, confeccionadas com material reciclado. A exposição contou também com uma imersão sensorial que recreava o clima amazônico e uma colaboração especial com a PUC-GO na exposição “Bichos do Brasil”.

  • Quebra-Cabeças Cultural: A rica diversidade cultural brasileira foi celebrada através de quebra-cabeças que retratavam diferentes regiões do país, um projeto que ainda ofereceu aos alunos a chance de levar para casa uma lembrança palpável do aprendizado adquirido.

  • Maquetes Tecnológicas: Maquetes que ilustravam satélites, drones e energia eólica, todas confeccionadas com materiais recicláveis, ofereceram uma visão tridimensional das inovações tecnológicas contemporâneas.

  • Intercâmbio Cultural através de Álbuns de Figurinhas e Mural Interativo: Este espaço incentivou a troca de conhecimentos sobre diferentes culturas de uma forma lúdica e colaborativa, enquanto promovia a arte e a criatividade.

  • Experiência “Chuva de Neve”: Um projeto que trouxe as quatro estações do ano para o espaço da feira, com uma máquina que simula neve, permitindo que os alunos vivenciassem a magia do inverno de maneira sensorial e educativa.

  • Engajamento com Jogos Virtuais: Este espaço proporcionou aos alunos do 1º ano do ensino fundamental a oportunidade de interagir com histórias lidas em sala de aula por meio de jogos virtuais, criando uma experiência de aprendizado imersiva e divertida.

Com uma agenda repleta de inovação e criatividade, a Feira de Ciências, Arte e Cultura da Maple Bear Goiânia proporcionou uma jornada de descobrimentos e aprendizado, demonstrando o alto nível de comprometimento e talento dos alunos envolvidos, e fornecendo uma visão encorajadora para o futuro da ciência e da tecnologia.

Goiás produz 32 milhões de toneladas de grãos e bate recorde histórico

Goiás crava seu nome na história da agricultura brasileira ao encerrar a safra 2022/2023 com uma produção recorde de 32,6 milhões de toneladas de grãos, consolidando a terceira posição no ranking nacional de produtores de grãos. O montante representa um avanço expressivo de 13,1% em comparação com a temporada anterior, e foi impulsionado por saltos significativos na produção de várias culturas, incluindo milho, soja e girassol.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sete das nove culturas monitoradas no estado apresentaram avanços na produção. “É um resultado que reflete a pujança do nosso agro e consolida a posição de Goiás entre os principais produtores estaduais de grãos”, salienta Pedro Leonardo Rezende, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Recordes e crescimentos

Entre os destaques está o milho, com um acréscimo de 2,9 milhões de toneladas na produção atual, alcançando a expressiva marca de 12,6 milhões de toneladas, um crescimento de 29,7%. O girassol também surpreendeu, expandindo sua produção em 115,1%, alcançando 46,9 mil toneladas.

A soja, carro-chefe da agricultura goiana, teve uma produção estimada em 17,7 milhões de toneladas, um aumento modesto, porém significativo de 2%. Além disso, o sorgo viu um aumento de 34,7%, totalizando 1,5 milhão de toneladas, e o trigo cresceu impressionantes 97,8%, com uma produção de 267 mil toneladas.

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Créditos: Wenderson Araujo/CNA

Compromisso com o crescimento contínuo

“Já são três temporadas consecutivas de crescimento da produção e da produtividade, superando adversidades climáticas e desafios mercadológicos. Vamos seguir trabalhando juntos para avançar cada vez mais”, enfatiza Rezende, destacando o esforço contínuo e unido do setor em Goiás.

Os avanços em Goiás espelham o crescimento no cenário nacional, com o Brasil registrando uma produção de 322,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023, um crescimento de 18,4% em comparação à safra anterior. A produtividade também se destacou, crescendo 10,7% e alcançando uma média de 4,6 toneladas por hectare.

Olhando para o futuro

Apesar dos recordes, o estado também enfrentou desafios, como a retração de 4,6% na cultura do arroz. Porém, a perspectiva continua sendo positiva, e Goiás segue como um dos pilares centrais da produção agrícola brasileira, unindo tecnologia, inovação e trabalho árduo para alcançar resultados cada vez melhores.

