Na noite de ontem (13), a participante Ana Paula (que se autodefine como uma “aprendiz de feiticeira”), foi eliminada do Big Brother Brasil em um paredão triplo, que resultou em um recorde histórico de rejeição em toda trajetória do reality show até hoje. Do total do público, 89,85% votaram contra a sister, que competia ao lado da Família Lima (Ayrton e sua filha Ana Clara) e Paula. Dentro da casa, Ana Paula demonstrava confiança e inclusive os próprios jogadores a consideravam uma forte competidora. Mas então como se formou esse enorme índice de rejeição?

A sister de 23 anos, que é estudante de Jornalismo e mora em Santa Catarina, já começou incomodando o público na primeira semana de confinamento, por causa de sua voz considerada estridente e irritante. Não era incomum encontrar nas redes sociais pessoas reclamando do som da fala da sister. Já nessa época a jovem contava com um número considerável de “haters”.

Todavia, as coisas pioraram com o passar das 2 semanas seguintes, quando a produção do programa retratou a jogadora utilizando a descrição que ela mesmo lhe impunha: a de bruxa. Mas não uma bruxa “do bem”, mas sim alguém que passava a maior parte do tempo desejando o fracasso alheio.

Edição exibida pelo programa retratando o trio de participantes Ana Paula, Patrícia e Diego. Foto: Divulgação/BBB/Globo

Na edição do programa em que a sister Jaqueline foi eliminada (terça/06), a edição do programa ressaltou a união do trio formado por ela, Patrícia e Diego (conhecido como Trio Mandinga), definindo-os como autênticos “seca pimenteiras”, exibindo cenas deles agourando o desempenho de outros brothers em provas diversas.

As coisas pioraram para a sister quando ela se envolveu em uma briga com Mahmoud e outros participantes, afirmando que tanto ele, quanto os outros brothers a estavam excluindo da convivência. Ana Paula procurou Mahmoud para tirar satisfação sobre um boato de que ela havia falado mal da família Lima. Motivo parecido fez o brother ouvir muitos desaforos da penúltima sister eliminada, Jaqueline, que afirmou que ele estava mentindo e que ela nunca havia lhe prometido a imunidade do anjo.

O vídeo mostrando Jaqueline dizendo que daria o anjo para Mahmoud foi exibido ao vivo, mas a produção optou por cortar a parte em que a sister diz que tal “promessa” foi apenas uma brincadeira. Isso deixa claro um fato curioso sobe as últimas edição do BBB: a produção do programa parece se esforçar mais em criar “vilões”, do que queridinhos. Talvez porque o ódio gere mais votos e envolvimento do público, do que a afeição. Em um programa em que se vota para eliminar, não trata-se de uma grande surpresa.

Ana Paula se desespera após receber a notícia de sua eliminação. Foto: BBB/Globo.

Após Ana Paula (BBB18), as outras maiores rejeições em paredões triplos na história do BBB foram Elis (BBB17), com 80,32% dos votos, Roberta (BBB 17), com 79,43%, Tessália (BBB10), Com 78% e Diana (BBB11), com índice de 75%.