 

Créditos da imagem de capa: Wenderson Araujo/CNA

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Cidade goiana se destaca internacionalmente pela produção mineral

Alto Horizonte é uma pequena cidade goiana, fundada em 1949 pelo Sr. Manoel Francisco Leite (Badio), que tem se destacado internacionalmente pela sua produção mineral. Além disso, o município possui um rico histórico de crescimento e desenvolvimento, impulsionado pela agricultura e pecuária.

Localizada no estado de Goiás, Alto Horizonte foi elevada à categoria de município em 1991, após ser desmembrada de Mara Rosa. Desde então, as jazidas de ouro e cobre na região têm sido verdadeiros tesouros que impulsionam a economia local.

Em 2009, o município chegou a possuir o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Goiás, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan).

 

Assista ao vídeo sobre a história de Alto Horizonte:

O Complexo Recreativo Municipal de Alto Horizonte é um espaço amplo e arejado, perfeito para desfrutar dos encantos naturais da cidade. Além disso, um ponto que vale muito a pena ser visitado é o aquário natural, localizado na Praça da Igreja Matriz.

Igreja

Alto Horizonte conta com a parceria da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que em 2018 firmou um convênio no valor de mais de R$ 200 mil para a aquisição de equipamentos voltados à produção rural. Essa iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico da cidade e fortalecer ainda mais sua produção agropecuária.

Aérea Cidade

A cidade é conhecida não apenas pela sua produção mineral, mas também pela sua grande produção leiteira. Sede de indústrias de queijo e com um entreposto da Nestlé, Alto Horizonte se destaca nesse setor. Além disso, a cidade possui cerâmicas que produzem telhas e tijolos exportados para vários pontos do país.

 

Gostou de conhecer Alto Horizonte? Conta pra gente!

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Alto Horizonte

Cidade goiana de serras espetaculares atrai amantes do parapente

Localizado a 120 km de Goiânia e 324 km de Brasília, a cidade de Jandaia tem atrativos naturais de grande grandeza. Está situada na planície central na Mesorregião do Sul Goiano e na Microrregião do Vale do Rio dos Bois, entre o Morro do Segredo e a Serra do Boqueirão. Com uma população de 6.272, o município cobre uma área de 864,1 km² e se destaca pela alta taxa de arborização.

Em meio a natureza encontramos diversas serras, entre as quais a do Paiol Queimado, da Canabrava, do Lajeado, do Sumidouro, Barro Alto e Morro do Segredo. Elas fazem com que a cidade seja point dos apaixonados por parapente, que procuram a região nos meses de abril e maio para saltar.

De acordo com o Governo de Goiás, a preferência pela cidade se dá pelas condições naturais favoráveis. Além de Jandaia, Jaraguá, Formosa e Iporá também são procuradas durante o ano todo por atletas para a prática de voo livre.

A procura é tanta que em abril de 2023, a cidade sediou a primeira etapa do Circuito Centro-Oeste de Parapente. O evento reuniu os 100 melhores pilotos de vários estados brasileiros, em Jandaia. A Rampa de Jandaia é o local preferido dos aventureiros.

 

Rampa de Jandaia 

A apenas cerca de 120 km de Goiânia, a rampa de decolagem em Jandaia é facilmente acessível por meio de uma rodovia asfaltada e ampla que cobre quase todo o trajeto. A rota até a rampa passa pela pitoresca cidade de Jandaia, seguindo por uma estrada de terra que serpenteia por trás da montanha até chegar a uma fazenda. 

A partir daí, uma porteira marca o início de uma subida, mais adequada para veículos 4×4, que percorre aproximadamente 8 km até a rampa. A rampa de decolagem é excepcionalmente inclinada e revestida com grama sintética, facilitando até duas decolagens simultâneas. 

Além disso, possui uma área lateral dedicada à checagem de equipamentos, comportando até duas verificações simultâneas. Uma área de estacionamento conveniente encontra-se ao longo da estrada próxima à rampa.

O pouso ocorre em uma extensa pastagem situada em frente à rampa. O terreno é amplo e apresenta poucos obstáculos, como árvores, facilitando uma aterrissagem suave e segura.

 

Estrutura da cidade 

A cidade é banhada ainda pelos rios Capivari, Turvo e Galheiros e por diversos riachos menores. Além disso, a cidade abriga o Lago Lambari, considerado pela população e por visitantes, o principal cartão postal mais lindo e exuberante de Jandaia.

Outro destaque da cidade são as quatro praças, que estão espalhadas pela cidade e que contribuem para o bem-estar da população. Entre elas, destaca-se a Praça da Matriz e a Praça São Sebastião.

 

Região Pegadas no Cerrado

Jandaia, agora integra a Região Pegadas no Cerrado, que é formada pelos municípios de Jataí, Mineiros, Santa Rita do Araguaia, Serranópolis, Chapadão do Céu, Rio Verde, Maurilândia, Turvelândia, Caiapônia, Piranhas, Paraúna e São Luiz de Montes Belos. Estão participando, ainda, como parceiras, Jussara e Portelândia. A região conta com opções de turismo de aventura, ecoturismo, tecnologia e cultura, além de 27 trilhas balizadas nas normas da ABNT NRB. Riquezas naturais e culturais, como sítios arqueológicos, piscinas naturais, águas termais, oferta de hospedagem em charmosas e confortáveis pousadas e a tradicional culinária goiana completam o cardápio de atrativos

Desta maneira, a cidade de Jandaia tem festas tradicionais, como a Cavalgada e a Festa Junina, em seu calendário de comemorações populares. O município também fomenta o artesanato e a gastronomia da região. 

 

Conheça a história

O povoado de Jandaia surgiu à margem direita do córrego Água Limpa, na fazenda de propriedade de Bernardino Vivaldo dos Santos, oriundo do Estado da Bahia, que, em 1927, doou à Santa Luzia cinco alqueires de terras. Francisco José de Moura doou mais dez alqueires, e assim construíram um rancho de palha que servia de templo, nos primeiros tempos do povoado. 

Em 1929, com o cumprimento da promessa a Nossa Senhora da Abadia e Santa Luzia, feita pelos doadores, para livrar suas fazendas do saque na passagem dos revoltosos, foi construída uma capela. A partir de sua inauguração foram surgindo várias construções em sua volta, formando-se o povoado que recebeu o nome de Água Limpa, da fazenda que lhe deu origem.  

Em 1936, a construção da Rodovia Goiânia-Rio Verde, passando por Água Limpa, trouxe grande impulso ao crescimento do distrito. Pelo Decreto-Lei estadual n.º 8.305, de 31 de dezembro de 1943, o Distrito de Água Limpa recebeu nova denominação, jandaia, nome este devido à abundância de mulatas, da espécie denominada jandaia existentes na região. 

 

Economia

A economia de Jandaia é solidamente ancorada na agropecuária. O setor agrícola é dominado pelo cultivo de cana-de-açúcar, que tem ganhado terreno sobre todas as outras culturas, com o plantio de soja seguindo a uma distância considerável. Ano após ano, o cultivo de milho e outros grãos cede espaço para a cana-de-açúcar. A pecuária, seja de corte ou leiteira, mantém uma equilibrada preferência entre os produtores rurais locais.

A DENUSA, uma indústria produtora de álcool, não só representa a maior indústria do município, mas também é a principal empregadora. No setor de mineração, a Jandaia Calcário se destaca, focada na extração de calcário e dolomita e no respectivo beneficiamento.

 

Hospedagem:

Em julho de 2023, a cidade tem apenas duas opções de hospedagem: O Hotel Jandaia (64) 99216-7909 (64) 3563-1118 e Pousada Jandaia (62) 98125-4435. Outras opções estão disponíveis na cidade de Indiará, que fica a 20km de distância. São elas: Hotel Samambaia (64) 98136-0827 e Pousada Jacira (64) 98166-2031

 

Créditos da imagem de capa: Governo de Goías

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Cidade goiana de clima agradável é charmosa e muito acolhedora

Você já ouviu falar da charmosa cidade de Bom Jesus de Goiás? Localizada a 218 km de Goiânia, essa cidade goiana possui um clima agradável e é conhecida por sua hospitalidade. Quer saber mais sobre esse lugar encantador? Continue lendo!

Sudeco promove Diálogo para o Desenvolvimento em Bom Jesus de Goiás —  Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste

A história de Bom Jesus de Goiás remonta ao ano de 1925, quando D. Carolina Vieira da Mota doou uma área de terras para a construção de um patrimônio em homenagem ao Senhor Bom Jesus. No mesmo ano, os habitantes da região construíram uma igrejinha coberta de palha e, a partir de 1927, começaram a surgir as primeiras construções ao redor dela, dando início ao Povoado de Bom Jesus.

Em 1953, o distrito foi oficialmente criado pela Lei Municipal nº 56. Desde então, Bom Jesus de Goiás vem crescendo e se desenvolvendo. Atualmente, conta com uma população de 15.388 habitantes e está localizada às margens da BR-452.

A economia do município é baseada principalmente na atividade agropecuária. Na agricultura, destaca-se a produção de soja, arroz, milho, algodão, sorgo e feijão. Aliás, Bom Jesus é reconhecida como a “Capital Goiana da Soja”, liderando a produção do estado por três anos consecutivos.

Além disso, a cidade realiza festas populares e religiosas importantes ao longo do ano. A Exposição Agropecuária em julho, as comemorações ao dia de São Sebastião em maio e o Senhor Bom Jesus em agosto são eventos que atraem moradores e visitantes de toda a região.

Bom Jesus de Goiás também valoriza a educação, contando com 16 estabelecimentos de ensino, entre municipais e estaduais. Além disso, possui uma Destilaria de Álcool e pequenas indústrias domésticas.

Se você está em busca de um lugar charmoso, acolhedor e com um clima agradável, Bom Jesus de Goiás é o destino perfeito. Com sua rica história, população hospitaleira e belas paisagens, essa cidade goiana encanta quem a visita. Não deixe de conhecer todas as maravilhas que Bom Jesus tem a oferecer!

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Bom Jesus de Goiás

Valor bruto da produção agropecuária em Goiás deve chegar a R$ 94,1 bilhões em 2021

Goiás deve registrar um crescimento de 11,4% no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2021, segundo estimativa da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de agosto. A projeção mostra a agricultura goiana atingindo um VBP de R$ 62,5 bilhões, ampliação de 10,5% em relação ao valor de 2020, enquanto a pecuária deve alcançar R$ 31,6 bilhões (+13,3%). A soma resulta num VBP total de R$ 94,1 bilhões.

 

De acordo com o Mapa, as atividades que mais contribuem para os números de Goiás são a sojicultura e a bovinocultura. No caso da soja, a estimativa indica um VBP de R$ 34,9 bilhões em 2021, salto de 22,9% na comparação com 2020. Para a criação de bovinos, o cálculo sugere uma alta de 16,5%, chegando a R$ 16,1 bilhões. A avicultura também deve registrar crescimento expressivo este ano, 24,2%, com VBP de R$ 7,7 bilhões. Já a cana-de-açúcar tem previsão de 2,3% de alta – VBP de R$ 9,5 bilhões.

 

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, destaca que segmentos como soja, bovinos e frangos atravessam um bom momento: “Os preços de mercado, sobretudo do mercado externo, estão remunerando bem os muitos anos de trabalho duro e investimentos”. “Com esses resultados, Goiás mantém a sexta posição do ranking nacional de VBP num ano particularmente desafiador por causa das secas e geadas, isso é muito bom para a economia goiana e para o Brasil”, conclui.

 

Nacional

Ainda segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a estimativa para o VBP nacional em 2021 é de R$ 1,1 trilhão – alta de 9,7% em relação a 2020. O valor da produção na agricultura é de R$ 749,9 bilhões (+11,9%) e o da pecuária, de R$ 356,5 bilhões (+5,4%). No segmento agrícola, os destaques foram arroz (+3,9%), cana-de-açúcar (+4,3%), milho (+6,8%), soja (+28,5%) e trigo (+38,6%). Na pecuária, carne bovina (+6,8%) e frango (+12,5%).

Foto: Larissa Melo 

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Conheça 4 pesquisas agrícolas da UFG que buscam preservar o cerrado

Historicamente, as técnicas agrícolas permitiram que o ser humano abdicasse da vida nômade, o que deu origem às primeiras civilizações. Mesmo sem muitos conhecimentos, os agricultores primitivos já selecionavam as melhores variedades de sementes para plantar e colher alimentos de qualidade.

Fato é que muitos avanços científicos ocorreram de lá pra cá e, atualmente, com o desenvolvimento da ciência genética, é possível transformar o DNA de espécies de plantas para que elas sejam mais produtivas, nutritivas e resistentes a pragas, doenças e mudanças climáticas.

Mas, o que poucos sabem é que experiências do tipo são realizadas no Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFG (PPGGMP). Desde 1985 o programa promove estudos com grandes culturas de arroz, feijão, milho, algodão, sorgo, soja, cana-de-açúcar e eucalipto, localizadas principalmente na região Centro-Oeste.

Pois bem, como os resultados do melhoramento genético dependem do ambiente em que uma determinada espécie será cultivada, o PPGGMP também realiza pesquisas sobre  a conservação de plantas nativas do Cerrado e demais condições ambientais do bioma.

Vamos te apresentar alguns desses estudos:

– A pesquisa da doutoranda Laysla Coêlho, sob orientação do professor Thiago Souza, ajudou na obtenção da primeira variedade brasileira de feijão carioca resistente ao crescimento bacteriano. Para quem não sabe, esses micro-organismos causam uma doença que geram perdas superiores a 50% na lavoura. Inclusive, Laysla foi indicada ao prêmio Melhoramento para Leigos no 10º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas, em 2019.

– Enquanto isso, o projeto conduzido pela professora Leila Garcês originou um bioproduto, obtido a partir do fungo micorrízico encontrado nas raízes de uma orquídea do Cerrado.  O bioproduto é capaz de controlar doenças específicas nas plantações de arroz, tomate, soja e cana-de-açúcar, substituindo o uso de agroquímicos. Agora surpreende-se, o Laboratório de Genética de Microrganismos (LGM) assinou um acordo com a Ballagro Agro Tecnologia para o desenvolvimento dessa tecnologia  em larga escala.

– Orientado pelo professor João Batista Duarte e co-orientado pelos pesquisadores Marc Giband (Cirad, França) e João Luis da Silva Filho (Embrapa-Algodão), o doutorando Saulo Muniz Martins propôs a utilização de uma plataforma de fenotipagem radicular para avaliar características de raiz no algodão. Ao associar as características encontradas à marcadores genéticos, foi possível identificar plantas de algodão mais adaptadas a ambientes de estresse.  O projeto foi até premiado no 12° Congresso Brasileiro de Algodão e recebeu o Certificado de Reconhecimento Consuni UFG 2019.

– O doutorando Leonardo Levorato Freire, orientado pela professora Mara Rúbia Rocha, também entrou na lista de premiados do PPGGMP.  O cientista recebeu o ONTA Travel Award 2019, durante o 51° Annual Meeting da ONTA (Organização dos Nematologistas da América Tropical), realizado em San Jose, na Costa Rica. O trabalho dele foi reconhecido por avaliar o quanto um nematoide, microrganismos que vivem no solo e causam danos à plantação, afeta os processos de defesa e de fotossíntese da planta. 

Por fim, há outro destaque: o acervo do PPGGMP. Ele conta com coleções de germoplasma in vivo de numerosas espécies frutíferas nativas do Cerrado, como o pequi, a cagaita, mangaba, castanha do baru, jatobá-do-cerrado e o caju-do-cerrado.

As coletas desse material começaram em 1995 pelo professor Lázaro Chaves e, posteriormente, as professoras Mariana Telles e Thannya Soares ingressaram no projeto. Anualmente os pesquisadores percorrem todo o Cerrado Brasileiro em busca de mais acessos para comporem a coleção.

Para você entender direito, germoplasma é o conjunto de genótipos de uma espécie que são conservados para uso, por exemplo, em programas de melhoramento. 

Com isso, bancos de germoplasma correspondem a locais onde são mantidas as coleções de amostras de indivíduos (como DNA) visando conservar a variabilidade genética existente em uma ou mais espécies. Desta forma, os frutos são protegidos da extinção.  

Agora, veja bem, os métodos utilizados para melhoramento genético das culturas podem ser considerados uma forma ecologicamente responsável de aumento da produção, pois não dependem de novas áreas de plantio, evitando assim o desmatamento.

Para completar, a tolerância natural a pragas e insetos reduz a necessidade da utilização de agrotóxicos, o que impede a contaminação do ecossistema. Essa efetividade das lavouras é importante no contexto de  crescimento populacional, pois alia a alta demanda por alimentos à agricultura sustentável.

Entre outras vantagens pode-se destacar a redução das dependências de importação de alimentos e a colheita de produtos com características físicas mais atraentes, como as espécies sem sementes.

Além da interação com a Embrapa, Emater e diversas universidades brasileiras, os professores do PPGGMP desenvolvem projetos em parceria com instituições internacionais na França, China, Colômbia, Estados Unidos e Uganda.

E não para por aí, o programa  também faz parte da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), principal núcleo de pesquisa em cana-de-açúcar no Brasil.

Atualmente, as variedades de cana da Ridesa são cultivadas em mais de 65% da área com cana-de-açúcar no país, uma contribuição de cerca de 12,3% na matriz energética do Brasil. São 313 empresas envolvidas, que representam  cerca de 75% das entidades brasileiras produtoras de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade. 

Fonte: Jornal UFG

Imagem: Pexels

Senar Goiás libera mais de 25 cursos online gratuitos em agronegócio

O Senar Goiás abriu cursos online gratuitos para quem deseja se qualificar no agronegócio ou aproveitar as novas possibilidades no mercado goiano. São mais de 25 cursos na área do agro separados por programas como: Jovem Empresário Rural, Agrinho (para crianças), ABC Cerrado, Gestão de Riscos, Produção Vegetal, Agricultura e Precisão, e Minha Empresa Rural. Para acessar os cursos: clique aqui!

O Agronegócio é um dos setores com maior destaque na economia brasileira. Segundo dados divulgados no relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as exportações do setor registraram aumento de 13,3% em março deste ano. As importações no mercado agro também tiverem aumento de 12,3% no mês. O Estado de Goiás se destaca no cenário nacional pela alta competitividade do agro.


Fórum das Entidades Empresariais de Goiás orienta às empresas que sigam o novo decreto estadual

Em nota oficial, o Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) manifestou apoio ao decreto estadual nº 9653 de 20/04, ressaltando que este “foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pelo Covid-19”.

Além disso, destacou a importância de que pessoas físicas e jurídicas cumpram na íntegra as orientações contidas no decreto, de modo que não ocorra um retrocesso em tudo que já foi garantido através das medidas de contenção quanto a propagação do novo coronavírus.

 

Confira a nota na íntegra:

“O Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) considera que o decreto 9653/20 do governo do Estado, publicado nesta segunda-feira (20/04), foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pelo Covid-19.

O Fórum entende ser fundamental que todas as pessoas e empresas cumpram rigorosamente os protocolos previstos no decreto do Estado e as recomendações das autoridades públicas de saúde evitando, desta forma, um retrocesso no processo de flexibilização para a reabertura gradual e consistente das atividades dos segmentos produtivos e para a retomada do desenvolvimento econômico de Goiás.

As entidades que compõem o Fórum continuarão a dialogar com o governo de Goiás e com os 246 prefeitos municipais para defender e auxiliar a todos seus associados, de todos os segmentos econômicos do nosso Estado, principalmente os não atendidos pelo novo decreto estadual, bem como colaborar na adoção de novas medidas que visem a uma retomada mais rápida do crescimento de nossa economia e as que levem a solucionar a crise sanitária atual.”

 

Assinam a nota a Federação das Indústrias do Estado de Goiás Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (FAEG), a Federação do Comércio do Estado de Goiás (FECOMÉRCIO), a Federação das Associações Comerciais do Estado de Goiás (FACIEG), a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Associação Pró Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL) e a Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (ACIEG).

Startup goiana cria tecnologia que substitui agrotóxico por inseto no controle de pragas da lavoura

Um startup goiana desenvolveu uma arma quase invisível, porém muito eficiente contra pragas de lavouras, e está ajudando a reduzir o uso de agrotóxicos.

O sistema consiste em colocar pequenas cartelas contendo ovos parasitados com microvespas chamadas Trichogrammas na plantação, que, ao deixarem as cartelas e depositarem seus ovos dentro dos ovos das pragas, interrompem o seu ciclo de desenvolvimento, eliminando o uso do inseticidas.

Rizia da Silva Andrade, engenheira agrônoma, conheceu o controle biológico de pragas quando cursava  mestrado na USP de Piracicaba, em São Paulo. Hoje, doutoranda da UFG, é sócia da startup junto com a irmã Gláubia Cavalcante e Janaína Moura, também engenheira agrônoma.

O  projeto surgiu em 2015 com o apoio da Escola de Agronomia da UFG, Embrapa Arroz e Feijão e do Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás – CEI UFG, onde funciona o laboratório.

A startup é incubada no CEI, a  única incubadora de Goiás certificada pelo CERNE, selo de qualificação conferido pelo  Sebrae e Anprotec  a ambientes inovadores. E tem como benefícios, espaço físico, cursos e  palestras nas áreas de gestão, finanças e mercado , que, segundo Rizia, são fundamentais para a gestão do projeto, e  para agregar valor ao produto que a startup oferece”, conclui.

A Startup já atende dois produtores de milho e quatro produtores de tomate de mesa. “Isso é resultado do esforço para que o controle biológico se torne uma ferramenta acessível no combate de pragas indesejáveis, muitos produtores já sabem disso e nosso trabalho é levar esses conhecimentos para mais longe”, observa Rizia.

Goiânia recebe a Agro Centro-Oeste Familiar 2017 no Centro de Eventos da UFG, com entrada gratuita

O Agro Centro-Oeste Familiar é um evento realizado pela UFG que traz comidas típicas feitas por pequenos agricultores do interior do estado de Goiás, além de atividades como palestras, oficinas e minicursos voltados para o ramo agropecuário. Também conta com cursos práticos na fazenda da Escola de Veterinária e Zootecnia, seminários científicos, cursos extras e exposição dos agricultores familiares vinculados aos orgãos de regulamentação e associações para produção rural e agropecuária.

 
 
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S E R V I Ç O
Agro Centro-Oeste Familiar 2017 na UFG Câmpus Sambaia/Centro de Eventos da UFG
Quando: de 07 a 10 de junho
Que horas: dia 09 (08h às 17h) e dia 10 (08h às 11h)
Quanto: Evento gratuito

Maiores informações: (62) 3521-1530, 3521-1696 ou 3521-1900.

 

Dinamarca é o primeiro país a ter agricultura totalmente orgânica

A Dinamarca está se preparando para ter uma agricultura totalmente sustentável. Este é um dos projetos que o atual governo tem intenção de por em prática a de transformar a agricultura dinamarquesa em 100% orgânica.

A primeira meta, a ser alcançada até 2020 é a de se duplicar a quantidade atual de terra cultivada organicamente. Atualmente, a Dinamarca já é o país com maior desenvolvimento e amplitude do comércio de produtos orgânicos. E este ano pretende investir mais de 35 milhões de euros para ampliar a agricultura biológica.

A agricultura biológica na Dinamarca está à frente de seu tempo. São já quase 25 anos de existência e aplicação de leis sérias de proteção à natureza, às águas, ao uso de defensivos e outros produtos agrícolas, sendo que 97% da população conhece o seu significado e importância. É um verdadeiro recorde, assim como o fato de que a despesa total de alimentos do país é composta por 8% apenas de produtos certificados. E desde 2007, a exportação de produtos orgânicos na Dinamarca aumentou em 200%.

Com essa ótica, a Dinamarca hoje se propõe trabalhar em duas frentes diferentes: uma delas visa aumentar a quantidade de terras agrícolas que usem agricultura biológica e o outro, estimular uma maior demanda para os produtos de origem comprovadamente orgânica e sustentável.

Assim, serão privilegiados os produtores que quiserem investir na conversão de suas terras, da agricultura convencional para a orgânica e biodinâmica e os projetos que visem o desenvolvimento de novas tecnologias para a promoção da sustentabilidade no campo.

Neste contexto já está em marcha, nas prefeituras locais, a ocupação de áreas antes baldias, com produção de hortaliças sazonais, de forma orgânica.

Como primeiro objetivo, o país pretende oferecer às escolas, cantinas e hospitais, até um 60% de alimentos de origem orgânica. Atualmente essas instituições públicas nacionais servem 800 mil refeições por dia. A mesma política, de servir só refeições de origem orgânica, já está sendo ampliada para os ministérios dinamarqueses em suas cantinas.

Na educação já está sendo prevista uma reforma do sistema atual para incluir cursos de nutrição, alimentação saudável e agricultura natural.

Em resumo, o país inteiro, com todas suas instituições, marcha junto para transformar-se em uma região livre de agrotóxicos, onde a alimentação saudável é assunto de estado.Um bom exemplo, desde que a realidade no campo não seja “apagada” pela propaganda enganosa da indústria alimentícia.

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Liderança e pioneirismo: Dinamarca vai investir 35 milhões de euros para ampliar a agricultura orgânica

 

Fonte: Greenme